Cidades

Fiscalização

PMA flagra pesca predatória em Terenos durante Operação Piracema

Casal multado em R$ 1,4 mil cometeu crime ambiental e infração administrativa

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A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Campo Grande flagrou na tarde de ontem (6), dois indivíduos praticando pesca ilegal no município de Terenos.

O incidente ocorreu na região conhecida como Pesqueiro Nuara, às margens do Rio Aquidauana, aproximadamente 55 km do centro de Terenos. Um homem e uma mulher foram surpreendidos pelos policiais ambientais durante um patrulhamento terrestre de rotina.

Durante a ação ficou caracterizado o crime ambiental e infração administrativa, com multas aplicadas totalizando R$ 1.400,00. Além disso, o caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Terenos e o casal teve os materiais de pesca apreendidos.

Contexto

O Rio Aquidauana tem sido alvo frequente de ações ilegais, apresentando altos índices de apreensão de materiais de pesca abandonados e flagrantes de pesca irregular.

Desde o início da operação, em 5 de novembro de 2024, a PMA obteve os seguintes resultados na região da Bacia do Rio Paraguai:

  • Total de multas aplicadas: R$ 76.519,00
  • Autos de infração emitidos: 26
  • Pescado apreendido: 278,78 kg
  • Equipamentos de pesca apreendidos: mais de 110 itens (incluindo molinetes, carretilhas e caniços simples)

Grande parte dos materiais apreendidos é encontrada em ranchos, tablados e margens de rios, principalmente em áreas urbanas.

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Cidades

"Medicamentos" irregulares e produtos falsificados são apreendidos nos correios

Produtos rotulados como "naturais" não possuíam autorisação da Anvisa, e continham substâncias que podem causar câncer, falência renal e dependência química

08/01/2025 12h30

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Vigilância Sanitária e em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e Correios, apreendeu milhares de produtos irregulares durante uma operação em Campo Grande.

Entre os itens apreendidos, estavam fitoterápicos (medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais) falsificados e produtos derivados de nicotina, que não possuem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A fiscalização identificou que esses produtos, rotulados como naturais, contêm substâncias perigosas que podem causar graves danos à saúde, como falência renal, câncer e dependência química.

Um dos principais itens apreendidos foi o Snus, um produto derivado de nicotina sintética, sem autorização para importação, distribuição e comercialização no Brasil.

Snus, produto derivado de nicotina sintética, que possuía quantidade exagerada da substância.

Ao todo, foram encontrados 2.260 sachês de Snus, que contêm 6,5 mg de nicotina cada, o que representa 6,5 vezes mais do que a quantidade absorvida pelo corpo humano a partir da utilização de um cigarro comum (aproximadamente 1 mg de nicotina).

Esse nível elevado de nicotina aumenta significativamente o risco de dependência química e pode ocasionar complicações graves, como câncer de boca, esôfago e estômago, além de problemas cardiovasculares e metabólicos.

“O Snus apresenta alto risco à saúde devido à quantidade elevada de nicotina, que, além do próprio adoecimento pelo nicotinismo, está associada ao desenvolvimento de cânceres e a problemas bucais, como ressecamento da mucosa, gengivite, cárie, perda dos dentes e mau hálito. Apesar de ter sabores agradáveis, como menta e morango, com o tempo ele resseca a boca, provocando danos ainda maiores”, explica Matheus Moreira Pirolo, gerente de Apoio aos Municípios da SES.

Além do Snus, foram apreendidas 6.600 cápsulas de fitoterápicos falsificados, muitos dos quais continham medicamentos alopáticos como ibuprofeno e corticoides. Essas substâncias, quando consumidas sem orientação médica, podem causar gastrite, úlceras, falência renal e complicações metabólicas, como diabetes e hipertensão.

Conforme o gerente de Medicamentos e Produtos para a Saúde da SES, Adam Macedo Adami, esses produtos deveriam ser fitoterápicos naturais, mas tiveram sua composição adulterada com medicamentos alopáticos de alta toxicidade.

“Ao invés de oferecer alívio natural, essas substâncias oferecem efeitos adversos graves. Este não é o primeiro caso de apreensão de fitoterápicos falsificados e estamos comprometidos em combater esse tipo de fraude”, afirma Adami.

A Vigilância Sanitária alerta especialmente para os riscos da compra de medicamentos e suplementos pela internet, uma prática cada vez mais comum. Produtos comercializados de forma clandestina e frequentemente promovidos como inofensivos colocam em risco a saúde de consumidores vulneráveis e desprovidos da informação correta.

“Essas apreensões são essenciais para proteger a saúde pública. A Vigilância Sanitária tem o papel de interceptar produtos ilícitos, tanto em estabelecimentos físicos quanto no ambiente virtual, e garantir que não cheguem ao consumidor final”, destaca Matheus.

Adami também alerta para o crescente risco das compras online. Dados de 2014 indicam que cerca de 50% dos medicamentos e suplementos vendidos pela internet são falsificados ou não atendem às especificações de segurança.

“Esses produtos devem ser regularizados pela Anvisa e vendidos exclusivamente em estabelecimentos licenciados. A compra de fitoterápicos e suplementos sem a devida orientação pode trazer riscos significativos à saúde”, enfatiza.

A Vigilância Sanitária reforça a importância de adquirir medicamentos e suplementos apenas em farmácias e drogarias licenciadas, com a devida orientação de profissionais de saúde qualificados.

“A colaboração com a Polícia Federal e outros órgãos competentes tem sido fundamental para impedir que produtos ilegais cheguem aos consumidores. A comercialização de fitoterápicos precisa ser rigorosamente controlada, garantindo a segurança e a saúde de todos. Esses produtos precisam ser prescritos por profissionais qualificados e vendidos de acordo com as normas da Anvisa”, conclui Adam.

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ATENÇÃO

Motoqueiros recebem antena corta-cerol em ação na BR-163

Atividade aconteceu na BR-163, no Anel Viário de Campo Grande, e faz parte da Operação Rodovida, que começou em meados de dezembro e vai se estender até o Carnaval

08/01/2025 12h15

Ação da CCR MSVia aconteceu na manhã desta quarta-feira (08)

Ação da CCR MSVia aconteceu na manhã desta quarta-feira (08) Foto: Divulgação/CCR MSVia

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Em meio a Operação Rodovida, a CCR MSVia, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizou uma ação para ajudar os motoqueiros contra o esquema de cerol em pipa, além de orientá-los sobre outros alertas no trânsito.

Na campanha, realizada na manhã desta quarta-feira (08) na BR-163, no Anel Viário de Campo Grande, os instrutores distribuíram antenas corta-linha ao motociclistas, além de dicas sobre condução segura, como o risco de trafegar no acostamento, a importância da utilização dos equipamentos de segurança e o respeito às normas de trânsito, inclusive de velocidade.

Além desses pontos, também deram recomendações de como evitar ficar no “ponto cego” de outros motoristas, principalmente de veículos pesados, como caminhões, vans e ônibus.

Os motoqueiros não foram o único público-alvo desta ação, que também contou com ciclistas. As bicicletas receberam, de forma gratuita, adesivagem refletiva, a fim de aumentar a visibilidade de quem as utiliza como meio de locomoção.  

“Nós orientamos, especificamente hoje, os motoqueiros e ciclistas para andarem corretamente, não realizarem ultrapassagens pelo acostamento, andar com os itens de segurança, para que eles possam, juntos com a gente, ajudar a reduzir as mortes no trânsito”, disse Delmar Bustos, chefe do setor de educação para o trânsito da PRF.

 

Operação Rodovida

No dia 19 de dezembro, a edição 24/25 da Operação Rodovida, que vai focar em atividades de educação para o trânsito visando na preservação da vida no trânsito.

A ação vai englobar as principais festividades desse final do ano até o primeiro trimestre de 2025, ou seja, feriados de Natal, Ano Novo, Carnaval e férias escolares.

Policiais rodoviários federais estarão distribuídos em nove delegacias e 24 Unidades Operacionais para reforçar a fiscalização nos mais de 4 mil km que envolvem as onze rodovias federais do Estado.

Em nota, a PRF destaca que irá manter o reforço de fiscalização, principalmente com foco na “alcoolemia ao volante, velocidade e ultrapassagem", acompanhadas por câmeras de videomonitoramento, com o apoio da CCR.

Acidentes em Campo Grande

Mesmo com redução de 1,6 mil acidentes em relação a 2023, o número de pessoas que morreram nos locais das colisões em Campo Grande cresceu 20% em 2024, o que mostra que os sinistros foram mais letais. 

Ação da CCR MSVia aconteceu na manhã desta quarta-feira (08)

De acordo com o Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran), apesar do declínio do número total de acidentes, queda de 12.149 (de janeiro a dezembro de 2023) para 10.548 neste ano, o número de mortes no trânsito saltou de 53 para 64 entre janeiro e ontem. 

Conforme os números, do total de mortes registradas no ano passado, 44 (68,75%) foram de motociclistas, 24 no primeiro semestre e outras 20 desde julho, além de 7 pedestres, 6 ciclistas, 3 motoristas e 4 passageiros. 

Segundo levantamento da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), 24 das 35 vítimas de acidentes fatais no trânsito de Campo Grande no primeiro semestre deste ano eram motociclistas, o que representa 68,57% dos acidentes do período. No segundo semestre (julho até novembro), essa média se manteve, com 20 das 29 vítimas de acidentes fatais sendo motociclistas, representando 68,96% das mortes.

*Colaborou Alison Silva

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