Economia

LOTERIA

Confira os números mais sorteados na história da Lotofácil da Independência

Desde o dia 24 de agosto, todas as apostas da Lotofácil são exclusivas para o concurso especial, realizado desde 2012, e que sorteará R$ 200 milhões em 9 de setembro

Continue lendo...

Desde o dia 24 de agosto, todas as apostas da Lotofácil  são exclusivas para o concurso especial da Independência, que irá sortear o prêmio estimado em R$ 200 milhões. É possível apostar até o dia 9 de setembro, mesma data em que irá acontecer o sorteio.

No ano passado, o prêmio foi de R$ 192 milhões e houve 65 apostas ganhadoras. Cada um levou R$ 2.955.552,77

Todos os concursos especiais da loteria, que incluem, além da Lotofácil da Independência, a Mega da Virada, Dupla de Páscoa e Quina de São João, têm prêmios milionários, o que atrai mais apostadores, que contam com a sorte para mudar de vida.

Só de juros, o valor pode render cerca de R$ 1 milhão por mês, caso aplicado na poupança, onde os rendimentos são menores. Vale lembrar que sobre o valor do prêmio não é desconado imposto de renda, ou seja, a pessoa recebe a quantia líquida.

Conforme a Caixa Econômica Federal, a probabilidade de acertar os quinze números, é de uma em 3.268.760, com um jogo simples de 15 dezenas. As chances aumentam conforme se aumentam os números apostados, sendo o máximo permitido 20 dezenas, mas o valor a ser pago pelo apostador também sobe, custando R$ 46.512,00 a aposta.

Para tentar garantir a "bolada", vale desde contar com a sorte escolhendo números aleatórios ou apostar em números que tenham significado especial para o apostador, como datas de aniversário, números da sorte, entre outros.

Também é comum que pessoas selecionem as dezenas com base em alguns padrões, como números que já foram sorteados em concursos passados.

O Correio do Estado compilou as dezenas mais sorteadas na história da Lotofácil da Independência, que é realizada anualmente, sempre no mês de setembro, desde 2012.

O prêmio da Lotofácil da Independência não acumula. Desta forma, se não houver acertadores com os 15 números, a bolada será dividida entre os acertadores com 14 números, e assim por diante.

Confira os números mais sorteados da história da Lotofácil da Independência

Com 12 sorteios realizados até então, todos os 25 números já foram sorteados em algum concurso da loteria especial.

As dezenas que mais saíram foram 3 e 6, sendo 11 vezes sorteadas.

Já os números que menos foram sorteados foi o 15, que saiu em quatro concursos.

Importante ressaltar que a loteria tem resultados aleatórios e os números sorteados no passado não garantem resultados futuros.

Veja a quantidade de vezes que cada número já foi sorteado, em ordem de mais vezes para a menor:

  • 3 e 6 - 11 vezes cada
  • 22 - dez vezes
  • 9, 12, 14, 23 e 25 - nove vezes cada
  • 1, 2, 4, 5, 10, 18, 21 e 24 - oito vezes cada
  • 7, 8, 13 e 20- sete vezes cada
  • 16 e 17 - seis vezes cada
  • 11 e 19 - cinco vezes cada
  • 15 - quatro vezes

Confira todos os números sorteados em cada concurso da Lotofácil da Indepedência já realizado:

Como jogar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 20h (horário de Brasília). 

Já o concurso especial da Lotofácil da Independência ocorre uma vez por ano, sempre no mês de setembro.

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00. É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

Comércio exterior

Exportação de carnes e açúcares sobe em MS, enquanto a de soja e minério recua

De janeiro a agosto, as vendas de produtos sul-mato-grossenses foram menores que no mesmo período do ano anterior

13/09/2024 08h45

Gerson Oliveira

Continue Lendo...

Mato Grosso do Sul apresentou queda nas exportações no período de janeiro a agosto deste ano. Foram US$ 6,949 bilhões vendidos ao exterior nos oito meses de 2024, ante os US$ 7,391 bilhões no mesmo período do ano passado – uma queda de 6%. O volume exportado teve um baque ainda mais expressivo (14%), sendo 15,551 milhões de toneladas atuais contra as 18,215 milhões de toneladas em 2023.

Os dados constam na Carta de Conjuntura do Setor Externo, elaborada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc). Ainda conforme o relatório, produtos como carnes, açúcares e farelo de soja tiveram aumento, enquanto a soja, o milho e a celulose recuaram.

A soja permanece como o principal produto da pauta de exportações do Estado, com 36,97% do total exportado. Contudo, no comparativo anual, a oleaginosa apresenta queda tanto no volume enviado ao exterior quanto em valores negociados.

Em 2023, foram US$ 3,245 bilhões negociados de janeiro a agosto, com um volume de 6,283 milhões de toneladas. No mesmo período deste ano, foram 5,915 milhões de toneladas e US$ 2,568 bilhões. O segundo produto da pauta foi a celulose, com 21,07% de participação. O item também apresentou queda no volume comercializado, mas houve aumento no valor negociado.

Comparativamente ao mesmo período do ano anterior, ocorreu um aumento de 51,47% no valor de exportação, saindo de US$ 966 milhões no ano passado para US$ 1,464 bilhão neste ano. O volume enviado caiu de 2,728 milhões de toneladas em 2023 para 1,464 milhão de toneladas atualmente.

O minério de ferro também recuou. Enquanto em 2023 foram enviadas 4,5 milhões de toneladas (ou US$ 232 milhões) ao mercado externo, 
de janeiro a agosto deste ano foram 3,008 milhões de toneladas (US$ 204 milhões).

Por conta da quebra na safra, a agropecuária e os setores ligados à atividade estão tendo desempenho mais fraco na balança em relação a 2023. O titular da Semadesc, Jaime Verruck, explica que há uma retenção da soja por parte do produtor.

“O fluxo de comércio exterior não tem evoluído em termos de volume exatamente por conta do preço. Consequentemente, o produtor está estocando, ou seja, estamos com o nível de comercialização da soja abaixo do ano passado”, analisa.

Com relação ao recuo na exportação de minério de ferro, Verruck ressalta que a produção é constante, mas que existe uma restrição de calado no Rio Paraguai, o que tem causado um retardamento do volume exportado. “A crise hídrica afetou as exportações de minério em Mato Grosso do Sul”, frisou.

ALTA

Na outra ponta, a carne bovina apresentou um aumento nos envios. Foram 164,193 mil toneladas negociadas no ano vigente, ante as 124,316 mil toneladas em 2023 – uma alta de 32%. Em termos de valores negociados, essa alta foi de 29%, saindo de US$ 591 milhões 
em 2023 para US$ 765 milhões neste ano.

Outro item que apresentou aumento foram os açúcares. A produção sul-mato-grossense alcançou US$ 506 milhões na negociação de 1,052 milhão de toneladas. Já em 2023 foram 1,019 milhão de toneladas vendidas e US$ 498 milhões pagos.

Verruck aponta que, no caso da carne bovina, o Estado começa a ver os primeiros resultados positivos do credenciamento de frigoríficos para 
a China. “A retomada nas exportações de carne bovina já mostra o quanto o crescimento na habilitação dos frigoríficos tem sido favorável para 
a exportação de MS”, disse.

As importações também tiveram queda, totalizando US$ 1,868 bilhão no acumulado deste ano, ante os US$ 2,020 bilhões no ano passado. O gás natural tem destaque, compondo 41,70% das importações totais, seguido por adubos (11,48%) e cobre (7,16%).

Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal destino dos produtos de MS, representando cerca de 48,36% no valor total comercializado neste ano.

Assine o Correio do Estado

CENÁRIO

Comerciantes da Capital projetam crescimento para os próximos meses

Apesar de apontarem queda nas vendas nos últimos meses, os varejistas apostam em datas comemorativas

13/09/2024 08h30

Comerciantes acreditam que Dia das Crianças, Black Friday e fim de ano trarão bons resultados

Comerciantes acreditam que Dia das Crianças, Black Friday e fim de ano trarão bons resultados Foto: Gerson Oliveira

Continue Lendo...

Após o desafio de julho, quando o comércio varejista de Mato Grosso do Sul registrou uma retração de 2,8% – no comparativo com junho deste ano, 
conforme aponta a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) –, os lojistas de Campo Grande demonstram otimismo quanto ao futuro, indicando um crescimento promissor para o setor.

Impulsionados por novas estratégias e eventos sazonais, os comerciantes ressaltam que julho foi bem parado na região central da Capital, contudo, 
a partir de agosto, o segmento passou a registrar reação para alguns estabelecimentos comerciais, como relata a gerente da loja Avenida no Centro, Nathalie Cristina Cunha.

“Começou a melhorar para a gente depois do dia 5, pois vinhamos de um período de queda realmente. Em julho e agosto foi ruim, tanto que a gente não conseguiu nem entregar o nosso compromisso de venda”, revela a gerente.

Já para os próximos meses, Nathalie enfatiza que há uma expectativa muito melhor. “Contamos com campanhas ativas e realmente estamos apostando nessa virada de resultado”, declara a varejista em entrevista ao Correio do Estado.

Para José Ronildo, gerente comercial da Loja Gazin, o ano já apresentou um crescimento em relação a 2023. “Agora a gente teve julho, que ele foi bom, mas não tanto quanto esperávamos”, explica, acrescentando que este mês começou com um movimento de vendas acima de 12%.

“Nós sentimos que está tendo evolução, que é uma coisa normal, que um movimento normal para o segundo semestre de todos os anos. A tendência é de que ocorra essa alavancada com a aproximação das festas e também das promoções tradicionais de fim de ano, como é o caso da Black Friday”, analisa.

Líder de Vendas na loja Passaleti, Lucas Matheus detalha que, em relação a julho, a movimentação comercial estava um pouco abaixo do esperado. Porém, em relação a junho, ao comparar as vendas de agosto, ele afirma terem sido muito melhor.

“Para os próximos meses, as perspectivas são otimistas, com projeção de aumento de 12% para este mês em relação a setembro de 2023”, diz.
Com relatos negativos referentes a julho e ainda na contramão das boas expectativas para setembro, há comerciantes que projetam dificuldades no varejo de Campo Grande.

“Não aconteceu conforme a gente esperava, a gente esperava muito mais. Foi bem menos do que no ano passado as vendas de junho e julho”, aponta Jânio Araújo, gerente da Montreal Magazine. Igualmente descrente com a movimentação do comércio da região central de Campo Grande, Débora Torres, gerente da loja Uzze, conta que em julho realmente houve um momento crítico para o volume de vendas. “A gente vai ter que correr atrás, é dia por dia para ver se dá uma melhorada nas coisas”, conclui.

PESQUISA

O desempenho negativo do Estado contrasta com o crescimento nacional de 0,6% distribuído em seis categorias, incluindo artigos farmacêuticos e de perfumaria, além de móveis e eletrodomésticos.

Apesar desse cenário, o acumulado anual de MS é positivo, com um crescimento de 7,9%, enquanto a variação dos últimos 12 meses fecha em 4,9% (considerando os números de julho).

Ao relacionar o ajuste sazonal, porém, o desempenho de julho representa a 11ª marca positiva seguida, com o comércio apresentando desempenho 4,4 pontos porcentuais (p.p) melhor que o registrado ainda em junho.

No indicador de varejo ampliado – que considera veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, 
bebidas e fumo –, a queda foi ainda maior em julho (4,8%).

O volume de vendas teve alta de 4,1%, enquanto o índice acumulado em 12 meses também caiu – exatos 4,9 p.p –, com variação acumulada no ano batendo 0,4%. 

No País, apenas 15 dos 27 estados registraram bom desempenho entre os índices de junho e julho.

VENDAS ON-LINE

Parte do novo comportamento de compra de consumidores em todo o mundo, no Estado a modalidade de vendas on-line movimentou ao longo 
de 2023 um total de R$ 1,1 bilhão, conforme aponta o Observatório do Comércio Eletrônico Nacional do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Para uma parcela dos lojistas, as vendas digitais já são parte do cotidiano de vendas e não interfere na comercialização física, uma vez que grande parte dos comércios já se adequou e também conta com a opção de vendas on-line.

O gerente comercial das lojas Gazin ressalta que o estabelecimento é exemplo de uma boa adaptação para o ambiente digital. “Aqui o cliente tem experiência física, porém, praticamente tudo digital [também]. Então, o consumidor consegue vir na loja, escolher o produto, ir para casa dele, e ele faz toda a compra tanto pelo cartão quanto pelo carnê sem que ele venha até a loja”, detalha Ronildo.

Para ele, o varejo de forma geral se adaptou bem à nova dinâmica de compras. 

“A adaptação aconteceu porque é uma situação que tende somente a evoluir, não tem volta. O que temos que fazer é criar a melhor experiência possível para o nosso cliente, tanto o que vem na loja quanto o que não vem, para que essa experiência possa facilitar 
a vida dele”, pontua.

Gerente da loja Barão Calçados, Thais Ribeiro afirma que mudanças fazem parte do cotidiano comercial, destacando que cabe aos comerciantes se adaptarem. “Lá atrás quando teve a pandemia [de Covid-19], pode ter sido complicado, mas atualmente cada tipo de compra já tem seu espaço no mercado”, argumenta.

DIA DAS CRIANÇAS

O Dia das Crianças é uma das datas que prometem aquecer as vendas do comércio da Capital neste ano. Em entrevista ao Correio do Estado, lojistas da região central já se movimentam para o aumento das vendas.

Thais relata que as comemorações costumam gerar bons resultados. “Já estamos abastecidos com novidades para o dia 12 e esperamos que aumente as vendas pelo menos em 10% na comparação com um mês normal de vendas”, diz.

A gerente da loja Avenida conta que a comemoração é um das mais aguardadas. “Assim como o Dia das Mães, o Dia das Crianças costuma ser muito bom para o comércio, e contamos que essa movimentação seja mantida”, afirma Nathalie.

Destacando o incremento no comércio do Estado, dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPF-MS) da Fecomércio de Mato Grosso do Sul apontam que R$ 356,98 milhões serão injetados na economia sul-mato-grossense no Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro.

Saiba

Setor de serviços tem recuo

No segmento de serviços, após uma alta de 3,0% em junho, o volume de atividades em MS caiu 0,3% na passagem para julho.  Em comparação com o mesmo mês do ano passado, a retração foi de 5,4%,  e o indicador acumulado do ano mostra uma diminuição de 4,7% em relação a 2023.  Além disso, o crescimento dos últimos 12 meses caiu de 2,8% em junho para 1,9% em julho.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).