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CAMPO GRANDE

Protocolo contra Covid-19 inclui azitromicina, zinco e vitaminaD

Prefeitura de Campo Grande vai distribui aos pacientes hidroxicloroquina e ivermectina no tratamento da doença. Leia mais na matéria.

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O protocolo aprovado para o chamado “tratamento precoce da Covid-19”, elaborado por um grupo de médicos de Campo Grande, com base em relatos de colegas de outras cidades e países, prevê que, além da hidroxicloroquina e ivermectina, os pacientes na fase inicial da doença também deverão tomar azitromicina, sulfato de zinco e vitamina D.

MEDIDA:

A medida foi aprovada na semana passada pela prefeitura de Campo Grande e foi proposta por um grupo de cerca de 250 médico que atuam na cidade em vários estabelecimentos, particulares e públicos. 

PROTOCOLO:

O protocolo prevê medicamentos que podem ser administrados para pacientes que estejam na fase inicial da doença, para profissionais da saúde e também para contactantes de casos confirmados.

De acordo com o documento, a medida é válida apenas para pacientes acima de 12 anos. A fase inicial dos casos é quando “o indivíduo, sem restrições na vida normal, é responsável pela maior disseminação da doença”, e ela pode ser assintomático ou sintomático (podendo ter temperatura maior ou igual a 37,8°C; dor de cabeça resistente a drogas analgésicas comuns; fraqueza; perda do olfato e perda do paladar).

Nesse período, do 1° a 5° dia de sintomas, o protocolo estabelece a ingestão dos seguintes medicamentos: Azitromicina 500 mg, Hidroxicloroquina 400 mg, Sulfato de Zinco 110 mg, Ivermectina 6 mg e Vitamina D3 (Colecalciferol) 50.000 UI.

O protocolo alerta que caso o paciente, durante o uso da hidroxicloroquina, tiver alterações visuais, sensibilidade à luz, visão a distância embaçada, lampejos ou estrias de luz, dificuldade em ouvir, zumbido, fraqueza ou dor muscular, sangramento ou hematomas na pele, clareamento ou perda de cabelo, alterações no humor ou alterações mentais, arritmias, sonolência ou convulsões, deve suspender o uso imediatamente e comunicar o médico.

Para tanto, o protocolo só deverá ser administrado caso o paciente e o médico assinem um termo de ciência e consentimento. 

A prescrição deverá ser feita em três vias (farmácia, paciente a prontuário).

AZITROMICINA:

“A Azitromicina, excepcionalmente, poderá ser substituída pela Claritromicina. 

A Hidroxicloroquina, na sua falta, poderá ser substituída pelo Difosfato de Cloroquina ou pela Cloroquina. O Difosfato de Cloroquina, habitualmente apresenta-se em comprimidos de 250 mg que é equivalente a 150 mg de Cloroquina base. Uma dose de 400 mg Hidroxicloroquina corresponde a 500 mg de Difosfato de Cloroquina”, explica o documento. 

LINHA DE FRENTE:

Para profissionais da saúde que estão na linha de frente contra a doença, e também para outras pessoas que foram expostas ao vírus, a indicação é tomar: Sulfato de Zinco 110 mg; Ivermectina 6 mg; Vitamina D3 50.000 UI e para aqueles profissionais com alta exposição viral deve-se adicionar a Hidroxicloroquina 400 mg.

Já para casos de contactantes de casos confirmados ou ainda suspeitos, sempre acima dos 12 anos, preconiza-se a ingestão de Sulfato de Zinco 110 mg e Ivermectina 6 mg.

CONTRAINDICAÇÕES:

Além das indicações, o protocolo também traz as contraindicações dos remédios, como a Hidroxicloroquina e o Difosfato de Cloroquina.

Conforme o documento, esses medicamentos podem ser perigosos para “pessoas com caso conhecido de retinopatia, insuficiência hepática, insuficiência renal, hipersensibilidade conhecida à compostos de 4-aminoquinolina, doenças inflamatórias do cólon, ECG com QT longo ou arritmias. Em pacientes em uso de Verapamil, digoxina, amiodarona, ivabradina, propafenona, dabigatrana, edoxabana”. 

IVERMECTINA

Já no caso da Ivermectina, sua contraindicação é para “pacientes com meningite ou outras afecções do sistema nervoso central que possam afetar a barreira hematoencefálica, devido aos seus efeitos nos receptores GABA-érgicos do cérebro, assim como crianças menores de 5 anos e ou menos de 15 quilos e grávidas (risco C)”. 

AZITROMICINA:

A Azitromicina, por sua vez, não é indicado para pessoas com histórico de hipersensibilidade à azitromicina, eritromicina, ou a qualquer antibiótico macrolídeo. 

HIDROXICLOROQUINA:

Um dos medicamentos mais polêmicos, a hidroxicloroquina podem trazer consigo efeitos colaterais, como náuseas e ocasional dor abdominal com diarreia leve. 

Ou até efeitos mais graves que afetam o olho, “como a retinopatia relacionada à dose como uma preocupação”, e também dor de cabeça, tontura, perda de apetite, náusea e vômito, diarreia, dor de estômago/cólicas abdominais e erupção cutânea.

“Tais problemas de visão são prováveis de ocorrer em indivíduos que tomam altas doses por muitos anos, indivíduos com 60 anos ou mais, ou naqueles com doença renal, ou hepática significativa. Os efeitos colaterais menos comuns incluem erupção cutânea, alterações no pigmento da pele alterações capilares e fraqueza muscular”, diz trecho do documento. 

PACIENTE:

Pacientes acima de 60 anos; com relato de cardiopatia e uso de medicações para a frequência cardíaca; com frequência cardíaca inferior a 60 batimentos; com anorexia ou inanição; que tiveram acidente vascular cerebral ou traumatismo crânio encefálico são considerados do grupo de risco para uso da hidroxicloroquina.

O documento foi entregue a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e agora aguarda confirmação do titular da pasta para ser aplicado. 

COMPRA MEDICAMENTO: 

Além disso, também é necessário a compra dos medicamentos, que devem ser em torno de 1,3 milhão, para atender a população da Capital. 

A aquisição do medicamento pode ser feita através de parcerias, já que tem sido difícil para a administração encontrar empresas que tenham o produto em larga escala.

Cidades

Concurso Correios: resultado é adiado sem nova data definida

Em Campo Grande, serão 62 vagas para agentes e 5 destinadas à analistas de diversas especialidades; salários vão até R$10 mil

15/01/2025 13h15

Concurso Correios: resultado é adiado sem nova data definida

Concurso Correios: resultado é adiado sem nova data definida Foto: Emerson Nogueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

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O concurso dos Correios realizado no dia 15 de dezembro, deveria ter o resultado divulgado até ontem (14), no entanto, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) - banca responsável pelo certame, informou que o resultado oficial foi adiado, ainda sem data definida. 

Em outubro, quando o edital foi publicado, o resultado deveria ser publicado em até 30 dias a contar do dia de aplicação da prova. Ao todo são 3.511 vagas imediatas para níveis médio e superior, o salário varia de R$2.429,26 até R$10.302,00. Do total de oportunidades, 67 são para trabalhar na sede da empresa, em Campo Grande.

Os extratos publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira (09), detalham que o concurso ofertará 3.099 vagas para nível médio - como agente dos Correios, e 412 de nível superior, destinada a analistas de diversas áreas. Na Capital são 62 para agentes, e 5, para analistas.

Dentre as especialidades oferecidas para o cargo de analista estão:

  • Advogado;
  • Analista de Sistemas – Desenho de Sistemas;
  • Analista de Sistemas – Produção;
  • Analista de Sistemas – Redes;
  • Analista de Sistemas – Suporte de Banco de Dados;
  • Analista de Sistemas – Suporte de Sistemas; Arquiteto;
  • Arquivista;
  • Assistente Social;
  • Engenheiro – Engenharia Civil;
  • Engenheiro – Engenharia de Produção;
  • Engenheiro – Engenharia de Redes e Comunicação;
  • Engenheiro – Engenharia de Telecomunicações;
  • Engenheiro – Engenharia Elétrica;
  • Engenheiro – Engenharia Eletrônica e
  • Engenheiro – Engenharia Mecânica

Para somar com as vagas imediatas, também terão 5.975 vagas para cadastro reserva, sendo 5.344 destinadas ao cargo de agente, e 631, para analista. Do total de vagas, 20% serão reservadas para candidatos negros e 10% à pessoas com deficiência.

Além do salário base, nos casos das vagas para Arquiteto Engenheiro, será acrescido um complemento salarial para atender o piso mínimo da categoria. Desta forma, o valor total será de R$10.302,00. Outros benefícios incluem: 

  • Auxílio para Dependentes com Deficiência: Limite máximo mensal de R$ 989,90 por dependente;
  • Reembolso Creche e Reembolso Babá: Máximo de R$ 686,50 para despesas com creche, berçário, jardim de infância ou babá;
  • Vale refeição/alimentação de R$ 1.382,42 por mês;
  • Vale-Transporte: R$ 835,83 mensais;
  • Plano de Saúde: será opcional;
  • Adicional de Atividade de Distribuição e/ou Coleta Externa (AADC): 30% do salário-base pago aos empregados que atuarem no exercício efetivo da atividade postal externa de Distribuição e/ou Coleta em vias públicas.
  • Adicional de Atendimento em Guichê em Agências de Correios (AAG): valor de R$ 312,26 pago aos empregados ocupantes do cargo de Agente de Correios na atividade Atendente Comercial e do cargo de Atendente Comercial I, II e III que executem atividades de guichê em Agências de Correios.
  • Em 2021 os Correios pagaram Participação nos Lucros e Resultados. O que fica em aberto, de um próximo Acordo Coletivo ter novamente a previsão do pagamento mediante o batimento de metas estabelecidas pela companhia.

Confira os editais aqui: 

Agente;

Analista.

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OPERAÇÃO SNOW

Suspeito de integrar quadrilha, alvo do Gaeco é preso com armas e drogas no Damha

Durante cumprimento de mandados da Operação Snow, investigado resistiu à prisão e acabou ferido ao ser imobilizado

15/01/2025 13h00

Armas e drogas foram apreendidas na casa de um dos alvos de operação do Gaeco

Armas e drogas foram apreendidas na casa de um dos alvos de operação do Gaeco Foto: Divulgação / MPMS

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Um homem de 38 anos, alvo de operação do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), foi preso por porte ilegal de arma e desobediência na manhã desta quarta-feira (15), no condomínio de luxo Damha, em Campo Grande. Ele é suspeito de integrar quadrilha que atuava no tráfico de drogas com ajuda de advogados e policiais.

De acordo com boletim de ocorrência, policiais e agentes do Gaeco foram até a residência por volta das 6h para cumprir os mandatos e, ao adentrarem na casa, o homem, que não teve a identidade divulgada, resistiu a prisão.

A polícia afirma que foi necessário uso de força física moderada para conter o investigado, que resultou em lesões nos braços, cotovelos e joelhos. Após a imobilização, o suspeito foi contido em uma cadeira na sala de jantar, enquanto as equipes faziam buscas na residência.

No local, foram encontradas e apreendidas duas armas de fogo, sendo um um revólver calibre .38 e uma pistola Glock 9 mm de uso restrito.

Além disso, foram apreendidos três comprimidos de ecstasy e 3,20 gramas de MDMA. As drogas foram encaminhadas à Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar).

Já quanto ao suspeito, foi levado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac-Cepol), onde foi autuado por posse irregular de arma de fogo de uso permitido, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, portar drogas para consumo pessoal e desobediência.

O suspeito informou aos policiais que passou por uma cirurgia abdominal há cerca de um mês e que está em processo de recuperação, motivo pelo qual utilizava uma cinta cirúrgica no momento da abordagem. 

Operação Snow

A segunda fase da Operação Snow foi deflagrada nesta quarta-feira (15) pelo Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). No total, foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão, em Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Piratininga (SP).

O nome dos alvos não foi divulgado, mas entre eles estão um policial civil e advogados.

A primeira fase da operação foi desencadeada em março do ano passado e, na ocasião foram apreendidos diversos materiais que passaram por perícia.

Conforme o Ministério Público Estadual (MPMS), a partir da análise desse material apreendido, especialmente telefones celulares, foi identificado que pelo menos 17 pessoas faziam parte da quadrilha, entre eles advogados e um policial civil.

As investigações apontaram que o líder da quadrilha atuava para monitorar eventuais diligências policiais, por meio da cooptação de servidores públicos corruptos.

Essa cooptação era feita por advogados que trabalham a serviço da organização criminosa que, além da prestação de serviços jurídicos, faziam práticas ilícitas, como a corrupção dos agentes públicos para a obtenção de informações privilegiadas e monitoramento das cargas de drogas.

O transporte da droga era realizado por meio de empresas de transporte, incluindo empresas terceirizadas dos Correios. Na primeira fase, foi descoberto que policiais também faziam o transporte da droga em viaturas oficiais, já que os carros oficiais não costumam ser parados em fiscalizações nas rodovias por outras unidades de segurança.

"A organização criminosa é extremamente violenta resolvendo muitas de suas pendências, especialmente as questões relacionadas à perda de cargas de drogas e outros desacertos do tráfico, com sequestros e execuções, muitas vezes de seus próprios integrantes", disse o MPMS em nota.

Na operação desta quarta-feira, o Gaeco cumpriu mandados com apoio operacional do Batalhão de Choque e do Batalhao de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar.

A Ordem dos Advogados do Brasil e a Corregedoria da Polícia Civil também acompanharam as diligências.

Primeira fase

A operação de hoje é desdobramento da primeira fase, deflagrada em março de 2024. Naquela ocasião, foram cumpridos 21 mandados de prisão e 33 de busca e apreensão para tentar desmantelar a quadrilha especializada no tráfico de cocaína. 

Conforme nota do MPE, a "organização criminosa, altamente estruturada, com uma rede sofisticada de distribuição, com vários integrantes, inclusive policiais cooptados, fazia o escoamento da droga, como regra cocaína, por meio de empresas de transporte, as quais eram  utilizadas também para a lavagem de capitais, ocultando a real origem e destinação dos valores obtidos com o narcotráfico".

Entre os membros, policiais faziam o transporte do entorpecente de Ponta Porã até a Capital através do chamado "frete seguro"  

De acordo com o Gaeco, os policiais faziam o chamado "frete seguro", com o escoamento da droga em viaturas oficiais.

O grupo também fazia o transporte de cocaína em meio a cargas lícitas, o que, de acordo com o Gaeco, dificultava a localização do entorpecente, principalmente quando a droga estava em meio a cargas refrigeradas, que são lacrados. 

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