Cidades

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Municípios carentes poderão ter incentivo para construir casas populares

Municípios carentes poderão ter incentivo para construir casas populares

Redação

16/08/2010 - 03h30
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Os municípios brasileiros mais pobres podem receber incentivo para construir casas populares: o Senado estuda dispensá-los de pagar à União a contrapartida financeira exigida nos programas habitacionais de interesse social. Projeto que autoriza esse benefício deve ser votado na próxima reunião da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).

O texto em análise prevê que, para se candidatar à isenção, a cidade precisa atender a três requisitos: ter menos de 25 mil habitantes; estar abaixo da média nacional nos indicadores de desenvolvimento econômico ou social; e estar localizada nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. Também poderão ser beneficiados municípios equiparados a essas regiões para efeitos da concessão de incentivos de desenvolvimento regional e aqueles localizados no sul e no nordeste do Rio Grande do Sul.

O projeto (PLS 331/06), de autoria da então senadora Roseana Sarney, já foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Na CDR, ele tramita em decisão terminativaÉ aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis., na forma do substitutivoQuando o relator de determinada proposta introduz mudanças a ponto de alterá-la integralmente, o Regimento Interno do Senado chama este novo texto de "substitutivo". Quando é aprovado, o substitutivo precisa passar por "turno suplementar", isto é, uma nova votação. apresentado pela relatora, a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT). Se for aprovado, será ainda apreciado em turno suplementarQuando um projeto é transformado num substitutivo, isto é, totalmente modificado pelo relator, ele precisa passar por uma segunda votação, que é o turno suplementar. Essa segunda votação ocorre em todas as instâncias em que o projeto precisa ser votado: nas comissões e no Plenário. antes de seguir para análise da Câmara.

Ao justificar a necessidade do projeto, Roseana explicou que os municípios mais carentes têm menor capacidade de arrecadação e, consequentemente, menos recursos para investimentos. Por isso, a autora recomendou ampliar o gasto compensatório do governo. Para ela, exigir dessas cidades uma contrapartida de despesas na mesma proporção que a cobrada dos demais municípios "significa reduzir as possibilidades de que essas coletividades menores recebam os tão necessários investimentos federais nas áreas habitacional e de saneamento".

Nesse sentido, a relatora acrescentou que o combate à pobreza "não admite que se tratem igualmente os desiguais" e, por isso, os municípios mais carentes não podem ser obrigados a contribuir com recursos orçamentários de que não dispõem.

"É mais do que justificável, portanto, que desfrutem de tratamento menos exigente quanto ao aporte de contrapartidas financeiras nos processos de transferências voluntárias de verbas da União, destinadas a programas de saneamento e de construção ou regularização de habitações de interesse social", explicou Serys, em seu relatório.

        A proposta esteve na pauta da última reunião da CDR e, como não foi votada, deve voltar à agenda da comissão no próximo período de esforço concentrado de votações, marcado para os dias 31 de agosto, 1º e 2 de setembro.

         

        (Agência Senado)

MS

Criança que morreu após abuso já era acompanhada a um ano pela Rede de Proteção

Em nota, a prefeitura de Camapuã expressou solidariedade à família e afirmou que deu todo o apoio possível à menina

11/07/2025 17h30

Criança que morreu após abuso já era acompanhada a um ano pela Rede de Proteção

Criança que morreu após abuso já era acompanhada a um ano pela Rede de Proteção Divulgação

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A prefeitura Municipal de Camapuã emitiu uma nota nesta sexta-feira sobre a morte da criança de 1 ano e 9 meses nesta semana. 

Na nota, a prefeitura informou que a menina já estava em acompanhamento com a unidade de saúde do município desde janeiro de 2024 devido questões de saúde da criança. O acompanhamento se deu até o mês de agosto do último ano, quando a família se mudou para o município de Jardim. 

Em junho deste ano, a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente de Camapuã foi informada do retorno da família ao município, onde foram informados pelos mesmos que os atendimentos de saúde da criança haviam sido retomados. No entanto, 20 dias depois, a menina foi hospitalizada. 

A nota ainda informa que o Conselho Tutelar recebeu um ofício no dia 7 de julho, data da internação da criança, do Hospital Universitário de Campo Grande, apontando indícios de negligência. Porém, segundo a prefeitura, uma intervenção imediata não seria possível devido a falta de previsão de alta médica. 

A alta foi dada no dia 8 de julho e a criança faleceu na manhã seguinte, após retornar a Camapuã. 

"Desde o primeiro momento em que a situação foi formalmente comunicada à rede de proteção, todas as providências cabíveis, dentro das competências legais do município, foram adotadas com responsabilidade, agilidade e sensibilidade", diz o esclarecimento. 

Nas redes sociais, alguns internautas repudiaram a assistência dada à família pela Assistência Social e pelo Conselho Tutelar. 

"Como a mãe vive de Bolsa Família, deveria ter obrigação de apresentar tais crianças com zelo, caso o contrário perder e guardar assim como o benefício", afirmou um comentário. 

Outros, defendem que o trabalho da prefeitura não pode ser sobreposto ao que acontece dentro de casa e que, por isso, é difícil defender as crianças. 

"Os órgãos públicos fazem o que está ao alcance deles, isso sabemos. As autoridades dificilmente ficam sabendo do que essas crianças estão passando e quando descobrem a maioria já é tarde demais para a criança receber proteção e cuidados", escreveu outro usuário. 

Denuncie

O Conselho Tutelar de Camapuã está localizado na Rua Cuiabá, 635, Centro. O telefone para contato é (67) 3286-1964 ou (67) 99962-6791, e o e-mail é [email protected]

O Disque 100 é o canal de denúncias anônimas que atende 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive feriados, em todo o território nacional. Pela internet, as denúncias podem ser feitas pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil ou pelo WhatsApp, no número (61) 99656-5008.

Também é possível denunciar diretamente ao Ministério Público, que pode ser acionado para defesa das crianças e adolescentes. Os números de contato são: 127 e 0800-647-1127, como ligação gratuita em todo estado ou (67) 3318-2032

Além disso, denúncias também podem ser feitas através do número da Polícia Militar, o 190. Ela deve ser acionada em caso de necessidade imediata ou socorro rápido. A ligação é gratuita em todo o território nacional. 

Em Mato Grosso do Sul, também é possível ligar para o 180, que é a Central de Atendimento à Mulher. 
 

POLÍCIA

Homem é morto na zona rural de Dourados e tem corpo arrastado até a própria fazenda

O autor retirou o corpo do local com ajuda de outras pessoas, e levou até a propriedade da própria vítima, o que configura fraude processual

11/07/2025 17h00

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário de Dourados, onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário de Dourados, onde o caso foi registrado Divulgação

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Na última quinta-feira (10), a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por intermédio da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário de Dourados (Depac/Dourados), atendeu a notificação de um homicídio ocorrido em uma propriedade rural na região de Itahum, zona rural de Dourados.

Ao chegarem no local, os policiais civis encontraram a vítima, um homem de 52 anos, que já estava morto com um tiro no peito. Testemunhas afirmaram que a vítima estava na propriedade rural que não era dele, mas lá, teve uma discussão com o filho do autor, momento em que o autor, interveio, atirando contra a vítima.

Após o crime, o autor retirou o corpo do local com ajuda de outras pessoas, e levou até a entrada da propriedade da própria vítima, o que configura fraude processual.

A perícia criminal foi acionada e um aparelho celular pertencente à vítima foi apreendido.

A investigação segue em andamento para apurar todas as circunstâncias do crime. O autor do crime irá responder por homicídio simples e fraude processual.

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