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ENTREVISTA

Hélio de La Peña valoriza e encontra outras formas de fazer comédia na tevê

Atualemten, o ator está no ar na edição especial de "Totalmente Demais"

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Hélio de La Peña já tinha uma extensa carreira na tevê quando surgiu a oportunidade para “Totalmente Demais”. O ator, que ficou conhecido por integrar o elenco da trupe do “Casseta & Planeta”, estreou nas novelas na trama de Rosane Svartman e Paulo Halm. Apesar de veterano no vídeo e conhecer bem os meandros da comédia, Hélio precisou encontrar uma nova forma de fazer humor dentro da dramaturgia naturalista dos folhetins. “O comando do diretor era para que eu fizesse uma graça menor do que aquela que eu estava acostumado (risos). Eu vivia um advogado mais educado e contido. Foi muito legal experimentar um humor mais realista”, relembra o ator, que voltou ao ar como o focado Zé Pedro na edição especial de “Totalmente Demais”.

A novela voltou ao ar em decorrência da paralisação dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, por conta do avanço da pandemia de Covid-19. Hélio, inclusive, entrou para as estatísticas e faz parte dos mais de 3 milhões de brasileiros que foram infectados pelo novo coronavírus. O ator sentiu os primeiros sintomas da doença no final de abril. “Fiquei cansado e com muita febre. Mas, quando fiz o exame para confirmar, os sintomas já estavam melhorando. Foi bem leve. Desconfio que peguei em alguma ida ao supermercado. Eu era o responsável pelas compras aqui em casa. Só saía para fazer mercado e dar foto para um paparazzo que eu alimento aqui perto (risos)”, brinca.

P – A trama de “Totalmente Demais” foi sua estreia no universo dos folhetins. Qual foi a importância dessa experiência na sua trajetória?

R - Foi a minha primeira e única novela até hoje, com um elenco de primeira e o desafio de apresentar um outro tom de humor me levaram a aceitar o convite. Foi muito legal experimentar um humor mais realista. O “Casseta & Planeta, Urgente!” tinha um tom mais exagerado, sobretudo nos personagens. Na novela, tive de baixar a bola, trabalhar numa frequência mais sutil. Foi muito legal a experiência. O comando do diretor era sempre fazer menor. Não era o tipo de comédia que eu estava acostumado a fazer. Tinha uma estética mais naturalista. Não precisava ser caricato. Na verdade, a grande comicidade do núcleo estava com a Samantha (Schmütz).

P – Em que sentido?

R – O Zé Pedro faz contraponto à sua mulher, Dorinha (Samantha), é um advogado sério, mas o público esperava por um momento em que ele se revelaria um picareta, o que não aconteceu. Me diverti com a expectativa dos fãs, causada pela imagem criada pelo “Casseta & Planeta”. Ali, ao contrário do que se costuma ver, um negro pode ser o advogado de uma grande empresa, caso do meu Zé Pedro. Além disso, era um advogado negro que tinha família, tinha um núcleo. Quando tem um médico negro na novela, por exemplo, a gente só vê no consultório. O Zé Pedro tinha um núcleo. A melhor forma de combater o racismo estrutural é mostrando que é possível escalar negros para outros papéis, além dos clássicos bandido-traficante-policial.

P – Quais são as principais recordações que você carrega desse trabalho?

R - As minhas lembranças são do alto astral nos bastidores e nas gravações. A gente tinha um ambiente ao mesmo tempo sério e divertido, formamos uma grande família, elenco, direção, produção. Destaco a parceria com a Samantha Schmütz, sempre divertida, e com o Humberto Martins, com quem contracenei muito. Minha família fazia a maior zona na casa da Carol (Juliana Paes).

P – Você tem conseguido se manter ativo artisticamente durante essa quarentena?

R – Estamos descobrindo novas formas de trabalhar. Gravei uma insta série e, aos sábados, faço a minha live nas redes sociais. Fui inventando formas de trabalhar. Consegui escrever alguns projetos também. O bom de você ficar isolado e não encontrar outras pessoas é que consegue dar uma concentrada no que tem de fazer. Mas o melhor de tudo, claro, foi a convivência familiar ter se intensificado.

P – Como assim?

R - Não tenho do que reclamar. Tenho o privilégio de morar numa casa ampla e confortável. Minha família está toda bem instalada. Estou achando o máximo essa convivência intensa. Mas não sei se meus filhos adolescentes pensam igual (risos). Agora a gente almoça e janta junto. Estamos malhando todos juntos. Temos quase uma academia aqui em casa. Porém, somos uma exceção dentro do Brasil. Estou preocupado com as mães das favelas, que sabem da importância do confinamento, enquanto não sabem como vai ser o dia de amanhã. 

Diálogo

Papai Noel deverá passar longe de Campo Grande para que as suas atentas... Leia a coluna de hoje

Leia a coluna desta quarta-feira (10)

10/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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José Saramago - escritor português

Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais”.

Felpuda

Papai Noel deverá passar longe de Campo Grande para que as suas atentas renas não fiquem desarvoradas diante da baixaria política que ecoa pelo ar, envolvendo denúncias, acusações, vingança pessoal, derrotas mal resolvidas, vitórias com soberba, entre outras coisas. O bom velhinho nem pensa mais em descer pelas chaminés cá por essas bandas, com temor de ser mal-interpretado e virar alvo de línguas ferinas, tipo ser acusado de “estar espionando para os adversários”. Quem deve estar feliz que só é o peru, que diante de tantos ataques, até a ceia ficará indigesta e ele poderá sair, digamos, ileso. Pode?

Diálogo

Devagar

O ano vai chegando ao fim, evidenciando que a direita está caminhando para se estruturar, mas o mesmo não pode ser dito da esquerda em MS, que vai “empurrando com a barriga”. Dizem que, em 2026, poderá lançar candidato na majoritária só para “cumprir tabela”.

Mais

Também há quem diga que a esquerda vai trabalhar para valer mesmo a chapa de deputados estaduais e federais. Isso ocorreu nas eleições gerais de 2018 e 2022, quando foram lançados nomes que eleitoralmente não empolgaram. Vai daí...

Diálogo José Marques e Laucidio Coelho Neto

 

DiálogoAngela Chinasso, Laura Kubrusly e Bettina Martinelli

Novo ritmo

Com carta branca do governador Eduardo Riedel, o secretário da Casa Civil Walter Carneiro Júnior está implementando ritmo acelerado na estratégia de “levar o governo” aos municípios. Na prática, vem estabelecendo relação política mais estreita com prefeitos, vereadores, lideranças comunitárias, implementando os inúmeros projetos e obras em todas as regiões de MS.

Pontes

O governo Riedel está entrando em seu quarto e último ano e a Casa Civil tem importante papel político numa administração. Nesse sentido, Walter Carneiro Júnior está consciente da importância dessa interação. Segundo ele, o compromisso é “ampliar pontes”, garantindo que as demandas cheguem e retornem com soluções efetivas. Vale ressaltar que no próximo ano será cumprida extensa agenda nos municípios.

Apreensão

A equipe da Vigilância Agropecuária Internacional do Ministério da Agricultura e Pecuária apreendeu no Porto de Santos, presunto pata negra, bacalhau, diversos embutidos suínos, frutas frescas, castanhas, mel e outros itens. O total apreendido chegou a 43,78 quilos. Cerca de três mil passageiros desembarcaram do navio Costa Favolosa, que chegou da Itália, mas passou antes pela Espanha e Portugal. Na semana passada, a Espanha confirmou casos de peste suína africana.

ANIVERSARIANTES

Dr. Edson Abrão, 
Nicole Avesani Spengler, 
Dr. José Peixoto Ferrão Júnior, 
Maristela Holsback Rocha Bento, 
Denis Felipe de Souza Ajala, 
Ezequiel Ziotto,
Maria Aparecida Rodrigues Corniani,
Gilberto Rigon,
Joaquim Rodrigues da Silva Neto,
José Galvão,
Maria de Lourdes Lima Siqueira,
Vera Regina Prado Martins,
Orcírio Cáceres,
Rolando Alvarenga,
Sofia Bezerra Maksoud, 
Gabriel Ferraciolli Soares,
Air Cantero Nunes,
Clarice Kioko Myashiro Shinzato,
Lauro Arruda Mendes,
Agenor Correa de Rezende,
Antonio Sergio Chiquito,
Renzo Aleixo,
Dra. Zara Guazzelli Wanderley, 
Dra. Nathalia dos Santos Paes de Barros,
Waldemir Ferreira da Silva,
Aldrei Simão Zamboni, 
Wanderley Bernardo, 
Neusa Maria Nogueira dos Santos,
Elisa de Mira,
Antônio Eliete Bezerra,
Silvio Maciel de Assis,
Cláudio Abreu,
Luciana do Carmo Rondon,
Mayara Monteiro,
Cláudio Siena,
Celina Pereira dos Santos,
Mara Ney Ajala do Carmo Oliveira,
Marcio Ribeiro Brito,
Neuza Alves Batista de Oliveira,
Yeda Lugo Rosa,
Yvone Terezinha Pierezan,
Ronan Garcia da Silveira Filho,
Jacqueline Lima Azevedo,
Eriwelton Edson Maldonado,
Dr. Carlos Fernando da Camara Nery, 
João Aranda Guirado,
Helia de Paula Freitas,
Dr. Norton Seabra,
Márcia Lemes de Oliveira,
Dr. Frederico Guilherme de Rosa Silva,
Juarez Pereira,
Joelson Farias dos Santos,
Michele Thais Campozan de Souza,
Rubens Netto Ruivo,
Júlio Machado de Souza,
Joel Terra Palhano,
Patrícia Helena Filgueiras,
Renato Neder,
Roziro Barbosa Dias,
Luciana Gazzotto Zanini,
Maisa Cunha Mesquita,
Dalva Gomes Sampaio Romero,
Kátia Chaves Massuda,
Moacir Henrique Brito,
Rodrigo Guiraldelli Yassaka,
Eberth Marcos Alvarenga Costa Júnior,
Esther Guimarães de Castro Alvin,
Priscila Arraes Reino,
Frederico Pereira Gil,
Ricardo José da Costa,
Danilo da Silva Santos,
Gleide Maria Chaves Lima,
Darcio Matos Amaral,
Orlando Barros da Silva,
Geraldo da Silva Domingos,
Emílio Ferreira de Oliveira,
Cleonice Ferreira de Souza,
Maria Joana Alencar,
Cleomar Alves Ferreira,
Almir Jesus Nogueira,
Luiz Cláudio Viena,
José Hermenegildo Netto,
Ed Chaves de Oliveira,
José Divino de Souza,
Giovana Michelin Letti,
Sérgio Maidana da Silva,
Jayme da Silva Neves Neto,
Maria Ignês Guadagnin Vicari, 
Ilda Selem Ferreira,
Anderson da Silva Moreira,
José Sabino da Silva Filho, 
Alice Busse,
Mário Lúcio Correa dos Reis,
Sandra Kiyomura,
Milvia Leite Santa Cruz,
Antônio Miranda,
Natalícia Torres,
Herotildes de Melo Lourenço,
Maria Aparecida de Souza Rios, 
Zélia Tôrres de Aquino Ribas,
Amélia Takako Beppu,
Paulo Stehling,
Iacita Terezinha de Azamor Pionti,
Nobuo Chidi,
Carlos Renato Cotrim Leal,
Elizete Aparecida de Oliveira Scatigna

*Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B

Feira Central terá oficina de musicalização gratuita para crianças

Com os pequenos de férias, oficinas iniciam nesta quinta-feira (11); saiba como se inscrever

09/12/2025 17h00

Crédito: Freepik / Imagem Ilustrativa

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A Feira Central de Campo Grande inicia, a partir desta quinta-feira (11), oficinas de musicalização infantil para crianças a partir de 7 anos, na Capital.

As aulas são totalmente gratuitas e têm como objetivo introduzir os pequenos no universo da música, por meio de atividades lúdicas, ritmos, instrumentos e noções básicas de teoria musical.

Por meio das oficinas, também haverá incentivo à expressão criativa, o que fortalece o vínculo das famílias com a cultura regional, que é rica na Feira Central.

A ação faz parte das atividades culturais promovidas pelo Espaço de Cultura, reforçando seu papel como ponto de encontro, formação e desenvolvimento artístico na Capital.

Os interessados devem se apressar, já que as vagas são limitadas. As inscrições devem ser feitas pelo WhatsApp (67) 99110-1234 ou pelo e-mail [email protected]
.

“A Feira Central reforça o convite às famílias campo-grandenses para participarem dessa nova etapa cultural, que promove aprendizado, convivência e inclusão por meio da música.”

Serviço:
Oficinas de Musicalização Infantil - Feira Central de Campo Grande
Início: Quinta-feira, 11 de janeiro
Público: Crianças com idade a partir de 7 anos
Valor: Gratuito
Local: Feira Central de Campo Grande
Inscrições: (67) 99110-1234 ou [email protected]

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