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TELEVISÃO

Jeniffer Nascimento, conta que se comove com os participantes do programa

A cantora é coapresentadora do "The Voice Brasil"

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Toda vez que algum participante do “The Voice Brasil” é eliminado, Jeniffer Nascimento sofre junto. Cantora e atriz, a nova integrante do elenco do programa sabe muito bem como aquelas pessoas se sentem ao subir em um palco para se apresentar. Quando a permanência na competição musical é encerrada, por mais que isso faça parte do jogo, ela tem empatia e se coloca no lugar de quem se despede. Mas Jeniffer faz questão de não deixar o clima ficar pesado. Sempre que precisa entrevistar um aspirante a cantor que não segue no “reality”, ela mantém o otimismo e diz uma mensagem de incentivo. “Por já ter passado por isso, eu sei o que as pessoas estão pensando e o que esperam. Tento motivá-las a seguir em frente e não desistir de seus sonhos”, afirma.

Na função de coapresentadora do “The Voice Brasil”, Jeniffer procura ir além das entrevistas com os participantes. Nos bastidores do programa, volta e meia, ela conversa com os aspirantes a cantores e dá dicas para eles. “O que eu mais falo é para eles manterem a calma. Acho que o nervosismo é o grande inimigo das pessoas quando elas sobem no palco. Quando a gente fica tenso, a tensão vem para o pescoço e atrapalha a afinação”, explica.

De “reality” musical, aliás, Jeniffer entende bem. Sua primeira experiência no gênero foi no “Fábrica de Estrelas”, exibido em 2012 pelo Multishow, que tinha como objetivo formar um grupo feminino. No fim, Jeniffer e outras quatro meninas foram selecionadas para o quinteto Girls. O grupo não durou muito tempo e Jeniffer acabou estreando como atriz em “Malhação”, em 2014. De lá para cá, ela conseguiu ser escalada para outros papéis, sem nunca deixar de lado a música. Tanto que participou da segunda temporada do “Popstar”, da qual saiu vencedora. “Apesar de já ter uma carreira em novelas, o ‘Popstar’ foi um divisor de águas para mim na música. Inclusive, essa oportunidade de vir para o ‘The Voice’ eu acredito que tenha sido por causa do ‘Popstar’”, conta.

Além da experiência pessoal em programas do tipo, Jeniffer confessa ser telespectadora assídua do “The Voice”. “Acompanho desde a primeira edição. É o meu programa musical favorito porque as pessoas fazem várias versões diferentes das músicas e eu, como cantora, adoro acompanhar isso”, conta. Mas, por enquanto, o trabalho no programa tem consumido boa parte de seu tempo. Por isso, lançar um EP este ano está fora de seus planos. O que Jeniffer consegue fazer entre um intervalo de gravação e outro é se apresentar com seu show autoral. “Mas ao menos um ‘single’ eu devo lançar”, revela.

Adaptação

TJMS lança livro sobre violência infantil traduzido para Guarani Kaiowá

Obra que conscientiza as crianças sobre violência infantil foi adaptada à realidade indígena

22/03/2025 13h00

Lançamento do livro

Lançamento do livro "Estrelas na Cabana" apatado para a realidade indígena Divulgação

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) lançou na última sexta-feira (21), o livro "Estrelas na Cabana", que trata sobre violência infantil, adaptado à realidade indígena e traduzido para o Guarani Kaiowá.

O evento, realizado no auditório da APAE de Amambai, reuniu crianças, lideranças indígenas e autoridades locais.

Adaptação

A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do TJMS liderou a adaptação da obra, que já era utilizada em outras cidades do estado.

Pela primeira vez, o livro foi ilustrado e narrado com elementos que respeitam a cultura indígena, facilitando a compreensão e promovendo uma conexão mais profunda com as crianças das aldeias.

A juíza auxiliar da CIJ, Katy Braun do Prado, destacou que o objetivo é ampliar a conscientização sobre os diferentes tipos de violência infantil.

Mato Grosso do Sul, que abriga a terceira maior população indígena do Brasil, será o cenário para a expansão do projeto. Após o lançamento em Amambai, a meta é levar o livro para outras comunidades indígenas do estado.

A adaptação cultural foi além da tradução literal. Personagens e cenários foram ajustados para refletir o cotidiano das aldeias indígenas.

Segundo a professora Aparecida Benites, o livro será usado de forma multidisciplinar em atividades lúdicas como leitura, teatro e produção artística.

A secretária municipal de Educação, Tânia Aparecida Ruivo Luz, destacou que o material ajudará as crianças a identificar situações de abuso e violência.

A psicóloga Elenice Peixoto da Costa dos Santos enfatizou que essa é a primeira vez que um material educativo aborda a violência infantil no idioma Guarani Kaiowá.

“Esse livro valoriza as crianças e sua cultura, preenchendo uma lacuna histórica no estado”, declarou.

Dados

Os números reforçam a necessidade urgente dessa ação. Em 2024, o estado registrou 1.862 denúncias de violência contra crianças e adolescentes pelo Disque 100, sendo 918 envolvendo menores de idade.

Em Amambai, onde vivem cerca de 8 mil indígenas – dos quais 3 mil são crianças –, os casos de violência infantil são frequentes.

O cacique Flaviano Franco, líder da aldeia de Amambai, emocionou-se ao falar sobre a importância do livro. Ele relatou que na aldeia muitas crianças indígenas crescem sem a presença dos pais.

“Eu diria que entre 70% e 80% das nossas crianças estão nessas condições, e isso gera uma desestrutura emocional que impacta diretamente no aprendizado e no convívio social”, disse.

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Cinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e Destino

A Roda do Tempo oferece uma narrativa complexa e desafiadora, cheia de magia, reviravoltas e temas de poder e destino.

22/03/2025 12h00

Cinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e Destino

Cinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e Destino Foto: Divulgação

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Quando ouço pessoas alegando se perder com o rico universo criado por George R. R. Martin assumo que não vão conseguir acompanhar as personagens de Robert Jordan e A Roda do Tempo.

Se você não está atualizado com tudo que estava acontecendo antes da 3ª temporada, pode ficar meio perdido por boa parte dos três episódios já disponíveis na Amazon Prime Video. 

Muito drama, mágica, sangue e alianças acontecem ao mesmo tempo e é difícil equilibrar o que todos querem e o que devem fazer, ainda mais com tantos vilões à solta. Isso porque a série já é uma narrativa simplificada! Pois é.

Temos nossos heróis cheios e falhas e dúvidas navegando entre o Bem e o Mal, onde profecias e intenções só fazem contribuir para uma história um tanto caótica. Moiraine Damodred (Rosamund Pike) segue com sua liderança enigmática e sua entrega para guiar Rand al’Thor (Josha Stradowski) a abraçar seu destino como o Dragão Renascido.

Agora ele tem que reivindicar a espada Callandor em Tear, o que os leva a mais viagens pelo território nem sempre amigável do Deserto Aiel. A essa altura ter alguém o questionando como o escolhido já é piada, mas há.

O grupo de amigos nem consegue curtir o reencontro, cada um toma novo rumo – de novo – e Liandrin (Kate Fleetwood) finalmente revelada como Black Ajah, quer destruir o Dragão. Rand tem ao seu lado a traumatizada Egwene al’Vere (Madeleine Madden) que tem sido torturada com lembranças difíceis porque Lanfear (Natasha O’Keeffe) tem ciúmes dela.

Os efeitos especiais ainda nos fazem mais rir do que se deixar levar pela fantasia, mas é um universo complexo e divertido de acompanhar. A entrada de Olivia Williams igual à Cersei Lannister é um paradoxal desejo de vê-la em Game of Thrones em algum momento e o riso da cópia, mas sua Rainha Morgase é imponente e misteriosa.

Cinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e DestinoCinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e Destino - Divulgação

Com mais sangue e batalhas, A Roda do Tempo é um sucesso. Os temas podem estar em muitos outros conteúdos mais idolatrados – como Duna: Profecia (onde Williams é uma das estrelas), Anéis de Poder ou House of the Dragon, isso porque são séries primas que abordam questionamentos semelhantes: a sede do Poder, os males de profecias e a manipulação da Fé. Não é tarefa fácil navegar pela história, mas ela é imaginativa. Sempre há surpresas e reviravoltas.

Reparem que nem tentei recapitular em detalhes a trama pois é uma missão suicida. Em um cenário onde a complexidade das tramas pode facilmente confundir o espectador, A Roda do Tempo se destaca como uma narrativa desafiadora e enriquecedora.

Apesar dos momentos de exagero nos efeitos especiais e da rivalidade com outras grandes produções de fantasia, a série se mantém relevante e intrigante com suas intrincadas dinâmicas de poder, profecias e escolhas morais. No fim das contas, o que realmente importa é a jornada — uma jornada que nos leva a questionar a natureza do poder, da fé e do destino, mas, acima de tudo, nos surpreende a cada nova reviravolta.

Com isso, A Roda do Tempo se estabelece não apenas como uma competição saudável, mas também como uma sólida referência dentro do gênero, onde o caos e a magia coexistem de maneira única e inebriante.

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