Polícia

VIOLÊNCIA

Estudantes são presos com adaga em Coxim; adolescentes planejavam atacar pessoas LGBT+

Os suspeitos pretendiam realizar ataque no IFMS, mas foram descobertos em operação de busca e apreensão na casa dos adolescentes

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Três adolescentes foram apreendidos nesta quarta-feira (5) durante investigação de um possível ataque ao Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) em Coxim. Os adolescentes têm entre 16 e 17 anos e são acadêmicos do Campus de Coxim.

De acordo com a polícia, os suspeitos pretendiam realizar um ataque no IFMS, mas foram descobertos em operação da polícia de busca e apreensão na casa dos adolescentes. O ataque estava sendo planejado por WhatsApp, entre as mensagens a equipe encontrou fotos de duas armas e uma adaga.

Um dos adolescentes foi apreendido dentro do IFMS e os outros dois em suas residências.

As armas não foram encontradas na casa dos suspeitos, porém não sabe-se dizer se são fotos de autoria própria ou baixadas da internet. Já a adaga foi localizada e apreendida.

Conforme informações da polícia, a suspeita é que o ataque teria relação com desafio envolvendo jogos online, além de estarem sendo influenciados pelo ataque que aconteceu em uma creche em Blumenau, em Santa Catarina, onde quatro crianças foram mortas e cinco ficaram feridas.

Após a apreensão dos celulares, a polícia constatou que os adolescentes pretendiam atacar pessoas da comunidade LGBTQIA+. Todos foram ouvidos na delegacia e liberados. 

Em nota, o IFMS emitiu esclarecimento a respeito de fatos ocorridos no Campus Coxim. O documento foi assinado pela reitora Elaine Cassiano e pela diretora-geral da unidade, Angela Kwiatkowski.

A nota informou que os estudantes foram suspensos e passaram a cumprir as atividade letivas em regime domiciliar, além disso serão realizadas rondas na região do Campus como medida preventiva e de segurança.

Confira a nota na íntegra:

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS) vem a público prestar esclarecimentos sobre o Boletim de Ocorrência (BO) registrado na Polícia Civil em virtude de uma suposta ameaça compartilhada por estudantes do Campus Coxim em um grupo de WhatsApp, com cunho de violência à vida de pessoas da comunidade acadêmica da instituição.

A primeira medida adotada pelo campus foi o afastamento preventivo de tais estudantes da rotina escolar, que passaram a cumprir atividades letivas em Regime de Exercício Domiciliar, sendo os pais e/ou responsáveis previamente informados. A próxima ação institucional será a instauração de Comissão Disciplinar Discente, concomitantemente à investigação que já está sendo realizada no âmbito da Polícia Civil.

O IFMS esclarece ainda que solicitou à Polícia Militar que realizasse rondas na região onde está localizado o Campus Coxim nos dias 5 e 6 de abril, como medida preventiva e para assegurar a segurança de todos que estudam, trabalham ou visitam o local. Por tratar-se de uma instituição pública federal, a medida foi informada à Polícia Federal.

Sobre o funcionamento do campus, informamos que o prédio estará fechado a partir da próxima sexta-feira,7 (feriado da Paixão de Cristo), retornando às atividades letivas e administrativas na quarta-feira, 12, conforme estabelecido no Calendário Acadêmico 2023, devido ao feriado de aniversário do município de Coxim.

Por fim, o IFMS reforça ser uma instituição pública que tem a missão de promover a educação de excelência, prezando pela segurança e o bem-estar de seus estudantes e servidores, e repudia qualquer ato de violência ou ameaça à vida de todo e qualquer cidadão.

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TRÁFICO DE DROGAS

Sogro e genro são presos com 157 quilos de crack em Hilux

Sogro era responsável pelo transporte e logística do entorpecente na cidade, já o genro atuava como batedor e olheiro

11/12/2025 11h30

Tabletes de crack

Tabletes de crack Divulgação/Polícia Civil - MS

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Sogro, 49 anos e genro, de 40 anos foram presos em flagrante transportando 157 quilos de crack, nesta quarta-feira (10), na região do Parque dos Coqueiros em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande.

Tabletes de crackTabletes de crack. Foto: Polícia Civil

Um terceiro possível envolvido também foi conduzido à unidade policial e será investigado pelas autoridades.

O entorpecente estava distribuído em tabletes e acondicionado em uma Toyota Hilux. Eles foram presos por policiais civis da Seção de Investigação Geral/Núcleo Regional de Inteligência (SIG/NRI) de Dourados.

Conforme apurado pela reportagem, o sogro era responsável pelo transporte e logística do entorpecente na cidade. Já o genro atuava como batedor (escoltando a droga) e olheiro (observando a presença de forças policiais).

A ação faz parte de uma investigação contra uma organização criminosa que atua na cidade e região da fronteira, abastecendo pontos de distribuição em Dourados e região.

TRÁFICO DE DROGAS

O tráfico de drogas é um problema crescente no Brasil.

Comércio, transporte e armazenamento de cocaína, maconha, crack, LSD e haxixe são proibidos no território brasileiro, de acordo com a Lei nº 11.343/2006.

Mas, mesmo proibidos, ainda ocorrem em larga escala em Mato Grosso do Sul. O Estado é conhecido como um vasto corredor no Brasil, devido à sua extensa fronteira com outros países. Com isso, é uma das principais rotas utilizadas para a entrada de substâncias ilícitas no país. 

O tráfico resulta em diversos crimes direta e indiretamente, como furto, roubo, receptação e homicídios.

Dados divulgados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 13.130 quilos de cocaína, 502.682 quilos de maconha e 378 quilos de outras drogas foram apreendidos, entre 1º de janeiro e 11 de dezembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

As forças de segurança responsáveis em apreender entorpecentes são Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Polícia Militar (PMMS), Polícia Civil (PCMS) e Guarda Civil Metropolitana (GCM).

 

HOMICÍDIO E TRÁFICO

Mulher foge de violência doméstica em MG e é morta por ordem da prima em MS

Mulher encontrada morta na tarde de quarta-feira (3), na BR-262, estava cansada de apanhar do marido em Minas Gerais e veio buscar abrigo na casa da prima em MS, que a abandonou

05/12/2025 11h45

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5)

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5) Foto: Naiara Camargo

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Maria de Fátima Alves, de 40 anos, encontrada morta na tarde de quarta-feira (3) no anel viário da BR-262, saiu de Minas Gerais para Mato Grosso do Sul para fugir de violência doméstica que sofria do marido. Ela deixou três filhos no estado mineiro.

Ela veio para Campo Grande (MS), há três meses, procurar abrigo na casa da prima, que prometeu acolhê-la em sua casa, localizada no bairro Moreninhas. Mas, não foi o que aconteceu. Sua prima, de 32 anos, recusou o abrigo, pegou seus documentos por motivos ainda desconhecidos e a abandonou nas ruas.

Ela se tornou moradora de rua, passou a fazer uso exagerado de bebidas alcoólicas e foi abrigada no Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (CENTRO POP), em Campo Grande.

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5)Vítima, Maria de Fátima Alves, de 40 anos

Na tarde de terça-feira (2), Maria de Fátima pegou uma bicicleta emprestada e foi buscar seus documentos na casa da prima, pois queria arrumar um emprego. De acordo com a vítima, sua prima seria uma pessoa “muito perigosa”.

Ao chegar no endereço, a prima se negou a devolver os documentos. Em seguida, Maria de Fátima foi até o quarto, abriu o guarda-roupa e flagrou diversos tabletes de cocaína dentro do móvel e, curiosa, começou a manuseá-los.

Com receio de ser denunciada, a prima repreendeu a vítima e a colocou dentro de um Hyundai HB20 com ajuda de um comparsa, de 41 anos. Em seguida, a levaram até o anel viário da BR-262, onde a executaram com um tiro na cabeça e outro no ombro. Após o crime, eles fugiram e o corpo ficou abandonado.

O titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, acredita que a vítima tenha sido morta pelo rapaz e não pela prima.

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5)Prima, de 32 anos e seu comparsa, de 41 anos

“Ele assumiu que a droga era dele, mas negou a questão de ser o coautor do homicídio. Todo o tempo ele negou o homicídio e sempre confessou o tráfico de drogas. Na cabeça deles, o tráfico é mais fácil obter a liberdade.

Na tarde de quarta-feira (3), a Polícia Militar recebeu uma denúncia que havia um cadáver, às margens do anel viário da BR-262, saída para Terenos/Rochedo.

Viaturas se deslocaram até a rodovia e os militares constataram que se tratava de uma mulher, sem identificação até então. Polícia Civil e Polícia Científica estiveram no local para recolher os indícios do assassinato e retirar o corpo.

A prima, de 32 anos e seu comparsa, de 41 anos, estão presos preventivamente pelos crimes de homicídio qualificado, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A mulher é empresária, possui transportadoras e não tem passagens pela polícia. O homem tem passagens por tráfico de drogas.

O caso continua sendo investigado pela DHPP.

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