Polícia

SEGURANÇA PÚBLICA

Operação Eleições 2024 terá empenho de 2,7 mil militares, 3 helicópteros e 1 avião

Possíveis intercorrências que podem necessitar de intervenção das forças de segurança são crimes eleitorais, bloqueio de vias, manifestações, atentados e ocorrência de temporais

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Eleições 2024 terão a segurança reforçada neste fim de semana, de acordo com o governo de Mato Grosso do Sul.

Esquema de segurança, no primeiro turno das eleições municipais, terá empenho de 2.717 militares, 286 viaturas, 3 helicópteros, 1 avião e vários drones no sábado (5) e domingo (6).

O objetivo é proporcionar segurança nas 54 Zonas Eleitorais dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, além das Áreas de Interesse Operacional, em apoio ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), por meio de ações integradas dos órgãos de segurança pública e demais parceiros, para realização pacífica do pleito eleitoral 2024.

As áreas de Interesse Operacional são locais de votação, cartórios eleitorais, locais de apuração/totalização, vias públicas e estações de transporte.

As possíveis intercorrências que podem necessitar de intervenção das forças de segurança, no domingo (6), são:

  • Crimes eleitorais (boca de urna, compra de votos, chuva de santinhos [derrame de material de propaganda], corrupção eleitoral, transporte irregular de eleitores, dano e destruição de urna eletrônica, fraude na identificação do eleitor, concentração de eleitores, desordem)
  • Manifestações pacíficas e/ou violentas
  • Bloqueio de vias
  • Rixas, ameaças e atentados
  • Ocorrência de temporais/alagamentos
  • Queda de energia nos locais de votação

Os órgãos envolvidos, a nível municipal, estadual e federal, são:

  • Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS)
  • Guarda Civil Metropolitana (GCM)
  • Polícia Militar (PMMS)
  • Polícia Civil (PCMS)
  • Departamento de Operações de Fronteira (DOF)
  • Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS)
  • Polícia Federal (PF)
  • Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS)
  • Polícia Rodoviária Federal (PRF)
  • Defesa Civil
  • Coordenadoria Geral de Perícias (CGP)

As ações das equipes envolvidas abrangem:

ANTES DAS ELEIÇÕES

  • Planejamento
  • Alocação de recursos
  • Treinamento do efetivo
  • Monitoramento (inteligência)

DURANTE AS ELEIÇÕES

  • Policiamento ostensivo nos locais de votação, apuração e totalização de votos
  • Policiamento ostensivo nas rodovias estaduais e vias urbanas
  • Ampliação da capacidade de atendimento dos telefones de urgência
  • Equipes especializadas em condições de pronto-atendimento para situações críticas
  • Ampliação do efetivo nas áreas rurais que possuem locais de votação
  • Aeronaves em situação de pronto-emprego para atendimento emergencial (para transportar eleitores caso haja temporais e alagamentos que impeçam o eleitor de votar)
  • Ampliação da capacidade de atendimento nas Delegacias de Polícia

APÓS AS ELEIÇÕES

  • Emissão de relatórios
  • Desmobilização das equipes
Comandante-geral da PMMS, coronel Renato dos Anjos Garnes

De acordo com o comandante-geral da PMMS, coronel Renato dos Anjos Garnes, todo o efetivo da Polícia Militar estará nas ruas para reforçar a segurança no primeiro turno.

“Todo grande evento nós escalamos extraordinariamente policiais militares para reforçar, ou seja, empregamos todo o efetivo da Polícia Militar para que possamos atender e manter o pleito eleitoral seguro. Sabemos que o Estado é tranquilo, nós temos eleições tranquilas, mas temos a preocupação sim de continuar mantendo essa segurança para que todos os cidadãos sul-mato-grossenses possam exercer o seu direito ao voto. A Polícia Militar estará atuando maciçamente para garantir o direito do pleito eleitoral do exercício da democracia”, pontuou o comandante-geral.

CRIMES ELEITORAIS

Os crimes eleitorais mais comuns no dia das eleições são:

  • Chuva de santinhos (derrame de material de propaganda)

O crime é praticado nos locais de votação ou nas ruas próximas, antes do início do horário de funcionamento das seções eleitorais ou, até mesmo, na véspera da eleição.

A pena é detenção de seis meses a um ano e multa no valor de cinco mil a 15 mil UFIR.

  • Corrupção eleitoral

Corrupção eleitoral é dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber bem (dinheiro, material de construção, reforma de estradas, doação de combustível, cestas básicas) ou vantagem (promessa de emprego, favorecimento comercial, atendimento médico) para obter ou dar voto.

A pena é de reclusão de um até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa.

  • Boca de urna

É a divulgação de partido político ou candidato, por meio do uso de alto-falantes e amplificadores de som, no dia das eleições.

A pena é detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa.

  • Transporte irregular de eleitores

É a contratação ou o oferecimento de transporte a eleitoras e eleitores por candidatos ou partidos, entre municípios diferentes ou dentro do próprio município.

Nenhum veículo ou embarcação poderá fazer transporte de eleitores desde o dia anterior até o posterior à eleição.

  • Concentração de eleitores

É a aglomeração de pessoas, a favor de um candidato ou partido político, próximo a locais de votação. A pena é de reclusão de quatro a seis anos e multa e pagamento de 200 a 300 dias-multa.

  • Desordem

É quando uma pessoa ou um grupo promove desordem que prejudique trabalhos eleitorais, como apuração das urnas.

A pena é detenção de até dois meses e pagamento de 60 a 90 dias-multa.

  • Dano e destruição de urna eletrônica

É quando há dano físico ao equipamento usado na votação ou na totalização de votos ou a suas partes. A pena é de reclusão, de cinco a dez anos.

  • Fraude na identificação do eleitor

É proibido tentar votar mais de uma vez ou no lugar de outra pessoa. A pena é de reclusão de um a três anos.

Denúncias de crimes eleitorais podem ser feitos via 181 e 190.

TRÊS LAGOAS

Homem agride pacientes com pedaço de pau em posto de saúde e acaba morto pela polícia

Rapaz, de 26 anos, em surto psicótico, também ameaçou policiais com uma faca

26/09/2024 09h45

Rapaz quebrou porta de vidro blindex com pedaço de pau

Rapaz quebrou porta de vidro blindex com pedaço de pau DIVULGAÇÃO/Site Perfil News

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Homem, de 26 anos, morreu em confronto com policiais militares após invadir um posto de saúde, ameaçar pacientes e atacar a equipe policial, na tarde desta quarta-feira (25), no bairro Novo Oeste, em Três Lagoas, município localizado a 326 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela mídia local, o rapaz, em surto psicótico e em posse de um pedaço de pau, invadiu o posto de saúde, quebrou a porta de vidro e janelas, ameaçou funcionários e agrediu enfermos.

Pacientes, que aguardavam por atendimento, se desesperaram e começaram a correr em direção a porta, tentando se esconder do rapaz.

Diante do quebra-quebra, a Polícia Militar foi acionada. Mas, o homem se deslocou para sua residência e pegou uma faca.

Militares deram voz de abordagem, mas ele desobedeceu e partiu para cima dos policiais com uma faca, que revidaram, balearam e desarmaram-o.

Ele foi encaminhado para o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

* Com informações do site Perfil News

ESTATÍSTICA

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 59 pessoas morreram em confronto com agentes de Estado, de 1º de janeiro a 26 de setembro de 2024, em Mato Grosso do Sul. O sistema está fora do ar e não foi possível levantar os números de setembro.

Das 59 mortes,

  • 32 ocorreram em Campo Grande
  • 27 ocorreram no interior do Estado
  • 9 ocorreram em janeiro
  • 6 ocorreram em fevereiro
  • 13 ocorreram em março
  • 4 ocorreram em abril
  • 5 ocorreram em maio
  • 8 em junho
  • 2 em julho
  • 5 em agosto
  • 7 em setembro
  • 52 são homens
  • 1 mulher
  • 6 não tiveram o sexo divulgado
  • 30 são jovens
  • 20 são adultos
  • 3 são adolescentes
  • 6 não tiveram a faixa etária divulgada

Mortes registradas em confronto policial são classificadas como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial.

O confronto entre forças de segurança governamentais e grupos armados ocorrem em situações de abordagem policial, roubos, flagrantes de tráfico de drogas, policiamento ostensivo em bairros, entre outras ocorrências.

Sem limite

Bandidos tentam romper tela de proteção para passar celular em presídio de MS

Os criminosos arremessaram os celulares, presos a um cabo de aço, na tentativa de que os detentos os puxassem e rompessem a proteção

24/09/2024 17h50

Três camadas de tela de proteção impediram a entrada de celulares na unidade prisional

Três camadas de tela de proteção impediram a entrada de celulares na unidade prisional Divulgação Agepen

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Tentativa de burlar a segurança do sistema prisional de Mato Grosso do Sul tem colocado o crime para pensar em “planos infalíveis” sobre como colocar aparelhos de celular dentro de penitenciárias.

Mesmo com medidas de segurança, como a instalação de três camadas de tela no Estabelecimento Penal de Rio Brilhante, dois aparelhos foram envolvidos em fita adesiva e presos a um cabo de aço para que os presos tentassem romper a proteção.

Três camadas de tela de proteção impediram a entrada de celulares na unidade prisionalDivulgação Agepen

Após o banho de sol dos detentos, na segunda-feira (23), policiais penais se depararam com o pacote preso em uma das telas que fica na área do solário.

A estrutura, conforme explica a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), funciona justamente para inibir o arremesso de objetos na unidade penal.

O embrulho preso ao cabo de aço ficou preso nas telas da galeria B. Aparentemente, apesar de todo o esforço, o cabo de aço acabou não caindo e, deste modo, o plano não se concretizou.

A Agepen informou que os aparelhos de celular foram apreendidos e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Rio Brilhante para a tomada dos trâmites.

Segurança

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a instalação das redes de proteção, segundo a Agepen, tem se mostrado eficiente contra o “arremesso” de objetos em unidades prisionais de Mato Grosso do Sul.

Até maio deste ano, vários presídios receberam a grade de proteção, como nas penitenciárias dos seguintes municípios:

  • Naviraí;
  • Caarapó;
  • Bataguassu;
  • Ivinhema;
  • São Gabriel do Oeste, entre outros.

Obras para tornar o isolamento dos detentos mais robusto, evitando que tenham contato com objetos que poderiam vir a ser arremessados, foram aplicadas também no presídio Jair Ferreira de Carvalho, popularmente conhecido como Máxima de Campo Grande.

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