Cidades

volta às aulas

Pacote de obras da Educação municipal fica para o fim do ano

Placas solares e novas salas de aulas nas escolas municipais devem começar a ser entregues por completo a partir do fim do primeiro semestre

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A promessa da Prefeitura de Campo Grande de entregar o maior pacote de ações na Educação não será cumprida por completo antes do início deste ano letivo, já que o município dividiu o planejamento por etapas que devem se estender ao longo do ano.

Em execução no momento, as 166 novas salas de aula nas escolas municipais devem ser entregues de forma parcial neste primeiro semestre.

De acordo com a prefeitura, as salas de 48 metros quadrados terão espaço suficiente para 20 alunos, criando 6.600 novas vagas na Rede Municipal de Ensino (Reme) neste ano.

No entanto, a reportagem do Correio do Estado esteve presente em algumas escolas com obras em andamento e foi possível perceber que na Escola Municipal Rachid Saldanha Derzi, localizada no Jardim Noroeste, onde cinco novas salas de aula deveriam ser construídas, ainda há apenas a estrutura inicial das paredes, com as divisões para janelas e portas erguidas.

Há movimentação de trabalhadores no local e materiais de construção lacrados em volta da obra em andamento inicial.

Em outra instituição próxima, a Escola Municipal Celina Martins Jallad, que fica no Bairro Maria Aparecida Pedrossian, foi possível observar avanços significativos nas quatro novas salas de aula em construção na unidade escolar.

Duas salas já estão com teto colocado, janelas e portas encaixadas e pintura feita, as outras ainda devem passar por processo de finalização. 

Conforme informado pela Prefeitura de Campo Grande, a entrega das 166 salas de aula para atender a Reme foi dividida em duas etapas, sendo a primeira no início do ano letivo e a segunda, em abril.

Dez salas já foram construídas na Escola Municipal José Mauro Messias, nas Moreninhas. “Além disso, 51 novas salas ainda serão entregues em diversas escolas municipais, fortalecendo o compromisso com a qualidade e a expansão do ensino na cidade”, informou a prefeitura.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), a construção das salas de aula visa atender à crescente demanda gerada pelo aumento populacional na região ao longo dos últimos 10 anos, proporcionando 600 novas vagas para os alunos do 1º ano ao 9º ano. 

Nesta primeira etapa, receberam novas salas as seguintes escolas municipais: Senador Rachid Saldanha Derzi, 5 salas; Professora Elza Francisca de Souza Maciel, 1 sala; Celina Jallad, 4 salas; Professora Maria Regina de Vasconcelos Galvão, 10 salas; Dr. Plínio Barbosa Martins, 5 salas; Frederico Soares, 3 salas; Professora Arlene Marques, 10 salas; Professora Leire Pimentel, 4 salas; Abel Freire Aragão, 4 salas; e Irmã Edith Coelho Netto, 5 novas salas de aula.

*Saiba

Além do pacote de obras, a Prefeitura de Campo Grande também afirmou que investirá R$ 40 milhões, por meio do projeto Juntos pela Escola, e fará a reforma de 106 Emeis e 99 escolas municipais.

Além das salas, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Semed, realizou a entrega de 35 mil mobiliários novos (cadeiras e mesas) para a volta às aulas dos alunos, que acontece no dia 15.

Também foi informado pela Semed que as 205 unidades escolares da Reme terão parquinhos neste ano letivo. 

A prefeitura da Capital comprou os itens que vão atender as escolas de Educação Infantil (Emeis) e as escolas de ensino regular. As 106 Emeis receberão casinhas de boneca, túneis e gangorras. Já as escolas de ensino regular receberão traves, kits de vôlei e basquete completos e escorregadores.

Ao todo, foram comprados 107 túneis, 750 gangorras, 190 playgrounds, 150 casinhas de boneca, 205 traves de gol, 205 jogos de vôlei, 205 jogos de basquete e 205 escorregadores.

Energia solar

Uma das promessas feitas pela prefeitura, a instalação de placas solares começou a ser feita no início deste ano.

A mudança da matriz energética das escolas, conforme a gestão municipal, terá as placas no solo ou nos telhados para a geração de energia fotovoltaica. Para esse conjunto de equipamentos, serão desembolsados R$ 34,4 milhões, o que significa que o investimento total será de cerca de R$ 192,7 milhões.

Segundo o anúncio feito no ano passado, as placas de solo terão capacidade de 2.637,61 quilowatts-pico (kWp), e a estimativa é de que em 25 anos essas placas ajudem a prefeitura a economizar R$ 182 milhões. Já as placas de telhado terão capacidade de 3.714,47 kWp, com previsão de economia de R$ 257 milhões em 25 anos.

De acordo com a prefeitura, todas as 205 unidades da Capital terão energia solar até o fim deste ano. Até o momento, 4 receberam as placas fotovoltaicas. Na Escola Municipal Virgílio Alves de Campo, que tem 650 estudantes matriculados, as placas de geração de energia solar foram todas instaladas nos telhados. 

A reportagem também esteve na Escola Municipal Domingos Gonçalves Gomes, onde foi possível perceber que as placas de energia solar também foram instaladas nos telhados da unidade.

Pacote da educação

Além das mudanças já mencionadas, todas as unidades escolares da Reme ainda deverão receber ares-condicionados, o que significa mais de 4 mil aparelhos, ao custo de R$ 2,6 milhões, e ocorrerá a aquisição de 5.189 notebooks para todas as escolas da rede, 1.095 notebooks para a Secretaria Municipal de Educação e mais 899 estações de trabalho (computadores), no valor de R$ 6 milhões.

O pacote de investimentos na área da Educação tem o valor total de R$ 200 milhões é fruto de recursos próprios da prefeitura.

A Secretaria Municipal de Educação (SEMED) informou ao Correio do Estado que o maior pacote de investimentos da Prefeitura de Campo Grande para a rede municipal está previsto para ser entregue em sua totalidade no ano de 2024.

A energia fotovoltaica já está em execução nas unidades, as instalações estão acontecendo conforme as liberações dos projetos.

As 166 salas modelares estão em andamento, com previsão de entrega conforme o andamento das obras. E os notebooks estão em fase de recebimento da empresa para conferência e matrimoniamento, para posteriormente serem repassados para as unidades escolares.

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Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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