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Cientistas afirmam que roupas alteram comportamento das pessoas

Cientistas afirmam que roupas alteram comportamento das pessoas

EDUARDO FREGATTO

02/03/2016 - 16h57
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Acordar de manhã, abrir o guarda-roupa e escolher quais peças utilizar é um ato mecânico e sem importância especial para muitas pessoas. Por mais corriqueiro que seja o hábito, cientistas apontam que a roupa escolhida pode alterar o comportamento do indivíduo. O humor, saúde e confiança geral dependem de uma autoimagem saudável e a vestimenta afeta os níveis de autoestima. Os cientistas chamam esse fenômeno de “enclothed cognition”, algo como “cognição de indumentária”.

De acordo com pesquisadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, essa cognição envolve a coocorrência de dois fatores independentes: o significado simbólico das roupas e a experiência física de usá-las.

A consultora de imagem e estilo Adriana Estivalet, de Campo Grande, diz que até a escolha da cor das roupas pode indicar o humor e estado de espírito. “Geralmente, quem acorda bem, animado, procura peças com mais cores, enérgicas. Se a pessoa não estiver em um dia bom, se for mais introvertida, vai buscar tons neutros ou escuros”, explica.

Em sua experiência profissional, Adriana relata que já atendeu muitos clientes que escondiam a própria personalidade atrás de roupas sérias, e não conseguiam atrair amigos e relações sociais. Por outro lado, há casos de quem sempre buscou estampas muito chamativas e intimidava as pessoas ao redor. 

Foi o caso da empresária Monaliza Drews, 45 anos. Por conta da sua altura combinada a suas peças bastante coloridas, Monaliza se queixava de não se sentir totalmente confortável e segura em suas roupas. “Eu sou bem alta e a Adriana me deu dicas para evitar muitas estampas e cores, porque fica exagerado”, diz a empresária.

Para ela, a mudança de imagem melhorou sua atuação nos negócios e também na vida social. “Você precisa se sentir confortável, isso é fundamental”, afirma Monaliza. “Hoje eu me sinto mais empoderada, mais autoconfiante. Se me sinto confortável e bem vestida, minha autoestima já chega diferente nos lugares”.

A consultora de imagem destaca que, apesar das recomendações que faz, o cliente sempre irá manter seu gosto pessoal e estilo. “A gente traz todas essas novas possibilidades e eles acabam ajeitando do jeito deles”, aponta. “A pessoa não vai mudar totalmente, ela vai experimentar algo novo e se gostar vai inserir em sua vida. É importante tentar, não cair nas zonas de conforto”, avalia.

PSICOLOGIA

De acordo com a psicóloga Raissa Teslenco, da Capital, as roupas funcionam como um cartão de visita. “Muitas vezes nem é algo tão racional e medido, mas a nossa personalidade acaba por influenciar nossos gostos e estilos”, argumenta. “Sendo assim, a forma como eu me visto e me arrumo vai passar informações se estou bem naquele dia, se estou mais despojada ou mais séria”, exemplifica.

“Se estou usando coisas que me favorecem e acentuam meus pontos fortes, me sinto mais poderoso e confiante, pois sei que o foco não está nos meus defeitos. Esses detalhes podem ajudar, dando uma dose de confiança em uma baixa estima”, aponta a especialista.

É claro que sentir-se bem também está relacionado aos códigos sociais de vestimenta, muitas vezes impostos pelo ambiente de trabalho ou por uma festa e celebrações. “Conforto também está ligado a sentir-se inserido naquele ambiente e talvez até admirado pelas pessoas à volta”, avalia Raissa.

DICAS

A consultora de imagem Adriana Estivalet compartilha recomendações para manter um guarda-roupa que estimula a confiança e boa autoestima.

O primeiro é passo é, antes de ir as compras, saber exatamente o que se quer comprar. “As pessoas não sabem o que querem. Primeiro, têm que parar e fazer um processo de autoconhecimento, definir o que eu gosto e o que eu não gosto”, indica.

O segundo passo, de acordo com a especialista, é ter consciência corporal. Isto é: não adianta ver um estilo de roupa na televisão, em atrizes e modelos, e achar que o mesmo estilo é o ideal para você também. “É preciso ter dimensão do próprio corpo, da altura, peso e tamanho. E saber quais são os seus pontos positivos, o que você gostaria de disfarçar e o que cai bem no seu corpo”. 

Adriana destaca ainda que é preciso sair de casa com lista de compras, para evitar impulsos e desperdício de dinheiro. 

Depois disso, é hora de gerenciar o guarda-roupa. Só mantenha peças que você realmente gosta e que a façam bem. “Não existe meio-termo. Se você não adora a peça, se desfaça. Não tenha dó”, recomenda Adriana.

Caso contrário, será só mais uma roupa ocupando espaço em seu armário, que nunca será usada ou, quando for, irá causar insegurança e desconforto.

Caso seja difícil encontrar as peças ideais prontas nas lojas, é sempre possível realizar ajustes em costureiras. O importante é sair de casa sempre sentindo-se bem com a própria imagem.

“O fundamental é sentir-se seguro. A roupa é uma ferramente de satisfação pessoal”, finaliza Adriana.

Na Praça do Papa

Encantando as crianças, Patati e Patatá chegam hoje a circo instalado em Campo Grande

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada com seus espetáculos

19/04/2024 14h30

No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital. Reprodução

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Respeitável público, neste final de semana o universo encantado do circo chega para animar a agenda cultural da Capital. Nesta sexta-feira (19), a dupla Patati e Patatá se apresenta em Campo Grande, na tenda do Circo Mundo Mágico, instalado na Praça do Papa, Avenida dos Crisântemos, 457-559 - Vila Sobrinho. Os ingressos, com vagas limitadas, estão disponíveis a partir de R$ 15.

Resgatando a essência do circo, a dupla de palhaços promete animar o fim de semana da criançada. Hoje, a única apresentação está agendada para as 20 horas. Já no sábado (20) e no domingo (21), haverá três sessões diárias nos mesmos horários das 16h, 18h e 20h. No total, serão sete oportunidades de vivenciar a magia da dupla na capital.

Além disso, o Circo Mundo Mágico também conta com uma equipe de aproximadamente 30 profissionais, incluindo 20 artistas circenses que se destacam como palhaços, acrobatas, mágicos e malabaristas.

Além das performances clássicas de Patati e Patatá, o espetáculo reserva surpresas com apresentações inéditas de personagens da Patrulha Canina, Homem-Aranha, Globo da Morte e Transformes Bumblebee.

Os preços dos ingressos variam entre R$ 15 e R$ 60, dependendo da localização na arquibancada ou camarote. Crianças menores de dois anos têm entrada gratuita. Para crianças até 12 anos, estudantes e professores (mediante apresentação de carteirinha), a meia-entrada é válida. Pessoas com mais de 60 anos têm desconto de 50%.

Os ingressos podem ser adquiridos antecipamente pelo site: https://www.sympla.com.br/produtor/circomundomagicobp ou diretamente na bilheteria do circo.

A origem do circo no Brasil

O circo de rua no Brasil tem origens antigas, remontando ao período colonial. No século XIX, começou a se organizar de forma mais estruturada, viajando de cidade em cidade e montando espetáculos em praças públicas.

Nesse período, os circos viajavam de cidade em cidade, muitas vezes em carroças puxadas por animais, apresentando uma variedade de números que incluíam acrobatas, palhaços, malabaristas, domadores de animais, entre outros. Eles montavam suas lonas em praças públicas, transformando esses espaços em verdadeiros palcos para o entretenimento.

Enfrentou desafios ao longo dos séculos, mas manteve viva a tradição circense, adaptando-se às mudanças sociais e culturais. O circo de rua no Brasil evoluiu, incorporando novas técnicas, estilos e influências culturais. Além disso, muitos grupos de circo de rua começaram a usar suas performances como uma forma de expressão artística e social, abordando questões relevantes para as comunidades locais.

Hoje, continua a ser uma parte vibrante da cultura circense brasileira, com grupos viajando pelo país e festivais celebrando sua rica tradição circense, sendo uma plataforma para artistas e grupos mostrarem seu talento.



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Projeto social

Com mais de 400 assistidos, Moinho Cultural promove campanha para doações via Imposto de Renda

Os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente

19/04/2024 13h30

O projeto Moinho Cultural atende 400 crianças em Corumbá. Divulgação/Assessoria

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O Moinho Cultural está lançando a campanha "Leão, amigo das crianças" para incentivar doações através da Declaração de Imposto de Renda. O objetivo é aumentar o suporte a projetos sociais destinados a crianças e adolescentes, reforçando o compromisso da organização com o desenvolvimento humano e a inclusão social.

Durante o processo de declaração do Imposto de Renda, os contribuintes têm a oportunidade de destinar até 6% do imposto devido para causas sociais, sendo 3% para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e 3% para o Fundo dos Direitos da Pessoa Idosa. Essa destinação não acarreta em nenhum custo adicional para o contribuinte e está disponível apenas para aqueles que optam pelo modelo completo de declaração.

De acordo com Márcia Rolon, diretora executiva do Moinho Cultural, "a campanha é uma chance para que cada cidadão brasileiro contribua diretamente para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Ao destinar parte do seu imposto de renda para o Moinho Cultural, você está investindo no futuro de crianças e adolescentes, garantindo acesso à cultura, educação e assistência social."

O procedimento para realizar a doação é simples e pode ser feito durante o preenchimento da declaração do Imposto de Renda. Após inserir todas as informações necessárias, o próprio sistema calcula automaticamente o valor do imposto devido. Em seguida, basta acessar a opção de doações diretamente na declaração, selecionar o fundo desejado e indicar o valor a ser destinado, dentro do limite permitido.

Dentro do programa da Receita Federal, na seção de Doações, os contribuintes podem selecionar a aba Criança e Adolescente e, em seguida, clicar em Novo para escolher o fundo ao qual desejam destinar a doação: nacional, estadual ou municipal.

Os contribuintes têm a possibilidade de acompanhar o valor disponível para destinação, decidir quanto desejam destinar ao fundo e emitir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) referente ao valor da doação. É importante destacar que o pagamento do Darf deve ser feito até o dia 31 de maio.

Se não houver imposto a pagar, mas sim a restituir, será gerado um Darf para cada fundo escolhido pelo contribuinte, que também deverá ser pago até o dia 31 de maio.

Após o pagamento do Darf, os contribuintes que optaram por ajudar o Moinho Cultural devem enviar uma cópia da destinação para o e-mail [email protected]. A partir disso, a instituição encaminhará ao CMDCA (Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente) para ter acesso aos recursos.

Em Mato Grosso do Sul, a Receita Federal espera receber 623 mil declarações de imposto de renda até 31 de maio, data limite para a entrega. No país, espera-se um total de 43 milhões de declarações até o prazo final.

Para mais informações sobre como fazer uma doação através da Declaração de Imposto de Renda, entre em contato com o Moinho Cultural pelo e-mail [email protected].

 

*Com informações da assessoria.

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