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PODCAST CORREIO RURAL

Cai a produção de feijão e arroz

Ouça agora seu Podcast semanal do Correio Rural na voz de Bruno Blecher

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O Brasil que passa fome produzirá menos feijão com arroz na safra dois mil e vinte e dois, dois mil e vinte e três.

Se a gente pegar os dados do IBGE entre dois mil e vinte e dois mil e vinte e um o número de pessoas vivendo em situação de miséria teve salto de quase cinquenta por cento do país no mesmo período três entre cada dez brasileiros passaram a viver abaixo da linha da pobreza.

O Brasil tem sessenta e dois milhões vírgula, cinco sessenta e dois milhões e meio por baixo da linha da pobreza, dos quais dezessete vírgula nove milhões, quase dezoito milhões eram extremamente pobres nessa nesse período de dois mil e vinte, dois mil e vinte e um isso que vai lhe dizer que quase trinta por cento da população do Brasil estava pobre e oito vírgula quatro por cento extremamente pobre.

Ou seja, entre em cada dez brasileiros, aproximadamente três vivem abaixo da linha da pobreza e um em condições de extrema pobreza. Enquanto isso, a área destinada à produção de arroz, em dois mil e vinte e dois, dois mil e vinte e três, no Brasil, a safra que tá se iniciando será a menor registrada até então pelo país
segundo a CONAB, os produtores vão semear apenas um vírgula quarenta e seis milhão de hectares do seriado.

No início dos anos dois mil a área superava três milhões de hectares um espaço menor aí dedicado ao arroz, a produção brasileira deve recuar para dez vírgula três milhões de toneladas, a menor em vinte anos.

Os preços internos voltaram a subir nesse segundo semestre.
 
Outro produto que deve perder espaço, né? Segundo as dados da CONAB é o feijão, a área a ser plantada em dois mil e vinte e dois e dois mil e três vai recuar pra dois vírgula sete milhões de hectares, dados aí da do IBGE e da CONAGRO.

Dois vírgula três por cento a menos do que na anterior. A produção cai para dois vírgula nove milhões de toneladas com recuo aí de três vírgula dois por cento em relação à safra atual, esses são dados da CONAB e da e do IBGE mostrando que o Brasil aí eh um novo Brasil aí em relação ao novo presidente vai ter dificuldades aí de abastecimento com dois produtos da dieta básica que é o prato básico brasileiro que é o feijão com arroz.

E aí o momento atual está mais favorável para o produtor comprar fertilizantes, é o que mostra o índice de poder de compra de fertilizantes, o IPCF que melhorou em novembro favorecendo a relação de troca, nesse mês de novembro o índice fechou em um vírgula um gerando um aumento muito favorável para o agricultor.
 
a melhoria reflete a combinação da redução média e sete por cento dos preços dos adultos em comparação ao outubro e da valorização das principais agrícolas produzidas no Brasil.
 
Durante o mês em média, o preço das commodities registrou alta de quase dois por cento em relação ao outubro.

Recuperação liderada pela cana-de-açúcar, que teve valorização aí de quatro por cento em relação ao mês anterior, a média mensal também considerou a estabilidade dos preços da soja e do milho.

O IPCF além de considerar variação de preços dos adubos e das commodities, também avalia o câmbio que apesar de ter aumentado em zero setenta e cinco por cento para cima no dólar, motivado por um momento político-econômico brasileiro de transição de governos, não impactou o número final.

A indústria brasileira de produtos para saúde animal, a chamada indústria veterinária, deve fechar o ano pela primeira vez com faturamento superior a dez bilhões de reais, a estimativa foi feita pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, a SINDAM que reúne as empresas do setor.

 

O valor esperado ele representa um crescimento aí de dez por cento nas vendas de medicamentos veterinários como vacinas, por exemplo, o presidente do vice-presidente executivo do Cidão disse que eh os segmentos que tem mais impulsionado crescimento constante do setor. Onde a mais de estimação que viraram aí verdadeiros membros das famílias das pessoas, né? Isso porque os produtos veterinários contribuem tanto para o bem-estar dos pets para quanto para boa produtividade.

A pecuária também é um setor importante para essa indústria e é responsável aí pela forte expansão. A indústria de medicamentos veterinários ele é era fundamental para de segurança das proteínas animais produzidas no Brasil que abastecem os consumidores e mercados interno e externo.

O Brasil não se teria transformado em grande player aí nas proteínas dos animais, né?  

Atendendo o mercado eh nacional em mais de cem países, se não tivesse uma indústria de medicamentos veterinários segura e forte.
 

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Produtividade média da cana nesta safra em Mato Grosso do Sul

Produtividade da cana em MS cai 11,2 toneladas na safra 2024-2025. Dados do CTC revelam queda geral no Centro-Sul e estabilidade no índice ATR

20/01/2025 05h00

Cana de Açucar

Cana de Açucar Reprodução IA

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A produtividade média da cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul registrou uma queda significativa na safra 2024-2025, conforme dados divulgados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC).

O levantamento, realizado por meio da plataforma de benchmarking da instituição, apontou que o estado encerrou o ciclo com uma média de 72,9 toneladas por hectare, 11,2 toneladas a menos que a safra anterior, que foi de 84,1 toneladas por hectare.

A qualidade da matéria-prima, medida pelo índice de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), manteve-se estável no estado, com um total de 133,4 kg por tonelada de cana.

Ouça na íntegra no Spotify:

 

No Centro-Sul, onde a safra foi concluída em dezembro de 2024, a produtividade média também apresentou queda de 10,8% em comparação à safra passada, com um acumulado de 78 toneladas por hectare, ante 87,5 toneladas em 2023-2024. Apesar disso, a média da atual safra é 1,4 tonelada superior à média das últimas 10 safras.

Em termos de ATR acumulado, houve um pequeno avanço, com 136,1 kg por tonelada de cana, superando os 134,1 kg registrados na safra anterior.

Contudo, dezembro de 2024 marcou uma redução na qualidade da matéria-prima e na produtividade agrícola, indicando desafios para o setor no próximo ciclo.

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Balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024

Confira o balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024, com destaque para avanços na produção de etanol de milho, exportações e consolidação de mercados, apesar dos desafios climáticos

13/01/2025 05h00

Agro Brasil

Agro Brasil Reprodução IA

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A agropecuária de Mato Grosso do Sul apresentou resultados contraditórios em 2024, segundo balanço divulgado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (FamaSul).

Apesar de uma retração na produção devido a problemas climáticos, novos avanços e consolidações em diversos setores destacaram o potencial do estado no cenário nacional.

De acordo com o levantamento, Mato Grosso do Sul consolidou sua posição como referência na produção de etanol de milho, atraiu indústrias de celulose, estimulou a produção de laranja para a citricultura e iniciou a operação de uma empresa de genética suína, com aumento do plantel de matrizes de suínos.

Essas iniciativas são vistas como alavancas para o desenvolvimento econômico do estado e para o fortalecimento de sua participação no setor agropecuário nacional.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) estadual foi estimado em R$ 69,32 bilhões para 2024, com a agricultura respondendo por R$ 45,86 bilhões. Esse montante representa uma queda de 23,2% em relação ao ano anterior, quando o setor alcançou R$ 59,73 bilhões. Segundo a FamaSul, a retração decorre dos impactos climáticos que prejudicaram as lavouras.

Por outro lado, a pecuária apresentou crescimento, com previsão de R$ 24,16 bilhões em 2024, um aumento de quase 5% em comparação a 2023. O desempenho positivo foi atribuido ao incremento na produção, que compensou a desvalorização dos preços no mercado.

Exportações e Mercados

As exportações do agronegócio de Mato Grosso do Sul também sofreram uma ligeira retração, estimada em 9,5 bilhões de dólares, 5% a menos que em 2023.

A soja permaneceu como o principal produto de exportação, com uma receita de 2,8 bilhões de dólares e um volume de 6,5 milhões de toneladas, apesar da queda de 28% na receita e 14,5% no volume exportado.

Por outro lado, a celulose destacou-se com um aumento significativo de 77,3% na receita, que chegou a 2,6 bilhões de dólares, e um crescimento de 15,8% no volume exportado, alcançando 4,5 milhões de toneladas. Esse segmento respondeu por 27,6% da receita total das exportações do estado.

Os principais destinos das exportações foram 147 países, com a China liderando com quase 50% das compras. Os Estados Unidos ocuparam a segunda posição, com 5,3%, seguidos por países europeus como Holanda e Itália, que juntos responderam por cerca de 8% da receita total.

Perspectivas Futuros

A FamaSul ressaltou que a expectativa é de que o fim das negociações e o anúncio do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia criem um ambiente favorável para ampliar as relações comerciais entre o Brasil e os países europeus.

Apesar dos desafios enfrentados em 2024, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul encerra o ano com avanços importantes em produção, exportações e consolidação de mercados, reafirmando sua resiliência e relevância estratégica para a economia regional e nacional.

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