Correio B

CORPÃO

Jennifer Hudson emagreceu 36 quilos

Jennifer Hudson emagreceu 36 quilos

FAMOSIDADES

15/02/2011 - 00h00
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Em entrevista para Oprah Winfrey, a cantora Jennifer Hudson falou, pela primeira vez, sobre a mudança radical no visual: Ela perdeu 36 quilos!

"É como se fosse uma nova Jennifer. Às vezes nem mesmo me reconheço", brincou. "Saí do tamanho 48 para o 38. Não quero emagrecer mais. Acho que assim está bom", afirmou Jennifer.

E não foi só ela que queimou as gordurinhas a mais, não. Determinada, Jennifer incentivou toda a família a participar do processo e, juntos, eles perderam cerca de 870 quilos. É mole?!
 

DISNEY+

Série revela mistérios do desaparecimento de Priscila Belfort; Veja trailer

Documentário será lançado pela Disney+ neste mês e conta a história do desaparecimento da irmã do lutador Vitor Belfort, ocorrido há 20 anos e sem solução até hoje

06/09/2024 18h16

Priscila Belfort é irmã do lutador Vitor Belfort e desapareceu há 20 anos

Priscila Belfort é irmã do lutador Vitor Belfort e desapareceu há 20 anos Foto: Arquivo

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A Disney+ anunciou o lançamento de sua primeira série brasileira de true crime, que se debruça sobre o desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, ocorrido há 20 anos e cercado de mistérios até hoje.

A plataforma confirmou a estreia do documentário, que se chamará "Volta Priscila",  para o dia 25 de setembro. Confira o trailer abaixo.

A séria se propõe a explorar as diferentes teorias que envolvem o desaparecimento da jovem, além de destacar o impacto emocional na família.

Priscila era servidora na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro e foi vista pela última vez no dia 9 de janeiro de 2004, quando saía do trabalho para almoçar. Na épica, a jovem tinha 29 anos.

Desde então, boatos e denúncias deram contornos de mistério para a história. Inúmeras investigações foram realizadas, mas o paradeiro de Priscila permanece desconhecido.

Após dois dias sem ter notícias de Priscila, a família denunciou o desaparecimento à polícia. Nunca houve qualquer pedido de resgate.

O caso ganhou bastante repercussão devido a Vitor Belfort, que, na época, despontava na carreira como lutador e estava recém-casado com Joana Prado, a ex-Feiticeira.

Ao longo dos anos, surgiram várias especulações sobre o que teria acontecido com Priscila, incluindo a possibilidade de ela ter sido vítima de um crime ou envolvida em um sequestro.

Um dos episódios mais discutidos foi em 2007, quando um corpo foi encontrado em uma favela no Rio de Janeiro, levando a polícia a acreditar que poderia ser Priscila. No entanto, após exames de DNA, foi confirmado que os restos mortais não eram dela.

Série

A produção conta com o apoio da família, que cedeu horas de imagens de arquivos para a plataforma.

O documentário trará depoimentos de amigos, familiares, investigadores e especialistas, que discutirão as dificuldades enfrentadas durante o processo de busca.

Com o anúncio da série, a Polícia do Rio de Janeiro também reabriu o caso.

No Dia Nacional da Pessoa Desaparecida, em 30 de agosto, Vitor Belfort compartilhou uma postagem conscientizando a respeito do caso e pessoas desaparecidas.

Segundo Vitor Belfort, que também participa do documentário, a produção é uma forma de manter viva a memória da irmã e reforçar a busca por respostas.

"Minha irmã é uma pessoa incrível, e eu não vou desistir até descobrir o que aconteceu com ela", disse o lutador em entrevista recente.

O filme também destaca a luta da família, que nunca abandonou as esperanças de um desfecho positivo, além de levantar questões sobre o sistema de buscas de pessoas desaparecidas no Brasil.

O lançamento do documentário deve trazer novos olhares sobre o caso.

 

Símbolo Nacional

Às vésperas do Dia da Independência, conheça a história do Hino Nacional

Um dos maiores símbolos nacionais, o Hino passou por diversas mudanças ao longo da história, acompanhando os contextos políticos da nação

06/09/2024 17h00

Pintura

Pintura "Independência ou Morte", de Pedro Américo Reprodução

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Neste sábado, 7 de setembro, o Brasil comemora seus 202 anos de independência dos domínios portugueses. Para celebrar a data, é comum que brasileiros saiam às ruas durante os desfiles cívicos, fazendo uso de símbolos, como a bandeira, e entoando o Hino Nacional Brasileiro, ícone máximo da identidade e soberania brasileira. 

O primeiro grito

A história do Hino Nacional se funde à da nação livre, já que a primeira versão da melodia foi criada justamente em meio ao contexto político da Independência. Em agosto de 1822, um mês antes da Independência, o poeta e escritor Evaristo da Veiga criou um poema de apoio à causa, que, com a melodia de Antônio da Fonseca Portugal, se tornou o Hino Nacional Imperial. Posteriormente, em 1824, a melodia de Antônio foi substituída por uma composta pelo próprio Dom Pedro I.

Veja a letra criada por Evaristo da Veiga:

"Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a Mãe gentil!
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil,
Já raiou a Liberdade
Já raiou a Liberdade
No Horizonte do Brasil!

Brava Gente Brasileira
Longe vá, temor servil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve Mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil.
Houve Mão mais poderosa
Houve Mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.

O Real Herdeiro Augusto
Conhecendo o engano vil,
Em despeito dos Tiranos
Quis ficar no seu Brasil.
Em despeito dos Tiranos
Em despeito dos Tiranos
Quis ficar no seu Brasil.

Ressoavam sombras tristes
Da cruel Guerra Civil,
Mas fugiram apressadas
Vendo o Anjo do Brasil.
Mas fugiram apressadas
Mas fugiram apressadas
Vendo o Anjo do Brasil.

Mal soou na serra ao longe
Nosso grito varonil;
Nos imensos ombros logo
A cabeça ergue o Brasil.
Nos imensos ombros logo
Nos imensos ombros logo
A cabeça ergue o Brasil.

Filhos clama, caros filhos,
E depois de afrontas mil,
Que a vingar a negra injúria
Vem chamar-vos o Brasil.
Que a vingar a negra injúria
Que a vingar a negra injúria
Vem chamar-vos o Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil:
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Mostra Pedro a vossa fronte
Alma intrépida e viril:
Tende nele o Digno Chefe
Deste Império do Brasil.
Tende nele o Digno Chefe
Tende nele o Digno Chefe
Deste Império do Brasil.

Parabéns, oh Brasileiros,
Já com garbo varonil
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.
Do Universo entre as Nações
Do Universo entre as Nações
Resplandece a do Brasil.

Parabéns; já somos livres;
Já brilhante, e senhoril
Vai juntar-se em nossos lares
A Assembleia do Brasil.
Vai juntar-se em nossos lares
Vai juntar-se em nossos lares
A Assembleia do Brasil."

Mudanças

Em 1831, com as mudanças que ocorreram no Brasil após a abdicação de Dom Pedro I, foi criada uma nova música, mais solene e voltada para a nova era que o país vivia. O maestro Francisco Manuel da Silva compôs a melodia que daria origem ao atual Hino Nacional Brasileiro. Na época, o país ainda não tinha uma letra definitiva, mas a música ficou marcada como símbolo de nacionalismo, sendo tocada em momentos de celebração e solenidade. 

Com a Proclamação da República, em 1889, novamente houve uma tentativa de substituir o Hino Nacional, pois o novo regime queria distanciar-se dos símbolos do Império. Foi aberto um concurso para escolher uma nova melodia, mas a composição de Francisco Manuel da Silva já estava tão arraigada na população que a tentativa de mudança gerou protestos.

Em vez de mudar o hino, o governo republicano decidiu criar um novo hino, específico para a Proclamação da República, escrito por Medeiros e Albuquerque e musicado por Leopoldo Miguez. Assim, a melodia de Francisco Manuel da Silva foi mantida como o Hino Nacional.

Versão final

Embora a música estivesse definida, a letra passou por muitas modificações. Somente em 1909, o poeta Joaquim Osório Duque Estrada escreveu a versão da letra que conhecemos hoje. Após várias revisões e críticas, a letra foi finalmente oficializada em 1922, ano do centenário da Independência do Brasil, sob o governo de Epitácio Pessoa. A letra de Duque Estrada trouxe um tom heroico e épico, exaltando a grandiosidade do país, sua história e seu futuro promissor.

Relembre:

"Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido,

A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro desta flâmula

Paz no futuro e glória no passado. Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte!

Terra adorada Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!"

Características

O Hino Nacional Brasileiro possui uma melodia que mescla características neoclássicas, comum nas composições do início do século XIX, e elementos do romantismo. A melodia é sofisticada, com variações de tom e ritmo que exigem um certo nível de habilidade para ser cantada corretamente.

Sua letra, por outro lado, é rica em metáforas e termos eruditos, o que muitas vezes dificulta a compreensão para o público geral. Termos como "fulgente", "lábaro" e "flâmula" remetem a um português mais arcaico, mas enaltecem o espírito patriótico.

Um aspecto único do Hino Nacional Brasileiro é a necessidade de ser cantado em dois versos repetidos, já que a música de Francisco Manuel da Silva foi composta antes da letra, exigindo que a letra se adaptasse ao ritmo da melodia.

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