Cidades

Repasse de subsídio

Prefeitura faz força-tarefa para evitar greve no transporte coletivo da Capital

Executivo Municipal reuniu Secretaria de Finanças, Agências de Transporte e Trânsito e Regulação e Procuradoria-Geral

Continue lendo...

Com objetivo de evitar greve no transporte coletivo, a Prefeitura de Campo Grande criou uma força-tarefa com secretarias e agências para agilizar transferência de verba federal para o Consórcio Guaicurus.

Por meio de nota, a Prefeitura de Campo Grande informou que “as tratativas avançaram, com intuito de liberar os recursos transferidos pela União ao Consórcio Guaicurus, conforme critérios e disposições estabelecidos pela Emenda Constitucional n° 123/22 e Portaria Interministerial MDR n° 09, visando custear o subsídio do transporte coletivo para os idosos”.

Quando chegar ao Consórcio Guaicurus, esse montante deve servir para pagar o salário de dezembro dos funcionários do grupo, que já está atrasado.

Ainda segundo o comunicado da prefeitura, nessa reunião com as autoridades presentes, deixou previsto para hoje a realização do pagamento da verba federal para o Consórcio Guaicurus, empresa administradora do transporte coletivo da Capital.

A reunião da força-tarefa contou com representares da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agereg), Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e Procuradoria-Geral do Município (PGM).

O governo federal destinou, em outubro deste ano, R$ 14,7 milhões para o Consórcio Guaicurus, como forma de subsidiar o passe livre aos idosos em Campo Grande.

Este valor, no entanto, foi enviado do governo federal para a Prefeitura de Campo Grande em outubro deste ano, e, até então, o recurso não foi repassado para o grupo de empresas do setor.

Procurada para se pronunciar sobre a demora na transferência da verba federal, a Sefin respondeu, em nota, que “está validando o processo de despesa pública e que o mesmo precisa seguir um rito conforme a Lei Federal 4.320, a LRF e a Constituição. Sem esse rito, a Sefin não tem como executar o pagamento, que já está em fase de providências finais”.

Ainda segundo a nota, “o processo de despesa passa por emissão da nota fiscal, liquidação com os devidos tributos e envio para as repartições e, assim, finalmente efetuar o pagamento. Por fim, a Secretaria Municipal de Finanças está validando as situações a fim de pagar o vale-transporte dos idosos como preconiza a legislação”.

Segundo João Resende, presidente do Consórcio Guaicurus, o grupo passa por um momento de dificuldades financeiras, que foram agravadas nos últimos anos, resultando na falta de recurso para o pagamento de funcionários.

O presidente do Consórcio confirmou que a concessionária pode conseguir o recurso necessário para o pagamento de salários se for feito o repasse da verba federal.

“Temos ainda para receber este recurso federal, que está sendo passado para empresas que administram o transporte público de 569 cidades, com intuito de socorrer o transporte, que está quebrando em todo o País”, destacou Resende.

SUBSÍDIO MUNICIPAL

Acordado pelo então prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD), no início deste ano, a concessionária também recebe repasse do município, no valor de R$ 1 milhão por mês.

O custo é repassado para o Consórcio para o pagamento da gratuidade do passe de estudante da Rede Municipal de Educação (Reme) e de pessoas com deficiência.

Ao todo, seriam até R$ 12 milhões repassados pela prefeitura até o fim deste ano. Além disso, a prefeitura também concedeu isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) de 2022 e remissão de 2021.

No entanto, o Consórcio Guaicurus alegou que o subsídio não era suficiente, tendo em vista o alto valor do diesel. 

Por este motivo, a partir de junho deste ano, o governo do Estado também começou a conceder subsídio ao transporte da Capital, com R$ 1,2 milhão mensais para o pagamento referente ao passe dos alunos da Rede Estadual de Ensino (REE).

Em contato com o governo do Estado, a Secretaria de Governo e Gestão Estratégica (Segov) informou ao Correio do Estado, no mês passado, que os valores e a continuação do repasse ao Consórcio Guaicurus serão decididos em 2023, pela gestão eleita neste ano.

INDICATIVO DE GREVE

Com transporte público sem condições de pagar os salários dos funcionários no mês de dezembro, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG) comunicou na terça-feira uma convocação de assembleia geral para discutir uma possível paralisação do transporte coletivo com início neste sábado (10).

A realização da assembleia, segundo o presidente do sindicato, Demétrio Freitas, tem data marcada para esta sexta-feira, com início às 9h, porém, caso haja o pagamento dos salários hoje, a paralisação deve ser cancelada.

A verba federal, segundo o presidente do Consórcio Guaicurus, será utilizada para efetuar o pagamento dos funcionários. Antes do indicativo de greve, o grupo havia solicitado aos funcionários que aguardassem até o dia 12 de dezembro, porque a verba só seria entregue ao grupo nessa data.

Saiba: Mesmo alegando falta de recurso, em contato com o diretor-executivo do Consórcio Guaicurus, Robson Luis Strengari, foi confirmado que a prefeitura vem cumprindo com o acordo do pagamento de subsídio mensal de R$ 1 milhão como compensação por gratuidade dos estudantes para a empresa administradora do transporte coletivo de Campo Grande.

O subsídio pago pela Prefeitura de Campo Grande foi acordado como forma de impedir uma possível greve de motoristas. Mesmo assim, por um curto período, houve uma paralisação de um dia de motoristas no mês de junho.

Por isso, o governo do Estado, com a promessa de congelamento na tarifa do transporte coletivo, também ingressou com um auxílio financeiro, até o término deste ano.

Assine o Correio do Estado

CASO MARCEL COLOMBO

Agressividade do Playboy fez juiz reduzir pena de Jamilzinho

Inicialmente o juiz afixou em 18 anos a pena pelo assassinato de Marcel Colombo, mas ela foi reduzida para 15 porque ele e os outros envolvidos teriam agido sob "violenta emoção"

19/09/2024 11h44

O juiz Aluizio Pereira entendeu que os réus agiram sob

O juiz Aluizio Pereira entendeu que os réus agiram sob "violenta emoção" e por isso reduziu em um sexto a pena de três dos réus Gerson Oliveira

Continue Lendo...

O comportamento agressivo de Marcel Hernandes Colombo, o Playboy da Mansão, levou o tribunal do júri e o juiz Aluizio Pereira dos Santos a reduzir em três anos a pena de três condenados pelo seu assassinato, ocorrido em 18 de outubro de 2018. 

A pena inicial aplicada pelo juiz para Jamil Name Filho e o guarda municipal Marcelo Rios foi de 18 anos. Porém, o magistrado entendeu que eles agiram sob forte emoção e por isso reduziu a pena para 15.  Com mais essa punição, Jamilzinho já soma penas de 69 anos

“A vítima contribuiu para o fato, pois provocou o acusado na boate "Valley Pub", pegando gelo do balde por duas vezes sem ser autorizado e ter liberdade para tanto e ainda o agrediu com socos a ponto de sangrar o nariz do acusado, daí gerando a revolta e posterior crime. Tanto é verdade a provocação que este foi denunciado por motivo torpe”, escreveu o magistrado em sua decisão. 

O mesmo ocorreu com relação à pena aplicada ao policial Federal Everaldo Monteiro de Assis, cuja pena final foi afixada em oito anos e quatro meses em regime fechado. Ele, embora já tenha outra punição, de 11 anos,  poderá recorrer em liberdade, determinou o juiz Aluizio Pereira. A decisão se ele terá de cumprir a pena de 11 anos em regime fechado depende do Tribunal de Justiça, explica o juiz.

Ao longo do julgamento, que começou na segunda-feira (16) e acabou por volta das 2 horas da madrugada desta quinta-feira, os advogados de defesa apresentaram uma série de áudios e boletins de ocorrência para tentar convencer os jurados de que Marcel Colombo colecionou uma infinidade de outros inimigos e que poderia ser algum destes que encomendou sua morte. 

Nestes áudios ou boletins de ocorrência, Marcel fazia questão de demonstrar que não se intimidava com ninguém e que, se necessário, apelaria à violência para resolver seus problemas. 

O próprio apelido, “Playboy da Mansão”, já era um indicativo de seu comportamento. Ele passou a ser chamado assim por conta de festas barulhentas que promovia em uma casa na região do bairro Carandá Bosque. .

Em meio a uma destes festas acabou sendo preso e levado à delegacia, acusado de pertubação do sossego e desacato de autoridade. Na delegacia, além de debochar e ameaçar policias, fez questão de afrontar cinegrafistas e fotógrafos que faziam imagens do material apreendido na mansão.

VIOLENTA EMOÇÃO 

A briga entre Jamil e Colombo ocorreu cerca de dois anos antes do assassinato, conforme a denúncia do Ministério Público, mas mesmo assim o juiz entendeu que os três ainda estavam agindo sob forte emoção. 

Na hora justificar a redução da pena de Jamilzinho, o magistrado afirmou que estava encurtando a punição “em razão de ter agido sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima na forma acima descrita, lembrando que esta atenuante abrange também situações de fatos ocorridas antes do crime”. 

Ao definir o tamanho da pena de Marcelo Rios, o magistrado afirmou que estava reduzindo a pena em “1/6 (um sexto) pela atenuante prevista no art. 65, inciso III,alínea "c", do CP em razão de ter agido sob a influência de tomar as dores do mandante Jamil Name Filho”. 

No caso do policial federal, que estava prestes a se aposentar e acabou sendo demitido de seu cargo público pelo juiz Aloísio Pereira, o magistrado afirmou que  estava reduzindo a pena e, 2,5 anos, incialmente fixada em 15 anos, “em razão de ter aderido às dores do amigo Jamil Name Filho”. 

 

Operação Mascate

Operação "desmonta" depósito que era utilizado para armazenar cargas ilícitas

Itens eram trazidos do Paraguai e distribuídos para pequenos comércios de Campo Grande

19/09/2024 11h20

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal Divulgação

Continue Lendo...

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul, em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou nesta quinta-feira (19) a Operação Mascate, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão no armazém de uma organização criminosa que transporta cargas ilícitas diversas da fronteira do Paraguai para Campo Grande.

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

Conforme apurado pela polícia, no local servia como entreposto de distribuição para pequenos comércios da capital sul-mato-grossense, que revendem a mercadoria importada ilicitamente, sem o recolhimento dos tributos fiscais.

Durante a ação, foram apreendidas grandes quantidades de mercadorias descaminhadas, além de um revólver, celulares, documentos e um DVR, gravador utilizado para converter sinais analógicos de câmeras de segurança em formato digital, que monitorava o local.

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

O Juízo Federal da 5ª Vara Federal de Campo Grande/MS, deferiu a medida judicial com expedição de mandados de busca e apreensão para os imóveis.

Saiba: A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) reúne Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública, Policia Civil, Agencia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, Secretaria Nacional de Políticas Penais e Policia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.

Assine o Correio do Estado.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).