Cidades

CASA CHEIA

Prefeitura nomeia 'chefes' para 12 praças e parques da Capital

Escolhidos pela Fundação de Esportes, que mais recente recebeu 15 funcionários com o esvaziamento do gabinete da prefeita, profissionais irão acompanhar e orientar os usuários que desfrutam desses espaços públicos de Campo Grande

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Praças e parques de Campo Grande possuem a partir de amanhã (1º de julho) um "chefe" para chamar de seu, figuras nomeadas durante a última semana pela Fundação Municipal de Esportes (Funesp), que deverão administrar um total 12 espaços públicos espalhados pela Cidade Morena. 

Conforme publicado ainda na edição de quinta-feira (27) do Diário Oficial de Campo Grande, as nomeações que passam a valer a partir dessa segunda-feira (1º de julho) são para os seguintes pontos: 

  • Praça José Barbosa Rodrigues;
  • Praça Mario José Mendonça;
  • Praça Mata do Jacinto;
  • Praça Elias Gadia;
  • Parque Ayrton Senna; 
  • Parque Francisco Anselmo Gomes de Barros (SÓTER)
  • Parque Tarsila do Amaral;
  • Praça Bonança;
  • Centro de Formação de Atleta Profª Rose Rocha (CEFAT);
  • Parque Jacques da Luz; 
  • Praça Disvaldo de Souza Bezerra e
  • Praça Camilo Boni

Confira abaixo o trecho do documento oficial: 

Segundo a prefeitura, esses novos administradores deverão garantir o "bom andamento e funcionamento das atividades", ou seja, irão acompanhar e orientar os usuários que desfrutam desses espaços públicos de Campo Grande. 

"Suas responsabilidades incluem orientar, coordenar, acompanhar e controlar as atividades na área de atuação, assegurando a otimização dos resultados", expõe o Executivo em nota retorno ao Correio do Estado

Além disso, a Prefeitura indica que cada um desses "chefes" possui um superior dentro da Funesp, ao qual devem informar sobre as atividades que acontecem em cada um desses pontos, bom como "cumprir e fazer cumprir as normas vigentes e atos regulamentares", cita o município. 

Ou seja, esses espaços de Campo Grande devem contar com um supervisor daqui em diante, que acompanhará o movimento dos usuários e "avaliar os trabalhos sob sua responsabilidade". 

'Casa cheia'

Cabe lembrar que mais recente, graças a um "êxodo" de exonerações que esvaziaram o gabinete da prefeitura, a Fundação Municipal de Esporte recebeu 15 funcionários que saíram diretamente do lado da prefeita Adriane Lopes para compôr o quadro de pessoal da Funesp. 

Questionada sobre as competências, formações e requisitos necessários para ocupar a função de "chefe de praças e parques", a prefeitura se limitou a dizer que a Fundação de Esportes "também se preocupa com a formação dos seus servidores". 

Quanto à seleção desses 12 nomes até então, o município através da pasta de Esportes indicou que os nomes escolhidos se enquadram em quatro itens específicos: 

  1. Perfil de liderança, 
  2. Conhecimento do equipamento de lazer, 
  3. Habilidade no relacionamento com os usuários e 
  4. Competência na administração de espaços públicos

"Essas competências e formações são essenciais para garantir a eficiência e eficácia na gestão dos Equipamentos de Esporte e Lazer", conclui o município. 

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TRAGÉDIA

Mãe e três filhos morrem em acidente na BR-060

Filhos eram menina de 10 anos, menino 11 anos e um bebê de 3 meses

07/04/2025 08h07

DIVULGAÇÃO

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Mãe, de 29 anos, e três filhos, menina  de 10 anos, menino 11 anos e um bebê de 3 meses, morreram em acidente entre dois carros, na noite deste domingo (6), na BR-060, próximo a curva da Estação Guavira, entre Campo Grande e Sidrolândia, a 70 quilômetros da Capital.

Conforme apurado pela reportagem, a mãe, esposo e os três filhos estavam em uma Volkswagen Saveiro sentido Campo Grande-Sidrolândia, quando, um Chevrolet Corsa, que trafegava em alta velocidade e em zigue-zague sentido Sidrolândia-Campo Grande, invadiu a pista contrária e atingiu violentamente a lateral da Saveiro.

Em seguida, a Saveiro foi atingida por uma carreta carregada com calcário.

Mãe, Drielle Leite Lopes e os três filhos morreram na hora. O esposo, Oldinei Centurión Saraiva, de 42 anos, foi socorrido com vida e encaminhado ao hospital. A família é residente de Sidrolândia e, conforme apurado pela mídia local, voltava de um passeio.

O motorista do Corsa foi arremessado para fora do veículo, que em seguida pegou fogo. Ele sofreu diversas fraturas e foi levado ao hospital, mas seu estado de saúde não foi divulgado. O condutor da carreta não teve ferimentos.

A via chegou a ficar totalmente interditada por algumas horas. O acidente provocou um congestionamento de aproximadamente 10 quilômetros na rodovia.

Polícia Rodoviária Federal (PRF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Polícia Civil (PCMS), Polícia Científica (perícia) e fenurária estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

As causas e circunstâncias do acidente serão apuradas pelas autoridades competentes.

JUSTIÇA FEDERAL

Homem é condenado por transportar 11 toneladas de agrotóxicos proibidos no Brasil

Produtos eram de origem paraguaia e foram apreendidos em Maracaju em 2022; Três anos depois, ele foi condenado pela Justiça Federal

06/04/2025 18h00

Carga ilegal era oriunda do Paraguai e foi apreendida em Maracaju, em 2022

Carga ilegal era oriunda do Paraguai e foi apreendida em Maracaju, em 2022 Foto: Arquivo / DOF

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A 2ª Vara Federal de Dourados condenou um homem a dois anos e oito meses de prisão, além do pagamento de multa, por transportar 11 toneladas de agrotóxicos que tem comercialização proibida no Brasil e por realizar atividade clandestina de telecomunicação.

A apreensão ocorreu no dia 18 de janeiro de 2022, quando policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), durante patrulhamento nas imediações de Maracaju, abordaram um caminhão que estava estacionado em frente a uma empresa de Silo.

O motorista demonstrou nervosismo e respostas desconexas, levantando a suspeita dos policiais, que fizeram uma vistoria no caminhão e constataram que ele estava carregado com 11.030 quilos de agrotóxicos de origem paraguaia, sem documentação comprobatória de regular importação. 

Dentre as marcas estavam Tecnoquat, Only 75 W e Difter Max, que são substâncias nocivas ao meio ambiente e à saúde humana, e cuja importação é proibida por não ter o exigido registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Diante do flagrante, o motorista admitiu que foi contratado para transportar a carga de agrotóxicos, tendo recebido o caminhão já carregado e Ponta Porã em um posto de gasolina e iria levar até um outro posto de gasolina, na saída de Maracajú.

O suspeito disse ainda que receberia R$ 1,5 mil pelo transporte e que  havia um veículo fazendo o trabalho de batedor, sendo feita a comunicação entre eles via rádio.

No veículo, também foi encontrado um rádio transceptor para comunicação com o batedor de estrada. 

Condenação

No julgamento, o réu confessou serem verdadeiros os fatos narrados na denúncia.

O boletim de ocorrência, termo de apresentação e apreensão, laudo forense e depoimento de testemunha comprovaram a autoria e materialidade dos crimes. 

A defesa, em alegações finais, requereu a atipicidade da conduta, e afirmou que o réu confessou o delito.

Assim, pediu a aplicação da pena mínima legal, com a conversão da pena privativa de liberdade em pena restritiva de direitos e o direito de recorrer em liberdade.

O juiz federal Vitor Henrique Fernandez, porém, afirmou que a conduta descrita na denúncia é a de que o acusado concorreu para a importação e transportou agrotóxicos e afastou a tese defensiva de ausência de tipicidade da conduta.

“Tem-se que o conjunto probatório é harmônico e comprova que o acusado com vontade e consciência concorreu para a importação e transportou agrotóxicos sem a observância das determinações legais. Também se utilizou de rádio transceptor para realizar telecomunicações sem autorização”, disse o juiz.

Por se tratar de condenação de primeiro grau, ainda cabe recurso.

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