Cidades

Contradição

Trio roubou pois pecuarista não pagou programa

Trio roubou pois pecuarista não pagou programa

VÂNYA SANTOS E LAURA HOLSBACK

19/02/2014 - 11h30
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Os irmãos Marcos da Silva Alves, de 21 anos, e Jeferson da Silva Alves, de 19, foram apresentados à imprensa, na Delegacia Especializada em Repressão ao Crime Organizado (Deco), em Campo Grande, no final da manhã desta quarta-feira (19). Eles são apontados como responsáveis pelo roubo de uma corrente avaliada em R$ 80 mil, de um pecuarista.

Segundo informações repassadas pela Deco, Marcos e Jeferson praticaram o roubo na companhia de Alexsandro Gonçalves da Rocha, o travesti Lexia, que teve participação direta na morte do investigador lotado na Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf), Dirceu Rodrigues dos Santos. Todos os envolvidos no roubo são travestis.

O trio garante que a joia foi roubada porque o pecuarista se negou a pagar o valor de um programa estipulado em R$ 100. Por outro lado, o pecuarista afirma que transitava em sua caminhonete pela região central da Capital, quando parou num semáforo na Rua Sete de Setembro, ocasião em que teria sido abordado pelos acusados, que fugiram levando a corrente, R$ 70 e a carteira com seus documentos.


Vítima e autores contam versões diferentes sobre o roubo da joia
Foto: Paulo Ribas

Na bolsa de Marcos, a polícia apreendeu uma faca. Quastionado, ele contou que usava para assaltar os clientes.

Os irmãos e Alexsandro serão indiciados pelos crimes de roubo majorado pelo emprego de arma e concurso de pessoas.

Policial executado
O investigador Dirceu foi executado com um tiro na cabeça, quando investigava o furto da joia. O crime ocorreu no dia 28 de janeiro, mesma noite em que o primeiro suspeito do roubo foi preso.

O policial e um colega chegaram ao local depois de receberem a informação de que uma quadrilha estava vendendo joias por um preço muito abaixo do mercado.

O assassinato aconteceu depois que os policiais chegaram ao depósito, no Bairro Jardim Bálsamo, e foram reconhecidos pelos criminosos. O colega de Dirceu foi agredido, mas conseguiu escapar. 

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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