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Veja primeira lista de feridos no incêndio em boate de Santa Maria

Veja primeira lista de feridos no incêndio em boate de Santa Maria

G1 RS

27/01/2013 - 11h00
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Uma lista com nomes das vítimas confirmadas da tragédia deste domingo (27) em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, foi divulgada por um dos hospitais que está recebendo os corpos na cidade. De acordo com o Hospital Universitário, ao menos 24 pessoas foram identificadas e o número deve aumentar durante o dia, segundo a assessoria de imprensa da institução.

Os outros hospitais da cidade ainda não divulgaram a identificação das vítimas. O número de mortos no incêndio na boate em Santa Maria já chega a 180, segundo a Brigada Militar.

Confira os nomes:
Marcia Andrade Rodrigues
Ricardo Holdbarbaum do Amaral
Pedro Almeida
Natani Ribeiro da Silva
Sara Denise da Silva
Bibiana Fontana Ribeiro
Pedro Falcão Ribeiro
Matheus de Lima Librelotto
Brian Zeppenfeld
Denise Filipeto de Almeida
Emilio Bernich
Carmen Janaina Dutra F. Rodrigues
Gabriela França de Abreu
Capricie Pereira Hubner
Fabiano Martins
João Batista Gonçalves
Junior Marosin Felipeto
Eduardo Felipeto Klein
Leonardo Guimarães Machado
Barbara Aline Saudatti Felipeto
Tatiele Soares Aniel
Adriele Roth da Silva
Guilherme Ferreira da Luz

Segundo informações preliminares, o fogo teria começado por volta das 2h30 quando o vocalista da banda que se apresentava fez uma espécie de show pirotécnico, usando um sinalizador. As faíscas atingiram a espuma do isolamento acústico no teto do estabelecimento e as chamas se espalharam.

O incêndio provocou pânico e muitas pessoas não conseguiram acessar a saída de emergência. Em seu Twitter, o governador Tarso Genro lamentou a tragédia e disse que vai viajar para a cidade.

PANTANAL

Governo estuda endurecer legislação sobre ceva de onça

Chance de ocorrer um ataque como o registrado em Aquidauana na semana passada, que causou a morte do caseiro Jorge Avalo, é de cerca de 1 em 216 milhões

28/04/2025 09h00

Onça-pintada que matou caseiro de pesqueiro é acompanhada pelo Cras; animal está debilitado, o que pode explicar o ataque

Onça-pintada que matou caseiro de pesqueiro é acompanhada pelo Cras; animal está debilitado, o que pode explicar o ataque Foto: Saul Schramm/Secom

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Em 28 de abril de 2015, ou seja, há exatamente 10 anos, surgia uma resolução em Mato Grosso do Sul para tentar combater a oferta de alimentação ilegal para animais selvagens, principalmente para onças-pintadas, onças-pardas, lobos-guarás, catetos, queixadas e ariranhas.

Mesmo com essa legislação, que já estava amparada por uma lei federal de 1998 (Lei nº 9.605), e outra lei estadual, que surgiu depois, em 2021 (Lei nº 5.673), ainda não houve medidas na prática que evitassem a tragédia envolvendo o caseiro Jorge Avalo, de 60 anos, que morreu e foi devorado por onças-pintadas.

Por conta desse cenário, a reportagem apurou que pesquisadores e governo do Estado avaliam como endurecer a legislação e transformar artigos do Direito em medidas práticas nas inóspitas áreas pantaneiras. 

Um coletivo formado por pesquisadores, que atuam para desenvolver formas de coexistência entre seres humanos e onças, o Coletivo Humano-Onças, analisa formas de se criar protocolos que possam garantir mais segurança para os seres humanos, ao mesmo tempo que haja proteção da biodiversidade e o combate a eventos ilegais, como a oferta de alimentos, conhecida como ceva.

Dentro desses estudos estão envolvidos o Instituto do Homem Pantaneiro (IHP), o Sesc Pantanal, a Associação Aliança 5P, o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) – Pontes Pantaneiras, o WWF Brasil, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a Fazenda Ypiranga, o Panthera Brasil, o SOS Pantanal, a Pousada Piuval, o Ampara Animal, o Pró-Carnívoros e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Pantanal.

Em outra ponta, o governo do Estado aguarda direcionamentos científicos e também estuda maneiras de se consolidar ações que eliminem a prática de ceva, que pode ter sido um dos motivos que alterou o comportamento de onças-pintadas na região do Touro Morto. 

A alteração de comportamento chegou ao ponto de fazer com que o felino entendesse o ser humano como uma presa, não ameaça. Essas análises, porém, ainda estão sendo desenvolvidas e sem um prazo oficial para serem apresentadas.

O que foi possível averiguar é que ainda devem ocorrer eventos técnicos que vão promover as discussões, principalmente a partir das análises obtidas com os estudos a serem feitos com a onça-pintada capturada no local do ataque.

A morte do caseiro, que vivia há cerca de 15 anos na região isolada de Touro Morto, em Aquidauana, vem sendo atribuída a um possível ataque de onça-pintada registrado na manhã do dia 21. 

Além do possível ataque para predação, o que já está confirmado é que o maior felino das Américas alimentou-se do trabalhador rural.

Por conta do caso raríssimo registrado em Aquidauana, tanto o órgão público quanto os pesquisadores têm mais perguntas sobre a situação do que respostas para garantir a total compreensão do que ocorreu no dia 21.

Cientificamente, há uma catalogação sobre as espécies predadas pelas onças-pintadas. São 85 espécies já identificadas e nenhuma delas envolve o ser humano. Ao contrário, o felino tende a evitar o contato direto com as pessoas, e o avistamento desses animais é algo raro. 

Com a ceva, a aproximação passa a ser algo mais comum, gerando um estresse nos animais selvagens que podem levar ao caso ocorrido com o caseiro Jorge.

Estatísticas mostram que a taxa de ataques por ano de onças-pintadas a humanos alcança 0,94, algo como 1 chance em mais de 216 milhões. Apesar dessas porcentagens tão baixas, a tragédia do Touro Morto indicou a necessidade de reforçar medidas na relação de coexistência entre o ser humano e a onça-pintada.

REGRAS ATUALMENTE

A Resolução Semade nº 8, de 28 de abril de 2015, surgiu depois que pesquisadores buscaram entender o caso de ceva na região da Serra do Amolar. Por conta dos estudos, a medida jurídica foi criada como forma de dar regramento ao ecoturismo. 

A legislação liberou a observação de mamíferos de médio e grande porte em vida livre no Estado se essas regras fossem seguidas: uso de máquina fotográfica, filmadora, binóculo, luneta que não utiliza flash; proibição da alimentação de animais com o intuito de atrair ou aumentar a chance de visualização em uma determinada localidade; proibição da utilização de meios sonoros para atrair os seis animais da lista da resolução; proibição da perseguição desses animais; distanciamento mínimo de 10 metros quando o animal está na margem de um rio; e distância de 30 metros se o mamífero for encontrado dentro do rio ou em terra firme.

SAIBA

A legislação existente sobre esse tema é a Resolução Semade nº 8, de 28 de abril de 2015, que completa 10 anos hoje. A medida surgiu depois que pesquisadores buscaram entender caso de ceva na região da Serra do Amolar, no Pantanal de Mato Grosso do Sul.

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Cidades

Lei que estabelece novas regras para multas de trânsito em MS entra em vigor hoje

Agora, as multas de trânsito consideradas leves e médias poderão virar advertência por escrito

28/04/2025 08h45

Lei que estabelece novas regras para multas de trânsito em MS entra em vigor hoje

Lei que estabelece novas regras para multas de trânsito em MS entra em vigor hoje Gerson Oliveira

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A partir desta segunda-feira (28), as multas de trânsito de natureza leve ou média podem ser convertidas em advertências por escrito, caso o infrator não tenha cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 meses. 

Segundo a nova lei, sancionada pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e publicada no Diário Oficial do Estado de hoje, para se livrar de possíveis multas o motorista fica condicionado a ter um bom comportamento no período de um ano, imediatamente anterior à infração observada. 

Ou seja, caso não tenha cometido outra infração nos últimos 12 meses, o condutor poderá se livrar de possíveis multas de natureza média ou leve. 

Isso porque, antes de aplicar a multa, o agente fiscalizador deverá examinar o Sistema Nacional de Trânsito (SNT) sobre as informações contidas no prontuário dos condutores e veículos.

"Antes de ser aplicada a penalidade de multa às infrações de natureza leve ou média, devem ser examinadas as informações contidas no prontuário dos condutores e veículos junto do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) para avaliar a aplicação da penalidade da advertência por escrito, caso o infrator não tenha cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 (doze) meses", diz o novo artigo da lei.

"É nula a penalidade de multa aplicada quando o infrator se enquadrar nos requisitos estabelecidos no art. 267 do CTB", acrescenta a nova redação.

A lei muda pontos da Lei número 4.282, de 2012, que trata dos valores de taxas da Tabela de Serviços do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS).

Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro (PP), autor do Projeto de Lei na Casa com coautoria do deputado Paulo Duarte (PSB), justificou, na ocasião da apresentação do PL, que a medida é "a fim de evitar prejuízo ao direito dos condutores e a arrecadação indevida de multas que deveriam ser convertidas em advertências escritas". 

Multas de trânsito

Pelo Código de Trânsito Brasileiro, infrações cometidas por condutores de veículos são passíveis de penalidade, que pode varia conforme a gravidade, com a seguinte classificação: 

  • Leve: R$ 88,38 e 3 pontos na CNH
  • Média: R$ 130,16 e 4 pontos na CNH
  • Grave: R$ 195,23 e 5 pontos na CNH
  • Gravíssima: R$ 293,47 e 7 pontos na CNH

As mais diversas infrações podem gerar uma multa média, como dirigir usando fones de ouvido; não dar passagem para veículos mais rápidos, ficar sem combustível ou até mesmo jogar lixo pela janela. 

Já as multas leves são aquelas que não trazem risco imediato a segurança no trânsito, como estacionar na calçada ou acostamento; uso de buzina em lugares proibidos (como hospitais) ou ainda transitar pelas faixas que são reservadas exclusivamente para o fluxo dos ônibus. 

No recorte de Campo Grande, por exemplo, é possível notar uma diminuição no total de multas aplicadas entre 2023 e 2024 na Capital, quase 19 mil a menos no comparativo entre os anos. 

Esses dados, fornecidos pela Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) por meio do Sistema de Controle de Contas Municipais (SincomWeb) e publicados no Correio do Estado, indicam certas características do trânsito local. 

Como por exemplo o fato de o maior volume de multas ser referente ao excesso de velocidade, infração que lidera o "ranking" de notificações recebidas pelos motoristas de Campo Grande, ao lado do avanço de sinal vermelho e a conversão proibida.

Em entrevista ao Correio do Estado, o diretor de trânsito da Agetran, Ciro Ferreira, esclarece que certos fatores contribuíram para que a velocidade fosse a principal ocorrência registrada, como o fato da cidade ser composta por avenidas com pistas largas.

Apesar do uso do celular contribuir para o total de notificações, Ciro esclarece que as notificações dessa infração estão um pouco abaixo das já mencionadas, o que não tira o perigo de conduzir o veículo enquanto manda mensagens, por exemplo. 

“O manusear o celular tira a atenção do trânsito, e tudo que tira a atenção leva a um tempo de reação maior para algum perigo que pode haver na pista, o que pode contribuir para um acidente”, conclui. 
**(Colaborou Leo Ribeiro)

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