O crime aconteceu na tarde da última quinta-feira (14) em Amambai, cidade a 350 quilômetros da Capital.
Segundo nota emitida pela Polícia Civil, por volta das 14h30 da quinta-feira, as forças estaduais de segurança pública foram acionadas para atender a ocorrência de um suposto homicídio, na Rua Manoel Silveira Santos, no Residencial Anali, em Amambai.
O local foi preservado pela Polícia Militar, que encontrou o corpo da vítima no chão do cômodo de uma das casas em construção. A vítima foi identificada como Márcio Rosa Moreira, e tinha 40 anos.
A Polícia Civil e a Perícia Criminal foram acionadas e estiveram no local, que foi periciado. O corpo, aparentemente atingido por um disparo de arma de fogo, foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, para exame necroscópico.
Conforme informações da Polícia Civil, pelo menos duas pessoas, trabalhadoras da construção civil, presenciaram o crime e já foram ouvidas. Ambas relataram que a vítima chegou ao local em uma moto, acompanhada de outro homem, que estava na garupa. No local, eles se encontraram com mais dois indivíduos, que também estavam em uma moto. Após alguns minutos de conversa, foram ouvidos disparos.
As testemunhas disseram que avistaram a vítima, já atingida, correndo e se escondendo em uma construção, onde veio a óbito. Ainda segundo os relatos, o acompanhante da vítima correu para um matagal e os autores do crime fugiram.
Ainda em nota, a Polícia Civil afirmou que uma mulher compareceu ao local do crime e se identificou como tia da vítima. Ela contou aos policiais que Márcio havia sido contratado para realizar um serviço de pedreiro no local, não sabendo informar se o contratante seria o autor do crime. Ela foi intimada a comparecer na Polícia Civil para prestar esclarecimentos, mas não atendeu ao chamado e não foi mais localizada pela Polícia Civil.
O celular da vítima foi apreendido e será encaminhado para perícia.
Indígenas apontaram como autor do crime um preso que está em regime semiaberto em Amambai. O indivíduo já foi interrogado e seu celular também irá passar pela perícia. Quando submetido ao reconhecimento, as vítimas disseram que o homem não é nenhum dos dois suspeitos que estiveram no local do crime, logo, o indivíduo foi liberado para responder em liberdade.
A Polícia Civil registrou boletim de ocorrência e instaurou inquérito para apurar os fatos. Até o momento, 3 testemunhas já foram ouvidas, um suposto suspeito já foi interrogado e outras pessoas já foram intimadas a prestar esclarecimento.
Além disso, a polícia realiza diligências com o objetivo de localizar a segunda vítima, para que esta preste esclarecimentos e dê informações que possam levar à identificação e prisões dos autores.
Fake News
É inverídica a informação de que haviam 20 homens, supostamente jagunços, no local do crime.
Também são inverídicas as notícias que afirmam tratar-se de chacina ou que índios foram presos ou apreendidos.




