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Após incêndios florestais, Pantanal não registra focos ativos de calor

Equipes fazem monitoramento via satélite, com drones, sobrevoos e militares em campo

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Após registrar novos incêndios florestais durante a semana, o Pantanal Sul-mato-grossense não tem registro de focos ativos de calor.

De acordo com a Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o controle a incidência de incêndios florestais é realizado em ações que fazem parte da Operação Hefesto.

O monitoramento dos focos é feito via satélite, através da Sala de Situação em Campo Grande, e também por meio de sobrevoos, uso de drones e permanência de militares do Corpo de Bombeiros em campo.

Até essa sexta-feira (13), não havia registro de focos ativos nos pantanais de Miranda e Corumbá, onde ocorreram os incêndios mais extensos durante a semana.

Últimas notícias

Houve incêndios de grandes proporções em uma floresta de carandazais, na Fazenda Cáceres, sub-região pantaneira do Nabileque, a sudoeste de Corumbá, controlado na quinta-feira (12).  

Durante monitoramento, pequenos focos de calor foram combatidos e extintos.

Em Miranda, um foco monitorado que entrou em combustão na fazenda Bodoquena foi debelado.  

Nesta região, o foco atingiu também as fazendas Barro Preto, Livramento e Nossa Senhora de Fátima.

Coordenador da operação, tenente-coronel Danilo Santos Moreira Leite, disse que as equipes continuam nas áreas fazendo o rescaldo e evitando que surjam novos focos.

“[Novos focos] geralmente ocorrem após o meio-dia, quando aumenta o calor e reduz a umidade”, informou o tenente-coronel.

Seca

O Pantanal vive uma das piores secas de sua história, com uma média de chuva 40% menor do que no mesmo período dos anos anteriores.  

Conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Estado registrou, nos últimos sete meses,  1.357 focos de calor.

Em junho, o total de focos ativos detectados pelo satélite de referência do Inpe chegou a 98, enquanto em julho o número disparou e fechou em 508.  

Especialistas apontam que a estiagem e a geada dos últimos meses têm sido elementos determinantes para o aumento de incêndios florestais e urbanos e podem fazer com que a devastação causada pelo fogo demore muito para ser completamente recuperada no local.

Sem previsão se chuvas significativas pelo menos até outubro, a situação é preocupante e tende a piorar nos próximos meses.

No ano passado, incêndios destruíram cerca de 4 milhões de hectares, o que corresponde a 26% do bioma.  

Cerca de 4,6 bilhões de animais foram afetados e pelo menos 10 milhões morreram.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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