Cidades

Em investigação

Pré-candidato envolvido na morte de ex-vereador paga fiança de R$ 15 mil e é solto

O crime ocorreu no último dia 8 de maio em uma chácara na BR-163, em Anastácio, após uma discussão entre Dinho vital com Douglas Figueiredo.

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O pré-candidato à prefeitura de Anastácio, a 137 quilômetros de Campo Grande, Douglas Melo Figueiredo (PSDB), acusado de envolvimento na morte do ex-vereador Dinho Vital, no último dia 8 de maio, foi solto na tarde de hoje (17) após pagar fiança de R$ 15 mil.

Douglas foi surpreendido na manhã de hoje pelos agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em sua residência. Os policiais encontraram no local uma pistola e duas carabinas escondidas no imóvel.

O crime aconteceu no último dia 8 de maio, durante uma festa de confraternização em comemoração aos 59 anos do município. Os policiais militares, Sargento Valdeci Alexandre da Silva Ricardo e Cabo Bruno César Malheiros dos Santos, encontram-se à disposição da justiça na Corregedoria da Polícia Militar.

De acordo com a defesa do pré-candidato, o advogado Gustavo Pellicioni entrou com pedido de habeas corpus para conceder a liberdade de Douglas sem pagamento de fiança. 

Durante a tarde de hoje, o Ministério Público havia dado parecer favorável à liberdade  mediante pagamento de fiança. No final da tarde, o Judiciário acatou o pedido e aplicou a multa de R$15 mil.  

Acertando o pagamento, Douglas será solto. De acordo com as investigações, o Ministério Público assumiu o caso e pediu total acesso aos autos. 

Gaeco-MS- Divulgação 


Prisão … 


Na manhã de hoje (17), o ex-prefeito de Anastácio, Douglas Melo Figueiredo (PSDB), foi alvo de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado). 

Conforme as apurações iniciais, o juiz Luciano Pedro Beladelli havia autorizado mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Douglas Figueiredo, mas os investigadores acabaram encontrando uma pistola 9mm e um carregador com 14 munições; e duas espingardas, uma de calibre 38 e a outra .22 sem numeração. 

Após o flagrante, o pré-candidato do PSDB foi encaminhado a Delegacia de Polícia Civil de Anastácio, onde prestou depoimento e alegou que as armas apreendidas eram de seu pai falecido. 

No caso dos policiais militares, sargento Valdeci Alexandre da Silva Ricardo e cabo Bruno César Malheiros dos Santos, encontram-se à disposição da justiça na Corregedoria da Polícia Militar. 


O advogado de defesa dos policiais Lucas Arguello, confirmou que os militares se apresentaram espontaneamente. Em nome deles, haviam mandados de prisão temporária, com prazo de 5 dias.  

“Os Policiais Militares apresentaram-se espontaneamente para cumprimento dos mandados de prisões temporárias, pois acreditam e confiam fielmente no Poder Judiciário, e tão breve será elucidado o ocorrido, e assim confirmada as versões dos mesmos, que agiram no estrito cumprimento do dever legal e em clara legítima defesa”.

Gaeco-MS- Divulgação 


Laudo confirma tiros nas costas 


Conforme as investigações em que o Correio do Estado teve acesso, o ex-vereador de Anastácio e ex-secretário de planejamento do município de Miranda, Wander Alves Meleiro, conhecido como Dinho Vital, foi baleado com dois tiros nas costas por policiais militares à paisana durante uma festa de confraternização, na BR-262, na última quarta-feira (8).

Ex-vereador Dinho Vital/ Divulgação/ Redes Sociais

De acordo com informações da perícia técnica, um dos disparos atravessou o peito e o outro atingiu a barriga, causando apenas um ferimento superficial que passou raspando na pele, saindo próximo ao umbigo. Durante o interrogatório realizado  no último dia 9 de maio, os policiais afirmaram ter atirado em Dinho em legítima defesa. 

Anastácio. O evento é tradicional na cidade, reunindo empresários e políticos locais. 

No decorrer do evento, Dinho iniciou uma discussão acalorada com Douglas Figueiredo (PSDB), logo após o ex-prefeito anunciar o atual prefeito da cidade, Nilton Alves, como pré-candidato pelo partido


Segundo testemunhas, Dinho Vital estava visivelmente embriagado e tentou agredir Douglas, sendo contido pelos presentes e retirado do local. 

Ainda de acordo com o depoimento dos policiais, após o ex-vereador sair da chácara, eles decidiram abordá-lo do lado de fora. Dinho retornou ao evento armado, e quando os policiais à paisana se aproximaram, ele saiu do carro com a arma em punho, apontando-a para os policiais. 

Ainda de acordo com a versão dos policiais, o ex-vereador disparou primeiro e os policiais reagiram atirando em legítima defesa. 

Em nota ao Correio do Estado, a assessoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul informou que os policiais militares que estavam de folga foram chamados por participantes do evento para intervir em uma ocorrência envolvendo uma pessoa armada.

Diante da preocupação dos presentes no evento, os policiais se deslocaram até o local e identificaram um homem armado com uma pistola. Eles anunciaram que eram policiais militares e ordenaram que o homem colocasse a arma no chão. No entanto, mesmo diante dessa ordem legal, o homem não acatou e, com a arma em punho, avançou em direção aos policiais. Diante do risco iminente à vida dos policiais e de terceiros, eles efetuaram disparos contra o homem armado.

A reportagem do Correio do Estado tentou contato novamente com a Polícia Militar questionado sobre os tiros nas costas, mas os contatos não foram respondidos e o canal ficou aberto para uma resposta da corporação.
 

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Rede Limpa

Nova etapa de operação retira 24 mil metros de fios irregulares no Centro

Foco foi no trecho considerado o mais crítico em relação à fiação irregular e força-tarefa também deve ser expandida para bairros

07/12/2025 17h00

Cerca de 24 quilômetros de fios irregulares foram retirados do Centro de Campo Grande

Cerca de 24 quilômetros de fios irregulares foram retirados do Centro de Campo Grande Foto: Divulgação / PMCG

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Em nova do Projeto Rede Limpa, cerca de 24 mil metros de cabos irregulares foram retirados de postes na região central de Campo Grande, neste domingo (7). Na primeira etapa da operação, realizada no dia 27 de novembro, foram retirados 15 mil metros de fios irregulares

Conforme a prefeitura, o foco foi no trecho considerado o mais crítico em relação à fiação irregular, sendo o quadrilátero central, formado pelas avenidas Mato Grosso e Afonso Pena e pelas ruas Calógeras e 13 de Maio.

A área foi escolhida após mapeamento técnico da concessionária de energia elétrica, a Energisa, que apontou que o local apresentou maior quantidade de instalações irregulares.

O ponto de partida da ação foi o cruzamento das ruas Treze de Maio e Barão do Rio Branco, às 7h. Os serviços se estenderam ao longo de todo o dia, com intervenções em 79 postes, sendo 28 na rua Treze de Maio, 35 na Calógeras e 16 na Afonso Pena.

A força-tarefa ainda terá outras etapas e deverá ser expandido para outros bairros de Campo Grande, embora ainda não haja cronograma definido.

Conforme a prefeitura, as ações ocorrerão de forma planejada, priorizando as áreas com maior concentração de irregularidades e risco à população.

Para o presidente do Conselho Regional do Centro, João Matos, a iniciativa atende a uma demanda histórica de comerciantes e moradores.

“O excesso de fios sempre foi uma preocupação no centro, tanto pela segurança quanto pelo impacto visual. Essa ação é muito bem-vinda e traz resultados concretos para quem vive e trabalha aqui”, afirmou.

A prefeita Adriane Lopes afirmou que o objetivo da retirada da fiação irregular não é apenas uma questão estética.

"O Rede Limpa é, sobretudo, uma ação de segurança e organização urbana. Estamos cuidando da cidade, prevenindo riscos e garantindo mais tranquilidade para quem circula pelo centro”, afirmou.

Adriana Ortiz, representante da Agência Estadual de Regulação (Agems), disse que a ação também tem caráter regulatório e de fiscalização.

“Essa operação é resultado de um trabalho técnico e integrado, que busca garantir que as normas sejam cumpridas e que os serviços prestados à população ocorram com segurança e qualidade”, declarou.

Já o gerente da Energisa, Moacir Costa, explicou que todas as operadoras foram previamente comunicadas com antecedência sobre a realização da ação deste domingo.

“As empresas credenciadas junto à Energisa foram notificadas antes da primeira etapa e novamente comunicadas nesta semana. O objetivo é corrigir irregularidades e organizar a ocupação dos postes de forma adequada e segura”, pontuou.

Primeira etapa

Na primeira etapa do projeto, foram vistoriados 43 postes, com a retirada de cerca de 15 mil metros de fios irregulares, um resultado considerado positivo.

A ação dessa fase teve início no quadrilátero formado pelas avenidas Mato Grosso, 13 de Maio, Afonso Pena e Calógeras. Também foram incluídas ruas internas como 14 de Julho, Antônio Maria Coelho, Maracaju, Marechal Rondon, Dom Aquino e Barão do Rio Branco.

Foram atendidos 21 postes na Rua 13 de Maio e 22 na Avenida Calógeras. Em média, foram removidos cabos de 12 pontos por poste. As equipes iniciaram os trabalhos às 22h, horário escolhido para minimizar impactos no trânsito e na circulação de pedestres.

Após a limpeza dos postes, haverá rondas preventivas pelas forças de segurança para evitar novas ligações clandestinas.

A operação contou com a participação da Agência Estadual de Regulação (Agems) e da Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Especial de Articulação Regional (Sear), Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semades), Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e Guarda Civil Metropolitana (GCM).

boletim

Mortes por aids caem 4% no período de um ano em MS

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde aponta que há 1.194 pessoas vivendo com HIV ou aids no Estado

07/12/2025 14h30

Em todo o Brasil, houve a expansão na oferta de testes

Em todo o Brasil, houve a expansão na oferta de testes Foto: Breno Esaki / Agência Saúde-DF

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O número de mortes por aids teve queda de 4,1% em Mato Grosso do Sul no comparativo entre 2023 e 2024. Boletim epidemiológico 2025, com ano-base 2024, foi divulgado na última semana pelo Ministério da Saúde e aponta que em 2023 foram 172 óbitos pela doença no Estado, passando para 165 em 2024.

Ainda conforme a Pasta, o resultado acompanha a tendência nacional. O País reduziu 13% os óbitos por aids no período, passando de mais de 10 mil para 9,1 mil, o menor número em três décadas.

Considerando o número de casos, foram registrados 788 em Mato Grosso do Sul no ano passado. O Estado contabiliza ainda 1.194 pessoas vivendo com HIV ou aids.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirma que o resultado reflete os avanços em prevenção e diagnóstico, com terapias de ponta que atualmente são capazes de tornar o vírus indetectável e intransmissível e que estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Alcançamos o menor número de mortes por aids em 32 anos. Esse resultado só foi possível porque o SUS oferece gratuitamente as tecnologias mais modernas de prevenção, diagnóstico e tratamento. Os avanços também permitiram ao país alcançar as metas de eliminação da transmissão vertical como problema de saúde pública”, afirmou Padilha.

Os casos de aids no Brasil também apresentaram redução no período, com queda de 1,5%, passando de 37,5 mil em 2023 para 36,9 mil no último ano, conforme o boletim epidemiológico.

No componente materno-infantil, o País registrou queda de 7,9% nos casos de gestantes com HIV (7,5 mil) e de 4,2% no número de crianças expostas ao vírus (6,8 mil). O início tardio da profilaxia neonatal caiu 54%.

Em todo o Brasil, há 68,4 mil pessoas que vivem com o vírus HIV ou aids, mantendo a tendência de estabilidade observada nos últimos anos.

O País manteve a taxa de transmissão vertical abaixo de 2% e a incidência da infecção em crianças abaixo de 0,5 caso por mil nascidos vivos.

O país também atingiu mais de 95% de cobertura em pré-natal, testagem para HIV e oferta de tratamento às gestantes que vivem com o vírus. Isso significa que o país interrompeu a infecção de bebês durante a gestação, o parto ou a amamentação.

Os resultados estão em linha com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Prevenção, diagnóstico e tratamento

O Brasil adota a estratégia de Prevenção Combinada, que reúne diferentes métodos para reduzir o risco de infecção pelo HIV.

Antes centrada principalmente na distribuição de preservativos, a política incorporou ferramentas como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), que reduzem o risco de infecção antes e depois da exposição ao vírus.

Desde 2023, o número de usuários da PrEP cresceu mais de 150%, resultado que fortaleceu a testagem, aumentou a detecção de casos e contribuiu para a redução de novas infecções. Atualmente, 140 mil pessoas utilizam a PrEP diariamente.

Para dialogar com o público jovem, que vem reduzindo o uso de preservativos, o Ministério da Saúde lançou camisinhas texturizadas e sensitivas, com a aquisição de 190 milhões de unidades de cada modelo.

No diagnóstico, houve expansão na oferta de exames com a aquisição de 6,5 milhões de duo testes para HIV e sífilis, 65% a mais do que no ano anterior, além da distribuição de 780 mil autotestes, que facilitam a detecção precoce e o início oportuno do tratamento.

O SUS mantém oferta gratuita de terapia antirretroviral e acompanhamento a todas as pessoas diagnosticadas com HIV.

Mais de 225 mil utilizam o comprimido único de lamivudina mais dolutegravir, combinação de alta eficácia, melhor tolerabilidade e menor risco de efeitos adversos a longo prazo.

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