Economia

BRASIL

Energia eólica já é mais barata que térmica a gás

Energia eólica já é mais barata que térmica a gás

DA REDAÇÃO

19/08/2011 - 10h29
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O custo da energia eólica no Brasil, uma das principais fontes renováveis do mundo, já é menor do que o da energia elétrica obtida em termelétricas a gás natural.

O governo classificou essa situação como o novo paradigma do setor elétrico brasileiro. Em alguns casos, a energia eólica também tem custo inferior ao das usinas movidas a biomassa de cana.

Esse foi o principal resultado dos dois leilões realizados pelo governo entre quarta e ontem, em São Paulo.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) organizou leilões para garantir a oferta de energia às distribuidoras a partir de 2014. Foram contratados 1.929 MW em nova capacidade, que terá de ser montada em três anos.

Hoje, dos 110 mil MW de potência instalada no Brasil, 5.700 MW são provenientes de energia eólica.

Os preços dessa energia surpreenderam. Os valores por MWh (megawatts/hora) oscilaram entre R$ 99,54 e R$ 99,57 (a térmica a gás, em geral, está acima de R$ 120). Em leilões anteriores, o preço da eólica estava acima de R$ 130 o MWh.

Há pouco mais de dois anos, o valor passava de R$ 200 por megawatt-hora.

Aerogeradores

A situação do setor começou a virar neste ano. Só com a contratação de ontem, o Brasil viabilizou a montagem de mil aerogeradores.

Segundo Maurício Tolmasquim, presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), existem hoje quatro empresas produzindo aerogeradores no Brasil.

"Nos certificamos se essa demanda contratada nos dois leilões poderia ser atendida pela indústria local. E a resposta é que há capacidade para atender", diz.

As quatro fábricas têm capacidade anual para montar 2,8 mil MW em aerogeradores, ou 1.400 unidades.

Além dessas fábricas, o governo informou que outras quatro empresas discutem com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a instalação de unidades industriais.

O consumidor será beneficiado com essa redução de preço, mas o efeito ainda será residual na conta de luz.

(Fonte: Folha Online)

PRÊMIO MILIONÁRIO

Lotofácil da Independência: Sorteio de R$ 200 milhões acontece nesta segunda-feira (9)

O montante ainda pode aumentar, já que as apostas se encerram amanhã às 18h do horário de Brasília

08/09/2024 11h55

Lotofácil da Independência será sorteada nesta segunda-feira (9) de setembro

Lotofácil da Independência será sorteada nesta segunda-feira (9) de setembro Divulgação

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A Lotofácil da Independência, está com o prêmio estimado em R$ 200 milhões. O sorteio será nesta segunda-feira (9) no Espaço da Sorte, em São Paulo, a partir das 19h.

Em decorrência do feriado da Independência do Brasil, o sorteio da Lotofácil para o concurso 3.190, realizado pela Caixa Econômica Federal, não ocorreu no último sábado (7), assim como outros rateios feitos neste dia.

Ainda dá tempo para fazer uma “fézinha”, as apostas encerram amanhã (9) às 18 horas do horário de Brasília. 

Os sorteios da Lotofácil acontecem de segunda a sábado. No entanto, devido ao concurso especial da Independência, o último sorteio foi o de número 3.189, realizado em 23 de agosto.

Sorteio de 2023

No ano passado, o prêmio foi de R$ 180 milhões e houve 79 apostas ganhadoras, incluindo um sul-mato-grossense. Cada um levou R$ 2,248 milhões.

  • 01- 03 - 04 - 05 - 06 - 07 - 10 - 11 - 14 - 18 - 19 - 20 - 23 - 24 - 25.

Pensando em quem gosta de dados o Correio do Estado fez uma matéria especial dos números mais sorteados na história Lotofácil da Independência.

Como jogar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

 

** Colaborou Glaucea Vaccari

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Economia

Setor de papelão tem resultado recorde em julho impulsionado por economia aquecida

Segundo a Associação Brasileira de Embalagens de Papel, em julho, a produção bateu recorde com 371,3 mil toneladas

08/09/2024 07h30

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O mercado brasileiro de papelão - considerado como um termômetro para a economia - está altamente aquecido. A forte demanda levou as expedições de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado a alcançar um volume mensal recorde em julho, de 371,3 mil toneladas, conforme a Associação Brasileira de Embalagens de Papel (Empapel), que levanta os dados desde 2005. O número é 8% maior do que o registrado no mesmo mês de 2023.

Para o embaixador e presidente-executivo da Empapel, José Carlos da Fonseca, o resultado recorde reflete o mercado mais aquecido no setor de bens não duráveis, como nos segmentos de avicultura, frutas e alimentos em geral.



"Quando há renda na mão do consumidor, há reflexo no consumo de bens não duráveis. Além disso, o baixo nível de desemprego e o impulso de programas de transferência de renda também colocam dinheiro na mão do consumidor, que vai inicialmente para alimentos", afirmou Fonseca.



O executivo mencionou que é preciso observar o comportamento da política monetária, avaliando que a oscilação da curva de juros pode afetar o desempenho no mercado de papelão. Conforme mostrou o Broadcast, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou em evento promovido pela XP Investimentos que um potencial ajuste na taxa básica de juros - caso aconteça - seguirá uma dinâmica gradual.

À medida que as discussões sobre política monetária avançam de forma mais cautelosa, o mercado de papelão, por outro lado, continua a crescer em ritmo acelerado.



Revisão



O momento positivo no mercado fez o setor revisar pela segunda vez a perspectiva de crescimento em 2024. A primeira projeção, divulgada no início de fevereiro, indicava uma evolução de 1% nas expedições considerando a visão moderada, porcentual que foi reavaliado em abril para 2,8%. Agora, a perspectiva é de avanço de 4% para este ano, para 4,18 milhões de toneladas.

Segundo Fonseca, a grande surpresa em 2024 foi o robusto desempenho do primeiro semestre, que contrariou a sazonalidade tradicional do setor, onde a primeira metade do ano costuma ser mais fraca. Dado que segundo semestre é marcado por grandes eventos e datas comemorativas, a perspectiva é que a indústria de papelão continue a apresentar performance positiva.



"Estamos olhando para o segundo semestre como um período que pode nos presentear com mais boas notícias", afirmou Fonseca.

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