Cidades

ENTREVISTA

Retomada de shows e eventos entra no radar do governo

A retomada das atividades, à medida que a pandemia perde força, também chamada de "Plano Riedel", prevê diversas ações nas áreas econômica e social

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Nos oito anos de mandato do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o trabalho de Eduardo Riedel sempre foi muito além dos cargos que ocupou na administração estadual, em que já foi o secretário de Governo e Gestão Estratégica. 

Atualmente na Secretaria de Infraestrutura, Riedel foi incumbido pelo governador a executar um ousado plano de retomada econômica e social, e por isso voltou a ser o encarregado pelo Prosseguir, responsável pela gestão da pandemia de Covid-19.

O que muitos têm chamado de “Plano Riedel”, consiste em ações para estabelecer critérios para o controle da Covid-19, distribuição estratégica das vacinas disponibilizadas ao Estado e também para ajudar setores prejudicados pela pandemia, como os de bares, restaurantes, guias turísticos e também a classe artística.

Na agenda de Riedel também está a retomada de eventos de negócios e também de entretenimento.

A ação de retomada também ocorre na área social: o Estado começou a pagar neste mês a ajuda de R$ 200 para famílias carentes comprarem alimentos e produtos de subsistência, e já planeja o retorno dos 240 mil alunos às escolas no dia 2 de agosto, algo que, segundo ele, é uma medida praticamente irreversível.

CORREIO PERGUNTA 

Como foi a criação do Prosseguir e como é retornar à gestão dele?  

EDUARDO RIEDEL

Como disse a Dra. Christine Maymone (secretária ajunta de Saúde), o bom filho à casa torna. Antes de falar sobre o meu retorno, quero resgatar um pouco da história do Prosseguir.

Quando veio a pandemia, em 2020, eu estava na Secretaria de Governo, e existiam muitos achismos sobre quando se deve fechar ou abrir. 

A pandemia mexe muito com a percepção das pessoas, e também havia um desconhecimento muito grande. Observamos o que ocorreu na China, na Europa, e aquilo foi muito forte em todo mundo. 

E aí surgiu na Secretaria de Governo um debate para criarmos critérios objetivos para pautar nossas decisões. Foi uma forma de deixarmos os pitacos de lado e usarmos os dados e a ciência para tomarmos uma decisão.

O Prosseguir foi gerido para que a gente tivesse um ambiente mais técnico, mais pautado no científico, para a gente orientar os municípios, o próprio Estado, e com uma premissa muito simples. A gente não queria entrar em um cabo de guerra.

Um dos grandes legados do Prosseguir foram as relações construídas com os municípios, no âmbito técnico da saúde e no âmbito político, porque as decisões pertinentes à área econômica foram muito politizadas. 

O prefeito vai mandar fechar tudo? Ou vai mandar abrir tudo? 

Nenhum dos dois. Prefeito não manda abrir nem fechar, quem orienta é o Prosseguir. E o programa ganhou esse statos. O Prosseguir funcionou como uma régua para a tomada de decisões.

Costumo dizer que a gestão da pandemia é dedo no pulso, mede o tempo todo, e a gente vai definindo as ações conforme as medições.  

A pandemia chegou a um nível menos assustador que nos primeiros seis meses deste ano. O que muda de agora em diante?

A vacina será a grande variável do Prosseguir de agora em diante. Porque, a partir dela, temos um novo cenário, do qual estamos nos antecipando. Agora, vamos também focar nos outros dois tripés do programa. O primeiro, que todos conheceram em um primeiro momento, é a saúde. Os outros dois são a área social e a econômica.  

Os novos programas lançados nos últimos dois meses integram este novo cenário da gestão da pandemia no Estado?

Sim. Na área social começamos a atuar com o Programa Mais Sociais. Os cartões começaram a ser entregues neste mês. 

O dinheiro (uma bolsa de R$ 200 para cada família) já está na conta e será também muito importante para o comércio. São R$ 20 milhões em circulação, na mão de quem mais precisa: a pessoa que está no bairro e vai à vendinha da esquina comprar o óleo, macarrão, açúcar, arroz e feijão, bolachinha para o filho...  

Funciona também como incentivo ao pequeno comerciante?

Exatamente. Houve uma pergunta muito interessante, de uma senhora que recebeu o dinheiro. Ela me perguntou se poderia comprar gás com o valor recebido. Respondi que, se for vendido no supermercado ou na venda da esquina, pode, sim, comprar.

Daí ela me perguntou: posso comprar no posto de gasolina? E eu disse que não, que tem de ser em um estabelecimento credenciado. Em minha opinião, é um modelo muito melhor do que entregar a cesta básica, dá liberdade de escolha à pessoa.

É importante destacar que é um cartão de altíssima credibilidade, do Banco do Brasil e com a bandeira da Visa.  

E sobre os outros projetos aprovados recentemente para os setores de turismo, bares e restaurantes, quando a ajuda começa a chegar aos interessados?

Devem entrar em operação até o fim de agosto, e explico o motivo: temos uma regulamentação a ser feita após a aprovação da lei que está em andamento. Isso estou acompanhamento pari passu. Aliás, este também foi um dos motivos que me levaram de volta ao Prosseguir, a pedido do governador.

Ele me disse: olha Riedel, você montou esse programa, assume de volta. É hora de prosseguir com a economia, prosseguir com a vida, em todos os sentidos.

Voltando aos programas lançados e aprovados recentemente, temos algumas ações que parecem simples, mas que na verdade não são. Por exemplo: R$ 600 por artista durante três meses. 

Ok, mas como eu pago? E para quem eu pago? E se uma pessoa chegar amanhã na Fundação de Cultura e cobrar: cadê os meus R$ 600?. Temos de ter critérios objetivos para identificar quem realmente é artista. 

Estamos terminando a elaboração de uma plataforma on-line, com todos os artistas que já estão pré-cadastrados pela Lei Aldir Blanc, no fim do ano passado e vamos reativá-la. Temos ali uma série de regras para quem está apto a receber. E é uma forma de se fazer chegar na ponta final, e proteger o programa. Proteger quem tem de receber e o programa.

E quanto ao setor do turismo?

A situação é semelhante. Esse critério que utilizamos para os artistas, para encontrar quem de fato precisa do benefício, vale para os guias turísticos, para o pessoal das agências de turismo. 

Quanto ao desconto no IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), será cadastrado no ano que vem para os veículos vinculados às agências. 

Quanto ao desconto no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) são duas naturezas, e disso a Secretaria de Fazenda já está tratando, para zerar a alíquota para quem é do setor e está enquadrado no Simples Nacional e reduzir 7% para 2% para as empresas maiores. São ajudas substanciais e muito impactantes.  

E sobre o retorno das aulas no dia 2 de agosto? É algo irreversível?

Não adia mais. Apesar de termos os xiitas do abre tudo e os xiitas do fecha tudo e, além disso, temos uma consequência deste longo período sem aula presencial, que é o prejuízo causado às crianças e às famílias, os professores estão vacinados, boa parte da população está vacinada, nós vamos retomar aula com segurança e com biossegurança. 

Neste momento, fala mais alto o interesse coletivo, e não o interesse de um determinado segmento.  

Como vocês esperam que o aluno virá?

Quando entramos no Estado em 2015 tínhamos mais de 300 mil alunos, e hoje temos 240 mil alunos. O que ocorreu para que houvesse essa redução? Alguns movimentos do tipo: geração nem-nem (nem estuda, nem trabalha), temos uma perda para escola privada e que na pandemia teve um movimento inverso. 

Além de tudo isso, durante as aulas remotas, tivemos uma completa mudança de paradigma: temos 8% dos nossos alunos que tivemos dificuldade de encontrá-los, de fazer com que ele interagisse com a escola.

Em março de 2020, chegamos aos 240 mil alunos e falamos: vocês não poderão ir à escola. E, depois, o que faríamos? Pusemos à disposição para eles televisão, internet, os ônibus iam para zona rural para levar cadernos e materiais. 

Além disso, procuramos a Google e a Microsoft para poder modernizar. Eu trabalhei muito com a Maria Cecília (secretária de Educação), para modernizarmos as plataformas de acesso, para mantermos 92% dos alunos ativos. Queríamos todos interagindo, mas considerando o todo, os 8% representam um porcentual muito pequeno de ausência.

E o retorno, como será?

Como em todos os setores da economia e da sociedade, vamos seguir os critérios do Prosseguir. O número de alunos em sala de aula fica vinculado à cor da bandeira, com uma escala de presença compatível com o grau de risco.  

Outros estados estão planejando vacinar adolescentes. Aqui também?

Aqui também. Esta discussão está aberta. Mas nós temos um caminho a percorrer ainda. Eu não posso vacinar um adolescente antes de vacinar alguém de 30 anos. Mas nós também podemos conseguir um extra de vacinas para vacinar adolescentes em algumas regiões, como a de fronteira? Aí seria um extra.

E quanto a retomada de eventos, como shows?

Isso está no radar do Prosseguir. A questão agora não é quando, é como. Por exemplo, eventos de negócios, estamos discutindo fortemente. Se há um salão muito grande, para 3 mil pessoas e vai fazer um evento para 300. Por que não? Desde que tenha distanciamento e outras medidas de biossegurança.

O Prosseguir tem uma inteligência, que ele tem de ir se adaptando, discutindo com os setores. Essa é uma característica: ouvir. 

Esse pacote que lançamos para apoiar o setor de bares e restaurantes e o turismo foi assim: ouvindo. Fiz umas cinco reuniões com grupos de bares e restaurantes, cultura e empresários. Sentei em pizzaria, conversa com um, conversa com outro. 

Para os eventos, é a mesma coisa. Eu acho que retomamos neste ano, mas não vou ser leviano e nem colocar uma posição sem a responsabilidade antes analisarmos os números da saúde. Hoje, ainda não temos uma posição, hoje, ainda não dá para falar que vai liberar tudo.  

Durante toda a vigência do Prosseguir, o programa também recebeu muitas críticas em alguns momentos. O que diz delas?

Você fica sob a crítica e a solicitação dos grupos de interesse. Todo grupo de interesse tem seu argumento, que não é invalidado. De novo: quando se coloca sob uma ótica mais ampla, das diferentes áreas que atingem uma pandemia, nós temos elementos muito sólidos para defender o que foi colocado pelo Prosseguir. 

Se você olhar todos os estados brasileiros e o que nós construímos nessa linha do equilíbrio, perceberá que nós nunca fizemos um lockdown. 

Nunca tivemos um “fecha tudo” no Estado. Nós tivemos o momento mais crítico de 2 mil contaminações por dia, 60 mortes diárias e a recomendação era: no máximo às 20h vão para casa, façam o que tiver de fazer antes, com todos os protocolos, mas nunca foi um “fecha tudo”. Passamos por esse momento difícil.

A gente apostou nos protocolos de segurança, nos horários de restrição. Não entramos na seara do município, a gente não vai “prefeitar”. Nós recomendamos, e cada município avalia como conduz seus problemas.  

Falando agora de política. Recentemente, o governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência, João Doria, esteve em Campo Grande para pedir apoio do partido. Como o PSDB local se posicionará nestas prévias?

O PSDB local tomou a decisão de ouvir os pré-candidatos à prévia e depois se reunir em uma discussão de opinião. Eduardo Leite ainda vem, Doria já veio, e ainda não sabemos se Arthur Virgílio e o Tasso Jereissati virão.  

E em uma eventual candidatura sua a governador, qual seria o perfil do vice ou da vice?

Se tem uma característica que eu destacaria seria uma pessoa moderna, com pensamento atual, desenvolvimentista, que complemente, que ajude. Acho que o vice tem um papel importante em uma eleição majoritária, que é o de apoiar e ajudar. Tem de ir além dos estatutos e da função de mera substituição do titular. 

É uma construção de times, de ideias, de convergência. Temos de ter uma linha. Não pode ser uma linha antagônica, tem de ser uma linha complementar.  

E a polarização que o Brasil vive, ajuda ou atrapalha na campanha de 2022?

A gente não sabe quem serão os candidatos à Presidente. Existe uma polarização? Existe. Aqui, a nossa linha a gente conhece: temos de pensar no Estado, e sermos eficientes. Está muito difícil de maneira mais apropriada, em um ambiente muito polarizado como o nacional, entre os extremos da direita e da esquerda. 

Aqui, nós vamos fazer a discussão de Mato Grosso do Sul. Com todos os atores que tiverem neste processo e com aliados que sejam complementares e que tiverem propósitos alinhados com o nosso.

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TRIBUTAÇÃO

Morador de Campo Grande é o que mais gasta com iluminação pública no Brasil

Arrecadação bruta da Cosip da Capital se aproximou de R$ 200 milhões em 2024, três vezes maior que a de Porto Alegre

22/12/2025 09h00

Em 2024, Campo Grande arrecadou R$ 196,8 milhões com a Cosip, o que significa um custo de R$ 206,24 por habitante

Em 2024, Campo Grande arrecadou R$ 196,8 milhões com a Cosip, o que significa um custo de R$ 206,24 por habitante Súzan Benites/Correio do Estado

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Entre as grandes cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes, Campo Grande é o lugar onde moradores mais gastam com a Contribuição Social para o Custeio da Iluminação Pública (Cosip).

Proporcionalmente, a capital do estado de Mato Grosso do Sul está entre as que mais arrecadam no Brasil e tem uma receita anual com a taxa, cobrada de maneira casada com a conta de luz, maior que a do município de Curitiba (PR), que tem o dobro da sua população.

Levantamento da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) indica que, em todo o ano de 2024, a capital de Mato Grosso do Sul teve uma receita bruta de R$ 196,8 milhões com a Cosip. O custo per capita para os moradores da cidade é de R$ 206,24 – o maior do Brasil.

Na capital paranaense, que tem 1,83 milhão de habitantes, praticamente o dobro dos 960 mil habitantes de Campo Grande, foram arrecadados R$ 154,1 milhões em 2024, resultando em uma Cosip per capita de R$ 84,27.

Foi o suposto mau uso desta verba de centenas de milhões de reais que levou o Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) a desencadear, na sexta-feira, a Operação Apagar das Luzes, que investiga um esquema de corrupção em contratos de iluminação pública da Prefeitura de Campo Grande.

Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, em um caso que indica a ocorrência de reiteradas fraudes na licitação, além de contratos firmados para a execução de serviço de manutenção do sistema de iluminação pública de Campo Grande, já tendo sido identificado superfaturamento superior a R$ 62 milhões. As empresas envolvidas na operação seriam a Construtora B&C Ltda. e a Construtora JLC Ltda.

A JLC, por exemplo, é a empresa contratada pelo Município para promover a decoração natalina de Campo Grande, por R$ 1,7 milhão. Neste ano, apesar do valor, a decoração se restringiu apenas à área central da cidade.

Em 2024, Campo Grande arrecadou R$ 196,8 milhões com a Cosip, o que significa um custo de R$ 206,24 por habitante

ALTA ARRECADAÇÃO

Os números do levantamento da FNP mostram que na Região Centro-Oeste a arrecadação com a Cosip destoa de outras capitais. Os R$ 196 milhões arrecadados pela Prefeitura de Campo Grande em 2024, que correspondem a 3,6% de sua receita corrente líquida, são mais que o dobro do valor arrecadado em Goiânia.

Na capital de Goiás o município recolheu R$ 98,4 milhões na cobrança casada com a conta de luz. Goiânia, contudo, tem 1,4 milhão de habitantes, o que corresponde a uma Cosip per capita de R$ 65,87, quase um terço dos R$ 206,24 de Campo Grande.

No Centro-Oeste, a segunda e terceira maiores contribuições de iluminação pública estão em Cuiabá (R$ 142,45 per capita) e Dourados (R$ 142,04).

No Brasil, nenhuma cidade com mais de 200 mil habitantes tem uma Cosip per capita superior à de Campo Grande.

CONTRATOS

Como mostrou reportagem do Correio do Estado, dados do site da Transparência da Prefeitura de Campo Grande trazem que a iluminação pública da Capital é dividida em sete contratos independentes, para cada uma das regiões da cidade: Anhanduizinho (Lote 1); Bandeira (Lote 2); Centro (Lote 3); Imbirussu (Lote 4); Lagoa (Lote 5); Prosa (Lote 6); e Segredo (Lote 7).

A Construtora B&C é responsável pelos lotes 4, 5 e 7, que, somados, estão avaliados em R$ 14.885.371,67. Já a Construtora JLC administra a iluminação dos lotes 1, 2 e 3, que resultam em R$ 17.837.068,21.

Avaliado em R$ 4.300.411,70, o Lote 6 ficou sob responsabilidade da MR Construtora. Segundo o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Marcelo Miglioli, essa empresa também estaria sendo investigada por estar envolvida nos contratos.

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CAMPO GRANDE

Cavalos invadem avenida e são recolhidos no Terminal Guaicurus

Manada estava vagueando pela avenida Guaicurus, em pleno trânsito, no meio dos carros, apresentando risco tanto para os motoristas quanto para os animais

22/12/2025 08h45

Manada permaneceu abrigada no Terminal por algumas horas, até a chegada dos donos dos bichos.

Manada permaneceu abrigada no Terminal por algumas horas, até a chegada dos donos dos bichos. Reprodução

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Uma cena inusitada chamou atenção, na madrugada desta segunda-feira (22), em Campo Grande: seis cavalos foram recolhidos para dentro do Terminal Guaicurus após serem flagrados perambulando pela região.

Conforme apurado pela reportagem, a manada estava vagueando pela avenida Guaicurus, em pleno trânsito, no meio dos carros, apresentando risco tanto para os motoristas quanto para os animais.

Em seguida, o Corpo de Bombeiros (CBMMS) flagrou a tropa andando pela pista e resolveu recolhê-los para dentro do Terminal Guaicurus, com o objetivo de mantê-los em segurança e resguardar a vida da população.

A manada permaneceu abrigada no Terminal por algumas horas, até a chegada dos donos dos bichos.

Os bombeiros acionaram o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), mas, o órgão não possui plantão noturno. Também acionaram a Polícia Militar Ambiental (PMA), mas, de acordo com a PMA, só é possível atender animais silvestres.

Logo em seguida, o dono dos animais foi localizado. Ele afirmou aos bombeiros que a porteira ficou aberta e por isso os animais fugira. Com isso, os militares conduziram o animal até o local de origem.

 

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