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Desenho infantil

Artista de MS trabalhou na animação "Lupi e Baduki", disponível na Max e Discovery Kids

Estudante de Artes Visuais e professora de desenho para crianças e adolescentes, Sophia Goulart participou do projeto por seis meses, colaborando com a criação das cenas da animação infantil

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Estreou na última segunda-feira (17), a animação nacional "Lupi e Baduki", disponível na Max e no Discovery Kids. A produção do desenho, que possui 10 episódios, contou com a participação da artista sul-mato-grossense Sophia Goulart.

Natural de Campo Grande, Sophia, de 20 anos, é estudante de Artes Visuais na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Apaixonada por desenho, animação e cinema, ela teve a oportunidade de contribuir como Revisionista de Storyboard na primeira temporada da série.

No mundo da arte, Sophia atua como professora de desenho para crianças e adolescentes em Campo Grande, mas já estudava a área do storyboard, que lhe abriu portas na animação. "O revisionista de storyboard é um cargo de entrada na área da animação. Não é um pleno, ele é um cargo para quem não tem muita experiência, como eu não tinha, foi a primeira série que eu trabalhei. Então como eu não tinha muita experiência, mas já estudava a área do storyboard, eles me contrataram como revisionista", explica.

Lupi e Baduki

"Lupi e Baduki" é uma produção infantil que explora temas como diversidade e diferenças, inspirada na rica fauna brasileira. Lupi é descrita como uma loba-guará extrovertida e cheia de energia, e Baduki um bicho preguiça introvertido e sonhador.

Além da dupla protagonista, vivem com eles na Vila Figueira as irmãs felinas Ceci e Tati, o jabuti Jabu, o ouriço Carlos e a jaguatirica Ana Maria.

A série "Lupi e Baduki" está disponível na plataforma Max e é exibida no Discovery Kids de segunda a sexta-feira, às 8h30. A animação promete encantar crianças e adultos com suas histórias cativantes e educativas, refletindo a diversidade cultural e natural do Brasil.

 

Storyboard

O storyboard é fundamental dentro do processo de criação, tanto de mídias apenas visuais, quanto audiovisuais. É a partir dele que a narração começa a surgir e que algumas noções de como será o produto final ficam mais claras.

Na prática, os storyboards são uma série de ilustrações ou imagens arranjadas, com uma sequência cronológica, feitas com o objetivo de pré-visualizar um quadrinho, jogo, animação, publicidade ou alguma outra forma de mídia audiovisual.

Ele deve interpretar o roteiro já produzido e organizá-lo em uma narrativa visual, marcando as principais passagens da história e a gradatividade/ritmo das cenas. Isso cria uma noção de como a história será exibida, além de diminuir as dúvidas para as próximas etapas de produção, possibilitando assim, um planejamento e uma execução mais precisa do projeto.

Conforme descreveu Sophia, o storyboard é transformar o roteiro em cenas. "Desenhar os personagens, posicionar a câmera, posicionar os personagens no cenário. Às vezes até criava algumas cenas extras e tal". 

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Bem-estar B+: Rotina de cuidados noturnos: como renovar a pele enquanto dorme

Especialista dá dicas de como restaurar e prevenir os sinais do tempo

15/03/2025 15h00

Bem-estar B+: Rotina de cuidados noturnos: como renovar a pele enquanto dorme

Bem-estar B+: Rotina de cuidados noturnos: como renovar a pele enquanto dorme Foto: Divulgação

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Uma rotina de cuidados noturnos com a pele é essencial para promover a renovação celular e prevenir os sinais de envelhecimento. À noite, a pele entra em um processo de regeneração natural, momento perfeito para potencializar os cuidados com ativos específicos.

Em conversa com a Dra. Paula Colpas1, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e consultora da TheraSkin®, conta que, durante a noite, a produção de colágeno aumenta, e a pele fica mais receptiva aos tratamentos.

“Estudos apontam que 70% da regeneração celular ocorre enquanto dormimos, o que reforça a importância de produtos noturnos com ingredientes que auxiliam no combate ao envelhecimento e na renovação celular”, complementa.

Uma rotina adqueda

A médica ainda destaca que seguir uma rotina noturna adequada pode fazer toda a diferença na saúde e aparência da pele ao longo do tempo. Para potencializar esses cuidados, Dra. Paula recomenda algumas etapas essenciais que devem ser seguidas diariamente. Desde uma limpeza profunda até o uso de produtos específicos para tratar os sinais da idade, cada passo contribui para a eficácia do tratamento noturno.

Confira abaixo as principais dicas da especialista para transformar a rotina de cuidados:

1. Limpeza

A rotina de cuidados noturnos começa com a remoção de impurezas, maquiagem, poluição e oleosidade acumulada ao longo do dia. Uma limpeza eficaz é essencial para preparar a pele, garantindo uma melhor absorção dos produtos aplicados em seguida.

O ideal é utilizar um gel ou espuma de limpeza suave, sempre compatível com o tipo de pele. O rosto, colo e pescoço devem ser massageados com movimentos circulares, e o enxágue deve ser feito com água morna ou fria para evitar o ressecamento.

2. Hidratação

Durante a noite, a pele está mais receptiva à hidratação, tornando-se o momento ideal para aplicar produtos que promovem uma profunda umectação.

Usar um bom hidratante é essencial para restaurar a barreira cutânea, prevenindo o ressecamento e mantendo a pele macia e suave. Escolha fórmulas que contenham ingredientes como ácido hialurônico, glicerina ou ceramidas, que ajudam a reter a umidade e a promover uma aparência saudável.

3. Tratamento

A noite é também o momento perfeito para tratamentos intensivos. Aplicar produtos com ativos anti-idade e concentrados, como retinol, peptídeos ou antioxidantes, pode potencializar a regeneração celular.

Esses produtos ajudam a tratar rugas, manchas e sinais de cansaço, promovendo uma pele mais firme e uniforme ao acordar. A combinação de hidratação e tratamento garante que a pele esteja otimizada para a renovação, maximizando os resultados dos cuidados noturnos.

4. Cuidados com a área dos olhos

A pele ao redor dos olhos é mais delicada e requer cuidados especiais. Cremes específicos para essa região podem auxiliar na redução de olheiras, linhas finas e inchaço. A aplicação deve ser feita com leves batidinhas, preferencialmente com o dedo anelar, para evitar pressão excessiva.

5. Hidratação labial

Hidratar os lábios antes de dormir é um passo que não deve ser esquecido. O uso de um balm hidratante impede o ressecamento e garante lábios macios e saudáveis.

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Cinema B+: Desafios da Disney na Nova Versão de Branca de Neve

A tentativa de filmar Branca de Neve tem sido quase uma obsessão em Hollywood nas últimas décadas.

15/03/2025 13h30

Cinema B+: Desafios da Disney na Nova Versão de Branca de Neve

Cinema B+: Desafios da Disney na Nova Versão de Branca de Neve Foto: Divulgação Disney

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A poucos anos do primeiro longa de animação da Disney completar 90 anos (em 2027), o clássico Branca de Neve e os Sete Anões volta às telas, pela primeira vez em 'live action'.

E mais do que um sonho, certamente o estúdio já o considera um pesadelo, ainda maior do que a má experiência de A Pequena Sereia.

Parte do problema que cerca as recentes adaptações da Disney de contos de fadas clássicos e filmes de animação, levando alguns a rotulá-los como "problemáticos" envolvem o retrato da sociedade atual, em perpétuo conflito de gerações radicalizado por redes sociais. Eles vão desde a representação cultural e sensibilidade à nostalgia.

Não é de hoje que a Disney é criticada por apropriação cultural ou deturpação, mas agora a interferência comercial faz com que tudo fique mais delicado.

Por exemplo, tanto A Pequena Sereia, originalmente inspirada no conto dinamarquês de Hans Christian Andersen, quanto Branca de Neve, por sua vez baseada em um conto de fadas alemão dos Irmãos Grimm, podem não capturar ou respeitar totalmente as nuances culturais das histórias, especialmente quando reinterpretadas para o público moderno.

As heroínas dos desenhos clássicos eram princesas ou jovens em perigo, 'salvas' pelo príncipe com quem casavam e "eram felizes para sempre". Todas com grande habilidade doméstica, doçura e instinto maternal aguçado.

Bem diferente dos valores de uma geração movida por uma nova onda de feminismo e equidade. Por isso as representações de protagonistas femininas têm sido calorosamente debatidas, com críticos argumentando que essas personagens, particularmente em suas formas originais, muitas vezes incorporam papéis de gênero ultrapassados ou narrativas problemáticas sobre amor e resgate.
 

Cinema B+: Desafios da Disney na Nova Versão de Branca de NeveCinema B+: Desafios da Disney na Nova Versão de Branca de Neve - Divulgação Disney

Em A Pequena Sereia, Ariel sacrifica sua voz e independência pelo amor romântico, enquanto Branca de Neve é frequentemente retratada como passiva, dependente de outros para resgate. O público moderno está desafiando essas representações, exigindo personagens femininas mais fortes e empoderadas que desafiem os tradicionais tropos de donzelas em perigo.

As tentativas de modernizar essas histórias, levaram a Disney a fazer mudanças consideráveis nas histórias de fundo, motivos e enredos dos personagens e nem sempre acerta o alvo e é acusada de inconsistência e desvio de narrativas amadas.

Outro exemplo está nas representações de antagonistas, frequentemente enfatizadas nos filmes da Disney, que em adaptações como Malévola ganhou outro contexto e as complexidades da vilania são exploradas, mas os críticos argumentam que tais representações podem diluir a eficácia das histórias tradicionais, tornando-as menos sobre as distinções claras entre o bem e o mal.

No caso específico de Branca de Neve há outro "problema": o elenco. A a atriz Rachel Zegler tem uma voz inegavelmente potente e linda, porém é de origem colombiana e polonesa, com uma cor de pele bem latina e distinta do que se encaixaria numa princesa "branca como a neve".

Além disso, vocal em suas posições políticas e feministas, seus comentários sobre o clássico só contribuiram para uma rejeição assustadora em alto volume. Nem a beleza de Gal Gadot como a Rainha Má aplacou as reclamações dela também no papel. Racismo claro, e uma dor de cabeça. O filme está em produção há mais de três anos e ninguém espera um grande sucesso.

E vamos combinar, que a tentativa de filmar Branca de Neve tem sido quase uma obsessão em Hollywood nas últimas décadas. Kristen Stewart foi a princesa no longa Branca de Neve e o Caçador, que fez uma releitura mais sombria e voltada para a ação do conto clássico, contando com Charlize Theron como a Rainha Má, enfatizando temas de empoderamento e aventura.

E há também a adaptação cômica Espelho, Espelho Meu que contou com Julia Roberts como a Rainha Má e Lily Collins como Branca de Neve, numa versão mais lúdica da história. Ambos não foram exatamente sucesso de crítica. Por que então já antecipar o pior da Disney?

Cinema B+: Desafios da Disney na Nova Versão de Branca de NeveCinema B+: Desafios da Disney na Nova Versão de Branca de Neve - Divulgação Disney

O retorno de Branca de Neve e os Sete Anões às telas em formato live action se insere em uma linha tênue entre o desejo de inovar e o risco de desvirtuar um clássico que, por décadas, tem sido um ícone da Disney. A tentativa de adaptar histórias com mais de 80 anos para o público atual, que exige mais diversidade, complexidade e empoderamento, entra em conflito com a essência das narrativas originais.

Porém, o dilema maior parece ser o descompasso entre a modernização das mensagens e o desejo de manter a magia que fez esses contos imortais. A Disney tenta equilibrar inovação e tradição, mas muitas vezes suas escolhas são vistas como apressadas ou forçadas, e não há garantias de que o público aceitará essas novas versões.

O futuro de filmes como esse parece incerto, e é difícil prever se a nostalgia e a crítica contemporânea poderão coexistir de forma satisfatória. A questão que fica é: será que a Disney, com seus grandes investimentos, será capaz de satisfazer uma geração em busca de algo novo, sem perder a essência que fez de Branca de Neve um marco no cinema?

Em tempo: a crítica do filme virá semana que vem.

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