Cidades

CAMPO GRANDE

Prefeitura inicia nova etapa de obras na Ernesto Geisel

Via terá faixa urbanizada e ciclovia

RAFAEL RIBEIRO

20/09/2019 - 11h23
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Equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Campo Grande iniciaram reparos na pista bairro/centro da Avenida Ernesto Geisel, no trecho das obras do lote 1 da revitalização do Rio Anhandui, entre as Ruas  Santa Adélia e Abolição, na região sul. Está sendo refeito o pavimento numa faixa paralela ao meio-fio que foi construído margeando a faixa reservada à pista, a ciclovia e a faixa urbanizada.

O mesmo serviço será feito na pista contrária, centro/bairro, tão longo a empresa responsável pela obra termine o meio-fio. Hoje, o tráfego está sendo feito apenas numa faixa até a Rua Abolição. A partir deste ponto, quando começa o lote 2 das obras, o trânsito continuará interditado. A empreiteira terá de fazer serviços de terraplanagem porque houve uma grande movimentação de terra para as obras de estabilização das margens, com gabião e placas de concreto.

O cronograma das obras de revitalização do Rio  Anhandui foi prejudicado por causa dos atrasos nos repasses do Governo Federal, que acumulou cinco meses sem liberação de recursos . O prefeito Marquinhos Trad esteve várias vezes no Ministério do Desenvolvimento Regional, buscou apoio da bancada federal  e garantiu o repasse de R$ 8 milhões, colocando em dia as medições.

O ritmo das obras deve ser retomado nos próximos dias, quando for aprovada a reprogramação da planilha , no caso do lote 1 que está mais adiantado. Falta concluir a estabilização  (com placas de concreto) de 6 metros da margem direita (sentido centro/bairro), implantar a ciclovia  (projetada para 3 metros de largura) urbanização  das faixas de passeio e recapeamento da Avenida Ernesto Geisel. Um dos itens  da planilha (feita com preços de 2016) é atualizar o preço da capa asfáltica, um insumo que em três anos subiu de R$ 240 para R$ 420,00 a tonelada, aproximadamente.

Em relação aos outros dois lotes (entre as ruas da Abolição e a do Aquário), falta estabilizar a margem esquerda (sentido centro/bairro). Será preciso remanejar (alguns metros depois do barranco) o emissário de esgoto  e retirá-lo do traçado do gabião e das placas de concreto. O projeto de mudança está sendo pela concessionária Águas Guariroba.

REVITALIZAÇÃO

A revitalização do Rio Anhandui  garantirá a estabilização das margens do rio (com muro de gabião e placas de concreto), drenagem,  ciclovia, urbanização e recapeamento das duas pistas da Avenida Ernesto Geisel, numa extensão de 917 metros, da Rua Santa Adélia até a Rua do Aquário. A margem direita já está “revestida”, protegida da erosão com paredões de gabião com até 9 metros de altura e placas de concreto.

No lado esquerdo, o serviço é mais minucioso por causa da presença do emissário de esgoto. Com 60% do projeto executado, já foram investidos   quase R$ 30 milhões na obra (R$ 29.482.754,49). Com o reajustamento médio de 15,57% , o custo dos três lotes subiu de R$ 48,5 milhões para R$ 56 milhões.

campo grande

Pet shop que prescreve medicamentos e aplica vacinas sem médico veterinário é condenado

Justiça considerou que atividades são típicas e privativas de profissional da área veterinária e determinou a contratação do profissional, além de manter multa

22/03/2025 16h31

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS Arquivo

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Um pet shop de Campo Grande, localizado nas Moreninhas, que faz prescrição de medicamentos e realiza vacinação sem um médico veterinário deverá contrarar um profissional e efetuar o registro do estabelecimento no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS).

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou decisão que manteve auto de infração emitido pelo CRMV-MS contra a empresa.

Os magistrados seguiram o previsto na Lei nº 5.517/1968 de que a prática clínica e assistência técnica aos animais são atividades privativas da área veterinária. 

Conforme o processo, durante fiscalização do CRMV, foi constatado que o pet shop não tinha registro no conselho e nem um responsável técnico, mas oferecia os serviços de vacina e prescrição de medicamentos, e foi aplicada multa.

A empresária responsável acionou o Judiciário contestando a infração.

Ela argumentou que atua em um pet shop, no comércio de animais vivos, artigos de embelezamento e alimentos para animais de estimação, o que dispensaria a obrigatoriedade de inscrição no CRMV e a contratação de médico. 

Em primeira instância, a 2ª Vara Federal de Campo Grande julgou o pedido improcedente e manteve as sanções aplicadas pelo conselho. A mulher recorreu ao TRF3.  

Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal relator Souza Ribeiro, considerou comprovantes originários de fiscalização conjunta efetuada no estabelecimento.  

Segundo o magistrado, documentos demonstraram receituários timbrados da empresa com prescrições de remédios para animais diversos, além de medicação injetável em uso, carteiras de vacinação em branco e tabela de preços com a oferta de consultas, exames e vacinas. 

“Embora os atos constitutivos da empresa indiquem como objeto social tão somente a atividade de venda de medicamentos e alimentos para animais de estimação, os documentos apresentados pelo réu, oriundos de fiscalização conjunta do Procon e Decon/MS, demonstram a presença de receituários contendo prescrições de medicamentos para animais diversos com o timbre da empresa, medicamento injetável em uso, juntamente com seringas, carteiras de vacinação em branco”, fundamentou o relator. 

“O auto de infração goza de presunção de legitimidade e veracidade, pois se trata de ato administrativo, subscrito por servidor dotado de fé pública. As alegações apresentadas pela apelante em nada interferem no reconhecimento da legalidade da autuação”, concluiu o magistrado. 

Com esse entendimento, a Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso.

Cidades

Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

22/03/2025 14h30

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro Foto: Divulgação / PMMG

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Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

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