Cidades

DESTRUIÇÃO

Queimadas no Pantanal de MT podem cruzar divisa com Mato Grosso do Sul

Com mais de 150 focos de incêndio florestais no Pantanal, neste domingo (16), bombeiros monitoram o avanço do fogo no Mato Grosso

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Bombeiros de Mato Grosso do Sul, realizaram deslocamento neste domingo (16), da Barra do Rio São Lourenço, para verificar o avanço das queimadas na divisa com Mato Grosso, devido à dificuldade de acesso à região tiveram que utilizar drones.

Nas últimas 24h, segundo observado pelas equipes, o fogo não avançou. Por se tratar de uma região de difícil acesso, seguem monitorando com uso da tecnologia (por meio de drones). 

As queimadas avançam em frentes distintas, em Puerto Quijarro, na Bolívia, bombeiros realizam o monitoramento do fogo, segundo assessoria de imprensa, neste momento o foco se concentra no país vizinho. 

Na divisa com a Bolívia o monitoramento está sendo feito via rio com uso de embarcação para conter qualquer eventual avanço das chamas.

Conforme o Instituto Homem Pantaneiro são mais 150 focos de fogo registrados na região do Pantanal do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. 

Dados de queimadas / Mapa Google 2024

Queimadas

Além do apoio da aeronave Air Tractor, militares do exército estão atuando na região do Forte Coimbra, trabalhando em aceiros para evitar que o fogo se alastre para outras regiões. Até o momento, não houve atualização de quantos hectares foram consumidos pelo fogo.

Os bombeiros militares, conseguiram extinguir o incêndio florestal que atingiu a região do assentamento São Domingos, no sábado (15), quando o fogo alcançou as margens da BR-262.

Fumaça densa dificulta trabalho

O trabalho segue no Paraguai-Mirim, imagens registradas pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP) mostram a região coberta por fumaça, um verdadeiro "nevoeiro".

A realidade de quem está no combate fica penosa devido "a dificuldade de respirar", segundo informou a assessoria de imprensa do IHP.

 

 

Monitoramento

Os registros realizados por drones são enviados para o Sistema de Comando de Incidentes (SCI), deste modo, estão traçando os próximos passos do planejamento e ações de combate. Enquanto as outras bases seguem o trabalho de monitoramento, prevenção e orientação da comunidade local.

Resgate de ribeirinhos

Com uso de embarcação, bombeiros resgataram uma família de ribeirinhos, na tarde da última sexta-feira (14), no Sítio Pioval, localizado a cerca de 90 minutos de barco, do município de Corumbá. No local estavam uma mulher e três crianças. 

Mulher e três crianças foram levadas de barco para a cidade de Corumbá

Pior queimada desde 2020

De janeiro até esta terça-feira (11), 372 mil hectares foram destruídos por incêndios. Isso é 54% maior do que a afetada pelas chamas no mesmo período em 2020 -considerado o pior ano de queimadas no bioma-, quando 241,7 mil hectares queimaram até a data.

Os dados são do Lasa (Laboratório de Aplicação de Satélites Ambientais), do departamento de meteorologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Até esta sexta-feira (14), o bioma já teve, em 2024, 2.019 focos de incêndio, segundo a plataforma BD Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em comparação, em 2023, durante o mesmo período, foram 133 focos.

Já em relação a 2020, apesar de a atual área de devastação ser maior, havia focos mais no mesmo período quatro anos atrás, 2.206.

 

** Colaborou Neri Kaspary

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saúde

MS registra mais 9 casos da gripe K e número chega a 12

9 novos casos encontram-se em investigação epidemiológica, afirmou a SES-MS

23/12/2025 10h40

Átomo H3N2

Átomo H3N2

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Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS) apontam que 9 novos casos da Gripe K foram registrados em Mato Grosso do Sul.

Na semana passada, 3 casos foram confirmados. Com isso, o número chega a 12.

Os casos foram confirmados em Campo Grande, Costa Rica, Nioaque, Ponta Porã e Três Lagoas. Os infectados possuem 3 meses, 5 meses, 1 ano, 3 anos, 5 anos, 6 anos, 11 anos, 20 anos, 73 anos, 77 anos, 82 anos e 87 anos.

De acordo com a SES-MS, todos os nove novos casos confirmados do subclado K da Influenza A (H3N2) encontram-se em investigação epidemiológica. Para subsidiar a análise, foram solicitadas informações complementares aos respectivos municípios de residência dos pacientes.

Após a confirmação dos casos, a SES-MS emitiu alerta epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado.

GRIPE K

Gripe K é uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não se trata de um vírus novo.

As vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protegem contra formas graves de gripe, inclusive as causadas pelo subclado K.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o subclado K tem apresentado crescimento acelerado na Europa e Ásia.

Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum:

  • febre
  • dor no corpo
  • dor de cabeça
  • dor de garganta
  • tosse
  • cansaço
  • falta de ar

As principais formas de evitar a doença são:

  • vacinação
  • ventilação de ambientes
  • uso de álcool gel
  • higienização das mãos
  • uso de máscara para pessoas infectadas

Até o momento, não há indícios de gravidade ou alarmismo para a doença.

TEMPO

Capital tem o dezembro mais chuvoso dos últimos seis anos

Acumulado até ontem era de 212,4 milímetros, o que já é superior à média climatológica do mês no Município; volume fica abaixo apenas do registrado em 2019

23/12/2025 09h00

Marcelo Victor/Correio do Estado

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Após anos de seca, Campo Grande viu a chuva voltar com força este ano. Só nos primeiros 22 dias de dezembro, o acumulado já chegou a 212,4 milímetros, o maior volume dos últimos seis anos na cidade.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o acumulado até ontem na Capital já é superior à normal climatológica, ou seja, a média para o mês no Município (considerando o período de 1981 a 2010), que é de 206,0 mm.

A última vez que choveu maior volume em Campo Grande foi em dezembro de 2019, quando foram registrados 249 mm, porém, o valor considera o mês inteiro, o que significa que ainda há possibilidade de este volume ser superado neste ano.

Além de ser o dezembro mais chuvoso dos últimos seis anos, este é o mês mais chuvoso deste ano, superando abril, quando foram registrados 204,8 mm.

Este ano também registrou alguns recordes, por exemplo, abril foi o mais chuvoso da história de Campo Grande, enquanto novembro teve o maior acumulado de chuva em 10 anos, conforme matérias do Correio do Estado.

Ao todo, o acumulado deste ano estava em 1.170,8 mm até ontem, conforme dados do Inmet. O volume é quase o dobro do registrado em todo o ano passado, quando foram apenas 780,6 mm, que foi o período com o menor acúmulo de chuvas da história em Campo Grande, de acordo com dados anuais da estação meteorológica do Inmet desde 1981.

ESTRAGOS

A chuva deste ano veio acompanhada de estragos nas ruas da cidade. Em abril, a situação mais crítica foi registrada na região da Chácara dos Poderes, onde a Estrada SE-1 precisou ser interditada em função da abertura de uma cratera na via de terra.

Já em novembro o acumulado de vários dias de chuva forte resultou em carros arrastados pela enxurrada na Praça Itanhangá e asfalto arrancado na rotatória das Avenidas Rachid Neder e Ernesto Geisel, além de dezenas de árvores que caíram sobre fiação de energia elétrica.

PREVISÃO

Para esta semana, segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), há possibilidade de chuva no Estado.

Hoje o sol deve ficar entre nuvens em todo MS. Em Campo Grande, há possibilidade de pancadas de chuva, principalmente durante a tarde e à noite. Também pode chover nas regiões, sul, norte e oeste do Estado. Já no leste o sol brilha entre nuvens.

Ontem Campo Grande teve períodos de nebulosidade e de sol forte durante toda a manhã e à tarde - Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

A temperatura deve variar de 23°C a 31°C na Capital e chega à máxima de 36°C em Três Lagoas e Paranaíba.

Na quarta-feira, o dia na Capital deve ser ensolarado, com máxima de 32°C. Há possibilidade de chuva no sul, norte e oeste do Estado.

O dia de Natal deve ser quente em Campo Grande, com máxima de 33°C e sol entre nuvens.

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