Correio B

ENTREVISTA

Johnny Massaro está no ar em 'Filhos da Pátria'

Como Geraldinho, o ator valoriza a precisão da comédia na tevê

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Em quase 15 anos de carreira na tevê, Johnny Massaro acumulou diversos trabalhos cômicos em séries e novelas. Hoje, na pele do alienado Geraldinho de “Filhos da Pátria”, não tem dúvidas: é justamente no humor que se sente menos seguro. Não chega a ser uma questão de preferência pelo drama, longe disso. Mas o carioca de 27 anos garante: fazer rir depende de mais do que técnica ou talento. “A comédia parece mais difícil, tem muito a ver com precisão. É quase uma matemática. Mesmo reconhecendo que estou tendo mais oportunidades no gênero, o humor me deixa um pouco mais inseguro do que o drama”, assume.

Johnny Massaro (Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias)

Na série exibida às terças-feiras pela Globo, Geraldinho é um jovem um tanto inconsequente e amante da subversão ideológica. Fora da ficção, seu intérprete se mostra um jovem politizado e engajado nas redes sociais. E tem sempre uma visão crítica pronta para ser apresentada sobre os assuntos que são questionados. “A primeira sensação que eu tenho do Geraldinho é que ele é esse tipo de pessoa que não consegue transferir o olhar para o outro. É tudo absolutamente voltado para ele mesmo, para suas próprias necessidades. É um personagem muito condizente com o agora. Se colocar no lugar do outro é algo que anda muito esquecido”, dispara, em tom de lamentação.

Mesmo que um verdadeiro abismo pareça separar ator do personagem, Johnny enxerga que podem haver semelhanças entre ambos. “Gosto muito de explorar as proximidades, não sou de trabalhar as diferenças. Então, com certeza, tem muito meu no Geraldinho. Agora, o que, sinceramente, eu não sei. Acho que prefiro nem pensar nisso”, desconversa. Nesta nova leva de episódios – a primeira temporada foi exibida há dois anos, em 2017 –, Johnny entrega que algumas questões ganharam tintas mais fortes. “É mais direto ao ponto, até porque a situação atual do Brasil exige abordagens mais diretas, apesar do humor dar uma leve maquiada. O trabalho está mais maduro em muitos sentidos, tanto pelo Bruno (Mazzeo, autor) quanto por nós, atores, revisitando papéis que já fizemos”, analisa.

Quando estreou na grade da Globo, em setembro de 2017, “Filhos da Pátria” era ambientada em 1822, com a independência do Brasil recém-proclamada. Para a segunda temporada, Bruno Mazzeo decidiu transportar todos os personagens para o século seguinte, mais precisamente em 1930, enfrentando a fase pós-Velha República e o começo da Era Vargas. “O chocante é perceber como as coisas não mudaram. Ou, no máximo, mudaram muito pouco. Temos discursos maravilhosos colocados na roda, como o feminismo e o racismo. E, ao mesmo tempo, a gente lida até hoje com tudo isso”, reconhece, entregando que esse é um dos pontos que mais o empolga nesse trabalho. “É brilhante apresentar essas discussões de um jeito bem-humorado”, justifica.

Viagens no tempo

As gravações da segunda temporada de “Filhos da Pátria” terminaram há cerca de quatro meses. E, pelo menos até agora, não há uma certeza sobre um próximo ano da produção. Bruno Mazzeo, no entanto, já tem ideia de onde a família Bulhosa poderia chegar em uma nova viagem no tempo: ao Século XX, na construção de Brasília. “Uma das grandes maravilhas dessa série, para mim, é justamente o diálogo muito aberto com o autor. Ele é o mais animado de todos”, diz Johnny, que garante que já ouviu conversas sobre possibilidades para a história no futuro, sem revelar exatamente o teor delas.

Uma coisa é certa: Johnny espera que o futuro reserve dias melhores para o país, saindo da inércia política e social tão explorada pela série. Otimismo, aliás, não falta em seu discurso. “A revolução começa muito na gente mesmo. A partir dos nossos pensamentos, palavras e ações. Se eu não acreditar, nunca vai acontecer. Mas, é claro, acreditar sozinho não vai adiantar muita coisa”, reflete. Sua tática para ajudar é tentar contagiar outras pessoas com a mesma energia. “O Brasil não foi muito melhor do que está agora. Pelo contrário, hoje falamos sobre algumas coisas, vivemos de outras formas. Acho que esse é um caminhar que a gente tem de encarar com calma e confiança”, conclui.

Instantâneas

# Johnny Massaro começou sua carreira em 2005, atuando na novela “Floribella”, da Band.

# O ator se tornou conhecido depois que integrou o elenco de três temporadas seguidas de “Malhação”, de 2008 a 2010.

# Em 2014, Johnny ganhou seu primeiro protagonista, o engenheiro agrônomo Ferdinando em “Meu Pedacinho de Chão”.

# Entre a primeira e a segunda temporada de “Filhos da Pátria”, Massaro interpretou o Príncipe Rodolfo de Montemor em “Deus Salve o Rei”, em 2018.

Correio B+

Bem-estar B+: Quer saber como trazer Saúde Mental aos seus colaboradores na sua empresa?

Especialista em vendas dá dicas para gestores valorizarem o bem-estar dentro do seu negócio

22/03/2025 18h30

Bem-estar B+: Quer saber como trazer Saúde Mental aos seus colaboradores na sua empresa?

Bem-estar B+: Quer saber como trazer Saúde Mental aos seus colaboradores na sua empresa? Foto: Divulgação

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A liderança é um dos principais pilares para o sucesso de uma empresa. E bons líderes precisam ter empatia para tomar ações que visem além de alcançar metas e objetivos da organização propiciando cada vez mais bem-estar para as suas equipes. Equipes felizes e motivadas trazem mais resultado às corporações.

Desse modo, o “Burnout”, por exemplo, tem sido, cada vez mais, o motivo de afastamentos de profissionais do trabalho e, segundo classificação CID-11(Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde), desde janeiro de 2022, a síndrome pode ser definida como estresse e esgotamento físico resultante especificamente de situações de trabalho. 

Uma pesquisa apresentada em 2022 pela The State of Burnout in Tech mostrou que 46% dos profissionais dos profissionais de TI do sexo feminino tinham elevado risco para burnout enquanto o público masculino alcançava um percentual de 38,2%.  A pesquisa entrevistou cerca de 32.644 colaboradores de empresas de tecnologia entre janeiro e setembro de 2021 em 33 países.

A sobrecarga e o estresse: 

Segundo Adriano Jeremias, mentor e especialista em vendas com formação como palestrante profissional em liderança em uma das mais respeitadas instituições do setor, Instituto Gente, onde foi mentorado pelo mestre Roberto Shinyashiki. ao Caderno B+, as pessoas têm relatado sentimentos de isolamento, estresse e se demonstram muito sobrecarregadas com as demandas de trabalho, especialmente aquelas que têm filhos ou outros cuidados familiares. 

“Algumas ainda sentem que suas empresas não estão oferecendo recursos suficientes ou não estão levando a saúde mental a sério o suficiente, outras relatam sentir-se estigmatizadas por falar sobre problemas de saúde mental no trabalho ou ter medo de pedir ajuda devido à preocupação com o impacto em suas carreiras”, destaca.

Mas como os líderes e gestores nas empresas podem e devem cada vez mais investir na saúde mental de seus colaboradores? 

1 - Cultura E liderança

Segundo estudo realizado pela Mindsight, empresa de tecnologia especializada em gestão de pessoas, nove em cada dez profissionais relacionam a síndrome de burnout a modelos de liderança que não se preocupam com a sobrecarga de tarefas. Um estudo da consultoria Gartner revela que, até 2025, 25% dos líderes de cibersegurança irão mudar de emprego devido ao estresse no local de trabalho.

“Por isso é importante que gestores de tecnologia olhem com cuidado se não estão sobrecarregando seus colaboradores através de um fluxo de trabalho extremamente exaustivo”, explica Adriano.

2 - Identificação de fatores estressores

Os líderes podem e devem trabalhar em parceria com o setor de RH a fim de realizar dinâmicas ou criar canais de escuta ativa e acolhimento com o intuito de ouvir as principais demandas da equipe e desse modo trazer mais soluções para o bem-estar desta.

“É importante identificar as fontes estressoras e que podem gerar ineficiência, estresse, exaustão, falta de engajamento entre os colaboradores. Em um cenário cada vez mais tecnológico, a empatia e flexibilidade precisa estar presente nas lideranças”, afirma.

3 - Flexibilidade e autonomia

Segundo pesquisas, o esgotamento dos profissionais de TI se deve muito a ansiedade pela falta de segurança na profissão e pelo excessivo controle sobre o trabalho.  

Desse modo, os colaboradores querem cada vez mais autonomia para poder agregar valor a seu trabalho e apresentar suas ideias através de empresas que valorizem mais o processo criativo e originalidade.  Além de mais liberdade para trabalhar e poder ter ganho em qualidade de vida.

“É importante as empresas aliarem produtividade, inovação e geração de valor, com bem-estar e qualidade de vida de para seus funcionários”, assim garante-se a entrega dos objetivos assumidos pela empresa com seus clientes e de quebra mantem-se a saúde e bem-estar dos trabalhadores e de suas famílias também.

 

 

Correio B+

Saúde B+: Por que os homens perdem os fios? Entenda as causas e como lidar com a queda

Especialista esclarece os fatores que causam a redução capilar e qual o método mais indicado

22/03/2025 16h00

Saúde B+: Por que os homens perdem os fios? Entenda as causas e como lidar com a queda

Saúde B+: Por que os homens perdem os fios? Entenda as causas e como lidar com a queda Divulgação/Pinterest

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A perda de cabelo é uma preocupação frequente entre os homens e pode impactar não apenas a aparência, mas também a autoestima, gerando insegurança e afetando as relações pessoais. Mas será que esse problema é inevitável?

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), aproximadamente 42 milhões de brasileiros sofrem com a calvície, e, dentro desse número, cerca de 25% são jovens entre 20 e 25 anos. 

Perder alguns fios de cabelo diariamente é algo normal e faz parte do ciclo natural de crescimento e renovação capilar — cerca de 50 a 100 cem por dia, segundo o Ministério da Saúde.

No entanto, quando há muita queda de cabelo, isso acende um sinal de alerta e merece atenção.

Esse processo pode ser uma perda transitória ou definitiva, dos cabelos ou dos pelos, podendo ocorrer de forma local, regional ou total.

Pensando nisso, para esclarecer melhor essa questão, a especialista da rede, Dra. Maria Carolina Nassif, com especialização em tricologia, explica ao Correio B+ os principais aspectos desse processo:

Principais fatores:

“Essa condição tem forte influência genética e está associada à ação da di-hidrotestosterona (DHT), hormônio que compromete os folículos pilosos, encurtando o ciclo de crescimento dos fios e provocando o afinamento progressivo”, explica a profissional.

Além da herança familiar, outros elementos podem acelerar o problema. “O estresse intenso pode desencadear o eflúvio telógeno, um quadro que acarreta diminuição difusa. Além disso, desequilíbrios hormonais, deficiência de nutrientes e uma alimentação inadequada afetam”, destaca.

Como tratar e prevenir e tratamento:

“Nos estágios mais avançados da alopecia androgenética, também conhecida como calvície, nem sempre apenas com o uso de medicamentos funciona. Nesses casos, o transplante capilar é a melhor alternativa, por ser a técnica mais segura e duradoura”, afirma a tricologista.

Ela também reforça a importância dos cuidados diários. “Manter uma alimentação equilibrada, controlar o estresse e evitar hábitos prejudiciais, como banhos muito quentes e o uso excessivo de produtos, como shampoos com sulfatos, sprays fixadores com álcool, alisantes e tinturas frequentes, podem danificar o couro cabeludo, são medidas necessárias para preservar a vitalidade dos cabelos” orienta.

Por fim, buscar por um acompanhamento médico é ideal. “Cada pessoa tem um tipo de fio e um histórico genético diferente. O ideal é procurar uma clínica especializada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado”, conclui a médica.

 

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