Polícia

SEGURANÇA PÚBLICA

Polícia Militar comemora 190 anos com ingresso de 914 novos policiais

PM chega a 190 anos de história com aproximadamente 5 mil militares espalhados nos municípios de MS

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Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) comemora 190 anos de história nesta sexta-feira (5).

Cerimônia alusiva de aniversário foi celebrada, às 9h desta sexta-feira, no Comando Geral da PMMS, localizado na avenida Desembargador Leão Neto do Carmo, número 1203, Jardim Veraneio, em Campo Grande.

Várias autoridades civis e militares participaram da cerimônia, incluindo o governador de MS, Eduardo Riedel (PP); secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira; comandante geral da PMMS, coronel Renato dos Anjos Garnes e deputado federal, Rodolfo Nogueira (PL-MS).

Durante a cerimônia, houve hasteamento da bandeira, apresentação e revista da tropa, canto do hino nacional, entrega de condecorações/medalhas de honra ao mérito, discursos, homenagens a autoridades civis e militares, marcha da tropa e desfile de entidades militares (soldados recém formados dos CPAs do interior do estado, BOPE, CHOQUE, PMA e esquadrão de cavalaria) e civis (Proerde, Bom de Bola, projeto Florestinha e Escola Cívico Militar Maria Correa Dias).

História

A Polícia Militar de MS surgiu em 1835, com os destemidos homens do mato e trilheiros que protegiam os viajantes e mantinham a ordem em terras de fronteira. Essa data foi um marco histórico, em respeito a tradição e a herança daqueles primeiros guardiões.

Em 1977, houve a divisão do Estado e a criação de Mato Grosso do Sul. Com isso, neste ano, mas eu oficialmente a PMMS. Em 1982, houve o ingresso da primeira turma de mulheres à corporação.

Em 1985, houve a formação das primeiras oficiais femininas, época em que as mulheres começaram a ganhar espaço no meio militar. Em 1992, houve a criação da Tropa Ostensiva de Repressão Armada (TORA), embrião das tropas especializadas que hoje são BOPE e CHOQUE.

Em 2020, a primeira mulher ocupou a patente militar máxima: coronel Neidy, atualmente subcomandante da PMMS. Ao todo, a corporação teve 22 comandantes ao longo de 190 anos de história. 

O governador de MS, Eduardo Riedel, parabenizou a corporação pelos seus 190 anos de história e ressaltou o ingresso de quase 1.000 militares na corporação em um ano.

"Mato Grosso do Sul vive este momento muito em função da segurança pública que nós temos no nosso Estado. Nós temos muito orgulho de apresentar a nossa segurança pública. O que depender de mim nós vamos continuar avançando para sermos uma das melhores polícias militares do Brasil.

De ano passado para cá, são 914 novos integrantes na Polícia Militar de MS. É um orgulho que a gente tenha um Estado em ordem, um Estado seguro e por isso que vocês são, de maneira permanente, capacitados, qualificados, forjados no exercício da profissão, para que vocês possam contribuir com a sociedade", disse Riedel, em seu discurso.

Atualmente, a PMMS conta com 5.929 militares da ativa e 5.061 da reserva. A corporação atua no policiamento ostensivo e preventivo, além de operações contra crimes transfronteiriços, aproveitando sua expertise em áreas urbanas, rurais e pantaneiras.

Em abril de 2025, a PMMS recebeu 42 motocicletas e 89 fuzis destinados a unidades de Campo Grande, Três Lagoas e Dourados, com investimento de R$ 4,4 milhões para reforçar o policiamento ostensivo.

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Operação Uxoris

PF e Receita desmantelam esquema de contrabando de mercadorias ilegais

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande (MS) e Osasco (SP)

03/12/2025 08h15

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Polícia Federal (PF) e Receita Federal (RFB) cumpriram nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3), durante a Operação Uxoris, em Campo Grande (MS) e São Paulo (SP).

Na Capital sul-mato-grossense, os mandados supostamente foram cumpridos nos altos da avenida Afonso Pena e bairro Universitário.

A operação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando, descaminho e importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias sem documentação fiscal e sem comprovação de alfândega.

Conforme apurado pela reportagem, os produtos eram distribuídos em todo o território nacional, por meio de vendas online (marketplace) e através de lojas físicas localizadas em Campo Grande (MS).

De acordo com a PF, o grupo criminoso utilizava a modalidade conhecida como dólar-cabo para efetuar pagamentos das mercadorias, realizando remessas ilegais de valores ao exterior mediante compensações financeiras irregulares.

Ao todo, 20 pessoas físicas e jurídicas, envolvidas na operação, tiveram o sequestro de bens móveis, imóveis e valores no montante de R$ 40 milhões.

Além disso, 14 empresas envolvidas no esquema tiveram as atividades suspensas.

O objetivo é combater o descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, concorrência desleal e demais crimes transacionais e de ordem tributária e aduaneira em Mato Grosso do Sul.

CONTRABANDO E DESCAMINHO

Contrabando e descaminho são crimes relacionados à importação e exportação de mercadorias. Contrabando é a importação ou exportação de mercadorias proibidas.

Descaminho é à importação ou exportação de mercadorias lícitas sem o pagamento dos tributos devidos. A principal diferença reside na natureza da mercadoria: no contrabando, a mercadoria é proibida; no descaminho, a mercadoria é legal, mas o tributo não é pago.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 68 ocorrências de contrabando e 56 de descaminho foram registradas, entre 1º de janeiro e 27 de novembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Em relação ao descaminho, 0 ocorreu em janeiro, 11 em fevereiro, 2 em março, 5 em abril, 5 em maio, 2 em junho, 5 em julho, 9 em agosto, 4 em setembro, 11 em outubro e 2 em novembro.

Em relação ao contrabando, 2 ocorreram em janeiro, 8 em fevereiro, 4 em março, 2 em abril, 9 em maio, 9 em junho, 5 em julho, 8 em agosto, 4 em setembro, 13 em outubro e 4 em novembro.

Operação Fake Bill

Polícias de MS e BA esclarecem "golpe do falso boleto" e desmantelam fraude eletrônica

Vítima de boleto bancário falsificado em janeiro de 2025, em MS, deu início as investigações

02/12/2025 10h45

Policiais do Garras em Salvador (BA)

Policiais do Garras em Salvador (BA) DIVULGAÇÃO/PCMS

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Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (GARRAS) – Polícia Civil de Mato Grosso do Sul – e o Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC) – Polícia Civil da Bahia – cumpriram três mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão domiciliar, na manhã desta terça-feira (2), em Salvador (BA).

A.F.S, de 33 anos; T.N.B., de 28 anos e L.V.B.A., de 25 anos estão custodiados, em prisão temporária, na Capital Baiana, onde ficarão à disposição das investigações.

Eles respondem pelos crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de capitais. Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares, computadores, notebooks, todos compatíveis na prática dos crimes investigados. A ação é chamada de Operação Fake Bill.

Conforme apurado pela reportagem, uma pessoa foi vítima de um boleto bancário falsificado, em janeiro de 2025, em Mato Grosso do Sul, com prejuízo financeiro gigantesco. Na época, o caso repercutiu na mídia sul-mato-grossense como "golpe do falso boleto".

A partir disso, o GARRAS iniciou a apuração e identificou uma associação criminosa, sediada na Bahia, responsável pela prática de inúmeras fraudes envolvendo boletos bancários falsos encaminhados por meios virtuais.

Durante as investigações, foi possível verificar que o grupo criminoso tinha seu núcleo principal na Bahia, apesar de praticar os delitos em diversos estados do Brasil.

De acordo com a Polícia Civil de MS, a associação criminosa se valia de vasta gama de informações de terceiros, necessária para a prática das fraudes, bem como realizava a conversão dos valores obtidos com os ilícitos em criptomoedas, com o intuito de dificultar sua recuperação e dificultar as investigações.

FRAUDE ELETRÔNICA

Fraude eletrônica é uma atividade criminosa que utiliza tecnologias digitais para obter benefícios financeiros de forma ilícita.

Essa prática envolve o uso de informações falsas, manipulação e engano para lesar indivíduos ou instituições.

pode ocorrer em diversas formas, como phishing, golpes de cartão de crédito, e outras atividades maliciosas no ambiente digital.

O objetivo principal dos fraudadores é obter ganhos financeiros de maneira fraudulenta, explorando vulnerabilidades nos sistemas de segurança e confiança dos usuários.

 

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