Cidades

Falange

Polícia Federal deflagra operação
contra o tráfico em MS, SP e SC

Foram apreendidos 73 quilos de cocaína e 402 quilos de maconha

JOÃO GABRIEL VILALBA

12/05/2016 - 12h21
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Onze pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas na manhã de hoje (12), pela Polícia Federal. Elas são acusadas de participar de uma organização criminosa, com ramificações nos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

Foram cumpridos 19 mandados de prisão temporária, 30 de busca e apreensão, além de 5 por condução coercitiva, todos expedidos pela 3ª Vara Criminal de Ribeirão Preto (SP). Também foram apreendidos 73 quilos de cocaína e 402 quilos de maconha. Agentes da Polícia Federal nomearam a ação de Operação Falange.

Os presos serão indiciados pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.


 

Fauna

Lojista é multado em R$ 24 mil por expor cabeça de animais em Campo Grande

A ação do Ibama encontrou exposição de cabeças de onça pintada, queixadas e até a arcada dentária de tubarão no estabelecimento

20/11/2024 18h15

Crédito: Ibama MS

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Uma loja que expunha cabeças de animais silvestres foi alvo de fiscalização pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Campo Grande.

Os agentes encontraram várias cabeças de espécies da fauna sul-mato-grossense, como:

  • onças-pintadas (Panthera onca);
  • onças-pardas (Puma concolor);
  • queixadas (Tayassu pecari);
  • jacarés (Alligatoridae);
  • cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus);
  • peixes pintados (Pseudoplatystoma corruscans);
  • dourados (Salminus brasiliensis).


Além disso, foram apreendidos "troféus", como a arcada dentária de um tubarão. As peças foram recolhidas, e o estabelecimento foi autuado conforme estabelece a Lei Federal de Crimes Ambientais (nº 9.605/98) e o Decreto nº 6.514/08.

O proprietário recebeu uma multa que totalizou R$ 24 mil, e os suspeitos de organizar a “exposição” irão responder pelo crime na Justiça.

É importante ressaltar que a legislação brasileira proíbe a exposição de partes de animais para comercialização, situação enquadrada na Lei de Crimes Ambientais como venda ilegal de artesanato feito com partes de animais silvestres.

Crédito: Ibama MS

Tráfico de animais


Com a ação, o Ibama tenta inibir tanto a oferta quanto a procura, bem como o tráfico de animais silvestres.

"Quanto mais raro é um animal, maiores são o interesse e o preço que pagam por ele", afirmou a superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, Joanice Lube Battilani, que completou:

"Essa prática está aliada ao fato de que algumas pessoas, de forma equivocada, acreditam que esses tipos de objetos feitos com partes de animais silvestres servem como amuletos, trazendo proteção e prosperidade."

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Governo Federal

Adiado resultado de "Enem dos concursos"; prova tem 33,9 mil inscritos em MS

Exame unificado oferta 6.640 vagas em 21 órgãos públicos

20/11/2024 18h00

Enem dos concursos realizado na Uniderp, em Campo Grande

Enem dos concursos realizado na Uniderp, em Campo Grande Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A divulgação dos resultados finais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, foi adiada pelo Governo Federal. O adiamento acontece em virtude de uma decisão judicial que determinou a reintegração de candidatos anteriormente eliminados por falhas no preenchimento de informações no cartão de respostas.

Ao todo, 33.909 mil pessoas se inscreveram em Mato Grosso do Sul, O concurso, aplicado em 18 de agosto oferta 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. A Justiça Federal acatou ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que apontou inconsistências nas orientações dadas durante o exame.

“O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informa que a divulgação dos resultados finais do CPNU, inicialmente prevista em edital para o dia 21 de novembro, será ajustada. Um novo cronograma será divulgado amanhã (dia 21 de novembro)”, informou a pasta.

Segundo o MPF, fiscais informaram apenas a necessidade de transcrever uma frase da capa do caderno de questões, sem destacar a obrigatoriedade de marcar o número correspondente ao caderno de provas, entretanto, o edital previa eliminação apenas para quem não cumprisse ambas as exigências, o que, segundo o juiz Adelmar Aires Pimenta da Silva, do TRF1 do Tocantins,  fator que impossibilitaria justificar exclusões.

A União argumenta que as eliminações seguiram as regras do edital. Em agosto, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, afirmou que a marcação do caderno de provas não seria motivo de desclassificação.

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