Com objetivo de evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chykungunia, nesta quinta-feira(17), haverá em Campo Grande uma megaoperação de combate a dengue.
Intitulado como “Mosquito Zero”, este Dia D de combate está em sua segunda etapa, reunindo mais de 300 servidores da prefeitura no Parque Ayrton Senna, a partir das 08h30.
As equipes da força-tarefa ficarão dez dias, apartir de amanhã, na região do Anhanduizinho, realizando inspeções em residências, e checando descarte de materiais que possam virar criadouros do mosquito.
Os servidores estarão passando orientações para população sobre como evitar a proliferação deste inseto em seus terrenos.
“Durante a ação, os agentes de endemias visitarão os imóveis da região para identificar criadouros do mosquito e eliminar os depósitos, sempre orientando os moradores sobre os cuidados e quais os principais sintomas da dengue”, explica o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho.
Cerca de 2.407 imóveis foram inspecionados durante a primeira etapa da operação, pelas equipes da coordenadoria de combate a endemias vetoriais (CCEV) da Sesau, 1.911 depósitos que poderiam virar criadouros do mosquito foram eliminados e 80 focos exterminados.
Descarte de Materiais
Enquanto estiver acontecendo a megaoperação, no quadrilátero das ruas Prímula, Engenheiro Lutero Lopes, Gerbera e Piracanta serão recolhidos móveis velhos para descarte, como: eletrônicos, geladeiras e fogões, pias e vasos sanitários, carcaças de televisões e de computadores, tanques de lavar roupa, armários de aço e pneus.
“É importante lembrar que devem ser depositados apenas materiais que possam acumular água, ou seja, entulhos e restos de construções, podas de árvores, animais mortos, lixo doméstico e madeira, por exemplo, não devem ser descartados no local”, reforça o coordenador do CCEV, Vagner Ricardo.
Alerta de Epidemia
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), existe um alerta em Campo Grande para o risco de uma epidemia da dengue no próximo ano.
“Já estamos em alerta para o risco de epidemia no próximo ano, visto que o período de chuvas está recomeçando e, nesta época, é comum o número de casos notificados começar a subir em decorrência do crescimento do número de depósitos de água e criadouros do mosquito Aedes aegypti”, informou a Sesau por meio de nota.
Em relação ao projeto Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, da zika, da chikungunya e da febre amarela se desenvolvam dentro do inseto modificado, a Sesau informou que atualmente o método está implementado em 64 bairros.
“Estima-se que entre dezembro e janeiro seja iniciada a última etapa de soltura dos mosquitos, quando serão contemplados mais 10 bairros, fazendo de Campo Grande a primeira cidade com 100% de seu território com a presença do wolbito”, disse a nota.