Cidades

Saneamento básico

Para ser resolvida, drenagem precisa de R$ 2 bilhões, diz especialista

Parceria público-privada pode ser alternativa para Campo Grande conseguir recurso bilionário, uma vez que o orçamento anual do setor ainda é insuficiente

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Problema recorrente, mas que só é lembrado em dias de chuva, o sistema de drenagem de Campo Grande ainda tem seus pontos falhos. Basta andar pela cidade durante uma chuva mais forte. Para resolver essa problemática, segundo opinião do diretor-presidente da Águas Guariroba, concessionária de abastecimento e tratamento de água na Capital, Themis Oliveira, seriam necessários investimentos da ordem de R$ 2 bilhões.

Segundo Oliveira, que é geólogo e especialista em Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 
além de ter vasta experiência nos setores de saneamento, infraestrutura e administração pública e privada, esse seria o calcanhar de aquiles do saneamento básico na Capital.

“São quatro pilares que montam o saneamento básico. Eu tenho o pilar água, o pilar esgoto, tenho o pilar do resíduo sólido e tenho o pilar de drenagem. Dos pilares do saneamento que estão ligados à infraestrutura, a drenagem, para mim, é o mais crítico e o que necessita que a gente se debruce mais sobre ele, para que a cidade consiga crescer com qualidade e entregar qualidade de vida para a população”, apontou.

“A cada chuva que dá a gente vê os bairros tendo problemas de drenagem. A macrodrenagem de Campo Grande precisa ser, na minha avaliação, reestudada, porque, com a impermeabilização que vem acontecendo todo dia em Campo Grande, a capacidade de absorção do solo diminui, aumenta a água que vai rolar em cima das vias, aumenta a água que vai ter que ser captada pela macrodrenagem e pela microdrenagem”, explicou.

Conforme Oliveira, o problema é que, para conseguir resolver realmente a macrodrenagem em Campo Grande, 
o investimento necessário ultrapassaria o valor previsto em caixa hoje para o setor.

“Quando a gente dá uma olhadinha no Orçamento do município, neste ano o valor foi na casa dos R$ 6,5 bilhões. E [parte disso] foi destinada à implantação e à qualificação de vias urbanas, e nisso aí está o asfalto, está a manutenção do asfalto e está a drenagem – R$ 124 milhões ou menos de 2%”, frisou o diretor-presidente.

“E a gente necessitaria de um grande número. Eu tenho ideia de algo em torno de R$ 2 bilhões ou mais para dar uma trabalhada melhor na questão da macro/microdenagem no município, mas eu tenho disponíveis por ano apenas R$ 124 milhões. Então, se eu depender só desse recurso orçamentário, a gente não vai conseguir resolver rapidamente esse problema”, esclareceu Oliveira.

Para conseguir esse dinheiro todo, uma vez que a gestão municipal não conseguiria investir tal montante, a saída poderia ser recorrer à iniciativa privada, visto que todo esse valor nem mesmo o governo federal teria condições de investir de uma só vez.

“Eu tenho que achar novas formas de financiamento para poder gerir o problema da drenagem. Sem dúvida nenhuma temos que procurar, talvez com PPPs [parcerias público-privadas], talvez com concessões. O governo federal não acredito que tenha a capacidade de oferecer recursos para o município suficientes para esse problema ser tratado de maneira satisfatória, e o governo estadual também não”, avalia Oliveira. 

“Eles podem ser parceiros – e eu sei que estão sendo parceiros, tanto o governo estadual como o federal – em um projeto no PAC Mobilidade Urbana, que está vindo asfalto já com drenagem, mas está vindo com a microdrenagem, e eu preciso fazer o trabalho na macrodrenagem também”, completa.

Ainda de acordo com o gestor da concessão de água e esgoto de Campo Grande, outro problema que também necessita de atenção seria a revisão do Plano Diretor de Drenagem Urbana, que é de 2015 e completa, no ano que vem, uma década de existência.

“Eu preciso dar uma atualizada nele, na minha concepção, para olhar como a gente vai responder a essa nova situação em que a impermeabilização da cidade continua”, opina Oliveira.

Campo Grande deve chegar a 98% do esgoto tratado até 2029

Responsável desde 2000 pela concessão de água e esgoto de Campo Grande, a Águas Guariroba prevê que até 2029 deverá chegar a cerca de 98% do esgoto coletado e tratado na Capital. Atualmente, a cobertura está em 93%.

De acordo com Themis Oliveira, diretor-presidente da concessionária, a primeira universalização foi em relação 
à distribuição de água tratada.

“No pilar água e esgoto, que a Águas Guariroba executa especificamente há 24 anos, eu acho que a cidade vai bem. Por que eu digo que a cidade vai bem? Porque ela já conseguiu universalizar a água, a água já está há alguns anos universalizada, toda a cidade tem o atendimento de água 24 horas por dia. E o crescimento vegetativo também é rapidamente absorvido e se coloca à disposição à água”, pontua.

Sobre o esgoto, porém, para chegar ao patamar de quase 100% de coleta e tratamento, a concessionária está em tratativas com o Executivo municipal para estabelecer isso em contrato.

“Há uma lei federal que prevê 90% de cobertura em 2033, e neste ano a cidade já conseguiu passar esse índice. O nosso contrato nos determina que a gente vá até 98%, vá além do marco [legislativo]. A negociação toda com o município caminha, isso está em fase final de ajuste, para que a gente tenha esses 98% da cidade cobertos com esgoto coletado, transportado e tratado em 2029. 

Essa é a nossa proposta, estamos negociando só o time e o ritmo disso com o poder público municipal”, adianta Oliveira.
Só até o fim de julho, conforme o diretor-presidente da Águas Guariroba, a concessionária executou mais de 160 km de novas redes de esgoto e ligações – mais de 20 mil delas sendo novas ligações na cidade.

“Vamos passar de 200 km novamente neste ano. Em 2023, fizemos 234 km de novas redes. Isso, em linha reta, é como ir daqui a Dourados, e neste ano nós vamos chegar em um número muito próximo disso. Eu acho que está indo em um ritmo bacana”, frisa.

Ainda de acordo com Oliveira, além de coletar o esgoto, “tratar com qualidade e devolver para os córregos de Campo Grande um efluente [limpo] com certeza melhora a qualidade dos rios”.

“Nas duas estações de tratamento que a gente opera, o rio chega em uma condição pior do que quando é lançado o efluente do esgoto das nossas estações de tratamento. Então, o efluente entra em uma condição um pouco melhor do que o rio chega nele. Acaba que a gente contribui para dar uma pequena melhorada na condição dos dois córregos que a gente entrega o nosso efluente de esgoto”, diz Oliveira.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

As mudanças climáticas já são realidade em Mato Grosso do Sul. Neste ano, por exemplo, o verão – que costuma ser a estação mais chuvosa do ano – não teve um acumulado tão grande quanto o esperado. Por isso, novas alternativas para evitar a escassez hídrica foram implantadas em Campo Grande, afirma Oliveira.

“Nós temos uma capacidade de produção de água que nos garante, nos eventos climáticos que cada vez são mais recorrentes, superá-los sem que a população sofra. É bom dizer que a gente precisa o tempo inteiro discutir com a população a necessidade de preservar esse recurso tão raro e tão caro, mas que a cidade está preparada no pilar água para passar pelas intempéries, pelo menos as conhecidas”, declara.

“A gente não sabe, nessa mudança climática, como é que vai ser o day after, mas tentaremos prever. Já estamos trabalhando com a IA [inteligência artificial], com muita ciência, para tentar prever e nos antecipar, para que a cidade continue sendo atendida”, conclui.

Cidades

Após morte de indígena, deputados devem enviar pedido de solução à Lula

Crime ocorreu na madrugada desta quarta-feira (18) quando atiradores atacaram propriedade localizada em Antônio João

18/09/2024 18h15

Após morte de indígena, deputados devem enviar pedido de solução à Lula

Após morte de indígena, deputados devem enviar pedido de solução à Lula Reprodução

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Após registro de morte de um indígena, em confronto com a polícia durante a madrugada de hoje (18), em território Nanderu Marangatu, deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) se reuniram na sessão plenária para planejar um pedido urgente de solução que deve ser entregue ao presidente Lula (PT) pelos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).

“Não estou acusando a polícia, mas o tiro não caiu do céu, partiu da arma de alguém e uma coisa tem que ser registrada: nesses conflitos somente indígenas morrem. Eles são vulneráveis, passam fome, tem crianças, idosos, mulheres. Há mais de 20 anos eu faço a defesa pacífica dos conflitos, dando logo a indenização aos fazendeiros, porque é irracional deixar as partes brigando, em um bang bang sem fim”, criticou Kemp.

O parlamentar fez um apelo para a Polícia Federal intervir, investigar e elucidar o caso. O deputado Zeca do PT (PT) relembrou que já falou ao presidente Lula sobre o assunto em seu primeiro mandato. 

“Levei para o presidente Lula, que se interessou, conversei com ministro na sequência, mas aí depois vieram [os presidentes] Dilma, Temer, Bolsonaro e agora de novo Lula e nada se resolveu. Absolutamente não dá mais para ter conflitos”.

Já a deputada Gleice Jane (PT) disse que na vinda de Lula a Corumbá (MS), o presidente discursou a membros de diversas comunidades e ao governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), dizendo que tem a intenção de resolver.

Gleice ainda ressaltou que policiais também são vítimas de um sistema que não protege o trabalhador, mas que por outro lado chamou a atenção a quantidade de policiais da tropa de choque em defesa de uma propriedade privada. “Não podemos ver privilégio a alguns em detrimento de outros”, considerou.

O caso ocorrido nesta madrugada fez com que o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul convocasse a sala de situação onde o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, culpou "índios paraguaios a serviço do tráfico de drogas" pelo acirramento dos confrontos no interior de MS. 

"Nós percebemos que nos últimos dias foi acirrando com a presença de 'índios paraguaios'. Nós estamos ali numa região onde a fronteira é um rio pequeno, facilmente transponível; e do lado de lá nós temos diversas plantações de maconha... então há um interesse de facções criminosas que exploram o tráfico de drogas", afirma o titular da Sejusp. 

Segundo Videira, que há um ano soltou a afirmação: "Policial meu não vai morrer na faca com fuzil na mão", a Fazenda Barra fica menos de 5 km da linha internacional de fronteira, com informações da inteligência apontando a região como "estrategicamente posicionada" para escoar a produção do tráfico de drogas. 

"A grande produção de toda essa região tem como destino grandes centros, por meio de aldeias. De aldeia em aldeia até chegar próximo de Campo Grande; Dourados; e aí ter acesso aos maiores centros consumidores", afirma o titular da pasta de Segurança Pública de MS.

Vale lembrar que esses povos originários residem na Terra Indígena batizada de Nanderu Marangatu, onde ainda existe uma propriedade que seria a última na posse de outros que não os povos originários, e que com homologação datando de 2005, essa propriedade estaria sobreposta em uma área voltada para ocupação tradicional dos indígenas de Nanderu Marangatu. 

Força Nacional

Apesar de acompanharem os membros da Coordenação Regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), agentes da Força Nacional não estavam presentes na Terra Indígena Nanderu Marangatu, da qual os povos originários foram alvos de ataques durante o fim da madrugada.

Segundo texto do Conselho Indigenista, a violência iniciada se estendeu ainda durante o período da manhã, quando a Polícia Militar teria arrastado o corpo de Neri para um pedaço de mata, o que causou comoção e revolta dos demais indígenas. 

Medidas

O governador Eduardo Riedel disse que "lamenta profundamente" o episódio, já Videira reforça que a ideia era tentar evitar confrontos, porém, que a situação fugiu ao controle. 

"Tudo o que a gente não queria era que isso acontecesse. Nós queremos de agora para frente é que se gerencie a crise para que nós não tenhamos mais nenhuma morte", cita o secretário. 

Apoiado na ordem judicial, Videira complementa que a decisão sob a qual a polícia age foi inclusive estendida, para que as forças policiais garantam o "ir e vir" dos funcionários e "proprietários" da fazenda, desde a rodovia até a sede, num percurso de mais de 10 quilômetros. 

"Temos aproximadamente 100 militares lá, de PMs; do Tático; batalhões da região; quatro equipes do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e batalhão de Choque também... vamos manter porque estamos cumprindo a ordem judicial", completa o titular da Sejusp. 

Indígena morto

Em 2005 houve homologação da Terra Indígena em Antônio João como de ocupação tradicional dos indígenas de Nanderu Marangatu, na qual está sobreposta a chamada Fazenda Barra. 

Ao que tudo indica, essa seria a última propriedade sob ocupação de não indígenas, sendo que no último dia 12 houve ação de retomada, na qual foi registrada esse primeiro confronto. 

"Na madrugada [de hoje, (18)] começaram a atacar a comunidade; derrubar os barracos; queimar, e teve uma pessoa assassinada, parece que executada, que dizem que tinha atirador no meio e executou o indígena e a Tropa de Choque está lá cercando o corpo, a gente tentando que a PF vá lá retirar e fazer a perícia", afirma Anderson Santos, advogado pelo Conselho Indigenista Missionário. 

***Colaborou Léo Ribeiro e Naiara Camargo***

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Caso Marcel Colombo

Mãe de Matheus Xavier acompanha júri e acredita em nova condenação

Cristiane de Almeida Coutinho esteve na plateia acompanhando o julgamento e demonstrou empatia e solidariedade aos familiares de Marcel Colombo. O filho dela, Matheus Xavier, foi executado em 2019 no lugar do próprio pai.

18/09/2024 18h03

Cristiane de Almeida Coutinho, mãe de Matheus Coutinho Xavier, executado por engano no lugar do pai em 2019.

Cristiane de Almeida Coutinho, mãe de Matheus Coutinho Xavier, executado por engano no lugar do pai em 2019. Fotos: Gerson Oliveira

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Cristiane de Almeida Coutinho, mãe de Matheus Coutinho Xavier, executado por engano no lugar do pai em 2019, esteve presente na plateia no terceiro e último dia do 2º julgamento da Operação Omertà. A morte do estudante de Direito desencadeou diversas fases da operação, incluindo o assassinato de Marcel Colombo, julgado nesta quarta-feira (18).

Jamil Name Filho e Marcelo Rios estão sendo julgados pela morte de Colombo e já passaram pelo júri pela morte de Matheus Coutinho. Ambos foram condenados a 23 anos de prisão, enquanto Vladenilson Olmedo foi condenado a 21 anos de prisão em julho do ano passado pela execução do estudante.

Ainda tentando se reerguer após o julgamento da morte de seu próprio filho, Cristiane, compareceu ao julgamento que pode condenar definitivamente a organização criminosa que o assassinou.

Durante o intervalo no Tribunal do Júri, Cristiane disse que compareceu ao julgamento para prestar solidariedade à família de Marcel Colombo.

 "Eu não os conheço, nunca tive relação, mas decidi comparecer para prestar a minha solidariedade. Imagino o tanto que [família] que estão sofrendo neste momento", disse. 

Cristiane, que permaneceu na plateia após a entrevista ao Correio do Estado, demonstrou empatia durante o julgamento, lembrando que, em junho do ano passado, foi ela quem encerrou os dias de júri como assistente de acusação, junto ao Ministério Público Estadual (MPE), para garantir a condenação dos acusados de executar Matheus.

"Imagino de verdade como deve ser difícil para eles, inclusive para o próprio júri que deve extremamente doloroso, porque estava daquele lado e é algo difícil para todos", relatou. 

Ao ser questionada se acredita na condenação, Cristiane disse que não teve acesso aos laudos, mas acredita que os suspeitos pela morte de Marcel Colombo sejam condenados. 

"Acredito sim, na condenação, até porque tem muitas provas compostas", afirmou. 

3º dia de julgamento 

No último dia de julgamento, os advogados de defesa de Jamil Name Filho, Pedro Paulo Sperb e Nefi Cordeiro, alegaram que Marcel Colombo sempre resolvia seus problemas com muita violência.

Eles relataram e apresentaram provas de que o Playboy da Mansão foi executado por pessoas envolvidas com o narcotráfico.

"Ele andava [pelas ruas] com soco inglês e cobrava as pessoas com violência, mas a polícia não ouviu ninguém. [Eu mesmo] tive acesso a diversos boletins de ocorrência dessas vítimas que sofreram lesão corporal por Colombo, e o delegado não chamou ninguém para conversar ou apurar. Iniciaram as investigações com provas baseadas na internet", relatou.

De acordo com o advogado Pedro Paulo, Colombo não levava desaforo para casa e era extremamente violento. As investigações incluíram provas que poderiam levar a outros suspeitos. 

"Segundo a polícia, Marcel Colombo contraiu uma dívida milionária com traficantes e não teria condições de pagá-la, o que irritou os criminosos e culminou na morte do empresário. As provas apresentadas mostram que a vítima [Jamil Name] foi presa pela Polícia Federal porque o delegado do inquérito entrou em contato com eles e disse que não havia nenhuma prova relevante para seguir com a investigação."

Ao ser questionado, Jamilzinho negou que tenha matado Colombo.  

Cristiane de Almeida Coutinho, mãe de Matheus Coutinho Xavier, executado por engano no lugar do pai em 2019. Jamil Name Filho negou que tenha matado Marcel Colombo. Fotos: Marcelo Victor/ Correio do Estado 


Júri

Começou na segunda-feira (16) o julgamento de Jamil Name Filho e outros acusados de envolvimento no assassinato de Marcel Hernandes Colombo, morto em um bar situado na Avenida Fernando Correa da Costa, em 2018.

Ele e mais dois amigos estavam sentados à mesa na cachaçaria, quando por volta da 0h, um suspeito chegou ao local de moto, estacionou atrás do carro da vítima e, ainda usando capacete, se aproximou pelas costas e atirou.  

A vítima morreu no local e um jovem de 18 anos foi atingido no joelho.

A motivação do crime, conforme o processo, seria vingança por um desentendido anterior da vítima e Jamilzinho em uma boate, em Campo Grande, quando Marcel deu um soco no nariz de Name Filho. Ele já prestou depoimento, por meio de videoconferência, pois se encontra preso em Mossoró (RN) e confirmou o desentendimento, mas negou participação no crime.

José Moreira Freires, Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis foram são acusados de serem os intermediários, encarregados de levantar informações sobre a vítima, e Juanil Miranda foi o executor.

O ex-guarda Rafael Antunes Vieira não teve participação no homicídio, mas foi o responsável por ocultar a arma usada no crime.

(*Colaborou Judson Marinho e Glaucea Vaccari)

 

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