Cidades

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Novo shopping terá maior rede de cinemas da AL

Novo shopping terá maior rede de cinemas da AL

Redação

18/08/2010 - 11h30
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Com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2011, o mais novo shopping da capital trará a Cinépolis, maior operador de cinemas da América Latina e quarto do mundo. Marcas e redes tradicionais dos grandes centros do país estão com seus interesses voltados para investimento no Mato Grosso do Sul. A exemplo das marcas nacionais e internacionais, como Riachuelo, Renner, City Lar, Marisa, RiHappy, McDonald´s, Bob´s, Le Postiche, O Boticário, Townley e Vivara, o shopping Norte Sul Plaza trará para capital grandes redes nos setores de decoração, esportes, entretenimento e alimentação. Entre elas está o grupo mexicano Cinépolis - maior operador de cinemas da América Latina e quarto do mundo.

Em Campo Grande, a rede mexicana terá uma estrutura que contará com 7 salas, inclusive contando com a tecnologia 3D. A Rede Cinépolis, hoje presente em 9 países com mais de 2.200 salas, iniciou em 2010 sua expansão para o mercado brasileiro. "Estamos muito confiantes com o potencial do shopping e com o crescimento exponencial da região. É muito gratificante participar deste projeto e levar à população de Campo Grande nosso modelo de entretenimento", afirma Paulo Pereira, Gerente de Programação e Marketing do Grupo Cinépolis Brasil.

Com a entrada da rede, informa Antônio Arbex, presidente da Argo Desenvolvimento e Gestão, responsável pelo mais novo shopping da capital, o Norte Sul Plaza passa a ter 84% do seu espaço comercializado. A previsão é que o shopping passe a operar em março de 2011.

A companhia prevê abrir 290 salas no País até 2012, 40 delas em 2010. O primeiro complexo da Cinépolis acaba de iniciar a operação nesse mês de junho no país, com oito salas no Shopping Santa Úrsula, em Ribeirão Preto (SP), é ainda o único no Brasil com três salas para a exibição de filmes em 3D. Além da cidade do interior paulista, Belém, Salvador e São Paulo terão inauguradas salas da rede Cinépolis ainda em 2010. Só no México, onde opera desde 1947 e iniciou a expansão em 1972, a Cinépolis tem 2.200 salas de cinema, 60% do mercado local e a mesma quantidade de todas as salas em operação no Brasil.

As novidades e grandes redes, ainda inéditas em Mato Grosso do Sul, que vão integrar o Norte Sul Plaza não param de crescer. Arbex diz que os campo-grandenses terão acesso a produtos e serviços da Etna (decoração), da Magic Games (entretenimento) e Centauro (linha esportiva). Na lista das franquias que visam investir na capital de Mato Grosso do Sul e que acaba de formalizar sua participação no empreendimento está a Yogoberry - pioneira no segmento do frozen iogurt.

O Norte Sul Plaza terá a mesma estrutura, modernidade e requinte de grandes shoppings no Brasil. O empreendimento, que está gerando mais de 2 mil empregos diretos, tem uma área total de 92 mil m2, contará com restaurantes, cinemas, supermercado, mais de 200 lojas comerciais, estacionamento para 1,5 mil veículos e praça de alimentação para 1.200 pessoas, que serão atendidas por 21 restaurantes, bares e lanchonetes. Com 84% do espaço já comercializado, com destaque para marcas nacionais e internacionais, como Riachuelo, Renner, City Lar, Marisa, Magic Games, RiHappy, Etna, McDonald´s, Bob´s, Le Postiche, O Boticário, Townley, Vivara, Cinépolis, entre outros. Atualmente ocupam o empreendimento o Bigolin, o Fort Atacadista e Studio Z Calçados.

O novo centro de comércio é resultado de um consórcio da empresa local Hannah Engenharia e a empresa Argo Desenvolvimento e Gestão, do Rio de Janeiro, especializada na construção e gerenciamento de shoppings em todo o Brasil. Para saber mais sobre o novo empreendimento, basta acessar o site www.nortesulplaza.com.br.

Polícia

Com mais de 120 anos em penas a cumprir, procurado desde os anos 80 morre em confronto com Derf

Ele já havia sido preso várias vezes por crimes de roubo, porte de arma e latrocínio

15/07/2025 17h45

Com mais de 120 anos em penas a cumprir, procurado dos anos 80 morre em confronto com DERF

Com mais de 120 anos em penas a cumprir, procurado dos anos 80 morre em confronto com DERF Divulgação/PCMS

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Um homem de 65 anos, identificado como Luis Cesar Santos, morreu na manhã de hoje (15) após entrar em confronto com a Polícia Civil de Campo Grande.

O suspeito era investigado por crimes decorrentes de 19 ações penais que, juntas, somavam mais de 120 anos de prisão a serem cumpridos. 

De acordo com a Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF), a maioria dos crimes cometidos por Luis eram de roubo e porte ilegal de arma de fogo, mas ele também havia sido responsável por um latrocínio, isto é, roubo seguido de morte, na década de 80 em Campo Grande, época marcada por uma onda de assaltos na cidade. 

Na época, ele foi preso pelo crime. Mais tarde, foi o responsável por uma fuga da prisão onde teria rendido os agentes penitenciários e o atual juiz corregedor, utilizando uma arma de fogo, mas foi capturado logo em seguida. 

A DERF afirma que o homem foi preso diversas vezes, inclusive em outros estados do país, onde conseguiu escapar na maioria das vezes, além de ter se envolvido em outros confrontos policiais e reagido às prisões. 

Segundo a Polícia, o homem já era procurado por causa do seu “currículo criminal”. Os policiais teriam identificado nesta terça-feira um imóvel suspeito no bairro Sayonara, em Campo Grande, onde ele poderia estar escondido. 

Ele foi abordado à distância pela polícia, como uma forma de minimizar possíveis riscos visto o histórico violento do sujeito.

Porém, ao ser abordado, ele reagiu com um revólver, sendo atingido logo depois. Ele chegou a ser encaminhado para a Santa Casa municipal, mas foi a óbito. 

Uma outra equipe policial se dirigiu até a residência do suspeito onde encontraram sua parceira, de 61 anos, que também possuía mandado de prisão em aberto pelo estado de Rondônia por tráfico de drogas.

A mulher foi presa e conduzida até a sede da DERF, onde aguarda transferência para outra unidade prisional. 
 

MENOS ARMAS

Após alta em 2022, número de registros de CACs despenca em MS

Os números apresentados representam uma queda de 87% nos registros dos CACs em um período de dois anos

15/07/2025 17h30

Após alta em 2022, número de registros de CACs despenca em MS

Após alta em 2022, número de registros de CACs despenca em MS Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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A Polícia Federal divulgou nesta terça-feira (15), dados estatísticos relacionados a colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs), que mostrou que, de 2022 para 2025, o número de novos registros de CACs despencou drasticamente em Mato Grosso do Sul. Conforme o levantamento, em 2022, foram 8.866 registros, e dois anos depois, em 2024, o número caiu para 1.153. Até agora, em 2025, foram apenas 568.

Os números apresentados representam uma queda de 87% nos registros dos CACs em um período de dois anos. Os dados têm origem na base de dados fornecida pelo Exército Brasileiro, que era responsável pelos registros até o dia 30 de junho de 2025.

A partir de 1° de julho, após decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio  do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a fiscalização passou para a Polícia Federal (PF), que passará a atualizar os dados com base nas informações registradas em seus próprios sistemas.

O levantamento divulgado levou em consideração os registros de armas para colecionadores, atiradores desportivos e caçadores desde 2001, e mostrou que, desde então, 2022 foi o ano com mais registros de CACs até agora. 

Cabe ressaltar que, 2022 foi o último ano em que Jair Bolsonaro esteve a frente da presidência da república. O ex-presidente era conhecido desde que assumiu o poder por facilitar o acesso da população civil às armas. Em 2018, ano em Bolsonaro foi eleito, havia apenas 164 armas registradas em nome dos CACs em Mato Grosso do Sul, número que, de acordo com os dados da PF só aumentou com o passar dos anos. Veja:

  • 2019: 940 registros
  • 2020: 1999 registros
  • 2021: 4600

Levando em consideração os dados ano a ano, de 2019 para 2022, o aumento no número de registros variou entre 112% a 130%. Já nos primeros 6 meses de 2025, foram 568 registros, um aumento de 180 se comparado ao mesmo período do ano anterior.

QUEDA

A queda drástica no cadastro de novas armas de fogo por civis ocorreu após o atual governo federal ter adotado medidas para tentar desarmar a população e diminuir a violência no país. Isso porque, em julho de 2023, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que reduz o número de armas e munições em posse de civis.

Também foi editado um decreto que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incidem sobre armas de fogo, munições e aparelhos semelhantes.

Em 2024, O Ministro da Justiça e Segurança Pública da época, Flávio Dino, se manifestou sobre essa queda nos registros de armas de fogo por civis, e relacionou com a diminuição de 6% no número de assassinatos divulgada naquele ano.

“Isso prova cientificamente que não é a proliferação irresponsável de armas que enfrenta a criminalidade, e sim polícias equipadas, preparadas tecnicamente, com planejamento adequado. Sem esquecer, claro, o principal para novas e sustentáveis conquistas: políticas de justiça social, a exemplo de escolas de tempo integral”, escreveu.

ARMAS

Os dados divulgados pela Polícia Federal, trouxeram ainda estatísticas sobre armas registradas por colecionadores, atiradores desportivos e caçadores, com filtros por unidade da federação, categoria, tipo de certificado, calibre e tipo da arma.

Em Mato Grosso do Sul, atualmente são 22.846 caçadores, 16.181 atiradores desportivos e 632 colecionadores, somando um total de 39.659 registros. Além disso, os armamentos mais comuns são pistolas, com13.229 registros, carabinas, com 13.123 registros, revólvers, com 7.683 registros e espingarda, com 5.583 registros.

FISCALIZAÇÃO

A decisão de mudar o comando da fiscalização aconteceu após uma reunião de oficiais do Exército Brasileiro com delegados da Polícia Federal, que aconteceu em maio. A medida estava em tramitação desde 2023 e é considerada peça-chave para frear a disseminação desenfreada do armamento na mão de civis, que foi alvo de críticas do Partido dos Trabalhadores (PT) durante todo o governo Bolsonaro.

Depois do encontro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), informou que foram destinados R$ 20 milhões para a PF assumir a responsabilidade. "Vamos criar Delegacias de Controle de Armas nas capitais de todos os estados e no Distrito Federal e 96 Núcleos de Controle de Armas em delegacias federais no interior do país, totalizando 123 estruturas”, disse o secretário-executivo do ministério, Manoel Carlos de Almeida Neto.

A substituição do Exército já havia sido determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em decreto assinado em julho de 2023, que proibiu ainda a venda de três tipos de armas de fogo para cidadãos comuns e agora ficam restritas apenas para as forças de segurança.

O documento previa que a nova responsabilidade da PF, de emissão do registro e a fiscalização das licenças dos CACS, começaria em 1º de janeiro de 2025, No entanto, a corporação pediu a prorrogação do prazo por seis meses, por causa da falta de recursos e para poder terminar a capacitação dos agentes.

Com o termo aditivo ao acordo, assinado pelos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e José Múcio Monteiro (Defesa), o prazo final para a conclusão do processo foi fixado em 1º de julho de 2025.

A transferência das responsabilidades para a Polícia Federal está baseada no Decreto nº 11.615, de julho de 2023, que determina que a entidade passe a cuidar da autorização, controle e fiscalização de armas, munições e acessórios usados para caça excepcional, tiro esportivo e colecionamento de armas.

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