Economia

POSTOS DE TRABALHO

Indústria de MS gerou 2,2 mil vagas no 1º quadrimestre

Foram 20.904 contratações e 18.670 demissões entre janeiro e abril

Continue lendo...

A retomada na geração de emprego pelo setor industrial de Mato Grosso do Sul, que é composto pelas indústrias de transformação, extrativismo mineral, construção civil e serviços de utilidade pública, consolidou-se no período de janeiro a abril deste ano, aponta levantamento da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems).

De acordo com os dados disponibilizados, nesses quatro meses, as indústrias do Estado registraram saldo positivo de 2.234 postos de trabalho, que é resultado de 20.904 contratações e 18.670 demissões.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, nos últimos 12 meses, o saldo também seguiu positivo, com a abertura de 1.247 postos de trabalho na indústria estadual, resultado de 57.054 contratações e 55.807 demissões. “No mês de abril, o saldo também foi positivo, com 605 postos de trabalho, frutos de 5.198 contratações e 4.593 demissões”, acrescentou.

Principais segmentos

O economista relata que, no ano, o saldo positivo pode ser creditado às indústrias de alimentos e bebidas (+876), química (+564), construção (+504), borracha, couros, peles e similares (+97) e produtos minerais não metálicos (+78), enquanto nos últimos 12 meses o bom desempenho pode ser atribuído às indústrias de alimentos e bebidas (+1.857), extrativa mineral (+153), mecânica (+138) e metalúrgica (+91).

“A respeito de abril, o saldo positivo é relativo às indústrias química (+451), de papel, papelão, editorial e gráfica (+78) e produtos minerais não metálicos (+31)”, citou.

Ezequiel Resende destacou que, graças a esse bom desempenho, o conjunto das atividades industriais em Mato Grosso do Sul encerrou abril de 2019 com 123.261 trabalhadores empregados, indicando elevação de 0,67% em relação ao mês anterior, quando o contingente ficou em 122.444 funcionários.

“Atualmente, a atividade industrial responde por 19% de todo o emprego formal existente em Mato Grosso do Sul, ficando atrás do setor de serviços, que emprega 193.781 trabalhadores com participação equivalente a 29,8%; administração pública, com 133.908 empregados ou 20,6%; e comércio, com 127.286 empregados ou 19,6%”, pontuou.

Detalhamento

Em Mato Grosso do Sul, de janeiro a abril, 116 atividades industriais apresentaram saldo positivo de contratação, proporcionando a abertura de 3.426 vagas, com destaque para a fabricação de álcool (+618), abate de suínos, aves e pequenos animais (+501), abate de reses, exceto suínos (+332), serviços especializados para construção (+213) e obras de engenharia civil (+192).

Por outro lado, 91 atividades industriais apresentaram saldo negativo em Mato Grosso do Sul, proporcionando o fechamento de 1.192 vagas, sobressaindo a fabricação de biscoitos e bolachas (-291), manutenção e reparação de máquinas e equipamentos da indústria mecânica (-137) e montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas (-68).

Em relação aos municípios, constata-se que em 41 deles as atividades industriais registraram saldo positivo de contratação no período de janeiro a abril de 2019, proporcionando a abertura de 2.808 vagas, com destaque para Campo Grande (+507), Naviraí (+385), Aparecida do Taboado (+357), Itaquiraí (+197), Maracaju (+197), Paranaíba (+167), Coxim (+151), Sidrolândia (+96), Nova Andradina (+92), Dourados (+87), Chapadão do Sul (+74), Corumbá (+66) e Paraíso das Águas (+63).

Por outro lado, em outros 28 municípios, as atividades industriais registraram saldo negativo, provocando o fechamento de 574 vagas, sobressaindo Três Lagoas (-218), Selvíria (-126), Eldorado (-40), Sonora (-32) e Aquidauana (-22).

Loterias

Resultado da Quina de hoje, concurso 6600, quinta-feira (05/12)

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

06/12/2024 19h02

Confira o resultado da Quina

Confira o resultado da Quina Foto: Arquivo

Continue Lendo...

A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6600 da Quina na noite deste sábado, 06 de dezembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 736 mil.

Confira o resultado da Quina de hoje!

Os números da Quina 6600 são:

  • 05 - 45 - 67 - 04 - 38

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6601

Como a Quina seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na  segunda-feira, 9 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 6601. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

Assine o Correio do Estado

Economia

Com dados de emprego nos EUA, dólar bate novo recorde e vai a R$ 6,07

Resultados positivos fortaleceram moeda em todo o mundo

06/12/2024 19h00

Foto: Arquivo / Agência Brasil

Continue Lendo...


Após três sessões de alívio, o dólar voltou a subir nesta sexta-feira (6) e terminou o pregão em alta de 1,11%, cotado a R$ 6,075, registrando seu maior patamar nominal da história.

A valorização refletiu dados de emprego mais fortes que o esperado nos Estados Unidos. O relatório "payroll", um dos mais importantes do país, mostrou criação de 227 mil vagas de trabalho em novembro, número bem acima dos 200 mil postos esperados para o mês.

A taxa de desemprego, por outro lado, subiu para 4,2%, depois de se manter em 4,1% por dois meses consecutivos. A média de ganhos por hora aumentou 0,4%, após ter aumentado 0,4% em outubro.

Nos 12 meses até novembro, os salários avançaram 4%, mantendo o ritmo de outubro.
Os novos números indicaram um mercado de trabalho forte e em expansão, o que impulsionou ações e fortaleceu o dólar.

Ainda que o valor de R$ 6,07 seja recorde na base nominal —a que desconsidera a inflação do cálculo—, a maior cotação real foi atingida em setembro de 2002, na esteira da primeira eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Corrigido pela inflação, o valor do dólar naquela ocasião seria hoje o correspondente a R$ 8,75.

A conta, feito pela consultoria Elos Ayta, considera a cotação da Ptax —a taxa de câmbio calculada pelo BC (Banco Central)— e ajustes pela inflação brasileira (IPCA) e norte-americana (CPI) até novembro de 2024.

No mercado de ações, a Bolsa brasileira despencava 1,31%, aos 126.178 pontos, após desempenho robusto na véspera, quando fechou com alta de mais de 1%.

O payroll é considerado um dos principais indicadores da saúde econômica americana.

Os dados não sinalizam uma mudança significativa nas condições do mercado de trabalho, o que permite que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) corte a taxa de juros novamente este mês.

"Como o resultado ficou alinhado às expectativas do mercado e dentro do esperado pelo Fed, a expectativa é de um corte de 0,25% nos juros americanos na reunião de política monetária prevista para 18 de dezembro", afirma Virgílio Lage, especialista da Valor Investimentos.

Para o analista e sócio da CMS Invest, Harrison Gonçalves, o dado de postos de trabalho acima do esperado coloca uma incógnita ao ritmo de cortes de juros pelo Fed. "Começa a haver dúvida em relação ao ritmo de corte de juros."

O Fed usa os dados do payroll como referência para decisões sobre taxas de juros. Um mercado de trabalho aquecido pode levar a aumentos nas taxas para controlar a inflação.
No início desta sexta-feira, os mercados financeiros viam uma chance aproximada de 72% de um corte de 0,25% na taxa de juros na reunião de política monetária do banco central dos EUA em 17 e 18 de dezembro, segundo a ferramenta FedWatch da CME.

No Brasil, agentes financeiros partem para a próxima semana na expectativa de algum avanço das medidas fiscais, após a Câmara dos Deputados aprovar na quarta-feira regime de urgência para duas propostas do pacote de gastos.

O projeto de lei complementar que submete novas despesas ao arcabouço fiscal e o projeto de lei ordinária do pente-fino no BPC (Benefício de Prestação Continuada) foram os dois primeiros aprovados do pacote fiscal para votação em regime de urgência pela Câmara.

O regime de urgência elimina a exigência de determinados prazos e acelera a tramitação das propostas, o que traz um alívio para o mercado. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse esperar que os projetos sejam discutidos pelo plenário da Casa na semana que vem.

Para o economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, a aprovação da urgência, ainda que com maioria apertada, é um sinal de que pelo menos parte do programa de contenção deverá ser aprovada no Congresso ainda este ano.

"Foi um fator importante de tranquilização dos investidores", afirmou. "Os problemas fundamentais permanecem sem solução".

Apresentado na última quinta-feira (28), o pacote de cortes de gastos prevê uma economia de R$ 71,9 bilhões em 2025 e 2026, mas decepcionou os agentes financeiros por excluir propostas de maior impacto nas contas públicas e por incluir a elevação para até R$ 5.000 na faixa de isenção do IR (Imposto de Renda).

A Fazenda estima que o aumento da faixa de isenção terá um impacto de cerca de R$ 35 bilhões na arrecadação federal. Isso será compensado, segundo Haddad, por uma alíquota mínima de 10% no IR para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, o equivalente a R$ 600 mil por ano.

A apresentação das duas propostas ao mesmo tempo, em um momento de grande expectativa pela contenção de despesas, passou a mensagem de que a preocupação do governo é mais política do que econômica, o que afetou a segurança sobre os ativos brasileiros.

As medidas geraram grande estresse no mercado e levaram o dólar a bater recordes na base nominal —a que desconsidera a inflação —por quatro sessões consecutivas.
Nesta quinta-feira, o dólar operou abaixo de R$ 6 na maior parte do dia, pela primeira vez, desde o anúncio das medidas fiscais do governo, na semana passada. No entanto, ao fim da sessão, a moeda americana reverteu perdas e fechou com queda —pelo terceiro dia consecutivo— de 0,58%, cotada a R$ 6,008.

 

*Informações da Folhapress
 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).