Acusado de matar a ex-companheira com um tiro na cabeça, o executor de Lucilene de Freitas dos Santos, que fugiu após cometer o crime, contou ainda com a ajuda de familiares para se esconder, não muito longe de onde havia cometido o crime, localizado cerca de 48 horas depois.
Com apoio de policiais Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (Ficco/MS), o criminoso foi localizado pela equipe do Batalhão de Choque no bairro Estrela Dalva, em Campo Grande, como bem acompanha o Correio do Estado.
Durante coletiva na manhã de hoje (14), o Batalhão de Choque detalhou a prisão desse indivíduo, que após matar Lucilene recebeu apoio e esconderijo na casa de um primo.
Se levado em consideração a localização dos bairros, de onde o crime foi cometido e o local em que o indivíduo se escondia (Jardim Presidente e Estrela Dalva, respectivamente), é possível notar que o acusado não foi longe para fugir da polícia.
Isso porque, separados basicamente pela Avenida Coronel Antonino, ambos ficam na região nordeste de Campo Grande, no máximo 6 km de distância um do outro.
"Grande família"
Como bem evidenciado em coletiva pelo Cel. Rocha, do Batalhão de Choque, além de confessar ser o executor de Lucilene, o acusado acumula passagens por alguns outros crimes, como furto e também tráfico de drogas.
Enquanto o primo citado, que agora responderá por ocultar o acusado de feminicídio, também acumula registros de passagens criminais por atos mais violentos que os antecedentes já citados.
Além de fornecer a casa, o primo registra passagens por:
- Homicídio,
- Tentativa de Homicídio,
- Violência Doméstica,
- Agressão
Rocha completa dizendo que, na hora da prisão, o acusado apenas assumiu ter matado a ex-esposa e fala de uma "brincadeira, de um acidente", o que será posteriormente apurado já que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).
"Prontamente ele já confessa que matou sua companheira... o Batalhão chega até quem facilita esse esconderijo, é localizada arma de fogo. Então nessa situação os dois são presos e já são bastante conhecidos no meio policial", conclui.
Relembre
Encontrada por equipes policiais caída no chão e com sangramento na cabeça, Lucilene Freitas dos Santos foi morta aos 33 anos, após ser baleada na cabeça pelo próprio homem com quem morava e tinha uma família.
Ela chegou a ser levada para a Santa Casa por equipes do Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), porém, após entrada no Centro de Terapia Intensiva (CTI), não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade na manhã de sexta (11).