Vários estilos de dança, batalhas, música, grafite e oficinas. A Liga Breaking 2022 ocupa a Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, neste sábado, com várias expressões da cultura hip hop.
A maratona começa às 8h e segue até 22h. A programação será completamente gratuita e vai contar com artistas de Mato Grosso do Sul, de outros cinco estados brasileiros (RJ, GO, SP, PA e RJ) e ainda da Bolívia e do Paraguai.
O breaking, que se tornou esporte olímpico, com provas a partir de 2024, nos Jogos de Paris, será um dos destaques da programação.
“A Liga Breaking existe antes mesmo do breaking entrar para as Olimpíadas. A nossa meta é fortalecer esse estilo e a cultura hip hop de modo que os artistas de MS ganhem mais visibilidade. Precisamos de apoio para que nossos talentos tenham melhores condições de treino para, assim, competirem nos grandes eventos”.
Quem fala é o b-boy e produtor da Liga Breaking, Sula Maecawa, que vê nessa inclusão da modalidade olímpica novas responsabilidades aos b.boys e b.girls.
“Tem muita gente querendo se apropriar do breaking sem conhecer a técnica e a cultura hip hop. Então, aos interessados em ingressar nessa arte, é sempre importante procurar conhecer melhor para ter aulas adequadas, pensando tanto na saúde como no conhecimento, porque, como toda arte, viver de breaking exige disciplina”, diz Maecawa.
Mas não somente de breaking vive a cultura hip hop, e haverá espaço para outras vertentes do movimento. É que outras ligas também apresentarão a sua arte: rap, popping, all style, beatbox, rock dance, locking, MCs e grafite.
“Teremos artistas como o b-boy Thiaguinho [SP], da Funk Fockers, considerada uma das melhores crews do Brasil, e a b-girl Fanny [GO], da We Can Do It, considerada uma das melhores crews femininas do mundo”, exemplifica Sula Maecawa.
A estrutura desta edição da Liga Breaking contará com dois palcos. No período da manhã, haverá a Liga Rap, das 9h às 12h, no palco principal. Enquanto isso, os workshops darão o ritmo de trabalho no palco 2.
Das 9h às 10h, haverá aulas de hip hop dance com Luana Luara (RJ). A partir das 10h, será a vez do breaking, com a b-girl Fanny (SP). Em seguida, às 11h, haverá aula de popping, com Trakinas (SP). E às 12h, o rock dance toma conta com a oficina ministrada por Pulga RTB (SP).
À tarde, no palco principal, das 13h às 20h, serão realizadas as competições. Ao todo, serão sete tipos de batalhas: Liga Beatbox (às 13h); Liga Batalha de MCs (às 14h); Liga Breaking 2x2 (às 15h); Liga Popping (às 16h); Liga Breaking Final 1x1 (às 17h); Liga All Style (às 18h); e Liga Locking (às 20h).
Às 20h30min, é aguardada a apresentação da DJ Luana Luara, do Rio de Janeiro. Também haverá participação dos DJs sul-mato-grossenses Otávio Felipe e Jrdeejay. Aos interessados nos workshops e também em outras informações ligadas aos artistas e às premiações das batalhas, basta acessar o Instagram @ligabreaking.
SECO E PELEGA
Nesta semana, a 8ª Mostra Fulano di Tal de Teatro traz dois espetáculos: “Seco”, do Fulano di Tal, hoje, às 20h, e “Pelega e Porca Prenha na Mata do Pequi”, do grupo UBU, amanhã e domingo, também às 20h.
Todas as apresentações serão no Espaço FdT, na Rua Rui Barbosa, nº 3.099, entre as ruas Marechal Rondon e Maracaju.
“Seco” é um processo cênico colaborativo vivenciado pelo grupo Fulano di Tal. “Os atores entram em cena como intérpretes de si mesmos, do outro, de nós, com uma performance urgente e sensível sobre o momento que vivemos, sobre a vida”, diz a sinopse. A classificação desse espetáculo é de 14 anos.
Já a peça “Pelega e Porca Prenha na Mata do Pequi”, do grupo UBU, conta a “aventura fantástica” de dois irmãos que se envolvem em uma briga entre a Boca de Sapo, o Curupira e a Pisadeira, moradores do local.
O espetáculo resgata aspectos e personagens da cultura popular de MS e tem classificação livre.
A contribuição para os espetáculos será espontânea, ou seja, o público paga se quiser e quanto quiser. Todas as contribuições serão revertidas para os artistas em cena e para melhorias do espaço cultural.
ONÇA-PINTADA
Com obras da artista Lúcia Martins Coelho Barbosa, que tem 45 anos de carreira, a exposição “Onça Por Todos os Cantos II” será aberta ao público hoje, às 19h30min, na Galeria de Vidro, e segue até o dia 27. A galeria localiza-se no complexo da Esplanada Ferroviária (Av. Calógeras, nº 3.015, Centro).
Visitação das 7h às 20h de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 7h às 12h e das 14h às 19h. Entrada franca.
“Minhas onças não são só do Pantanal, mas do mundo. Sou apaixonada pela pelagem da onça e pelo seu olhar profundo e intrigante. Além disso, eu sou daqui de Mato Grosso do Sul, tive minha infância em uma fazenda, vi os absurdos da caça da onça e vi com alegria as leis brasileiras evoluírem para proteger esse felino, que é topo de cadeia e é da maior importância para o bioma pantaneiro”, explica a artista.
DANÇA DO VENTRE
O Estúdio Lisa Lima de Dança do Ventre apresenta, neste sábado, o espetáculo Belly Dance Mix, a partir das 19h no Espaço SAE (Rua Laguna, nº 83, Cabreúva). Além do grupo do próprio estúdio, haverá dança cigana com a Companhia Rosa de Fogo, samba com Celma Prestígio, declamação de poesias com General R3, balé clássico, dança natalina e outras atrações. Ingressos: R$ 20. Mais informações: (67) 99244-8307.
STREAMING
Um dos destaques na programação da plataforma Sesc Digital (sescsp.org.br/cinemaemcasa) é o longa-metragem japonês “Para Sempre Uma Mulher” (1955).
O terceiro filme de Kinuyo Tanaka (1909-1977) como diretora conta a história de Fumiko Nakajo, uma poeta tanka cuja vida foi encerrada prematuramente em razão do câncer de mama.
Rodado nas planícies de Hokkaido, o filme apresenta uma atuação totalmente comprometida da estrela Yumeji Tsukioka, cuja personagem lida com a dor de ser separada de seu filho e de repente se vê forçada a confrontar sua mortalidade, mas, ainda assim, investe de todo o coração em um último caso de amor.
O elenco também inclui Masayuki Mori, um dos atores mais reverenciados da era de ouro do cinema japonês, além de Ryoji Hayama, em seu primeiro papel no cinema, Yoko Sugi e Shiro Osaka.
O roteiro foi escrito por Sumie Tanaka, consolidando ainda mais a perspectiva de “filmes para mulheres, por mulheres” que Kinuyo Tanaka se esforçou para promover. Disponível até 15 de fevereiro.
AVATAR 2
Nos cinemas, “Avatar: O Caminho da Água” retoma os seres mágicos de Pandora e sua batalha contra humanos apresentada inicialmente no primeiro “Avatar”, em 2009. Sessões dubladas e legendadas e em 3D. Consulte preços e horários.