Polícia

FEMINICÍDIO

Mulher é mantida em cárcere privado e morta a facadas pelo marido no interior do Estado

O suspeito jogou a faca no quintal de uma vizinha após o crime e tentou fugir da cidade, mas foi preso na rodoviária

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Na noite de quarta-feira (27), uma mulher identificada como Érica Regina Mota, de 46 anos, foi morta a facadas pelo marido, Vagner Aurélio, de 59 anos, que foi preso em flagrante poucas horas depois, na rodoviária de Bataguassu, a 335 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com informações da polícia, a vítima foi atacada com pelo menos seis golpes na região do rosto e do pescoço, e a polícia foi acionada após o autor do crime jogar a faca ensanguentada no quintal de uma vizinha e fugir. A vizinha acionou a PM , que localizou o homem na rodoviária da cidade ao tentar fugir.

Ao chegarem, os policiais encontraram o portão trancado com dois cadeados e precisaram arrombá-los. Dentro da casa, Érica foi localizada sem vida, caída sobre o sofá da sala, com pelo menos seis perfurações no rosto e no pescoço. A residência apresentava sinais de luta e estava revirada.

Na delegacia, Vagner confessou o feminicídio e disse já ter tentado matar outras garotas de programa anteriormente. Ele foi autuado em flagrante por feminicídio e cárcere privado, com prisão preventiva decretada.

Testemunhas ouvidas pela polícia relataram que o suspeito costumava levar garotas de programa para casa e consumir drogas. Na tarde do crime, duas mulheres estiveram no local após pedido de ajuda feito pela própria vítima. Mais tarde, ambas foram localizadas em um bar e levadas para prestar depoimento.

O corpo de Érica foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para necropsia. 

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Operação Falsas Raízes

PF desarticula quadrilha que fraudava documentos para obter benefícios sociais

Grupo criminoso conseguia a regularização migratória de estrangeiros por meio da apresentação de declarações de residência falsas e contratos de aluguel fictícios, e, e seguida, se inscrevia em programas sociais

11/11/2025 09h05

PF em diligências - imagem de ilustração

PF em diligências - imagem de ilustração DIVULGAÇÃO/PF

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Polícia Federal (PF), desarticulou, nesta terça-feira (11), uma associação criminosa que fraudava documentos migratórios e benefícios sociais, em Ponta Porã, município fronteiriço Brasil/Paraguai localizado a 313 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com a PF, o objetivo é inibir a obtenção fraudulenta de documentos migratórios e a solicitação indevida de benefícios previdenciários e assistenciais. A ação foi batizada como “Operação Falsas Raízes”.

Conforme apurado pela reportagem, a quadrilha conseguia a regularização migratória de estrangeiros por meio da apresentação de declarações de residência falsas, contratos de aluguel fictícios e outros documentos falsos.

Após a confecção do documento falso, o grupo dava entrada nos pedidos de benefícios sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o programa Bolsa Família, causando enormes prejuízos aos cofres públicos.

BPC é um benefício assistencial pago a idosos com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência. Ele garante um salário-mínimo mensal para aqueles que não possuem condições de se sustentar ou não têm direito a benefícios previdenciários.

Bolsa Família é um programa de transferência de renda do Governo Federal, que visa combater a fome, a pobreza e promover a inclusão social de famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

A principal regra para ter direito ao benefício é que a renda mensal familiar por pessoa seja de até R$ 218,00.

APARECIDA DO TABOADO

Mulher é morta a facadas e filho é suspeito do crime; 2º feminicídio em 24h

Dois suspeitos, de 18 e 20 anos, foram presos em flagrante pela PM

05/11/2025 11h45

Movimentação de policiais militares na frente da residência

Movimentação de policiais militares na frente da residência Foto: Divulgação/PM

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Mulher, de 43 anos, foi morta a facadas, na noite desta terça-feira (4), em sua casa, localizada no Jardim Redentora, em Aparecida do Taboado, município situado a 457 quilômetros de Campo Grande.

Este é o segundo feminicídio, em 24 horas, em Mato Grosso do Sul. Com isso, o Estado chega a 34 assassinatos de mulheres em 2025.

Conforme apurado pela reportagem, um rapaz, de 18 anos, chegou na casa da vítima perguntando por ela, com uma faca na mão.

Na residência, estavam um homem de 20 anos e a vítima. Quando a mulher saiu para ver o que estava acontecendo, foi golpeada no pescoço.

Segundo a polícia, a suspeita é de que o rapaz de 18 anos, autor do assassinato, seja filho dela. Ou seja, ele teria matado a própria mãe.

A Polícia Militar foi acionada via 190 e, ao chegar no local, encontrou os dois homens na calçada. Ambos foram presos em flagrante pelo crime de feminicídio, mas, negam envolvimento no crime.

Corpo de Bombeiros Militar foi acionado, mas, ela faleceu antes mesmo da chegada do socorro.

Além da PM, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Científica e funerária estiveram no local para prender os autores, isolar a área, coletar vestígios do assassinato, realizar a perícia e recolher o corpo.

A faca utilizada no crime foi localizada sob o banco de uma motocicleta que estava na casa. Durante a perícia, foi encontrada uma camiseta azul com vestígios de sangue no quarto onde os dois rapazes moravam. Ambos objetos foram recolhidos para perícia.

FEMINICÍDIO

Feminicídio é o assassinato de uma mulher pelo fato de ser mulher, ou seja, questões de gênero que envolvem violência doméstica, física, verbal, sexual ou patrimonial. 

Geralmente, o feminicídio é praticado por (ex) companheiros, (ex) namorados, (ex) noivos ou (ex) esposos da vítima. 

É um crime hediondo cuja pena pode variar de 20 a 40 anos de reclusão, não sendo possível pagar fiança. A pena é cumprida em regime fechado.

O feminicídio passou a ser um crime autônomo, com seu próprio artigo no Código Penal, diferente do homicídio qualificado. 

O condenado por feminicídio perde o poder familiar e é impedido de exercer cargos/funções públicas.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado e Justiça Pública (Sejusp-MS) apontam que 34 mulheres foram mortas ente 1º de janeiro e 5 de novembro 2025 em Mato Grosso do Sul. Em 2024, 35 mulheres perderam a vida e 30 em 2023. 

Violência contra mulher deve ser denunciada em qualquer circunstância, seja agressão física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial.

Os números para denúncia são 180 (Atendimento à Mulher), 190 (Polícia Militar) e 153 (Guarda Civil Metropolitana).

O sinal "X" da cor vermelha, escrita na mão, significa que a vítima quer alertar que sofre violência doméstica. Portanto, o cidadão deve ficar atento, acolhê-la e acionar as autoridades. 

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