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LITERATURA

Crianças terão atendimento especial na Bienal Internacional do Livro

Crianças terão atendimento especial na Bienal Internacional do Livro

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Mais de 112 mil alunos de escolas públicas e particulares já estão cadastrados para visitar a 19ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que será aberta hoje (30), às 9h. O número representa o dobro dos estudantes inscritos na edição anterior, de 2017. Desde a primeira edição da Bienal, o total de estudantes que participou do evento supera 1,5 milhão.

O projeto Visitação Escolar tem o objetivo de aproximar crianças e adolescentes do universo literário e se destina a alunos na faixa etária de 6 a 14 anos, que terão seis dias especialmente reservados para eles, com benefícios diferenciados. A visitação escolar ocorre de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Alunos de escolas públicas indicadas por secretarias de Educação parceiras têm gratuidade na visita e ainda recebem das prefeituras e do estado um “dinheiro” customizado para que possam sair do evento com, pelo menos, um livro. Professores e bibliotecários têm acesso gratuito à Bienal.

Pela estrada a fora

A Bienal Internacional do Livro do Rio decidiu dar uma repaginada em sua planta arquitetônica no Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense, e oferece ao público, logo na entrada, um pavilhão inteiramente voltado às crianças, para facilitar a visitação das famílias e atendendo à demanda apresentada na edição anterior.

Com o tema “Pela estrada a fora”, as crianças andarão por uma floresta cenográfica e terão a impressão de estar entrando dentro de um livro, onde poderão percorrer várias tocas ilustradas com desenhos que remetem a contos clássicos da literatura. Nesse ambiente, montado em área de 500 metros quadrados, os visitantes mirins ouvirão sons de animais e sentirão a passagem do tempo por meio da gradação de luz. Passarão ainda por uma clareira, onde desenvolverão várias atividades, e por uma cabana, que reviverá a floresta no ambiente noturno.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), um dos organizadores da Bienal, Marcos da Veiga Pereira, “essa é a nossa ideia de fazer uma viagem por dentro do livro e da leitura. É o poder de viajar que o livro transmite, principalmente para as crianças. Elas estarão entrando na história, literalmente”.

Às 10h15, o Pavilhão Laranja abriga a oficina “Brincar sem fronteiras”, promovida pela Fundação Dorina, que promove a interação de crianças videntes e com deficiência visual. No local, os pequenos visitantes são convidados a participar de brincadeiras que ensinam o respeito às diferenças e a superação das desigualdades, por meio de jogos eletrônicos e de tabuleiro.

Ingressos

Toda a comunidade do livro, integrada por editores, livreiros, autores, estará presente na abertura oficial da Bienal, que se estenderá até o dia 8 de setembro. Os ingressos podem ser adquiridos no site www.bienaldolivro.com.br. A entrada inteira custa R$ 30 e a meia, R$ 15. A venda pelo site permite que o público possa se organizar para ir à Bienal no dia que preferir. Com o ingresso na mão, o visitante não enfrentará filas.

Outra modificação feita pela organização da feira é que, este ano, o evento terá duas entradas, pelas avenidas Salvador Allende e Olof de Palme, que contam com estações de BRT. Quem for de automóvel poderá estacionar no local e em vagas extras colocadas à disposição do público nos fins de semana no Condomínio Ilha Pura, localizado ao lado do Riocentro.

Para facilitar o trânsito, a Companhia de Engenharia de Tráfego do município do Rio de Janeiro (CET-Rio) montou esquema especial. A recomendação é que as pessoas deem preferência ao transporte público. Para que não haja problemas, a Secretaria Municipal de Transportes programou aumento de 20% na frota de ônibus que circula no entorno do Riocentro, nos horários de pico.

A operação montada pela CET-Rio contará com 70 pessoas, entre agentes da Guarda Municipal, controladores da companhia e apoiadores de tráfego. Serão utilizados nove veículos operacionais e 12 motocicletas. Equipes no Centro de Operações Rio (COR) farão o monitoramento com câmeras na área de entorno do evento.

A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) fará a limpeza da área externa do Riocentro diariamente, incluindo o entorno e as vias de acesso aos pavilhões. Serão distribuídos ainda 15 contêineres para os frequentadores fazerem o descarte correto do lixo, que será removido com o apoio de um caminhão compactador.

Japão

Pela primeira vez, nesta edição, a Bienal vai homenagear um país oriental. O escolhido foi o Japão, que tem uma tradição importante com o livro. “É um país que valoriza, que tem um cuidado com a leitura. Você vai ao Japão, anda nos transportes públicos e vê como os japoneses leem. Isso é uma coisa muito importante para nós”. Pereira observou que apesar de a cultura japonesa ser diferente da nossa, o Japão tem vários autores traduzidos para o idioma português. E, por meio de desenhos conhecidos como mangás, os japoneses influenciam ilustradores em todo o mundo, inclusive no Brasil, como o escritor e cartunista Maurício de Souza. “Toda a turma da Mônica jovem tem uma relação com o mangá. Então, é um orgulho para nós ter o Japão como país homenageado”, disse o presidente do Snel.

Também nesta edição da Bienal, as escritoras Ana Maria Machado e Ruth Rocha serão homenageadas pelos 50 anos de carreira na literatura. Marcos da Veiga Pereira informou que, juntas, essas duas autoras têm mais de 40 milhões de livros vendidos, quase 200 livros publicados. “Vai ser uma homenagem muito justa e para mim, particularmente, muito querida, porque fui editor das duas no início da minha carreira. Por isso, a homenagem tem gosto especial”.

Professores

Para os professores em especial, a Bienal Rio 2019 vai oferecer, nos dias 2 e 3 de setembro, o Fórum de Educação. “Vamos conversar sobre educação. Porque a gente acredita que essa é a força motriz de transformação da sociedade. Quando a gente fala de livro, tem que falar de educação e cultura. É preciso um investimento muito sério e consistente para pensar em ter efetivamente um país mais justo, onde a gente consiga crescer e dar qualidade de vida à população brasileira”, afirmou o presidente do Snel.

Durante o fórum, os educadores poderão dialogar com várias plataformas e unir saberes e conhecimento para encarar o desafio de educar em um mundo em transformação.

Conteúdo

O diretor de Marketing e Conteúdo da Bienal, Bruno Pereira Henrique, disse que as expectativas são as melhores para essa edição do evento em relação ao conteúdo. “A gente está com um conteúdo diverso e abrangente para todos os públicos”. Cerca de 300 autores brasileiros e internacionais participarão da Bienal.

O Café Literário, já conhecido do público, trará discussões sobre temas diversos, que vão desde governos, fé, religião, meio ambiente, até identidade de gênero, por exemplo. Serão dez dias de programação ininterrupta, nos quais os escritores debaterão com o público vários assuntos, incluindo as fake news. O Café Literário preparou também uma surpresa este ano para os visitantes, que é assistir ao encontro e participar da conversa de dois representantes da música brasileira: Martinho da Vila e Elza Soares.

A Arena Jovem, que passa a se chamar Arena Sem Filtro, vem com o dobro de participantes que teve na última Bienal. Bruno Henrique destacou que é “gente bacana também, falando sobre os mais diversos temas”. Marcos da Veiga Pereira ressaltou que o espaço traz jovens autores do Brasil e internacionais das mais diversas categorias de publicação, desde romancistas a poetas, biógrafos, ensaístas que escrevem sobre política, sobre gastronomia, história. “Enfim, é uma Bienal para todos os públicos”. Na última edição, realizada em 2017, a procura pelo local dedicado aos debates de interesse dos jovens cresceu 344%, com a capacidade sendo ampliada de 90 para 400 lugares.

Público

Em termos de público, a expectativa é de sucesso “mais uma vez”, disse o diretor. Considerado o maior evento cultural do país, a Bienal espera receber mais de 600 mil visitantes nos oito dias de funcionamento. “Agora é contagem regressiva e temos as melhores expectativas possíveis para o evento”.

O presidente do Snel, Marcos da Veiga Pereira, estimou que se esses 600 mil visitantes saírem da Bienal com três a quatro livros, isso já representará um total de 2 milhões de livros vendidos. Na última edição, a média foi de 5,5 livros comprados por pessoa.

Cerca de 520 expositores participam da Bienal Rio 2019. Na avaliação do presidente do Snel, o mais importante para quem vai à Bienal é a experiência. “A venda é importante, porque é a maneira de os expositores remunerarem seu investimento, mas o fundamental é a experiência do visitante. O principal é ele estar feliz por ter dedicado seu dia ao livro, à leitura e a conhecer os autores. Essa é a grande magia da Bienal”.

Apoio

A Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro é promovida pelo Snel e GL exhibitions e apresentada pela Microsoft. O investimento no evento atingiu mais de R$ 44 milhões. A feira tem apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, por meio da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania, e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da cidade do Rio de Janeiro.

Inclusão digital

A Microsoft participa pela primeira vez da Bienal, levando ao público tecnologias que podem ajudar a incluir mais pessoas no universo da leitura, além de facilitar a aprendizagem com recursos que beneficiam alunos e professores. O objetivo da empresa é ampliar o acesso à leitura para todos os brasileiros.

No Espaço de Leitura e Aprendizagem, ocorrerão de hora em hora, em parceria com o Instituto Crescer, sessões demonstrativas do uso de inovações tecnológicas no ambiente de sala de aula, como Inteligência Artificial, e da aplicação do recurso na plataforma inclusiva Microsoft Learning Tools, que é um conjunto de ferramentas gratuitas que possibilitam o aperfeiçoamento da leitura, escrita e compreensão de textos dos alunos, independentemente de idade e habilidades.

Uma dica interessante para as pessoas que visitarem o espaço da Microsoft é a AcademIA. Essa plataforma apresenta cursos gratuitos de inteligência artificial que estimulam a capacitação na tecnologia para estudantes e profissionais, com o objetivo de prepará-los para os empregos do futuro.

Haverá também um espaço para os programas educacionais gratuitos da companhia, incluindo a Comunidade de Educadores Microsoft, que é dedicada a professores e profissionais de educação que pretendem adotar tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem.

CINEMA

Entre fé, crise e humanidade, Danny Boyle revisita seu apocalipse zumbi

Filme com Alfie Williams, Jodie Comer e Ralph Fiennes, "Extermínio: A Evolução" debate o futuro da criação artística em tempos de IA

19/06/2025 10h00

Alfie Williams, Jodie Comer e Ralph Fiennes em cena de

Alfie Williams, Jodie Comer e Ralph Fiennes em cena de "Extermínio: A Evolução", de Danny Boyle Divulgação

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Embora não tenham se passado os 28 anos sugeridos pelo título original, as mais de duas décadas entre o clássico “Extermínio”, de 2002, e seu retorno distópico foram marcadas por uma pandemia que aproximou o mundo real do universo criado por Danny Boyle.

Entre coincidências e situações verídicas que fortaleceram o projeto, “Extermínio: A Evolução” reforça o que tornou a empreitada original tão reconhecida: o humanismo presente em frente e atrás das câmeras.

Em meio às hordas de zumbis que hoje invadem os cinemas, o jovem Spike, papel do estreante Alfie Williams, tenta mostrar resiliência aos pais.

Habituado a uma Inglaterra em quarentena – e agora estranha à internet e à energia elétrica –, ele teme pela saúde da mãe, Ilsa, vivida por Jodie Comer, enquanto busca sobreviver às provações do pai, Jamie, personagem de Aaron Taylor-Johnson.

Ao descobrir que a cura de Ilsa pode estar além da ilha onde vive, o garoto ultrapassa a hierarquia local e parte em direção ao desconhecido. Apesar da escala épica desse pós-apocalipse, que promete ser o início de uma trilogia, a conexão entre os sobreviventes se mantém no centro.

Diante da falência de aspectos modernos, o filme caracteriza uma comunidade que retornou a alguns costumes da Idade Média. Brasões monárquicos estampam bandeiras imponentes e arcos e flechas são inscritos no vestuário masculino. Postos de madeira ficam espalhados pelas fronteiras, e a população passa as noites entre danças e bebedeiras.

Isoladas do resto do mundo – no universo de Boyle, os britânicos são os únicos condenados à quarentena junto ao vírus da raiva, que converte homens em infectados –, as relações parecem ter regredido a um grau anterior de pureza, quase ingênuo. Apesar da ameaça febril, a liberdade entre os personagens supera até mesmo aquela que tivemos durante o auge da Covid-19.

“Se tivéssemos feito esse filme logo após o original, acredito que eu e Danny teríamos um repertório limitado. Não teríamos passado pela pandemia ou testemunhado o Brexit [a retirada do Reino Unido da União Europeia], por exemplo. Embora algumas inspirações tenham sido inconscientes, nossa ideia seria completamente diferente”, afirma o roteirista Alex Garland, que colaborou com o diretor em “Extermínio” e diversos projetos.

Aos fatores que oxigenaram a produção, ele também adiciona o acréscimo recente de políticas populistas, que costumam apelar para a aproximação entre governantes e o seu povo. No processo, a tendência é de que a manutenção do que separa os dois grupos se revele um objetivo inicial.

Em “A Evolução”, o assunto é pincelado a partir de alegorias religiosas. Refletida em rituais, máscaras e superstições, a mitologia na vila de Spike exerce certo controle. A discussão, todavia, deve ser levada a fundo nos próximos capítulos. Neste primeiro, é mais importante que a simbologia resgate outra face humana: a capacidade de criar histórias e imagens.

“Lembro de uma pergunta que respondi certa vez: ‘Será que os robôs vão acreditar em Jesus?’ Por que eles acreditariam? É uma ideia que pode parecer completamente irracional e ridícula, então, eles não seriam capazes. Por que os humanos acreditam em Jesus? Eu acho que é porque eles acreditam que nós fazemos filmes”, diz Boyle, ao defender que a inteligência artificial (IA) jamais substituirá a criatividade.

Garland, por outro lado, já é mais pessimista. Numa indústria tomada por algoritmos para evitar fracassos de bilheteria, ele coloca o caso de Edward Snowden e a ascensão das big techs como prenúncios de possíveis catástrofes que foram completamente ignorados.

Talvez, por esse receio, os bastidores da produção – que também encena uma realidade assolada por cérebros uniformizados e apodrecidos – tenham substituído tecnologias comuns aos sets de filmagem.

Se o longa original usou câmeras digitais de baixa definição, a nova aposta teve cenas filmadas com iPhone – com direito a um truque que Boyle apelidou de “efeito Matrix pobre”. O celular permite a gravação em espaços muito fechados, ou mesmo se aproxima de rostos e seres rastejantes para realçar expressões e maquiagens. Tudo mira o artesanato e os dramas por trás do fim de mundo.

“Nada disso importaria se o fator humano não estivesse no centro do filme. Creio que essa humanidade ainda existe”, afirma Boyle. Em paralelo aos ritos coletivos do longa, ele questiona o repórter sobre seu gosto por futebol. O cineasta britânico parece se decepcionar com a resposta.

“O que será que a IA pode fazer com o esporte? Sinto que existe ali uma sabedoria civilizada, natural das competições esportivas, que cria uma sensação coletiva fenomenal”, diz ele. “Talvez o cinema seja assim também”.

Serviço: 

Quando estreia?
Hoje, nos cinemas.

Classificação: 18 anos.

Elenco: Alfie Williams, Jodie Comer e Ralph Fiennes.

Produção: Estados Unidos, Reino Unido, 2025.

Direção: Danny Boyle.

 

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Diálogo

Os vereadores de Campo Grande aprovaram projeto que autoriza a prefeitura... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna desta quinta-feira (19/06)

19/06/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Lygia Fagundes Telles - escritora brasileira

Não cortaremos os pulsos, ao contrário, 
costuraremos com linha dupla 
todas as feridas abertas”.

FELPUDA

Os vereadores de Campo Grande aprovaram projeto que autoriza a prefeitura a instituir o programa Banho Solidário, com a finalidade de atender a população em situação de vulnerabilidade ou de rua. As pessoas teriam acesso a banhos por meio da instalação de chuveiros fixos ou itinerantes na cidade. O projeto possibilita a formalização de convênios ou parcerias com empresas privadas e organizações da sociedade civil. O interessante, para não dizer outra coisa, é que nenhuma das excelências fala em abrir mão de parte do salário para, quem sabe, contribuir com o projeto ou auxiliar a bancar as tais “organizações”.

Contra

A senadora Soraya Thronicke não ficou muito feliz com o resultado final da CPI das Bets. Ela pediu o indiciamento de 16 pessoas, mas o colegiado votou contra seu relatório.

Mais

Todo trabalho foi encerrado sem que houvesse nenhuma punição. De acordo com informações do Senado, é a primeira vez nos últimos 10 anos que uma CPI teve o relatório rejeitado por lá.

Diálogo

A estabilidade no fornecimento de algodão para a China e a capacidade de ampliar tanto a produção da fibra como a exportação de caroço e farelo foram os objetivos centrais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão na Missão Ásia, realizada com a Associação Mato-Grossense e a Associação Baiana de Produtores 
de Algodão. Uma comitiva brasileira esteve em Guanzhou (China) e Taipei (Taiwan) para série de agendas do Cotton Brazil, programa que promove o algodão brasileiro no exterior. O diretor de Relações Internacionais da associação brasileira, Marcelo Duarte, palestrou na plenária principal da China International Cotton Conference 2025 (CICC 2025), considerado um dos maiores eventos do setor de algodão da Ásia. 

DiálogoAna Carolina Pires de Rezende Coutinho

 

Diálogo Maythe Jahn e Paulo Borges

Bálsamo

A reunião que foi promovida pelo governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja com os deputados tucanos serviu para deixar o clima um tanto mais ameno no alvoroçado ninho. É que os parlamentares estavam agitados que só depois que a “quase” incorporação do Podemos ao partido não deu em nada. Os ânimos andavam um tanto quanto “esquentados”, mas, ao fim do encontro, ocorrido na segunda-feira, não se viam mais “asas batendo agitadas”.

Caiu

Depois de ser vetado totalmente por Lula, o projeto de lei que prevê indenização por dano moral e também pensão especial às vítimas do zika vírus foi retomado e o veto derrubado, na terça-feira, pelo Congresso Nacional. A promulgação será feita pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A proposta foi originalmente apresentada pela senadora Mara Gabrilli, em 2015, quando ela ainda era deputada federal. 

Valores

A redação aprovada pelo Congresso Nacional no fim de 2024 não estabelece um limite de idade para os beneficiários. O texto prevê indenização única por danos morais de R$ 50 mil e pensão paga mensalmente 
até o fim da vida de R$ 7.786,02, o que equivale ao teto do Regime Geral de Previdência Social. Ambos os valores serão corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – IPCA) e livres de Imposto de Renda.

ANIVERSARIANTES

Dra. Eloah Ribeiro Rondon,
Alex Sander Bachega, 
Ednéa Paschoaletto Gimenes, 
Laires Josué Locatelli, 
Desiree Janotto,
Dr. Augusto Ishy, 
Camyla Dias da Rocha Macedo,
Meire Tsuyako Kawasoko Taguti,
Suely Fusae Arashiro,
Julião Gaúna de Souza,
César Julião Gonçalves,
Ersilia Castrillon Cestari,
José Carlos Barros,
Ivone Bossay Corrêa,
Willian Carvalho dos Santos,
Érico de Oliveira Duarte,
Fernando Luiz Claudino de Oliveira,
Milton Lauro Schimidt,
Carlos Prado de Abreu,
Omar Zakaria Suleiman,
Nei Maciel Signorelli, 
Cleomar Ferreira de Oliveira,
Norberto Antonio Borro,
Luciana Mendes Saraiva de Abreu, Dra. Andréa de Siqueira Campos Lindenberg, 
Dr. Mário Akatsuka Júnior,
Ricardo Davet,
Juliana da Fonseca e Suzano, 
Leandro Aparecido da Silva,
Renato Carvalho Amorim,
Juliana Corrêa da Luz,
Valteci Ribeiro de Castro Júnior, 
Luiz Edson Pereira de Carvalho,
Marcelo Bichat Pinto de Arruda,
Leonardo Zenan França dos Santos,
Maria Isabella Oliveira Saldanha,
Vagner Gabriel Rosa 
do Nascimento,
José Geraldo Balejo Jara,
Marina Pereira de Azambuja,
Renata Fernandes Xavier,
Vagner Ribeiro, 
Luiz Carlos Brandão,
Mariinha Vilalba Duarte,
Antonio Arantes Netto,
Janete Souza Morais, 
Dra. Mara Regina Franchin 
Moreira Correia, 
Edna Batista Soares Gonçalves, 
Ivani Nascimento Rodrigues,
Tânia de Almeida Barbosa,
Antonia Moreira Miranda,
Juliana Gondim Brandão Alves,
Hugo Corrêa,
Maria Júlia Darzi,
Flora Uezato,
Maria Fernanda Juvelino,
José Geraldo de Bodas,
Maria Nilza Vieira Ferreira,
Alexandro Lopes da Silva,
Neila Aparecida Freitas Lopes,
Célia Regina Eleutério de Souza Ribeiro,
Evelyn Guesse Ascenço, 
Carlos Alberto Paes da Silva,
Roseli Soares de Oliveira,
Gislaine Nascimento Furtado Tosta,
Marina de Barros Pinheiro,
Pedro Henrique Avesani Spengler, Cassandra Szuberski,
Luzinete do Nascimento Araújo,
Carolina Greco Albres,
Maria Regina Dourisboure Neto, 
Lorena Vieira,
Silvia Elisa Parizi Merege,
Josilmar de Queiroz Blini Signori, 
Gustavo Nobrega Cordeiro,
Elize Regina Cardoso Fernandes,
Maria Elisa Cordeiro Lima,
Alayr Mascarenhas Corrêa,
Cláudia Batistoti,
André Luis de Moura Corso,
Elaine Cristina Arashiro Taira,
Laís Pereira Torres,
Vilane Teodoro da Silva Mastroyannis,
Camila Vieira Mello,
Armstrong do Amaral,
Maria Rosiane Alves,
Jorge Luiz Perin Cioccia,
Edgar Leal Loureiro,
Marlene Lisete Ritter Hans, 
José Inácio Dias Schwanz Júnior, Carlos Estevão Midon,
Eriberto Florentim Meza,
Sandra Mara Sagove Versali,
Lauro Takeshi Miyasato, 
Patricia Lorena de Oliveira,
Regina Paes de Mattos,
Alain Rafael Bottega,
Karini Ferreira Miranda Artigas,
Laerte Rogério Giglio,
Marilda Covre Lino Simão Martim,
Daniele Cardoso Nunes,
Fernanda Elias Junqueira,
Larissa Lissoni Nani,
João Carlos Nigro Veronezi,
Achilles da Palma e Mello Júnior,
Mário Nelson Lima Paiva,
Layla Cristina La Picirelli de Arruda,
Loisabete Ferreira Rodrigues.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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