Cidades

COMBATE À COVID-19

Mato Grosso do Sul recebe doação de 45 toneladas de equipamentos de proteção

Materiais serão distribuídos para hospitais de Campo Grande, Dourados e Três Lagoas

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Mato Grosso do Sul recebeu nesta quarta-feira (10), doação de 45 toneladas de Equipamentos de Proteção Individual para combate a pandemia do novo coronavírus, segundo informou o Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov) Eduardo Riedel durante divulgação do boletim epidemiológico. 

Segundo Riedel, durante esta madrugada chegou à Capital 13 carretas lotadas de materiais de proteção, como luvas, máscaras, protetores faciais entre outros equipamentos doados pelo banco Itaú, através de programa que reverteu mais de R$ 1 bilhão em doações aos estados. 

“A gente agradece a solidariedade, não só do Itaú, mas das outras empresas que têm participado ativamente desse movimento, essa é responsabilidade só de governos, mas da sociedade  como todo, das famílias, das empresas, das pessoas nas suas atitudes individuais. Todos estão sendo chamados para sua responsabilidade, fica aqui o agradecimento do Governo do Estado, momento de muita solidariedade entre nós, faz muita diferença em combate a pandemia”, disse.

Os materiais serão distribuídos para reforçar os equipamentos dos profissionais que estão na linha de frente em hospitais de Campo Grande [Santa Casa e hospital Regional], e outros quatro hospitais nos municípios de Dourados e Três Lagoas. 

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 
Mato Grosso do Sul tem hoje 2.455 casos confirmados da Covid-19 e 24 óbitos. O último óbito registrado nesta quarta é de um homem, de 84 anos, morador de Iguatemi. O paciente que era hipertenso foi internado dia 25 de maio no Hospital da Vida em Dourados. O óbito ocorreu em 7 de junho, mas o diagnóstico por teste ocorreu ontem. 

Dos 2.597 casos confirmados no Estado, 1.148 estão em isolamento domiciliar, 1.360 estão sem sintomas e já estão recuperados. 67 estão internados, sendo 38 em hospitais públicos e 29 em hospitais privados. Dois pacientes internados são procedentes de fora do Estado. Foram registrados 24 óbitos.

Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 18.669 notificações de casos suspeitos de coronavírus em Mato Grosso do Sul. Destes, 13.802 foram descartados após os exames deram negativo para Covid-19 e 21 foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde. 523 exames aguardam resultado do Lacen. 1.747 casos foram notificados e não foram encerrados pelos municípios.
 

*Com informações do Portal MS

CUIDADO

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Agência emitiu alerta sobre compra e consumo desses medicamentos

21/12/2025 22h00

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas Divulgação

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Popularizadas por influenciadores e celebridades, as chamadas canetas emagrecedoras, como Mounjaro e Ozempic, vêm sendo cada vez mais buscadas por pessoas que desejam emagrecer de forma rápida, muitas vezes sem orientação médica e sem nenhum critério.

Diante da procura desenfreada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a compra e consumo desses medicamentos. Segundo a Anvisa, a venda e o uso de canetas emagrecedoras falsas representam um sério risco à saúde e é considerado um crime hediondo no país.

A farmacêutica Natally Rosa esclarece que o uso de versões manipuladas ou de origem desconhecida é uma prática perigosa.

"Uma pessoa que ela se submete, que ela é exposta ao uso de um medicamento fora dessas regulamentações, os riscos dela, com certeza, estão exacerbados. Desde a ausência de uma resposta ideal, como as contaminantes."

A farmacêutica destaca o que observar na embalagem e no produto para conferir sua autenticidade:

"Temos alguns sinais. A própria embalagem já chama a atenção, já que as bulas são de fácil acesso na internet. Então, qual é a apresentação física dessa embalagem? De que forma que ela se apresenta? Como está o rótulo? O rótulo está no idioma do Brasil? Do nosso idioma aqui? Não deve estar em outras línguas, por exemplo. Existe lote e validade de fácil acesso? Você consegue identificar? A leitura, a descrição do medicamento, o princípio ativo, ela precisa estar bem legível. Todas as informações precisam estar bem claras."

Ela também chama a atenção para valores: preços muito abaixo do praticado no mercado são sinal de alerta grave. O medicamento só é vendido com apresentação e retenção da receita médica.

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BRASIL

Dilma será indenizada por tortura física e psicológica na ditadura

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

21/12/2025 21h00

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências Comissão da Verdade/Divulgação

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A ex-presidente Dilma Rousseff receberá, da União, uma indenização de R$ 400 mil por danos morais, em razão de perseguição política e tortura durante a ditadura militar no Brasil. A decisão foi proferida na última quinta-feira (18) pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal, em razão da demissão que ela sofreu na época.

O relator do caso, desembargador federal João Carlos Mayer Soares, afirmou que os atos praticados pelo Estado caracterizam grave violação de direitos fundamentais e ensejam reparação por danos morais.

“Foi evidenciada a submissão [de Dilma] a reiterados e prolongados atos de perseguição política durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica, perpetradas por agentes estatais, com repercussões permanentes sobre sua integridade física e psíquica”, diz Soares.

Ao longo dos anos, a ex-presidente deu diversos depoimentos sobre os interrogatórios violentos que sofreu. A tortura contra Dilma incluiu choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez e privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outras consequências de saúde.

Dilma Rousseff foi presa em 1970, aos 22 anos, e passou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado.

Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército à época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

De acordo com o desembargador federal, o valor da prestação mensal, permanente e continuada, a ser paga pela União, deve ser calculada de modo a refletir a remuneração que receberia caso não tivesse sido alvo de perseguição política.

Anistia política

Em maio desse ano, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a anistia política à Dilma Rousseff e também fez um pedido de desculpas pelos atos perpetrados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

Para o colegiado, ficou comprovado que o afastamento de Dilma de suas atividades remuneradas, à época, ocorreu por motivação exclusivamente política.

Então, foi determinado o pagamento de R$ 100 mil de reparação econômica, em parcela única, que é o teto de pagamento previsto na Constituição para esses casos.

Entretanto, para a 6ª Turma do TRF1, é assegurada a prestação mensal, permanente e continuada aos anistiados que comprovem o vínculo com atividade laboral à época da perseguição política, “ficando prejudicada a prestação única anteriormente concedida na esfera administrativa”.

Após a redemocratização de 1988, a ex-presidente também teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo outras reparações econômicas simbólicas.

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