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Terra do Drácula, Transilvânia é ótima pedida de turismo

Com fama de local propício a histórias de terror, região abriga castelos, vinícolas e belezas naturais

NAIANE MESQUITA

10/10/2019 - 07h00
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Terra do Drácula, a famosa Transilvânia é o lugar perfeito para as histórias de terror. Mas, além da arquitetura gótica e dos mistérios que envolvem essa região, o local reúne atrações imperdíveis para viajantes corajosos, como vinícolas em que são cultivadas uvas há 6 mil anos. 

Transilvânia significa “além da floresta” e recebeu esse nome por ser uma região montanhosa na parte centro-norte da Romênia, que compreende cidades como Sinaia, Brasov, Sibiu e Sighisoara, que ainda conserva ares medievais e passa a impressão de que parou no tempo.

CONDE DRÁCULA
 

É a cidade de Bucareste, que guarda a história de Vlad III, o Empalador, mais conhecido como Conde Drácula, que nasceu em 1431. 

Um dos atrativos é o Bran Castle, o castelo que inspirou a lenda do vampiro Drácula, escrita por Bram Stoker. O local é explorado pelo turismo, mas não foi a morada verdadeira de Drácula, que realmente era chamado dessa forma pelos moradores. A ruína de sua casa fica na cidade e, segundo a lenda, sua primeira esposa se jogou de uma das torres do local.

O homem que é conhecido mundo afora como o maior dos vampiros, dentro da Romênia, é visto como um patriota e herói. O príncipe Vlad III viveu até 1476 e foi uma figura essencial na luta contra os turcos. Sua fama tem origem nas mãos de ferro com que punia as pessoas. O seu principal meio de execução era o empalação, o que lhe rendeu o nome de Vlad, o Empalador.

Sighisoara

Sighisoara é uma vila localizada a 100 quilômetros ao norte de Sibiu. Linda e sinistra nas mesmas proporções, a cidadezinha fica em uma colina coberta de casarões do século 16, ruas de pedras irregulares e igrejas góticas. O centro antigo é rodeado por uma muralha do século 14. A parte mais alta é coroada por uma basílica do século 17 e um cemitério. Para chegar ao topo, é preciso vencer 172 degraus cobertos por um túnel de madeira, cujo interior é escuríssimo até durante o dia. O cenário é finalizado com revoadas de corvos no fim da tarde.

Castelo de Peles

O Castelo de Peles fica a 44 quilômetros de Brasov e foi construído em 1875 em estilo renascentista germânico. Foi concebido para servir de residência de verão ao rei Carol I da Romênia e demorou 39 anos para ficar pronto. Com a demora, o rei faleceu e foi a rainha Elisabeta a responsável por decorar os 160 cômodos da residência, nos estilos florentino, turco e austríaco.

GASTRONOMIA

Os pratos romenos são feitos principalmente com carne. Entre os típicos estão a sopa de carne de cordeiro ou carne de cordeiro com cebola e o “bolo de Páscoa”, chamado Pasca e recheado com queijo doce. 

Outro prato famoso da gastronomia romena é o Ciorba, uma sopa de legumes, carne de porco, feijão, frango e vários outros sabores.

Adaptação

TJMS lança livro sobre violência infantil traduzido para Guarani Kaiowá

Obra que conscientiza as crianças sobre violência infantil foi adaptada à realidade indígena

22/03/2025 13h00

Lançamento do livro

Lançamento do livro "Estrelas na Cabana" apatado para a realidade indígena Divulgação

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) lançou na última sexta-feira (21), o livro "Estrelas na Cabana", que trata sobre violência infantil, adaptado à realidade indígena e traduzido para o Guarani Kaiowá.

O evento, realizado no auditório da APAE de Amambai, reuniu crianças, lideranças indígenas e autoridades locais.

Adaptação

A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do TJMS liderou a adaptação da obra, que já era utilizada em outras cidades do estado.

Pela primeira vez, o livro foi ilustrado e narrado com elementos que respeitam a cultura indígena, facilitando a compreensão e promovendo uma conexão mais profunda com as crianças das aldeias.

A juíza auxiliar da CIJ, Katy Braun do Prado, destacou que o objetivo é ampliar a conscientização sobre os diferentes tipos de violência infantil.

Mato Grosso do Sul, que abriga a terceira maior população indígena do Brasil, será o cenário para a expansão do projeto. Após o lançamento em Amambai, a meta é levar o livro para outras comunidades indígenas do estado.

A adaptação cultural foi além da tradução literal. Personagens e cenários foram ajustados para refletir o cotidiano das aldeias indígenas.

Segundo a professora Aparecida Benites, o livro será usado de forma multidisciplinar em atividades lúdicas como leitura, teatro e produção artística.

A secretária municipal de Educação, Tânia Aparecida Ruivo Luz, destacou que o material ajudará as crianças a identificar situações de abuso e violência.

A psicóloga Elenice Peixoto da Costa dos Santos enfatizou que essa é a primeira vez que um material educativo aborda a violência infantil no idioma Guarani Kaiowá.

“Esse livro valoriza as crianças e sua cultura, preenchendo uma lacuna histórica no estado”, declarou.

Dados

Os números reforçam a necessidade urgente dessa ação. Em 2024, o estado registrou 1.862 denúncias de violência contra crianças e adolescentes pelo Disque 100, sendo 918 envolvendo menores de idade.

Em Amambai, onde vivem cerca de 8 mil indígenas – dos quais 3 mil são crianças –, os casos de violência infantil são frequentes.

O cacique Flaviano Franco, líder da aldeia de Amambai, emocionou-se ao falar sobre a importância do livro. Ele relatou que na aldeia muitas crianças indígenas crescem sem a presença dos pais.

“Eu diria que entre 70% e 80% das nossas crianças estão nessas condições, e isso gera uma desestrutura emocional que impacta diretamente no aprendizado e no convívio social”, disse.

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Cinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e Destino

A Roda do Tempo oferece uma narrativa complexa e desafiadora, cheia de magia, reviravoltas e temas de poder e destino.

22/03/2025 12h00

Cinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e Destino

Cinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e Destino Foto: Divulgação

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Quando ouço pessoas alegando se perder com o rico universo criado por George R. R. Martin assumo que não vão conseguir acompanhar as personagens de Robert Jordan e A Roda do Tempo.

Se você não está atualizado com tudo que estava acontecendo antes da 3ª temporada, pode ficar meio perdido por boa parte dos três episódios já disponíveis na Amazon Prime Video. 

Muito drama, mágica, sangue e alianças acontecem ao mesmo tempo e é difícil equilibrar o que todos querem e o que devem fazer, ainda mais com tantos vilões à solta. Isso porque a série já é uma narrativa simplificada! Pois é.

Temos nossos heróis cheios e falhas e dúvidas navegando entre o Bem e o Mal, onde profecias e intenções só fazem contribuir para uma história um tanto caótica. Moiraine Damodred (Rosamund Pike) segue com sua liderança enigmática e sua entrega para guiar Rand al’Thor (Josha Stradowski) a abraçar seu destino como o Dragão Renascido.

Agora ele tem que reivindicar a espada Callandor em Tear, o que os leva a mais viagens pelo território nem sempre amigável do Deserto Aiel. A essa altura ter alguém o questionando como o escolhido já é piada, mas há.

O grupo de amigos nem consegue curtir o reencontro, cada um toma novo rumo – de novo – e Liandrin (Kate Fleetwood) finalmente revelada como Black Ajah, quer destruir o Dragão. Rand tem ao seu lado a traumatizada Egwene al’Vere (Madeleine Madden) que tem sido torturada com lembranças difíceis porque Lanfear (Natasha O’Keeffe) tem ciúmes dela.

Os efeitos especiais ainda nos fazem mais rir do que se deixar levar pela fantasia, mas é um universo complexo e divertido de acompanhar. A entrada de Olivia Williams igual à Cersei Lannister é um paradoxal desejo de vê-la em Game of Thrones em algum momento e o riso da cópia, mas sua Rainha Morgase é imponente e misteriosa.

Cinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e DestinoCinema B+: A Roda do Tempo: Navegando Entre Poder e Destino - Divulgação

Com mais sangue e batalhas, A Roda do Tempo é um sucesso. Os temas podem estar em muitos outros conteúdos mais idolatrados – como Duna: Profecia (onde Williams é uma das estrelas), Anéis de Poder ou House of the Dragon, isso porque são séries primas que abordam questionamentos semelhantes: a sede do Poder, os males de profecias e a manipulação da Fé. Não é tarefa fácil navegar pela história, mas ela é imaginativa. Sempre há surpresas e reviravoltas.

Reparem que nem tentei recapitular em detalhes a trama pois é uma missão suicida. Em um cenário onde a complexidade das tramas pode facilmente confundir o espectador, A Roda do Tempo se destaca como uma narrativa desafiadora e enriquecedora.

Apesar dos momentos de exagero nos efeitos especiais e da rivalidade com outras grandes produções de fantasia, a série se mantém relevante e intrigante com suas intrincadas dinâmicas de poder, profecias e escolhas morais. No fim das contas, o que realmente importa é a jornada — uma jornada que nos leva a questionar a natureza do poder, da fé e do destino, mas, acima de tudo, nos surpreende a cada nova reviravolta.

Com isso, A Roda do Tempo se estabelece não apenas como uma competição saudável, mas também como uma sólida referência dentro do gênero, onde o caos e a magia coexistem de maneira única e inebriante.

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