Um carro prata parado em uma área de mata, próximo ao Terminal Intermodal, na BR-262, em Campo Grande, chamou a atenção da polícia pelas características, na manhã de hoje (30). Isso porque as autoridades procuram o carro prata usado para transportar Bruno Pacheco, morto ontem (29), até um terreno aos fundos da área invadida da construtora Homex.
Conforme noticiado pelo Correio do Estado, testemunhas viram um carro prata parar próximo de onde o corpo foi encontrado e que várias pessoas desceram dele. Tempo depois, após uma denúncia anônima para a Polícia Militar (PM), o corpo foi encontrado.

Na manhã de hoje, um carro prata foi avistado em meio a uma área aberta e os investigadores desconfiaram que poderia ser o carro usado no crime. Ao ir verificar, a polícia percebeu que era apenas um alarme falso, já que o dono trabalhava em uma mata e deixou o carro estacionado.
Desfeito o mal-entendido, a polícia continua os trabalhos para localizar o carro e os autores do crime.
ENCONTRADO DEGOLADO
Bruno Schon Pacheco, de 28 anos, foi encontrado morto no começo da tarde de segunda-feira (29), nos fundos da área invadida da construtora Homex, no Jardim Centro-Oeste. A Polícia suspeita que a vítima tenha passado pelo conhecido ‘tribunal do crime’, do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Conforme informações do Delegado Jarley Inácio, plantonista da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), Bruno foi sequestrado no início deste mês para ser ‘julgado’ pela facção criminosa, mas a ação foi frustrada pela Polícia Militar, que resgatou a vítima. Em depoimento, ele disse ter uma dívida de droga com a facção.
Desta vez o final foi outro, testemunhas disseram à polícia que viram um carro próximo da área onde Bruno foi encontrado e que várias pessoas desceram e entraram na mata, dentre elas a vítima, que chegou viva ao local, por volta de 12h.
Após uma denúncia anônima, os policiais chegaram até o corpo já sem vida e degolado. As autoridades suspeitam que a idéia inicial era decapitá-lo. Bruno é filho Wild Pacheco, condenado por assassinar o policial federal Fernando Luís Fernandes, em dezembro de 1989, na Capital. Wild só foi preso 26 anos depois do crime.