A PPSA (Pré Sal Petróleo SA), estatal criada para representar os interesses da União nos contratos do regime de partilha dos campos do pré-sal, irá contratar 30 funcionários em cargos comissionados e outros 150 por meio de concursos públicos no país.
Nas próximas semanas, a PPSA admitirá 14 dos 30 comissionados. Os concursados devem ser incorporados à estatal somente em 2015.
As informações foram passadas na manhã de hoje pelo diretor-presidente da PPSA, Oswaldo Pedrosa, durante o evento "Café com energia", organizado pela Onip (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), no Rio.
De acordo com Pedrosa, os concursos públicos ainda não têm data definida, mas mesmo que ocorram em 2014, não haveria tempo hábil para contratar servidores já neste ano. Em 2014, portanto, a empresa funcionará somente com funcionários contratados. Até o momento, apenas a diretoria da empresa está constituída.
"Nós temos o propósito de iniciar o processo de concurso, mas não contrataremos ninguém este ano", afirmou o executivo. A PPSA, que até a semana passada funcionava em uma sala no prédio da ANP, no centro do Rio, está montando escritório, também no centro, mas em outro prédio.
Libra
Uma das atribuições para este ano da PPSA é acompanhar o desenvolvimento do campo de Libra, localizado na bacia de Santos, cujo contrato de partilha foi assinado em dezembro passado entre governo federal e o consórcio vencedor do leilão, ocorrido em outubro.
O consórcio que irá explorar e produzir em Libra é composto pela Petrobras (40%), pela anglo-holandesa Shell (20%), pela francesa Total (20%) e por duas chinesas, CNPC e CNOOC, que terão 10% de participação cada. A Petrobras, na condição de operadora, será a responsável pelas decisões estratégicas dos trabalhos.
O orçamento do campo para este ano será de US$ 400 milhões a US$ 500 milhões, conforme a Petrobras divulgou na semana passada. O chamado TLD (Teste de Longa Duração), que é uma prévia da produção, está previsto para o segundo semestre de 2016.