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COMPORTAMENTO

Em entrevista, a psicóloga Mônica Silva desvenda a libido, termo conceituado por Freud

Em entrevista ao Correio do Estado, a psicóloga Mônica Silva desvenda o termo conceituado por Freud, que é central na psicanálise, mas que já aparecia nos escritos de Santo Agostinho no século 4

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O que é a libido?

Mônica Silva – de forma geral, libido é o termo psicanalítico utilizado para descrever a busca e a satisfação dos desejos, que abarcam diversas áreas da vida humana, incluindo a sexualidade. Para Freud, a libido é uma energia afetiva que se desenvolve durante toda a vida do indivíduo.

Sendo a libido a força motriz de todo o comportamento e fazendo parte da identidade, pode ser direcionada a diversos campos, como a criatividade, os esportes e também ao sexo. Em “Terapia Cognitivo Comportamental e Terapia Cognitiva Sexual”, esse termo será usado como sinônimo para desejo e desejo sexual.

Tem sempre a ver necessariamente com o que se chama de tabu?

Não, a libido ou desejo está relacionada a estados biopsicossocioemocionais saudáveis. Quando o indivíduo se encontra relaxado, despreocupado e tem sua sobrevivência garantida, ele tem espaço para dar vazão aos seus desejos, sejam eles de ordem sexual ou não.

Os tabus geralmente são relacionados à vergonha por se achar que se trata apenas da sexualidade. E nos revela o quanto precisamos de espaços como esse aqui para divulgar e questionar nossos conhecimentos a respeito desse e outros temas.

Qual a melhor coisa que a libido pode proporcionar? E a pior coisa?

Uma libido saudável pode ser uma forte aliada ao autoconhecimento e à autoestima. Um indivíduo disposto a se conhecer e explorar seus potenciais – acadêmicos, artísticos, relacionais, espirituais, etc. – tem suas crenças positivas sobre si, os outros e o mundo fortalecidas e desenvolve boas competências sociossexuais. 

Infelizmente, quando a pessoa passa por situações como bullying, maus tratos, invalidações, pode ter uma visão negativa de si ampliada, e isso dificultar a busca por novos contextos e experiências que lhe fariam ser mais habilidosa. Nesses casos, o recomendado é a busca por terapia.

Como ela pode se manifestar no organismo e no comportamento humano?

No senso comum, há uma identificação imediata e bastante restrita ao desejo sexual e à sua manifestação.
A libido se manifesta, como falamos, enquanto desejo ou energia afetiva que nos impulsiona em direção à satisfação. Ela se manifesta como motivação. 

Pode-se descrever seu funcionamento de forma mais ou menos esquemática?

Podemos observá-la surgir inicialmente como pensamentos repetitivos em relação a um tema, atividade ou pessoa, o que chamamos de interesse, passando por emoções e sensações como alegria, euforia, contentamento, encantamento e, depois, transformar-se em inquietação, vontade de agir, se aproximar, tentar, arriscar. 

E qual seria o papel da libido? Tanto para o indivíduo quanto para seu parceiro ou mesmo para a sociedade.

Uma pessoa com uma boa libido geralmente revela ter equilíbrio entre saúde mental, física e afetiva. É menos estressada, mais ativa, produtiva, se diverte e se vincula com mais facilidade. Em resumo, alguém que consegue identificar e satisfazer as próprias necessidades é mais feliz.

Por que a libido costuma ser mais associada a algo disfuncional do que a um comportamento saudável?

Creio que isso esteja ligado ao fato de se pensar automaticamente em sexualidade e as dificuldades de se falar abertamente sobre o tema.

Ainda hoje não encontramos muitos ambientes que promovam debates que normalizem nossos desejos, o fantasiar e o explorar. Isso faz com que socialmente se tenha a impressão de que o assunto deva ser tratado apenas em consultórios ou conversas privadas.

Há remédios e tratamentos, formas de evitá-la, controlá-la ou potencializá-la?

Antes de recorrer a qualquer intervenção, precisamos avaliar e contextualizar cada queixa. Em alguns casos, a disfunção no desejo pode ter origem orgânica, psicológica ou ambas. Por isso, realizamos uma boa anamnese e lançamos mão da ajuda de outros profissionais para verificar se as alterações estão sendo causadas por falta ou excesso de algum hormônio, nutriente ou outras condições, como dores, distúrbios do sono, elevação dos níveis de estresse e transtornos.

Depois de ter esses dados em mãos, formulamos as intervenções necessárias para cada queixa. Algumas vão precisar, sim, do auxílio farmacológico. Já outras serão resolvidas com treinos de habilidade, alterações de estilo de vida, contexto ou outros procedimentos, como fisioterapia e cirurgia.

A partir de que idade ou faixa etária seria recomendável que as pessoas passassem a tomar consciência da própria libido?

Usando a palavra libido como sinônimo de desejo, verificamos que logo no início da vida as crianças têm interesses nas mais diversas áreas e se lançam a explorar o que lhes chama a atenção.

Sendo assim, o mais indicado a fazer para que esses indivíduos sigam se relacionando de forma saudável com a própria libido é começar a educá-los desde cedo em relação ao próprio corpo, consentimento, regras sociais.
 
A libido varia conforme gênero, idade, lugares, regiões, culturas e outras circunstâncias?

De forma geral, o surgimento dos nossos desejos pode ocorrer tanto de forma espontânea – vemos algo, temos interesse, nos aproximamos e tentamos explorar as possibilidades – quanto de forma refratária, ou seja, inicialmente não nos chama muito a atenção, mas a exposição repetida ao estímulo, como convites e propagandas, pode gerar um interesse em participar e, no decorrer da exploração, descobrimos como aquela atividade pode ser prazerosa.

A forma da manifestação e frequência de como esse desejo será expresso é que vai variar conforme o interesse, a faixa etária, as culturas e as situações.

Há diferenças marcantes na manifestação da libido em outros animais ou, quem sabe, mesmo no reino vegetal?

A maior diferença observável entre humanos e outros animais é que nossos condicionamentos sociais, verbais e não verbais geram os tabus e a vergonha envolvidos no processo de descoberta e exploração da nossa libido, podendo gerar uma série de dificuldades pessoais e sociais que não vemos em outros grupos.

Apesar de ser possível realizar a seleção sexual, verificar trocas de sexo durante o desenvolvimento e autofecundação no reino vegetal, não temos dados que comprovem seu comportamento em relação à libido.

Saiba

Libido é uma palavra que deriva do latim e significa desejo ou anseio. Trata-se do instinto pelo qual se manifesta a sexualidade, o desejo sexual. Para Sigmund Freud (1856-1939), considerado o pai da psicanálise, a libido ocorre de diferentes maneiras do nascimento à puberdade.

É uma manifestação da vida psíquica, que ocorre em fases distintas e varia para mais ou para menos conforme o estado emocional do indivíduo e sua taxa de hormônios – testosterona e estrogênio. Uma libido desregulada demanda intervenção médica, análise hormonal e o suporte de um psicólogo.

Freud inicialmente conceitua a libido como a energia sexual no sentido estrito, como o fenômeno do “impulso” do desejo e do prazer. Em seguida, confrontando-a com o instinto de morte, o médico austríaco define libido como a energia dos instintos vitais, “que tem a ver com tudo o que pode ser resumido como o amor”.

A libido, portanto, segundo Freud, não está relacionada somente com a sexualidade, mas também está presente em outras áreas da vida, como nas atividades culturais, caracterizadas pela sublimação da energia libidinosa.

Ele chega a fazer a equivalência com o conceito grego de Eros, que não é exclusivamente o desejo sexual, mas abrange toda a força vital e a vontade de viver.
 

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Lá vem uma chalana

Musical Comitiva Esperança estreia em Campo Grande

Com a presença do icônico personagem 'Véio do Rio', o musical Comitiva Esperança será apresentado nos dias 07 e 08 de novembro no Teatro Aracy Balabanian, em Campo Grande

28/10/2024 17h45

Imagem Divulgação / Foto:Helton Pérez

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O musical Comitiva Esperança promete transportar o espectador para a vivência de uma comitiva pantaneira em um espetáculo inédito no Teatro Aracy Balabanian.

A história gira em torno da vida de sete tropeiros que irão conduzir uma boiada pelos rincões do Pantanal. Durante a trama, o mítico ‘Véio do Rio’ aparece em uma cena emblemática.

Imagem Divulgação / Foto: Helton Pérez

Musical

O professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) Fernandes Ferreira, do curso de Artes que dirige o espetáculo, contou ao Correio do Estado que houve uma imersão em trabalhos acadêmicos e livros que narram a história das comitivas no Pantanal.

"A gente precisava entender um pouco. Apesar de eu ter uma vivência na zona rural de ver as comitivas de perto, isso ficou no passado, e a gente precisava de alguns detalhes técnicos, por exemplo: as funções e como era o dia a dia", contou Fernandes.

O levantamento ainda incluiu uma conversa com o ex-chefe de comitiva Luís Mário Silvino em Aquidauana, para que a peça tivesse todos os detalhes da vida do homem pantaneiro.

Durante a apresentação, o público ficará encantado com músicas de Almir Sater, Sérgio Reis, Luiz Gonzaga, Jerry Espíndola, Chitãozinho e Xororó, entre outros.

Um misto para entrar no imaginário do público e encantar corações com a intensidade da vida de um peão de comitiva atravessando a maior planície alagada do planeta, tocando a boiada.

“[Ao todo] foram seis meses escrevendo o texto e colocando as músicas a serviço dos textos dos personagens”, explicou o diretor.

Elenco

Posteriormente, formaram o elenco com sete atores que passaram por ensaios intensos, já que a apresentação envolve canto e atuação.

“A gente quer que muita gente de Campo Grande possa vir assistir ao espetáculo e se emocionar. São músicas que estão no consciente coletivo e na memória afetiva de muita gente. Então, ver os peões cantando essas músicas e vivendo essas experiências acho que será uma experiência bacana.”

Imagem Divulgação / Foto:Helton Pérez

Processo orgânico

No decorrer dos ensaios, faltava um personagem que pulsava na veia dos idealizadores da peça: o icônico ‘Véio do Rio’, personagem emblemático da novela Pantanal, escrita por Benedito Ruy Barbosa.

“Há um mês, antes da estreia, a gente sentiu muita falta de ter o personagem do ‘Véio do Rio’ no palco, porque ele não estava programado. Mas a gente foi vendo as músicas e as lendas, e tudo encaminhava para isso”, explicou o diretor.

 

 

 

 

Curiosidades

  • O roteiro foi desenvolvido por Ewerton Goulart e Fernandes F.;
  • Zé Vicente faz parte de uma música do cantor Sérgio Reis;
  • Os dois contadores de causos, Mané Quindim e João Quebra Toco, são personagens da música dos Filhos do Senhor Serafim.

Ingressos podem ser adquiridos por meio do link (https://linktr.ee/arrebolcultural_uems).

 

 

Arrebol Cultural

A apresentação faz parte do projeto Arrebol Cultural da UEMS, no qual Fernandes Ferreira leciona nos cursos de Teatro e Dança. O projeto de extensão trabalha com acadêmicos e pessoas de fora da universidade. No elenco da peça, estão alunos do curso e pessoas de fora da universidade.

Atores

  • Tony Angelo
  • Samir Henrique
  • Ewerton Goulart
  • Nan Matos
  • Johnny Arruda
  • Rodrigo Buchara
  • Pessê Ribeiro

Serviço:

  • Data: 07 e 08 de novembro de 2024
  • Local/Hora: 19h45 no Teatro Aracy Balabanian
  • Duração: 120 minutos
  • Classificação: 10 anos
  • Iluminação: Luiz Sartomen
  • Sonoplastia: Rafael Kauã
  • Direção: Fernandes F.
  • Produção: Arrebol Cultural UEMS

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Diálogo

Em São Gabriel do Oeste, a eleição se assemelhou a um dramalhão mexicano... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

28/10/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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John Lennon - cantor e compositor inglês

O que deseja fazer, faça logo. 
Existe uma quantidade 
limitada de amanhãs”.

FELPUDA

Em São Gabriel do Oeste, a eleição municipal se assemelhou a um dramalhão mexicano, em que o filho brigou com os familiares para casar com a mulher dos sonhos. Finda a cerimônia e já pensando na lua de mel, nada pode fazer, pois ficou sabendo que alguém da família entrou com um pedido de anulação do enlace. A realidade é que Leocir Montagna, do PSD, havia “peitado” o diretório municipal, que apoiou o PSDB, saiu à disputa e venceu. A Justiça foi procurada para anular a convenção e, consequentemente, os votos. Com poder de extinguir a intervenção, a direção da sigla tirou o “noivo” da tristeza: terá a vitória validada, inclusive com apoio do presidente nacional da legenda, e tomará posse em 2025.

Diálogo

Números

A próxima prefeita administrará Campo Grande com uma previsão orçamentária de R$ 6,8 bilhões, o que representa um aumento de cerca de 4% em relação ao Orçamento deste ano.

Mais

No dia 4/11, haverá uma audiência pública para discutir o Projeto da Lei Orçamentária Anual (Ploa), que trata da estimativa de receita e fixação da despesa do município.

DiálogoJussara Gadir e Jean Vollkopf

 

DiálogoCleo Pires

Disputa

A formação de chapa única para a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de MS não significa que estará tudo “dentro dos conformes”. Os votos podem ser dados para ela completa ou individualmente. O candidato a presidente, por exemplo, poderá não ter o crivo de um ou outro parlamentar, assim como os demais nomes. E é aí que mora o perigo: em caso de insatisfação 
dos colegas, se o postulante não obter 13 votos (metade do número de deputados mais um), ele ficará de fora do órgão colegiado.

Cobiçada

Prefeitos, reeleitos e eleitos, voltam às urnas da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) na segunda semana de janeiro de 2025. A cadeira é cobiçadíssima, pois a instituição representa as 79 prefeituras do Estado – e importantes decisões políticas passam por ela. Entretanto, é necessário ter um bom entendimento sobre a dimensão desse cargo. Caso contrário…

Aulão

Nos dias 30/10 e 6/11, das 18h30min às 21h, a faculdade Insted realizará um aulão preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As aulas poderão ser assistidas presencialmente, no teatro da instituição, ou então de forma remota, pois haverá transmissão simultânea. Os eventos são gratuitos e os interessados devem se cadastrar no site insted.edu.br.

ANIVERSARIANTES

Mário Heitor Ocampo Trouy,
Oreslene Magalona Amaral dos Santos Florentino,
Rosário Congro Neto,
Edimara Rita Caetano Barbosa,
Walquer Aurélio Mikoleit de Moraes,
Elena Nogueira de Farias,
Laucidio Dias da Silva,
Roberto Kokubum,
Manoel Camargo Ferreira Bronze,
Otavio Cyro Boff,
Regina Iara Ayub Bezerra,
José Luiz Nunes Moreira,
Sandra Calligaris Baís,
Dr. Gerson Gattass Orro de Campos,
Simeão Sanches,
Hertha Hevner Oliveira Duarte,
Dr. Sebastião de Freitas Silveira,
Eurides Rodrigues Araujo,
Antonina Oliveira Dias,
Ademir Pereira Martins,
Tainara Prado,
Joleine Torres Schmidt,
Telma Cristina Fernandes Henriques,
Marithê Santos Lopes,
Vanessa Auxiliadora Tomaz,
José Cassiano de Oliveira,
Wanderley Lopes Barbosa,
Dalva Galvão Passos,
João Bosco Ferreira de Melo,
Luciana Rocha Garcia,
Gabriela Bacchi de Araujo,
Analice Albuquerque Thiers,
Renato Mariani,
Júlio César Schneider Pereira,
Selmo Marques de Oliveira,
Amaury Monteiro de Souza,
Shirley Dornelis Barem,
Rita Rodrigues Coronel,
Geisa Lima da Silva,
Rosana Moreira,
Francisco Assunção da Silva,
Celina Maciel Salgado,
Olga Nara Fremiot Lopes,
Diomedes de Oliveira Klain,
Thiago Rabello de Moura Brasil, Tereza Nishi Cerioli,
Antonio Vicente de Paula,
Almezinda Alves Mota,
Edimar Rosa da Costa,
Marco Antonio Alves de Souza Junior,
Marilza Aparecida Martim,
Rosely Moisés da Rocha Ramos,
Olavo Aparecido Nunes,
Alessandra Carla Biazim,
João Alberto Belato,
Maria Edi Schutz Fassina,
Apenzeler Dutra Carneiro,
Valmir Aparecido de Souza Barros,
Erlon Eustasio Ferraz,
Fernanda Cunha Charlier,
Oscar Tadeu Cação da Cunha,
Aparecida da Silva Ortiz,
Leonardo Salgado Soldati,
Ana Carolina Felício,
Paulo Cesar Salviano,
José Manuel Sejopolis,
Marta Abdo Merlone dos Santos Courbassier,
Marcelo Cavalcanti da Rocha Maciel,
Marci Fernandes de Deus,
Aquilina Vieira Lima Corsino,
João Batista Fernandes Duarte,
Egberto Hernandes Blanco,
Vantuil Domingues de Freitas,
Fabrizio Tadeu Severo dos Santos,
Núbia Romero,
Bruno Higa Neto da Silveira,
Marco Antonio Veronese,
Gabrielle Wanderley de Abreu Abrão,
João Maria da Silva Ramos,
Sérgio Tavares de Melo Burle,
José Luiz de Franca Beserra,
Juliano Quadro Cacho,
José Ricardo Merini,
Andressa Espírito Santo,
Thaís Morais Salomão,
Regina Higa Neto da Silveira,
Rubens Mochi de Miranda,
Rogerson Rimoli,
Sandra Tereza Corrêa de Souza,
Juliana Marques da Silva,
Luana Boff,
Marcelo Medeiros Barbosa,
Yrama de Barros Nonato,
Maria Alice Leal Fattori,
Nadia Talayeh dos Santos,
Patricia de Andrade,
Maria Alice Mendes Silveira,
Sarita Franco da Silva,
Gildete Maria Vieira,
Larissa Maciel Tavares,
Tânia Mara de Arruda,
Maria de Fátima Andrade,
Délia Maria Anchieta,
Mário Sérgio de Abreu Santos,
Lucila Antunes de Souza,
Deborah Silveira Nunes.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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