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Muitas em uma: Mônica Carvalho

Em plena quarentena, a atriz aproveita para se rever em trabalhos passados, como a dedicada Glória de "Fina Estampa"

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A suspensão das atividades na teledramaturgia brasileira acabou servindo para muitos artistas se reverem em produções reprisadas. Mônica Carvalho que o diga. A atriz já estava no ar em “Caminhos do Coração”, na Record, quando ficou sabendo que poderia conferir, de novo, as cenas que gravou para “Fina Estampa”, exibida atualmente pela Globo às 21h, e “Chocolate com Pimenta”, na grade do canal fechado Viva. “Em um momento tão difícil como esse, foi uma grata surpresa. ‘Fina Estampa’ veio para dar leveza à programação, fico feliz em rever”, conta a atriz, de 49 anos.  

Na história, Mônica interpreta Glória, a secretária da médica Danielle, vivida por Renata Sorrah. Na época, foi um reencontro das duas atrizes, que já haviam atuado juntas em “A Indomada”, outro folhetim de autoria de Aguinaldo Silva, que escreveu a novela junto com Ricardo Linhares. Ali, Mônica vivia uma prostituta do bordel de Zenaide, papel de Renata. “Ela é maravilhosa, sempre aprendo com ela”, derrete-se Mônica, que também guarda com carinho sua experiência em “Chocolate com Pimenta”, de 2003, quando viveu a inocente Gigi, garçonete no bar e restaurante do hotel da trama de Walcyr Carrasco. “É uma lembrança maravilhosa, fiz a novela esperando minha primeira filha. Muita gente nem sabia que eu estava grávida, gravei até o oitavo mês de gestação”, recorda.  

Nome completo: Mônica Carvalho Paris.  

Sua atuação inesquecível: “Foram 12 novelas, mais séries... É difícil falar uma atuação. Mas a Socorrinho, de ‘Porto dos Milagres’ (Globo, 2001), foi divertida”.

Interpretação memorável: “Tony Ramos é sempre impecável”.

Um momento marcante na carreira: “Quando passei no teste para fazer a abertura de ‘Mulheres de Areia’ (Globo, 1993) e quando fui convidada para minha primeira novela, ‘História de Amor’ (Globo, 1995)”.

O que falta na televisão: “Eu escrever minha própria série”.

Com quem gostaria de contracenar: Tony Ramos.

Se não fosse atriz, seria: “Nunca pensei em outra profissão”.

Ator: Tony Ramos.

Atriz: Giovanna Antonelli.

Vilão marcante: Nazaré Tedesco, vivida por Renata Sorrah em “Senhora do Destino”, exibida pela Globo entre 2004 e 2005.

Personagem mais difícil de compor: “A mudinha Clara, de ‘Corpo Dourado’ (Globo, 1998)”.  

Que novela gostaria que fosse reprisada: “Todas que fiz”.

Que papel gostaria de representar: “Não tem um específico. Precisa ter conteúdo. Detesto personagens rasos”.

Filme: “Todos com a Julia Roberts”.

Diretor: “Não tenho um favorito, trabalhei com vários”.

Uma mania: De escrever histórias.

Medo: “De ficar doente e perder a capacidade de interação com a vida e com as pessoas”.

Projeto: “Tinha vários, mas pararam devido à pandemia. Agora, estou criando uma novelinha da quarentena para o Instagram”.

Cultura

Livro de Vieira Junior e obra póstuma de Calligaris: conheça os premiados do Jabuti 2024

A 66ª edição do Prêmio Jabuti ocorreu na última terça-feira (19) na Câmara Brasileira do Livro

20/11/2024 23h00

Crédito: Agência Brasil

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A Câmara Brasileira do Livro (CBL) revelou os vencedores da 66ª edição do Prêmio Jabuti na última terça-feira, 19, em uma cerimônia que consagrou Rosa Freire D’Aguiar, ganhadora do Livro do Ano (concedido à obra melhor classificada entre as categorias dos Eixos Literatura e Não Ficção) por Sempre Paris: Crônica de uma Cidade, Seus Escritores e Artistas.

A premiação também contou uma vitória para Itamar Vieira Junior, por seu romance Salvar o Fogo, e um prêmio póstumo para Contardo Calligaris. O psicanalista, escritor e dramaturgo foi reconhecido na categoria Saúde e Bem-Estar pelo livro O Sentido da Vida. A seguir, o Estadão lista uma série de críticas e entrevistas para conhecer melhor os premiados do Jabuti 2024. Confira:



‘Sempre Paris: Crônica de uma Cidade, Seus Escritores e Artistas’



Na obra, Rosa Freire D’Aguiar reúne entrevistas realizadas com grandes escritores, artistas e intelectuais, durante uma janela de cerca de 20 anos, entre o final dos anos 1970, anos 1980 e um pouco da década de 1990, quando viveu em Paris, trabalhando com jornalistas. A partir das conversas, vêm as memórias, e a autora disseca o cenário parisiense que conheceu e chamou de casa, em sua longa estadia. Aparecem na obra personalidades como Alain Finkielkraut, Alberto Cavalcanti, Conrad Detrez, Élisabeth Badinter, Ernesto Sabato, Eugène Ionesco e Norma Bengell. A obra é publicada pela Companhia das Letras.



'Salvar o Fogo'


Em seu livro vencedor da categoria de Romance Literário, Itamar Vieira Júnior acompanha Luzia do Paraguaçu, uma mulher que busca na coragem o caminho para ultrapassar as maiores injustiças. Órfão de mãe, Moisés encontra afeto em Luzia, estigmatizada entre a população por seus supostos poderes sobrenaturais. Para ganhar a vida, ela se torna a lavadeira do mosteiro da região e passa a experimentar uma vida de profundo sentido religioso, o que a faz educar Moisés com extrema rigidez. Salvar o Fogo é publicado pela Todavia. Leia a entrevista em que Vieira Júnior fala sobre o livro, que veio após o bem-sucedido Torto Arado.



'O Ninho’



Ganhador da categoria de Conto, o livro de Bethânia Pires Amaro reúne 15 contos que se aprofundam nas complexidades das relações familiares, acompanhando personagens femininas que enfrentam mazelas diversas. Através de suas histórias, somos lembrados de que a casa não é necessariamente um espaço sacro ou seguro. Publicada pela Record, a obra já havia vencido o Prêmio Sesc 2023.



Vencedor da categoria de Saúde e Bem-Estar, o livro de Contardo Calligaris foi publicado postumamente -- o autor morreu aos 72 anos, em 2021, em decorrência de um câncer. Na obra, publicada pela Paidós, Calligaris reúne reflexões sobre a obrigação da felicidade, o "morrer bem" e o sentido da vida, costurando suas memórias e vivências com estes temas universais. Leia a resenha do livro.



'Baviera Tropical'



Escrito por Betina Anton e publicado pela Todavia, o livro ganhador em Biografia e Reportagem reconta a trajetória de Josef Mengele, o mais infame dos médicos nazistas, e sua vida no Brasil. A autora investiga como foi possível que Mengele, apelidado de "Anjo da Morte", tenha conseguido levar uma vida relativamente pacata por cerca de vinte anos no País. Leia a resenha de Baviera Tropical e saiba mais sobre como a obra e o livro Surazo se debruçam sobre a vida que nazistas procurados tiveram na América do Sul.



Marina Colasanti



A homenageada como Personalidade Literária de 2024 foi Marina Colasanti. Aos 87 anos, e com mais de 50 anos de carreira, a autora ítalo-brasileira - que coleciona nove estatuetas do Jabuti - foi escolhida "por sua contribuição à literatura, com livros que tratam de temas universais de maneira simples e poética, conquistando leitores de todas as idades".

No ano passado, a autora falou ao Estadão sobre ser reconhecida por importantes prêmios literários.

"Cheguei numa idade em que ter a minha estrada vista, enaltecida, representa um ponto avançado de um ciclo, que é a minha própria vida dedicada à literatura. É muito bom", disse.

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27 anos após 'Titanic', Leonardo DiCaprio e Kate Winslet se beijam em evento; veja vídeo

Veja o momento durante o evento em que Kate é chamada ao palco e os dois atores se beijam levando o público a loucura

20/11/2024 18h43

Reprodução Redes sociais

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Leonardo DiCaprio e Kate Winslet relembraram o casal Jack e Rose, de Titanic (1997), ao público que compareceu ao evento do drama biográfico Lee, filme recém-protagonizado pela atriz.

O astro foi responsável por chamá-la ao palco e a cumprimentou com um selinho.

"Minha cara amiga, seu trabalho neste filme foi nada menos que transformador. Continuo impressionado. Continuo a admirar a sua força, a sua integridade, o seu talento e a sua paixão por cada projeto que você cria. Sem mais delongas, um dos grandes talentos da minha geração: a primeira e única Kate Winslet", declarou DiCaprio.



Assim que ela subiu ao palco, os dois se cumprimentaram com um beijo na boca e, na sequência, se abraçaram.

 

 

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