Cidades

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Mulheres grávidas estão entre as principais vítimas no Haiti

Mulheres grávidas estão entre as principais vítimas no Haiti

Redação

17/01/2010 - 15h28
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Entre as vítimas do terremoto que atingiu o Haiti na última terça-feira (12), um grupo tem preocupado médicos e organizações humanitárias: mulheres grávidas ou que ainda estejam amamentando. De acordo com a organização não governamental Care Internacional, a estimativa é que 37 mil grávidas estejam entre a população afetada pela tragédia e que estão com dificuldade de acesso água, alimentos e remédios.

 

Por causa da situação precária no que restou na capital, Porto Príncipe, sem hospitais ou centros de saúde, as grávidas estão expostas a maior risco de complicações e morte. Segundo a ONG, o Haiti já possuía o pior índice de mortalidade materna do Caribe e América Latina, com 670 mortes para 100 mil nascimentos.

 

Integrantes da ONG que estão no Haiti atuando no socorro às vítimas relatam que mulheres estão dando a luz nas ruas, o que põe em risco a vida de mães e bebês. Sem estrutura adequada, aumentam as possibilidades de hemorragia, infecção e aborto, além de problemas que poderiam ser evitados com ajuda médica como prolongamento ou obstrução do parto e hipertensão.

Na noite do terremoto, militares brasileiros fizeram o parto de uma menina, que nasceu no hospital improvisado montado para atender os feridos durante o terremoto.

 

        Em parceria com o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulher (Unifem), a ONG vai trabalhar na identificação necessidades mais urgentes das mulheres grávidas e as que estão amamentando e começar a distribuição de kits de higiene, de cuidados básicos com bebês e sachês para purificar água.

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (8) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Tempo seco segue em todo o estado

08/07/2025 04h30

Gerson Oliveira

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Nesta terça-feira (8) a previsão indica tempo firme, com predomínio de sol e variação de nebulosidade em Mato Grosso do Sul. Essa condição está associada à atuação de um sistema de alta pressão atmosférica, que inibe a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas, mantendo o tempo estável em todo o estado.

A presença do ar seco favorece elevadas amplitudes térmicas — ou seja, grande diferença entre a temperatura mínima e máxima do dia —, podendo atingir variações de até 20°C.

Além disso, são esperados baixos índices de umidade relativa do ar, variando entre 20% e 40%, especialmente durante a tarde. Nos próximos 10 dias, não há indicativos de chuva significativa sobre o estado. 

Os ventos atuam do quadrante leste com valores entre 30 km/h e 50 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 50 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 16°C e máxima de 26°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 15°C e 29°C. 
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 16°C e a máxima de 30°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 14°C e máxima de 28°C. 
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 13°C e 27°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 12°C e máxima de 26°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 12°C e máxima de 26°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 12°C e 24°C. 
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 10°C e máxima de 26°C. 

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Lar Legal

MS terá maior programa da história voltada à regularização fundiária em áreas da União

Acordo assinado hoje em parceria com instituições federais devem garantir títulos de propriedade e dignidade a comunidades

07/07/2025 18h15

MS terá maior programa da história voltada à regularização fundiária com áreas da União

MS terá maior programa da história voltada à regularização fundiária com áreas da União Divulgação/SPU

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Parceria entre a Superintendência do Patrimônio da União (SPU), a Defensoria Pública da União (DPU), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e a Agência de Habitação Popular de MS (Agehab) fez Mato Grosso do Sul dar um grande passo rumo à justiça social e a erradicação do déficit habitacional. 

Assinado hoje, o Acordo de Cooperação Técnica do programa Lar Legal visa promover a regularização fundiária urbana em áreas da União, o que irá beneficiar milhares de famílias em situação de vulnerabilidade. 

Através da formalização do Acordo, será implementado em Mato Grosso do Sul o maior programa de regularização fundiária da história do estado, abrangendo áreas de assentamentos urbanos que convivem com a informalidade e a insegurança jurídica a respeito de suas moradias. 

Em primeiro momento, o programa atuará inicialmente nas áreas prioritárias presentes em Campo Grande, Três Lagoas e outros municípios. Através do Acordo, serão garantidos títulos de propriedade, acesso à infraestrutura urbana, além de levar dignidade às comunidades que aguardam estas ações a anos. 

Para Tiago Botelho, superintendente da SPU em Mato Grosso do Sul, o programa marca um momento de revolução. 

“Esse acordo marca o início de uma revolução sócio habitacional. Estamos falando de milhares de famílias que passarão a ter o direito pleno à moradia, à cidade e à dignidade. A regularização fundiária não é apenas papelada, é justiça social na prática”, afirmou.

O TJMS e a DPU darão suportes técnicos e jurídicos ao programa, para resolver as partes burocráticas e trâmites de regularização. A Agehad e a SPU serão responsáveis pela identificação das áreas, produção de documentos e a entrega dos títulos de propriedades aos moradores. 

Botelho ressaltou que o Lar Legal “é uma forma mais rápida de regularizar áreas que estão consolidadas. Por meio de uma ação coletiva podemos regularizar grandes áreas que esperam há décadas”.

Através do programa, serão realizadas ações sociais, urbanísticas e ambientais, com o intuito de garantir que a regularização venha acompanhada de melhorias efetivas na qualidade de vida das comunidades.

Relembre

Conforme apresentado pelo Correio do Estado, em fevereiro deste ano, o deputado federal Vander Loubet (PT) havia solicitado que a SPU-MS fizesse uma avaliação para reclassificar os bens operacionais pertencentes à União no estado como não operacionais, a fim de destiná-los ao programa do governo federal Imóvel da Gente. 

Com o pedido, a superintendência realizou o levantamento das áreas em desuso da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), onde constataram a existência das áreas nos municípios de Sidrolândia, Ponta Porã, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Campo Grande, Aquidauana, Maracaju e Corumbá. No levantamento, foi apresentado a situação fundiária de cada área com detalhes sobre extensão, ocupação e quais procedimentos administrativos podem ser adotados. 

Ao total, foram contabilizados 955 mil metros quadrados para a construção de moradias populares e regularização das ocupações, distribuídos nos municípios do estado, pertencentes à extinta Rede Ferroviária Federal S.A.

Em junho, a SPU fez um pedido para que a Agência Nacional de Transportes Terrestres retirasse as áreas do processo de solução consensual da Rumo Malha Oeste e adotasse os devidos procedimentos administrativos para a regularização fundiária. Nessas áreas, seria possível construir cerca de 3,8 mil moradias com terrenos de 250 m². 
 

*Colaborou Clodoaldo Silva

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