A Operação Semana Santa terminou a zero hora desta segunda-feira (5), com 44 acidentes registrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em estradas que cortam o Mato Grosso do Sul. Cinco pessoas morreram e 41 ficaram feridas.
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Operação Semana Santa termina com 5 mortos em rodovias de MS
A Operação Semana Santa terminou a zero hora desta segunda-feira (5), com 44 acidentes registrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em estradas que cortam o Mato Grosso do Sul. Cinco pessoas morreram e 41 ficaram feridas.
VOTAÇÃO
Em Mato Grosso do Sul, o Tribunal contabilizou 72 urnas eletrônicas danificadas e 47 substituições; dessas, 11 foram na Capital
07/10/2024 09h00
Abertura de algumas zonas eleitorais registraram filas, mas não houve grande demora na maioria dos locais de votação na Capital Fotos: Marcelo Victor
No Estado, cerca de 25% dos eleitores aptos a votar não compareceram às urnas eletrônicas nas eleições municipais realizadas ontem. O dado foi informado pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS),
desembargador Carlos Eduardo Contar.
Segundo ele, esse porcentual é considerado normal para os padrões dos últimos pleitos eleitorais. “É uma abstenção dentro do esperado, um pouquinho acima de 20% é o que sempre acontece”, disse.
O presidente do TRE-MS também afirmou que as eleições foram tranquilas em Mato Grosso do Sul, sem nenhuma ocorrência grave. “Tivemos realmente uma eleição muito tranquila, tanto na Capital quanto no interior”, declarou Contar.
Em Mato Grosso do Sul, há a participação de 28.100 mesários, segundo o presidente da Corte Eleitoral, que agradeceu a contribuição de quem ajudou no pleito deste ano.
“É fantástica a contribuição de todos, são 28.100 mesários, e isso é um número expressivo não apenas daqueles que ficaram nas sessões, mas temos muitos outros colaboradores, desde o Comando Militar do Oeste, a Polícia Federal, a Polícia Militar, o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual, entre muitos outros”, frisou Contar.
Conforme dados do TRE-MS, em Campo Grande, 15 urnas eletrônicas apresentaram algum tipo de problema – dessas, 11 precisaram ser trocadas. Em todo o Estado, foram 72 urnas com defeito, sendo 47 aparelhos que precisaram ser substituídos.
De acordo com o balanço parcial divulgado pela Corte Eleitoral sul-mato-grossense, na Cidade Morena, as zonas que mais apresentaram defeitos foram a 35ª e 36ª, com três registros de defeitos cada uma. Além dessas, a 53ª e a 44ª também tiveram máquinas trocadas.
Entre os problemas estavam equipamentos que travaram e/ou não funcionaram e urnas que não imprimiram a zerésima e tiveram que ser substituídas.
Em todo o território sul-mato-grossense, as 47 urnas eletrônicas que precisaram ser substituídas tiveram problemas
de travamentos e até problemas em visores e teclados. Os defeitos foram identificados nos municípios de Corumbá, Sete
Quedas, Glória de Dourados, Nova Andradina, Três Lagoas, entre outras cidades.
Segundo Contar, os problemas apresentados foram pontuais e não atrapalharam o andamento das eleições no Estado. “O que aconteceu é coisa corriqueira, problemas que foram resolvidos logo na abertura, coisas normais”, afirmou.
Algumas zonas eleitorais foram alteradas para as eleições municipais deste ano em Mato Grosso do Sul, conforme antecipado pelo TRE-MS. No entanto, alguns eleitores não fizeram a consulta antecipada e acabaram comparecendo ao local errado.
No caso de Maria Helena Escobar, foi ao encontrar uma vizinha que ela descobriu que a escola onde costumava votar estaria fechada, pois passa por reformas. “Eu não sabia que a do Lageado não estava aberta. Se o meu local mudou para longe, não vou nem sequer votar”, comentou.
Nas eleições majoritárias de 2022, o ainda candidato a governador de MS Eduardo Riedel (PSDB) precisou mudar de escola, uma vez que a que ele costumava votar estava em obra.
Para as adequações, às vezes ocorre de não alterar o local da votação, mas sim a seção. A equipe de reportagem do Correio do Estado esteve na Escola Municipal Padre Tomáz Ghirardelli, que tem 8.569 eleitores cadastrados, e notou que algumas pessoas estavam confusas com relação à seção.
Também foi verificado que o local tinha diversos funcionários do TRE-MS para dar suporte e orientações.
(Colaborou Alanis Netto, Evelyn Thamires e Leo Ribeiro)
SEGURANÇA
Mesmo com a venda e consumo de bebidas alcoólicas permitidas no dia de votação, nenhum eleitor foi flagrado alcoolizado em Mato Grosso do Sul
06/10/2024 18h50
Eleições do 1º turno em Mato Grosso do Sul terminaram sem ocorrência envolvendo consumo de bebida alcoólica em zonas eleitorais Foto: Marcelo Camargo/ABr
A derrubada da Lei Seca feita em decisão do presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), Desembargador Carlos Eduardo Contar, não resultou em casos de alcoolismos em locais de votação nas eleições, em Mato Grosso do Sul.
Segundo informações do secretário-executivo da Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e Coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), coronel Wagner Ferreira, apesar da liberação de venda e consumo de bebidas alcoólicas no dia da eleição, as forças de segurança não tiveram registros de ocorrências envolvendo embriaguez nos locias de votação.
"Nos não tivemos nenhum registro. Porque o crime que pode ser cometido neste sentido, é o eleitor comparecer a sua zona eleitoral embriagado, poque isso pode trazer um transtorno no andamento da eleição", declarou Wagner.
O secretário também informou que foram registrados dois casos de desordem durante as eleições em Mato Grosso do Sul, porém nenhum destes casos informados se tratava de consumo de alcool nas zonas eleitorais.
"A gente percebeu não tivemos nenhuma ocorrência que demonstre que a revogação da Lei Seca possa ter comprometido no resultado das eleições", acrescentou.
Neste sábado(5), horas depois da 35ª Zona Eleitoral de Campo Grande, e outras cidades anunciarem que a Lei Seca seria adotada nestas eleições, o presidente do TRE-MS, Desembargador Carlos Eduardo Contar, derrubou a Lei Seca, do qual previa a regulamentação de venda e consumo de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais no dia das eleições municipais.
Segundo consta no documento publicado, dentre os motivos para a retirada da determinação foi que “a venda ou consumo de bebida alcóolica no dia das eleições não são condutas definidas como crime”, além de “não cabe ao agente político de qualquer uma das esferas de Poder, a qualquer tempo, decidir fora das normas constitucionais e legais”.
Após apresentar outras justificativas a favor da queda da Lei Seca, o Desembargador presidente tornou "sem efeito todas as Portarias e demais atos administrativos expedidos pelos Juízos Eleitorais do Estado de Mato Grosso do Sul nas eleições 2024, que versem sobre comércio e/ou consumo de bebidas alcóolicas".
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