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Aprenda a preparar um pernil de cordeiro com arroz e snoobar

Saiba como preparar esse precioso corte ovino acompanhado de arroz e snoobar, o pinhão do Líbano, e comece 2023 reinventando os sabores de seu menu doméstico

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Ano novo, vida nova e tudo novo. Inclusive o seu cardápio doméstico. Então, que tal reinventar o seu rol de receitas para que 2023 tenha sabor de coisa nova já a partir do que você e todos em casa comem?

A sugestão para a sua primeira aventura culinária do ano que começa neste fim de semana é um suculento pernil de cordeiro com arroz e snoobar, preciosidade que vem da culinária libanesa, com adeptos em todo o globo, inclusive no Brasil e em Mato Grosso do Sul.

A cozinha do Líbano resulta da junção de diferentes tradições do Mediterrâneo, da Europa e do Oriente. Os legumes recheados, por exemplo, são bastante comuns. Os preparos sofisticados, de itens como abobrinha e berinjela, são arrematados com o azeite de primeira que é produzido no país.

Diversas especiarias e temperos típicos se fazem acompanhar de uma infinidade de receitas da culinária local.

Alguns dos insumos preferidos são pimenta-síria, zaatar, sumagre e snoobar – o pinhão (ou pinoli) libanês, utilizado na sugestão deste fim de semana. São ingredientes que aguçam – e como – os sentidos do comensal. Além de bem perfumados, os pratos costumam ser refinadamente decorados com vegetais frescos.

“MEZZE”

São os “mezze” (aperitivo) que dão partida em uma típica refeição libanesa. A palavra deriva da expressão árabe “alloumaza”, que quer dizer algo a ser saboreado na ponta dos lábios com delicadeza.

A origem dos “mezze” é a cidade de Zahle, no Líbano. Mas esses aperitivos são muito populares em todos os países banhados pelo Mediterrâneo. Nos bares, ao fim da tarde, é comum o bate-papo com degustação dos “mezze” enquanto se aprecia o pôr do sol.

Uma curiosidade: os diferentes tipos de aperitivo costumavam ser servidos entre uma dose e outra de um licor à base de tâmaras e anis, o “arak”. Assim nasceu a tradição dos “mezze”, que atualmente faz parte do dia a dia do Líbano.

Os “mezze” apresentam uma grande variedade. Podem ser bem simples ou mais trabalhados (e trabalhosos).

Entre os mais simples: coalhada e pão árabe, pepinos em conserva, azeitonas e baba-ghanuj, por exemplo. Esta última iguaria, também conhecida como baba ganoush (ou, ainda, babaganuche), consiste em uma salada feita de purê de berinjela assada ou grelhada, tahine e suco de limão.

CARNE DE PRIMEIRA

O carneiro, assim como o cabrito, está entre as carnes mais recorrentes nas refeições cotidianas dos libaneses.

Tanto os ovinos quanto os caprinos encontram-se facilmente nas criações, muitas vezes domésticas, das aldeias. E nos diversos preparos da cozinha local não se perde nada. Das tripas aos miolos, cada pedacinho é inteiramente aproveitado e tudo se transforma em palatáveis porções.

Na elaboração dos pratos de carne, o método escolhido, em sua grande maioria, é a marinada, que os especialistas consideram um procedimento dos mais característicos nas especialidades do Líbano.

O autêntico “shawarma”, por exemplo, uma das mais antigas tradições culinárias do país e que já foi apropriada por inúmeras nações de todo o mundo, passa pelo processo da marinada.

A cafta é mais uma das formas clássicas de se preparar a carne à moda da casa no Líbano. Do mesmo modo como o quibe, a especiaria, já chamada de almôndega no palito, aparece em várias versões, e a carne moída é um dos ingredientes básicos mais utilizados.

Costuma-se servir a cafta, em território libanês, enriquecida com um molho de tomates silvestres.

SNOOBAR

Apesar de toda a sorte de opções disponíveis, os pratos de carne nem sempre estão na base de uma refeição libanesa comum.

A carne costuma ser apenas, de modo geral, mais um dos pratos a serem servidos, dando a sua contribuição – com os legumes, os apreciados azeites, os derivados do leite e os temperos – no desfile de cores, aromas e sabores da composição da boa mesa praticada no país, que tem em Beirute a sua capital.

Uma das paisagens do Líbano que se fixa na retina são as formações montanhosas cobertas de pinheiros, mesmo que, em um símbolo oficial como a bandeira nacional, apareça estampada uma outra árvore também muito comum – o cedro.

Os pinheiros são conhecidos como uma espécie de herança passada de pai para filho. Seus frutos somente serão colhidos depois de gerações.

Conhecido como pinhão do Líbano, o snoobar precisa de 100 anos para brotar. Mas, para os amantes das delícias do Oriente Médio, a demora vale muito a pena, pois o fruto casa incrivelmente bem com o arroz que acompanha o pernil assado.

Uma variação também bastante conhecida e apreciada é servir a peça do cordeiro acompanhada de arroz marroquino e amêndoas. Outro país, outra receita, outras histórias. Fica para uma próxima. Agora, ao trabalho. Bom apetite e um 2023 repleto de delícias.

Igredientes para a carne de cordeiro

  •  1 colher (café) de pimenta-do-reino;
  •  4 colheres (sopa) de óleo;
  •  1 xícara de suco de limão;
  •  3 quilos de pernil de carneiro ou cordeiro;
  •  3 dentes de alho socados;
  •  Sal.

Para o Arroz

  •  1 colher (sopa) de manteiga sem sal;
  •  1 colher (sobremesa) de pimenta-síria;
  •  3 colheres (sopa) de salsa;
  •  4 colheres (sopa) de óleo;
  •  1 xícara de snoobar;
  •  300 gramas de carne de cordeiro moída;
  •  3 dentes de alho;
  •  1,5 litro de água;
  •  500 gramas de arroz;
  •  3 cebolas.

Modo de Preparo

Carne de cordeiro

Fazer um tempero com suco de limão, alho socado, 4 colheres de óleo, sal e pimenta a gosto. Besuntar o pernil e deixar na geladeira de um dia para outro.

No dia seguinte, cobrir o pernil com papel-alumínio e levar ao forno preaquecido em temperatura média por um tempo que pode variar de duas horas e meia a três horas, para assar lentamente até dourar. Regar de vez em quando, com o molho do tempero que sobrou.

Retirar o pernil e transferir para uma travessa.

Fazer um molho com o líquido que sobrou na assadeira, adicionando uma xícara de água e utilizar na hora de servir.

Arroz

Em uma panela, com metade do óleo, fritar as cebolas até ficarem bem escuras. Juntar a água até levantar fervura e desligar.

Bater no liquidificador esse caldo e passar por uma peneira, raspando bem para aproveitar toda a cebola. Reserve.

Refogar a carne moída com uma colher de óleo e reservar.

Em outra panela, refogar o arroz no óleo, com o restante do alho. Juntar a carne moída refogada e misturar bem. Cobrir com o caldo da cebola. Temperar com sal, pimenta-síria e deixar cozinhar em fogo brando.

À parte, dourar o snoobar na manteiga.

Colocar o pernil em uma travessa, o arroz em volta coberto pelo snoobar e decorar com rodelas de limão ou laranja, ou em fatias, salpicando salsinha.

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B+: Neste calor - Sorvete ou Gelato? - Veja a diferença antes de saborear

Especialista destrincha quatro mitos que separam as sobremesas

15/02/2025 17h30

B+: Neste calor - Sorvete ou Gelato - Ainda faz sentido diferenciar?

B+: Neste calor - Sorvete ou Gelato - Ainda faz sentido diferenciar? Foto: Divulgação

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Quem gosta de doces eventualmente se depara com discussões e comparações entre gelatos e sorvetes. Muitos acreditam que ambas as sobremesas têm suas características bem definidas: o gelato seria mais leve e natural, enquanto o sorvete seria pesado e cheio de ingredientes artificiais. Mas será que isso é verdade? A resposta é: nem sempre.

De acordo com Mirko Stortini, mestre gelatiere e fundador da Gelato Academy, primeira escola de gelatos italianos do Brasil, a diferença pode ser bem sutil - “Gelato nada mais é do que a palavra em italiano para sorvete”, explica. Para ele, a divergência de nomenclatura ocorre em função de como as marcas querem se posicionar no mercado.

Enquanto isso, certos mitos e dúvidas ainda persistem sobre o tema, e é importante pontuar o porquê dessas “diferenças”, amplamente divulgadas, nem sempre se aplicam na prática.

1. “O sorvete tem mais gordura que o gelato”

Muitas vezes ouvimos que o sorvete tem mais gordura que o gelato, mas isso não é uma regra. O sorvete americano tradicional, por exemplo, tem um teor de gordura mais alto (cerca de 10 a 15%), enquanto algumas opções industriais modernas têm menos gordura. Além disso, alguns gelatos podem ter um teor de gordura semelhante ao do sorvete, dependendo dos ingredientes usados, como o creme ou mascarpone.

2. “O sorvete tem mais ar que o gelato”

Outro mito comum é que o sorvete tem mais ar incorporado, tornando-o mais leve que o gelato. Embora tradicionalmente seja batido de forma a incorporar mais ar, muitos sorvetes industriais e até artesanais controlam melhor esse aspecto, resultando em texturas mais densas, muito próximas ao gelato italiano. Ao mesmo tempo, algumas gelaterias podem incorporar mais ar na sua batida, dependendo do estilo e das preferências locais.

3. “O sorvete usa aromas e corantes, enquanto o gelato não”

Esse argumento também está desatualizado. Embora seja verdade que muitos sorvetes industriais utilizam aromas e corantes artificiais, várias gelaterias “artesanais” também usam insumos prontos contendo esses aditivos. A ideia de que o gelato é sempre feito com ingredientes frescos e naturais é um ideal que nem sempre se aplica na prática.

4. “O sorvete é feito com ingredientes de qualidade inferior”

Outro mito é que o sorvete usa ingredientes de qualidade inferior em comparação ao gelato italiano. Existem muitos sorvetes artesanais que utilizam ingredientes de alta qualidade, enquanto alguns gelatos, por outro lado, usam insumos prontos e industrializados, afetando sua autenticidade. Tudo depende do compromisso do produtor com a qualidade.

O que realmente importa?

As diferenças entre gelato e sorvete vão muito além do que muitos imaginam. Mais do que a quantidade de gordura ou o nível de incorporação de ar, o que realmente importa é a qualidade dos ingredientes, a habilidade do sorveteiro e a experiência sensorial que cada um proporciona.

O mercado de sobremesas geladas evoluiu significativamente. Atualmente, tanto gelato quanto sorvete pode ser preparados com ingredientes frescos ou insumos prontos, variando em teor de gordura, com ou sem corantes. E, no final das contas, o que o consumidor procura é sabor, textura e uma experiência de qualidade.

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Pet B+: Pelos de gato nas roupas agora é tendência e tem nome: #CatCore

Marca celebra Dia Mundial do Gato com anúncio de um novo estilo para 2025.

15/02/2025 15h30

Pet B+: Pelos de gato nas roupas agora é tendência e tem nome: #CatCore

Pet B+: Pelos de gato nas roupas agora é tendência e tem nome: #CatCore Foto: Divulgação

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Se a maior tendência de moda de todos os tempos é se sentir bem com você mesmo, nada melhor do que vestir um lookinho confortável e que expresse sua identidade. Na contramão dessa afirmativa, a realidade dos tutores de gatos é um pouco diferente - já que eles ainda enfrentam um verdadeiro tabu: os pelos de felinos nas roupas.

Sobre a tendência

Mas, e se, a partir de hoje, seguindo conceitos como o Brasil Core, Clean Girl e o Comfy, fosse criado um estilo especialmente pensado para normalizar os pelinhos de pet na roupa? É exatamente isso que a Petlove quer colocar em prática nesse Dia do Gato, comemorado em 17 de fevereiro.

A marca, que tem o bem-estar dos pets como prioridade absoluta, anuncia a chegada de uma nova tendência para 2025, o #CatCore, uma moda que gruda nas roupas como os pelos de gato. A ideia é que todos os tutores possam aderir a essa trend  e usar suas roupas com essas marquinhas características do amor único que compartilham com seus pets - e possam se sentir bem e confortáveis com isso. 

Lançamento da trend 

Para lançar essa nova trend global,  a campanha contará com um conteúdo especial que mostra a evolução da moda ao longo dos tempos. Conforme os looks se transformam, um detalhe permanece: os pelos de gatos. O conteúdo será amplificado nas redes sociais por influenciadores e embaixadores da marca, consolidando a ideia de que ter pelos na roupa é um orgulho e um símbolo de estilo para quem ama seu pet.

“A força desse movimento tem um impacto cultural e visual muito interessante. Já é uma tendência que nós, tutores, aderimos involuntariamente. Meu guarda roupa, por exemplo, é majoritariamente preto. Eu sempre preciso criar vários mecanismos para compor um look e ter tempo para retirar todos os pelos das roupas, e mesmo assim, sempre sobra uma lembrança dos meus quatro gatos ao longo do dia. Criar um movimento em que as pessoas abracem essas marcas de afeto como os pelos felinos - ou pets no geral - ressignifica essa relação entre estilo de vida e moda, por trazer essa autenticidade e vínculo emocional que só quem se despede dos seus pets antes de sair de casa conhece. E vamos combinar que já está na hora de sentir a liberdade dessa aceitação da vida real na nossa estética", afirma Natalia Barbosa, especialista em moda e tutora de quatro gatos. 

Identidade da campanha

"Na Petlove, conhecemos a realidade dos tutores, afinal, 98% da nossa Companhia é composta por mães e pais de pets. Em nosso escritório, que é petfriendly, já normalizamos os pelos nas roupas, porque fazem parte do nosso dia a dia. Por isso, queremos levar essa tendência para todas as pessoas que, como nós, gostariam que esse fato não fosse um incômodo - tanto para quem veste a roupa quanto para quem vê. Decidimos, então, lançar uma ação que transforma essa realidade, que faz parte da nossa identidade como pais e mães de pet, em uma verdadeira tendência de moda", afirma André Romeiro, CMO da Petlove. 

Ainda, com o objetivo de transformar o que antes era considerado um incômodo em um verdadeiro símbolo de amor e pertencimento, a empresa marcará o início das comemorações em uma ativação em loja, no dia 15 de fevereiro, em São Paulo. Os gateiros que passarem pelo local serão desafiados a passar pelo Pelômetro, um dispositivo que comprova a presença dos pelos na roupa. Aqueles que forem “aprovados” na mais nova tendência da moda receberão um pacote de True Creamy para o seu gatinho. 

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