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Fiscalizações

PRF apreende 800 kg de cocaína em rodovias de MS em menos de 24 horas

As fiscalizações ocorreram nas BRs 163 e 262, entre a noite de ontem e a manhã de hoje. Em 7 dias, foram apreendidas mais de 1,5 toneladas de cocaína nas rodovias federais do estado.

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Em menos de 24 horas, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam mais de 800 quilos de cocaína em rodovias federais de Mato Grosso do Sul. Em uma semana, foram apreendidas mais de 1,5 toneladas durante as fiscalizações no estado.

A apreensão mais recente ocorreu na manhã desta quinta-feira (29), no município de Miranda, a 207 quilômetros de Campo Grande. Policiais rodoviários, durante fiscalizações na BR-262, abordaram um caminhão Volvo/FH12, atrelado a um reboque carregado com sacos de cimento. Durante a abordagem, o condutor forneceu informações divergentes sobre a viagem, o que levantou suspeitas na equipe.

Após uma vistoria na carga, os policiais encontraram vários tabletes de cocaína escondidos entre os sacos de cimento, totalizando 106 kg de cloridrato de cocaína e 192 kg de pasta base, somando 298 kg de cocaína.

Questionado após o flagrante, o motorista confessou que pegou os entorpecentes em Corumbá e que deveria descarregá-los em Campo Grande. 

A ocorrência foi encaminhada à Polícia Civil de Miranda. 

 

Na noite de ontem ...

Outra apreensão ocorreu na noite de ontem (28), na BR-163, quando policiais rodoviários federais apreenderam mais de meia tonelada de cocaína em Campo Grande (MS)

Segundo a PRF, a apreensão ocorreu durante uma fiscalização de rotina na BR-163, após abordarem um caminhão Ford-F4000 com uma carga de feno sem amarração correta para a carga .

No veículo, foram encontrados cerca de 507kg de cocaína divididos em porções diferentes. Ao todo, a equipe policial apreendeu 212kg de pasta base e 288,7 Kg de cloridrato de cocaína.

O condutor e um passageiro foram presos em flagrante e informaram que a droga havia sido recebida em Rochedinho e tinha como destino o município de Ribas do Rio Pardo.

Conforme a PRF, a ocorrência foi encaminhada à Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR/MS)


Mais apreensões 

Na última semana, mais de 700 quilos de cocaína foram apreendidos em dois dias nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul. As apreensões aconteceram na última segunda-feira (21), quando agentes da Polícia Federal (PF) encontraram 250 quilos de cloridrato de pasta base de cocaína próximo ao município de Ponta Porã, a 312 quilômetros de Campo Grande.

A ação ocorreu durante uma atividade de fiscalização de rotina, quando policiais federais abordaram um veículo de transporte de cargas na BR-463, região que interliga Ponta Porã a Dourados. 

Durante a vistoria, os policiais encontraram o cloridrato de cocaína no interior do veículo.

Diante dos fatos, o suspeito, cuja identidade não foi revelada, foi conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Ponta Porã, onde foi preso e autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.

Menos de 24 horas … 

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), encontraram 463 kg de cocaína na manhã da última terça-feira (20), em Dourados, município 230,8 quilômetros distante de Campo Grande.

A operação contou com o apoio de um helicóptero, do Departamento de Operações Aéreas da PRF.

Guiados pela vista aérea, os policiais rodoviários federais fizeram abordagens de caminhões às margens da BR-163.

Segundo a PRF, durante uma das fiscalizações, um dos condutores, identificado apenas como um homem de 44 anos, demonstrou nervosismo, levantando suspeitas da equipe. 

Diante da situação, foi realizada uma busca minuciosa no caminhão, modelo Scania/G 440, que estava acoplado a um semirreboque. A equipe encontrou um compartimento oculto, onde estava escondida grande quantidade de tabletes de cloridrato de cocaína.

Histórico de Apreensões 

Campo Grande tem registrado um aumento significativo no número de apreensões de cocaína nos últimos meses. Desde o início do ano, a cidade contabilizou cerca de 3 toneladas de cocaína apreendidas. Em todo o estado de Mato Grosso do Sul, esse número chega a 10 toneladas.

Em outra ação contra o tráfico de drogas, a Polícia Federal (PF) sequestrou duas fazendas e 800 bovinos em Mato Grosso do Sul.

As investigações sobre a organização criminosa começaram após a prisão em flagrante de  um indivíduo no município de Agua Clara/MS, transportando cerca de 163 kg de cocaína, em um fundo falso entre a longarina e o assoalho do veículo automotor. O crime foi investigado na delegacia de Três Lagoas. 

 

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Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (14) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Chovenas regiões de Porto Murtinho, Ponta Porã e Iguatemi

14/09/2024 04h30

Frente chega com chuva no sul do estado

Frente chega com chuva no sul do estado Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Neste sábado (14), a frente fria avança sobre Mato Grosso do Sul, com aumento de nebulosidade e possibilidade de chuva na região extremo sul e sul do Mato Grosso do Sul. Nessas regiões que têm possibilidade de chuva juntamente com aumento de nebulosidade, deverá ocorrer uma queda das temperaturas. Nas demais regiões, as temperaturas ainda seguem elevadas, porém apresentam uma leve redução quando comparadas aos últimos dias.

Aliado às altas temperaturas, esperam-se baixos valores de umidade relativa do ar, entre 8% e 20%. Por isso, recomenda-se que a população beba bastante líquido, evite exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia e umidifique os ambientes. Além disso, as condições meteorológicas previstas, de tempo quente e seco, tornam o ambiente atmosférico favorável para a ocorrência de incêndios florestais. Desta forma, recomenda-se que a população não ateie fogo em nenhuma situação, pois é crime ambiental.

Os ventos atuam entre o quadrante oeste e sul com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 22°C e máxima de 35°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 23°C e 36°C. 
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 20°C e a máxima de 26°C. Deve chover.
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 24°C e máxima de 38°C.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 23°C e 39°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 23°C e máxima de 35°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 18°C e máxima de 31°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 18°C e 24°C. Pode chover.
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 18°C e máxima de 25°C. Há previsão de chuva.

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Cotidiano

Brasil atinge a marca de mil casos de Mpox, revela Ministério da Saúde

Dos 426 casos suspeitos no Brasil, 169 (39,7%) estão no estado paulista

13/09/2024 21h00

Emergência global por mpox: OMS não aconselha lockdown

Emergência global por mpox: OMS não aconselha lockdown Pixabay/ Divulgação

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O Brasil contabilizou 1.015 casos comprovados ou prováveis de Mpox até o dia 7 de setembro de 2024, de acordo com o informe semanal do Ministério da Saúde. Não há mortes. Os números referem-se a notificações segundo a unidade federativa de residência.

O Sudeste lidera com 821 (80,9%) casos. São Paulo é a federação com mais registros, 533 (52,5% do total). Em seguida, vem o Rio de Janeiro, que somou 224 (22,1%). Até o momento, a doença não circula no Amapá e no Piauí.

Dos 426 casos suspeitos no Brasil, 169 (39,7%) estão no estado paulista.
São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais com mais ocorrências da doença, com 370 (36.5% do total do país) e 167 (16,5%), respectivamente.

A Mpox está mais concentrada na população masculina (94,2%), de 18 a 39 anos (70,7%). Somente um caso foi registrado em criança na faixa de zero a quatro anos. Nenhuma gestante contraiu a doença.

Do total, 71 (7,0%) pessoas precisaram ser hospitalizadas. Cinco (0,5%) permaneceram internadas em UTI (unidade de terapia intensiva).

No Brasil, não há casos da nova cepa 1b, considerada mais transmissível e letal.

Em 2022, a Mpox disparou no país: de janeiro a dezembro, foram registrados 10.648 casos e 14 mortes. Em 2023, o Brasil contabilizou 853 casos e duas pessoas morreram.

Para o infectologista Alexandre Naime Barbosa, coordenador científico da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), a queda nos números se deve a disseminação das informações sobre formas de prevenção e diagnóstico entre as populações mais vulneráveis -homens que fazem sexo com homens, gays, travestis e mulheres trans.

Segundo o especialista, a maior parte dos casos no Brasil está concentrada neste grupo.

"Esse é um dado estatístico. É um assunto delicado, que precisa ser discutido sem estigmatização ou preconceito. O vírus encontrou nessa população maior possibilidade de transmissão principalmente através de práticas sexuais. E a mensagem sobre prevenção e busca de diagnóstico foi assertiva nesse grupo. O alerta e o aumento da percepção de risco nas populações mais vulneráveis fizeram com que a transmissão caísse bastante", afirma o infectologista.

De 2022 para 2023, o número de casos de Mpox caiu 91,9%. Naime também atribui a queda acentuada a subnotificações. De acordo com o infectologista, de 50% a 60% dos casos são leves, com poucos sintomas. Além disso, ainda existem barreiras que impedem a ida do paciente com suspeita da doença ao serviço de saúde, como por exemplo, o receio ou a vergonha por causa das lesões. A pessoa sente medo de ser julgada pelo comportamento.

O aumento de casos de 2023 para 2024 pode ser reflexo da Mpox ter sido declarada como emergência de saúde pública global pela OMS (Organização Mundial da Saúde), em agosto. A vigilância dos países melhorou.

"Podemos dizer que, hoje em dia, o mundo como um todo está muito mais preparado para rastreio e identificação de casos. Até agora, só teve dois casos do clado 1b fora da África. O alerta funcionou", diz Alexandre Naime Barbosa.

CENÁRIO INTERNACIONAL 
De janeiro a 8 de setembro de 2024, foram notificados, em 14 países da região da África, 24.873 casos de Mpox, dos quais 5.549 foram confirmados. No período, 643 pessoas morreram.
- África do Sul: 24 casos e três mortes
- Burundi: 328 casos
- Camarões: cinco casos e três mortes
- Congo: 21 casos
- Costa do Marfim: 43 casos e um óbito
- Gabão: dois casos
- Guiné: um caso
- Libéria: oito casos confirmados
- Nigéria: 48 casos
- Quênia: cinco casos
- República Centro Africana: 48 casos e uma morte
- República Democrática do Congo: 5.002 casos e 635 óbitos
- Ruanda: quatro casos
- Uganda: dez casos

República Democrática do Congo, Ruanda, Uganda, Quênia e Burundi têm casos da cepa 1b. Além disso, Suécia e Tailândia confirmaram a ocorrência de um caso importado cada um.

A DOENÇA 
Mpox é uma doença viral transmitida por pessoas, roedores infectados e materiais contaminados com o vírus. A principal forma de transmissão é através do contato íntimo.
Os sintomas são erupções cutâneas ou lesões de pele, febre, ínguas, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

O intervalo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas é de três a 16 dias, mas pode chegar a 21. Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, e podem formar crostas, que secam e caem. Elas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, como na boca, nos olhos, órgãos genitais e no ânus, mas a tendência é que se concentrem no rosto, na palma das mãos e planta dos pés.

 

*Informações da Folhapress
 

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