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Um mês após anúncio, hospital municipal segue sem projeto definido

Terreno que seria anunciado até setembro não foi definido; Sesau tem 81 dias para cumprir promessa de iniciar obra neste ano

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Quase um mês depois do alerde feito pelo secretário de Saúde da Capital, Sandro Benites, sobre a criação de um hospital municipal por meio de uma parceria público-privada (PPP), que, segundo ele, já teria endereço certo até o fim do mês passado e que neste mês deveria ser publicado um chamamento público para o acerto com a empresa parceira, a própria Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau) confirmou que o projeto ainda não foi finalizado.


“A Sesau informa que o projeto do Complexo Hospitalar Municipal está em fase de conclusão, sendo necessário aguardar a finalização das análises e dos estudos técnicos por parte do grupo instituído internamente com essa finalidade”, relatou a nota enviada nesta semana.


Em coletiva de imprensa no dia 15 de setembro, porém, Benites afirmou – e garantiu posteriormente, em outra entrevista ao Correio do Estado – que “este ano começa a construção”. Entretanto, a prefeitura tem 81 dias para terminar  a análise do projeto, divulgar o chamamento público, escolher a empresa responsável, assinar o contrato e iniciar as obras.


Na época do anúncio, o secretário assegurou que a prefeitura havia selecionado três terrenos para o projeto (que agora a Pasta revelou que não foi finalizado). A localização seria conhecida ainda em setembro, o que não ocorreu. Os locais avaliados também não foram divulgados.   


“A gente precisa de uma região de fácil acesso à população e uma saída de ambulância. Nós vamos ter um heliponto também, para fazer uma evacuação mais rápida, já que a gente firmou parceria com a Polícia Rodoviária Federal [PRF] e vai ter um helicóptero à disposição do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência]. Tem de ser uma área de, no mínimo, 10 mil metros quadrados até 20 mil m² e ser próxima à região central”, disse Benites na época.


A demora na finalização do projeto já havia sido apontada pelo Correio do Estado. O secretário havia informado que, ainda em 2024, essa obra estaria pronta e devidamente entregue para a população.
Entretanto, a apuração do Correio do Estado no dia 20 de setembro descobriu que, até aquela data, não havia nenhum projeto do hospital fora do âmbito da Sesau, o que é necessário para fazer a obra seguir. 


Como a área não foi definida, não há pedidos de licença ambiental, estudo de impacto  de vizinhança nem outras regras legais que devem ser cumpridas por uma obra dessa magnitude. Outras Pastas, como a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano  (Semadur), responsável por conceder autorizações, sequer haviam sido consultadas sobre a intenção de se levantar um novo hospital naquela época.


A Sesau ainda afirmou que “mais detalhes deverão ser anunciados em momento oportuno, tão logo o mesmo seja concluído”.

PROJETO


Em setembro, a prefeitura e a Sesau haviam informado que o projeto tinha como objetivo levantar um hospital a um custo de R$ 200 milhões, em uma área de 20 mil m². O centro médico teria no mínimo 250 leitos, com possibilidade de aumentar para até 500 leitos, 25 salas de diagnóstico, 10 salas no centro cirúrgico e capacidade para atender até 1.500 pessoas por mês.


Para isso, o titular da Sesau e a prefeitura querem fazer uma parceria com o setor privado. A ideia é que a empresa que for selecionada, por meio de edital público de manifestação de interesse, faça a construção do local, além que equipá-lo, contratar pessoal e administrar 
a unidade.


Benites esteve em algumas capitais do País em que existe esse modelo para avaliar essa possibilidade.
“A gente pesquisou em outros lugares, eu estive na Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro e de Curitiba, e a prefeita esteve em Salvador. E a gente estudou se é viável para Campo Grande essa parceria, e ela se mostrou muito mais rápida e muito mais eficiente”, disse o secretário, em setembro.


A ideia de implantar um hospital municipal na Capital já existe há mais de 10 anos 
e nunca saiu do papel por esbarrar na falta de recursos para a construção.Gestões anteriores da Sesau tentaram recorrer ao governo federal, por meio de emendas parlamentares ou pelo Ministério da Saúde, mas o recurso nunca foi repassado.


“A gente procurou outros hospitais até mesmo para a gente comprar, mas ficou inviável, o mais barato para a população [será a PPP]. O Hospital da Criança, por exemplo, que está à venda, não suporta, ele tem menos de 50 leitos, a gente precisa de um hospital com no mínimo 250 leitos, com capacidade para aumentar para até 500 leitos. O El Kadri pediu 


R$ 400 milhões, então é mais barato e rápido a gente construir”, explicou o titular da Sesau. Ainda segundo o secretário, o prazo de 12 meses foi dado porque, em outras cidades, essas empresas teriam conseguido erguer uma unidade hospitalar nesse tempo, o que seria muito mais ágil do que por meio de licitação.

 

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Cidades

Hoje é o último dia para pagar o IPTU com desconto em Campo Grande

Desconto de 20% é válido para pagamento à vista de contribuintes que não tenham débito com a Fazenda Municipal; veja como garantir o desconto pela internet

10/01/2025 07h00

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Termina nesta sexta-feira (10) o prazo para pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2025 com até 20% de desconto à vista. A oportunidade é para os contribuintes que não tenham com a Fazenda Pública Municipal débitos de qualquer natureza, inscritos em Dívida Ativa

Para este ano, além do pagamento direto, a Prefeitura de Campo Grande estendeu aos contribuintes a possibilidade de parcelar o imposto em até 12 vezes.

O carnê pode ser acessado pela internet. Confira o passo a passo:

Acessar o site https://iptu.campogrande.ms.gov.br/;

Digitar o número da inscrição municipal no campo indicado, e clicar em “entrar”. Serão listados todos os débitos referentes à inscrição fornecida. No canto esquerdo da tela, devem ser assinaladas as dívidas a serem pagas, na sequência, na parte inferior da página, abaixo da informação “Total Geral de Débitos”, o contribuinte tem a opção de gerar extrato dos valores a pagar, copiar um código de barras para pagamento on-line ou emitir a guia DAM para a quitação dos débitos.

Foto: Marcelo Victor

Aqueles que optarem pelo parcelamento, poderão efetuar o pagamento em até 12 meses, com o vencimento da 1ª parcela em 10/01/2025. O parcelamento pode ser solicitado pelos canais de atendimento on-line ou no atendimento presencial.

Aos contribuintes beneficiados com o bônus do IPTU AZUL, terá 10% (dez por cento) sobre o valor do IPTU e Taxa lançados, relacionados e identificados no endereço eletrônico https://iptu.campogrande.ms.gov.br/ . A concessão do bônus IPTU AZUL será efetivada, automaticamente no sistema, reduzindo o valor lançado em 10% (dez por cento) e após, sobre o valor deduzido, será aplicado o desconto para pagamento à vista, conforme opção do contribuinte.

Parcelamento

De acordo com o Decreto nº 16.080, de 12 de novembro de 2024, publicado na edição nº 7.714 do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), que dispõe sobre a forma de lançamento e pagamento do IPTU e taxa para o exercício 2025, o tributo será parcelado em conformidade com os seguintes valores:

Parcela única: até R$ 50 (cinquenta reais);

Duas parcelas: acima de R$ 50 até R$ 100;

Três parcelas: acima de R$ 100 até R$ 150;

Quatro parcelas: acima de R$ 150 até R$ 200;

Cinco parcelas: acima de R$ 200 até R$ 250;

Seis parcelas: acima de R$ 250 até R$ 300;

Sete parcelas: acima de R$ 300 até R$ 350;

Oito parcelas: acima de R$ 350 até R$ 450;

Nove parcelas: acima de R$ 450 até R$ 500;

Dez parcelas: acima de R$ 500 até R$ 550;

Onze parcelas: acima de R$ 550 até R$ 600;

Doze parcelas: acima de R$ 600.

Vencimentos

Os vencimentos do IPTU e Taxa para o exercício do próximo ano serão as seguintes:

À vista: em parcela única até o dia 10 de janeiro de 2025.

1ª parcela – 10 de janeiro de 2025;

2ª parcela – 10 de fevereiro de 2025;

3ª parcela – 10 de março de 2025;

4ª parcela – 10 de abril de 2025;

5ª parcela – 12 de maio de 2025;

6ª parcela – 10 de junho de 2025;

7ª parcela – 10 de julho de 2025;

8ª parcela – 11 de agosto de 2025;

9ª parcela – 10 de setembro de 2025;

10ª parcela – 10 de outubro de 2025;

11ª parcela – 10 de novembro de 2025;

12ª parcela – 10 de dezembro de 2025.

Quando o vencimento de qualquer parcela do IPTU e Taxa do exercício de 2025 coincidir com os dias de feriados, finais de semana ou não úteis, o pagamento ficará prorrogado para o primeiro dia útil subsequente.

Será concedido um desconto de 50% sobre o valor da última parcela para o contribuinte que optou pelo pagamento parcelado do IPTU exercício 2025 e, até o vencimento da parcela anterior, estiver sem débitos atrelados à mesma inscrição do IPTU que pretende obter o desconto.

O contribuinte que discordar do lançamento efetuado poderá solicitar revisão, mediante requerimento devidamente fundamentado e protocolizado até o dia 10 de março de 2025, nos termos do que dispõe o art. 2º, da Lei Complementar n. 38, de 22/12/2000.

Os carnês são entregues no endereço cadastrado, o contribuinte que não receber, além do acesso por meio do portal https://iptu.campogrande.ms.gov.br/ , poderá entrar em contato através do telefone 67 4042-1320; WhatsApp 67 98478-8873 ou 98471-0487; e-mail cobranç[email protected] ou se preferir, pode buscar o atendimento pessoalmente na Central de Atendimento ao Cidadão, na Rua Marechal Rondon Cândido Mariano, n. 2.655.

Saúde

Dengue: sorotipo 3 volta a circular no país e preocupa autoridades

Este tipo de vírus não circula no Brasil desde 2008

09/01/2025 21h00

O mosquito Aedes Aegypti responsável pela transmissão da dengue e outras doenças, como zika e chikungunya

O mosquito Aedes Aegypti responsável pela transmissão da dengue e outras doenças, como zika e chikungunya Foto: Reprodução

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O sorotipo 3 da dengue registrou aumento em meio a testes positivos para a doença no Brasil – sobretudo nos estados de São Paulo, de Minas Gerais, do Amapá e do Paraná. A ampliação foi registrada principalmente nas últimas quatro semanas de dezembro. O cenário preocupa autoridades sanitárias brasileiras, já que o vírus não circula de forma predominante no país desde 2008 e, consequentemente, grande parte da população está suscetível.O mosquito Aedes Aegypti responsável pela transmissão da dengue e outras doenças, como zika e chikungunyaO mosquito Aedes Aegypti responsável pela transmissão da dengue e outras doenças, como zika e chikungunya

Dados do Ministério da Saúde mostram que, ao longo de todo o ano de 2024, o sorotipo da dengue que circulou de forma predominante no Brasil foi o 1, identificado em 73,4% das amostras que testaram positivo para a doença. “Estamos vendo uma mudança significativa para o sorotipo 3”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (9).

“Quero chamar a atenção porque o sorotipo 3 não circula no Brasil desde 2008. Temos 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Então, temos muitas pessoas suscetíveis, que não entraram em contato com esse sorotipo e podem ter a doença. Essa é uma variável que nós estamos colocando no nosso COE [Centro de Operações de Emergência] para um monitoramento da circulação desses vírus.”

Alta incidência

Uma projeção feita com base nos padrões registrados em 2023 e 2024 no Brasil e apresentada pela pasta revela que a maior parte dos casos de dengue esperados para 2025 devem ser contabilizados nos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Nessas localidades, é esperada uma incidência acima do que foi registrado ao longo do ano passado.

“O que a gente pode esperar para 2025? A gente continua com o efeito do El Niño e, portanto, com altas temperaturas e com esses extremos de temperatura. Também temos o problema da seca, que faz com que as pessoas armazenem água, muitas vezes, em locais inadequados. E isso também faz com que a proliferação de mosquitos possa acontecer”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde.

“O aumento da circulação do sorotipo 3 não entrou nessa modelagem”, disse. “Não sabemos como ele vai se espalhar. Estamos fazendo esse monitoramento”, completou Ethel. Segundo ela, nas últimas quatro semanas de 2024, 84% dos casos de dengue se concentraram nos estados de São Paulo, do Espírito Santo, de Minas Gerais, do Paraná, de Goiás e de Santa Catarina.

Zika

Dados da pasta mostram ainda que, nas últimas quatro semanas de 2024, 82% do total de casos prováveis de Zika identificados no países se concentraram no Espírito Santo, no Tocantins e no Acre.

Chikungunya

Nas últimas quatro semanas de dezembro, 3.563 casos prováveis de Chikungunya foram identificados, sendo 76,3% deles em São Paulo, em Minas Gerais, no Mato Grosso, no Espírito Santo e no Mato Grosso do Sul. “Os estados se repetem, alguns deles, para dengue, Zika e Chikungunya”, destacou a secretária.

Oropouche

“Estamos com uma concentração grande de casos no Espírito Santo, com casos importados no Rio Grande do Norte, em Goiás, no Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul, mas 90% dos casos estão concentrados no Espírito Santo, com aumento significativo das notificações. Estamos, neste momento, com uma equipe lá”, concluiu Ethel.

De acordo com a pasta, na primeira semana de 2024, 471 casos de febre do Oropouche foram identificados no país. Já na primeira semana de 2025, 98 casos da doença foram contabilizados no Brasil.

*Com informações de Agência Brasil

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