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ENTREVISTA EXCLUSIVA

"Temos influência do sertanejo à música pop", diz Andreas Kisser

Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, que se apresenta hoje no Guanandizão, não descarta um projeto reggae após o final da turnê de despedida do grupo

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O que deu certo e o que deu errado até agora na turnê "Celebrating Life Through Death" após cinco meses de estrada?

Deu tudo certo. O que deu errado, a gente consertou (risos). É um processo. A turnê tem sido um sucesso de público, estamos curtindo demais, celebrando com os amigos. Muita gente comparecendo que faz um tempo que a gente não via, os fãs emocionados. Estamos fazendo um show que realmente engloba toda a carreira do Sepultura. Não tem certo ou errado, é um processo, né?

As coisas vão se ajeitando, a gente vai melhorando aqui e ali e os shows vão ficando cada vez melhores. E não só tocando no Brasil, mas fomos pra América Latina, acabamos de voltar da Coreia do Sul, agora estamos indo pros Estados Unidos e Canadá, depois Europa. E tem sido maravilhoso, tem sido sensacional.

O que mais te impressiona no estilo do baterista Greyson Nekrutman e o que muda na pegada do som com a entrada dele? Agora, a banda está metade brasileira e metade norte-americana.

O Greyson (que ingressou na banda em fevereiro) é um cara jovem, mas que também tem muita experiência. Já tá tocando há muito tempo, tem uma escola que vem do jazz e também obviamente conhece o metal. Estava tocando com o Suicidal Tendencies, que é uma banda pesada, e se adaptou ao Sepultura fantasticamente. É um cara muito interessado, está sempre estudando as músicas do repertório, novas possibilidades que ele pode trazer de músicas que ele queira tocar.

A gente se deu muito bem, uma química tranquila. Ele é super profissional, super dedicado e está trazendo novos elementos pra música do Sepultura, como todo baterista ou todo músico que entrou na banda. Todo músico que entrou levou a banda pra um patamar diferente, pra uma experiência diferente; e não está sendo diferente com Greyson agora, a mesma coisa com ele.

Em relação a norte-americano e brasileiro, acho que isso no final fica meio irrelevante. O (vocalista norte-americano) Derrick (Green, que está na banda desde 1998) já morou em tanto lugar, já morou aqui no Brasil há muito tempo. O Greyson também tá conhecendo o Brasil de uma forma que ele, é a primeira vez vindo pra cá dessa forma, ficando aqui. É um cara que gosta de dar um rolê, conhecer os lugares e aos poucos também está aprendendo a língua.

Enfim, é uma banda internacional. A gente viajou já pra mais de 80 países e, no fim, o que vale é a música e não tanto essa coisa nacionalista. Uma coisa mais de influências de ritmos e melodias de várias culturas e várias tendências. Obviamente a gente tem a influência da chamada música brasileira, desde sertanejo até a percussão e ritmos de samba e música pop, enfim. Tudo influencia um pouco. 

Pode adiantar algo do EP do Sepultura que você anunciou em julho com previsão para o final do ano? E quanto a essa balada que estará no repertório?

Esse EP não necessariamente vai sair no final do ano. Estamos trabalhando ele e a gente tá em turnê também. Já começamos a escrever algumas coisas e é um EP que vai sair junto com o disco ao vivo. É um pacotão que vai sair em fases diferentes, mas no final é tudo parte de um processo de celebração desses 40 anos, fazendo esse disco ao vivo, gravado pelo mundo. Vão ser 40 músicas em 40 cidades diferentes. A gente já está gravando todos os shows desde que o Greyson entrou, e até antes, e está montando esse set. Esse EP vai ter quatro músicas.

O lance da balada é uma coisa que a gente, puta, começou como uma piada interna e tentamos fazer algumas vezes, assim, uma coisa que não deu muito certo até hoje (risos). Mas vamos fazer, vamos tentar de novo, pensar algumas possibilidades. É uma despedida e ter essa coisa de realizar um desejo, um sonho, vamos dizer assim, de  escrever uma balada. Talvez a gente conte com parceiros de fora da banda para juntar e unir forças. Vamo ver. 

E sobre o projeto de reggae com o Derrick. Já pode revelar o nome? E por que a escolha pelo estilo de origem jamaicana?

Mano, esse lance do reggae é uma das possibilidades entre as mil que existem pro futuro (risos). E também uma coisa minha e do Derrick de zoeira. A gente curte muito ouvir reggae. Pô, eu sempre gostei muito de Bob Marley. O Sepultura até gravou uma versão da música "War" (clássico do repertório de Marley, lançado em 1976) no "Roots" (1976) como bônus e o (vocalista) Max (Cavalera, membro fundador da banda, que deixou o Sepultura em 1996) também curte muito reggae.

A gente sempre ouviu reggae, sempre curti muito esse estilo de música e o Derrick, quando entrou na banda, também mostrou que gostava disso. Aprendi muito com bandas novas que ele me mostrou de reggae e a gente sempre teve essa vontade também de fazer algo. Quem sabe? Pode rolar. Não é nada garantido. A gente tem um nome mas isso não é uma coisa a ser revelada agora. Vamos ser. Se a gente tiver algum tempo para se dedicar e fazer algo que não seja alguma coisa caricata.

Não somos jamaicanos, mas a influência do reggae está em muitas bandas, como o Police, Paralamas, Skank, Bad Brains, que era uma banda de hardcore que misturava o reggae com música pesada. Talvez a gente vá mais por aí. Mas não sei. Vamo ver. Não tem nada garantido e é uma possibilidade, quem sabe.

Criada em Belo Horizonte (MG), em 1983, a banda encerra a carreira com a turnê Criada em Belo Horizonte (MG), em 1983, a banda encerra a carreira com a turnê "Celebrating Life Through Death", que passa amanhã pela capital; as bandas Haze, Tonelada e Native Blood fazem os shows de abertura

O heavy metal mudou pra caramba desde que você e a banda começaram nos anos oitenta. Foi de uma coisa mais sombria, marcada por um jeitão severo, digamos "do mal", para uma expressão mais colorida e de diálogo com outras vertentes, dentro e fora do rock. Ao mesmo tempo, o cenário pop abraçou o metal.

O heavy metal engloba muita influência. É o estilo mais popular do mundo. Como eu disse, o Sepultura visitou 80 países, independentemente da religião ou da política. O heavy metal sempre abre portas. E continua assim. Você vê o Metallica, a maior banda do mundo praticamente, tocando em estádios pelo mundo representando o metal de uma forma fantástica e inspirando, levando o Pantera junto e outras bandas.

A década de oitenta era muito alegre também. O Van Halen tem essa vertente pesada do heavy metal, mas com uma outra pegada. De festa, party, rock and roll, sex, drugs and rock and roll. Uma coisa totalmente diferente do Black Sabbath. Inclusive fizeram um tour juntos em (19)78 na primeira turnê. O heavy metal é muito mais abrangente do que uma generalização assim. 

O que eventualmente muda na etapa internacional da turnê de despedida?

Não muda nada. É uma celebração. Não tem uma coisa especial que a gente faça pro Brasil. Como eu disse, acabamos de vir da Coreia do Sul. Fizemos lá um festival e um show nosso com esse mesmo repertório. E o aspecto visual também do vídeo etc. O show que a gente está apresentando pelo mundo é o que o Brasil tá vendo também. Valeu.

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Ministra Simone Tebet lança livro em Campo Grande nesta sexta-feira

"O Voo das Borboletas" narra a trajetória pessoal e política da ministra, com foco em inspirar outras pessoas

04/04/2025 16h00

Simone Tebet lança livro nesta sexta em Campo Grande

Simone Tebet lança livro nesta sexta em Campo Grande Foto: Reprodução / Instagram

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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, lança, nesta sexta-feira (4), o livro "O Voo das Borboletas, no qual narra sua trajetória política, em Campo Grande.

O evento será a partir das 19h na Livraria Leitura, localizada no segundo piso do Shopping Campo Grande.

O Voo das Borboletas é uma autobiografia, onde Simone Tebet não apenas compartilha suas experiências, mas oferece um guia de inspiração para as mulheres que sonham em transformar suas próprias realidades.

No livro, a ministra, que é natural de Três Lagoas, narra suas lutas e vitórias, mostrando como seu impacto foi além de sua cidade natal, mas por todo o país.

"O Voo das Borboletas é um convite para você embarcar em uma jornada de transformação e descoberta. Assim como as borboletas, que passam por ciclos de metamorfose, cada mulher enfrenta suas próprias etapas de crescimento e mudança. Este livro, ao narrar a trajetória inspiradora de Simone Tebet, revela como as experiências de vida são essenciais para moldar quem somos e quem podemos nos tornar", diz a apresentação do livro.

A autora

Simone Tebet é advogada e foi professora universitária de Direito. Ela nasceu em Três Lagoas e, em 2002, tornou-se deputada estadual pelo então PMDB. Em 2004, foi eleita prefeita de sua cidade natal, tendo sido reeleita em 2008.

Em 2010, formou chapa com André Puccinelli (MDB) e tornou-se vice-governadora de Mato Grosso do Sul. Na gestão estadual, ocupou a Secretaria de Governo.

Em 2014, venceu a corrida para o Senado. Em 2019, ela tentou ser a indicada de seu partido para disputar a presidência do Senado, mas foi derrotada por Renan Calheiros (MDB-AL), que acabou perdendo a eleição para Davi Alcolumbre (União-AP).

Ela foi candidata à Presidência da República pelo MDB em 2022 e, no fim do mesmo ano, foi confirmada como ministra do Planejamento do governo de Luiz Inácio Lula da Silva – que venceu o pleito.

 

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Expogrande e Campão Cultural deixam o fim de semana repleto de atrações musicais

Chitãozinho & Xororó, Jota Quest, Os Garotin, Marina Peralta e Bojo Malê são apenas algumas das dezenas de atrações musicais que movimentam o fim de semana na Capital; lançamento do livro "O Voo das Borboletas", da senadora Simone Tebet

04/04/2025 11h30

"Evidências" (José Augusto) é apenas uma das muitas canções de sucesso que a veterana dupla, em atividade desde 1969, vai apresentar no show de amanhã, no Parque Laucídio Coelho, pela 85ª Expogrande; a partir de R$ 20 Divulgação / Studio Brammer

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Hoje tem Matuê, Teto, Will e Brandão (30PRAUM); amanhã, Chitãozinho & Xororó; e domingo, com show gratuito, Jota Quest na Expogrande. A 85ª edição da feira agropecuária começou ontem, com show de Matogrosso & Mathias, e segue animando a Capital até o próximo fim de semana, com o tema Unindo a História do Agro com a Sua. Serão 18 leilões, ranqueamentos das raças nelore e girolando e praça de alimentação com diversas opções e menus especiais. Os ingressos custam R$ 20 (sexta-feira e sábado).

Para a criançada, duas opções: parquinho infantil com direito a roda gigante, que há tempos não era montada no Parque Laucídio, e o Projeto Fazendinha Acrissul, que no ano passado contabilizou a visita de 10 mil crianças durante os 11 dias da feira. Minianimais, biblioteca, brinquedos e atrações educativas esperam as visitas programadas de escolas da Capital.

CAMPÃO CULTURAL

A Praça do Rádio volta a receber diversas atrações musicais do Campão Cultural no segundo fim de semana de shows do festival promovido pelo governo do Estado. Hoje, às 17h, com o Bojo Malê; às 18h30min, o hip hop do Cotidiano Difícil; às 20h, Jacqueline Costa com o show “Desenho em Aquarela”; e às 21h30min, Mental Abstrato, do jazz ao hip hop.

Amanhã, às 16h, tem uma apresentação de Mestre Liminha e Grupo Conterrâneo Capoeira; às 17h será a vez do Cordão da Valu; às 18h, entra em cena o hip hop do Revivarte; às 20h, tem DJ Magão e às 21h30min, Os Garotin.

O Campão Cultural se encerra neste domingo com, às 16h30min, a Escola de Capoeira Grupo Memória Formada Pindorama e Puxada de Rede e a Consciência Ambiental; às 17h30min, desfile de moda das marcas autorais de MS; às 18h30min, performance de hip hop Ecos da Periferia; às 20h, show com Codinome Winchester; e finalizando as apresentações, às 21h30min, Marina Peralta convida Brisa Flow. Confira mais detalhes sobre as atrações.

JACQUELINE

A cantora e compositora Jacqueline Costa traz ao palco o espetáculo “Desenho em Aquarela”, uma mostra de seu trabalho autoral, que transita entre MPB, pop e R&B. Nascida em Corumbá e criada em Campo Grande, Jacqueline começou sua trajetória artística se apresentando em bares e eventos locais. “Suas músicas carregam uma sensibilidade que aborda temas cotidianos e emocionais, conectando-se ao público de forma autêntica”.

MENTAL ABSTRATO

A essência do jazz contemporâneo e do hip hop se encontram em perfeita harmonia com as raridades da música brasileira dentro desse projeto. Formado pelos produtores Omig One, Calmão e Guimas Santos, o Mental Abstrato lançou seu primeiro álbum, “Pure Essence”, em 2010, no Japão, com grande reconhecimento internacional. Agora, eles apresentam o segundo álbum, “UZOMA”, gravado no Red Bull Music Studios São Paulo, representando a música brasileira contemporânea, dos subúrbios de São Paulo para o mundo.

OS GAROTIN

"Evidências" (José Augusto) é apenas uma das muitas canções de sucesso que a veterana dupla, em atividade desde 1969, vai apresentar no show de amanhã, no Parque Laucídio Coelho, pela 85ª Expogrande; a partir de R$ 20

Os Garotin, trio musical formado por Anchieta, Leo Guima e Cupertino, vem ganhando as redes sociais após ser compartilhado por artistas como Caetano Veloso, Juliette e Rubel. Os músicos, que tocam o projeto em paralelo a suas carreiras solo, decidiram se unir há cerca de dois anos para fazer um “bem bolado” de música boa.

Eles também explicaram o nome do trio, Os Garotin, que foi escolhido pelo jeito de ser dos artistas. “Nós somos crias de São Gonçalo (RJ). Temos uma alma bem de criança, de se divertir com tudo, de rir e de zoar tudo, e isso aflora muito quando nós estamos juntos”, explica Cupertino.

Ainda segundo Cupertino, a ideia do grupo surgiu após um incentivo de Paula Lavigne, esposa de Caetano Veloso, que disse que os amigos, que à época se conheciam há quatro anos, precisavam se juntar. “Foi quando a gente começou a frequentar a casa de Caetano Veloso que Paula olhou para gente e falou: ‘meninos, vocês têm que se juntar agora’. Então ela acelerou muito esse começo”.

WINCHESTER

A banda de rock Codinome Winchester nasceu tocando para amigos e em eventos da UFMS e se assumiu como profissional em 2013. Já tocaram com Cachorro Grande, Vanguart, Supercombo, Scalene e Far From Alaska em festivais sul-mato-grossenses. Também participaram do concurso Temos Vagas, promovido pelo festival Lollapalooza.

MARINA PERALTA

"Evidências" (José Augusto) é apenas uma das muitas canções de sucesso que a veterana dupla, em atividade desde 1969, vai apresentar no show de amanhã, no Parque Laucídio Coelho, pela 85ª Expogrande; a partir de R$ 20

Nascida em 1993, em Campo Grande, Marina Peralta começou sua relação com a arte na pré-adolescência, cantando no coral da igreja que frequentava. Em 2014, quando completou 21 anos, a artista postou um vídeo interpretando, só com voz e violão, o reggae “Agradece”, de sua autoria, que acabou viralizando nas redes sociais.

Marina conseguiu financiamento coletivo para o primeiro disco solo, lançado em 2016. Três anos depois, veio o segundo álbum, o EP “Leve”, que suavizou um pouco a mistura de reggae, samba, MPB e rap. Entre as várias colaborações está a música “Demarcação”, gravada em 2022, em parceria com os conterrâneos do grupo de rap indígena Brô MCs.

BRISA FLOW

Brisa de la Cordillera, mais conhecida como Brisa Flow, é cantora, musicista, compositora, poeta, performer, produtora musical, ativista e uma das principais expoentes do futurismo indígena no Brasil. Filha de um casal de artistas chilenos, nascida em Minas Gerais, iniciou seu processo artístico em Belo Horizonte e mistura a levada latina com rap, música eletrônica e neo soul.

Jota Quest

"Evidências" (José Augusto) é apenas uma das muitas canções de sucesso que a veterana dupla, em atividade desde 1969, vai apresentar no show de amanhã, no Parque Laucídio Coelho, pela 85ª Expogrande; a partir de R$ 20

Prestes a embarcar para a Europa, onde se apresenta em Lisboa (18/4), Dublin (19/4) e Londres (20/4) o grupo mineiro embala a Expogrande neste domingo com show gratuito.

Bojo Malê

"Evidências" (José Augusto) é apenas uma das muitas canções de sucesso que a veterana dupla, em atividade desde 1969, vai apresentar no show de amanhã, no Parque Laucídio Coelho, pela 85ª Expogrande; a partir de R$ 20

Maracatu, samba-reggae e outras levadas percussivas ditam o ritmo nas contagiantes performances do grupo percussivo comandado pelo mestre Chico Simão; hoje, às 17h, pelo Campão Cultural, na Praça do Rádio.

“Um Dia Daqueles”

"Evidências" (José Augusto) é apenas uma das muitas canções de sucesso que a veterana dupla, em atividade desde 1969, vai apresentar no show de amanhã, no Parque Laucídio Coelho, pela 85ª Expogrande; a partir de R$ 20

A cantora SZA (Alyssa) e Keke Palmer (Dreux) estrelam a comédia de Lawrence Lamont; no enredo, após o namorado de Alyssa sumir com o dinheiro do aluguel, elas correm contra o tempo para arcar com a dúvida e, com isso, a amizade entre as duas passa por um teste e tanto.

Simone Tebet

"Evidências" (José Augusto) é apenas uma das muitas canções de sucesso que a veterana dupla, em atividade desde 1969, vai apresentar no show de amanhã, no Parque Laucídio Coelho, pela 85ª Expogrande; a partir de R$ 20

A senadora e ministra do Planejamento recebe o público hoje, a partir das 18h, na Livraria Leitura do Shopping Campo Grande, para uma noite de autógrafos de sua autobiografia “O Voo das Borboletas”.

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