Economia

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IPVA: veja quem está isento do pagamento em Mato Grosso do Sul

Até 31 de janeiro, o pagamento em parcela única, poderá ser com realizado com desconto

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Com a chegada de um novo ano, também é o momento de pagar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Entretanto, há as categorias isentas do pagamento. 

O valor do Imposto é calculado sobre os preços médios de mercado do automóvel usado (valor venal), multiplicado por sua alíquota. O valor de mercado é avaliado pela tabela da FIPE, contratada para apurar a base de cálculo do imposto.

A alíquota para caminhão com qualquer capacidade de carga, ônibus e microônibus para o transporte coletivo de passageiros é de 3%, automóvel (carro de passeio), camioneta, camioneta de uso misto e utilitário é 5%, automóvel (carro de passeio) e para qualquer outro veículo de passeio com capacidade de até oito pessoas, excluído o condutor, que utilizem motores acionados a óleo diesel é 6%, ciclomotor, motocicleta, triciclo e quadriciclo, bem como para os veículos não especificados é 2%.

Aeronaves e embarcação alíquota é de 2,5%, aeronave esportiva e lancha esportiva ou para recreação, inclusive ultraleve e “jet-ski” 3%, casa motorizada (“motor-home“) 3% e Veículo de corrida, de qualquer espécie, exceto “kart 7%.

Ficam isentos do pagamento do IPVA os seguintes veículos:

  • a máquina agrícola e a de terraplenagem e o trator, bem como a aeronave de uso exclusivamente agrícola;
  • a locomotiva e o vagão ou o vagonete automovidos, de uso ferroviário;
  • a embarcação de pescador profissional, pessoa física, por ele utilizada individualmente na atividade pesqueira;
  • o ônibus de transporte coletivo urbano, que tenha rampa ou outro equipamento especial de ascenso e de descenso para deficiente físico;
  • o triciclo e o quadriciclo, para deficiente físico, de uso individual;
  • os destinados exclusivamente ao socorro de feridos e doentes.
  • os destinados ao combate de incêndios, quando não pertencente à pessoa imune;
  • os rodoviários utilizados efetivamente como táxi, com capacidade para até cinco pessoas, limitada a isenção a um veículo por beneficiário;
  • os veículos com mais de 15 anos de fabricação;
  • os pertencentes ao turista estrangeiro, durante seu período de permanência no País, nunca superior a um ano, em relação a veículo de sua propriedade ou posse, não matriculado, não inscrito ou não registrado, ou não averbado, não assentado, não licenciado, não inspecionado ou não vistoriado, em Município de Mato Grosso do Sul;
  • pertencentes à Embaixada, à Representação Consular, ao embaixador e ao representante consular, bem como à pessoa que faça jus a tratamento diplomático, quanto ao veículo de sua propriedade ou posse, condicionado o benefício ao país de origem que adote reciprocidade de tratamento.

Há também as categorias que possuem redução no valor do pagamento. A redução da base de cálculo do exercício 2023, relativo a veículos automotores pertencentes à frota de pessoas, naturais e jurídicas, que tenham domicílio no Estado de Mato Grosso do Sul, com frotas compostas por 30 ou mais veículos sujeitos à tributação, registrados em seu nome até 31/12/2022.

O valor do IPVA será calculado tendo como base de cálculo (valor venal) a Tabela FIPE e as alíquotas são: Caminhão com qualquer capacidade de carga, ônibus e microônibus para o transporte coletivo de passageiros é de 1%, automóvel (carro de passeio), camioneta, camioneta de uso misto e utilitário é de 2%, automóvel (carro de passeio) e para qualquer outro veículo de passeio com capacidade de até oito pessoas, excluído o condutor, que utilizem motores acionados a óleo diesel é de 3% e ciclomotor, motocicleta, triciclo e quadriciclo, bem como para os veículos não especificados é de 1,5%.

Pagamentos

Para realizar o pagamento com desconto de 15%, em parcela única, o usuário tem até 31 de janeiro. Quem preferir parcelar, pode realizar o pagamento em até cinco parcelas. 

A primeira parcela é para 31 de janeiro, a segunda parcela é para 28 de fevereiro, a terceira para 31 de março, já a quarta é para 28 de abril e a quinta para 31 de maio. 

Os pagamentos podem ser realizados de diversas maneiras. A primeira opção são os bancos, até a data de vencimento, pontos de arrecadação do Detran-MS, agência dos Correios, Nas AGENFAS (Agências Fazendárias) de todo o Estado, que possuem caixa bancário.

Nos Fácil de Campo Grande (Aero Rancho, Guaicurus, Cel. Antonino e Shopping Bosque dos Ipês), no horário das 08h às 16h. Nos caixas eletrônicos através do código de barras. Nas casas lotéricas para valores de até R$ 1.000,00, até às 18h.

Economia

Mercado projeta inflação em 5,58% para 2025; PIB fica em 2,03%

Expectativa para taxa básica de juros foi mantida em 15%

10/02/2025 12h00

MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

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O mercado financeiro aumentou a projeção da inflação e do crescimento da economia para este ano. Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 5,58%, ante os 5,51% da semana passada.

O boletim também trouxe nova redução na projeção do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços produzidos no país, para 2025. Agora, os agentes do mercado financeiro projetam o crescimento de 2,03% para 2025, ante os 2,04% da semana anterior.

A pesquisa Focus é feita com economistas do mercado financeiro e divulgada semanalmente pelo BC. Para 2026, o Focus mostra projeção de crescimento do PIB de 1,7%. Já para 2027, a projeção é de 1,96% e, em 2028, expansão de 2% da economia.

Em relação à inflação, o boletim projeta índice de 4,3% para 2026, ante os 4,28, da semana passada. Para 2027, o mercado financeiro tem a projeção de IPCA de 3,9% e, de 3,78% em 2028.

No ano passado, o IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou o ano passado em 4,83%, acima do teto da meta, que era de 4,5%.

Taxa de juros

Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Focus manteve a projeção da semana passada, de 15%, para 2025, a mesma das últimas quatro semanas. Para 2026, a projeção do mercado financeiro é que a Selic fique em 12,5%, também a mesma projetada na semana passada. Para 2027 e 2028, as projeções são de que a taxa fique em 10,5% e 10%, respectivamente.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

No final de janeiro, o colegiado aumentou a Selic em 1 ponto percentual, com a justificativa de que a decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta.

O Copom destacou que os preços dos alimentos se elevaram de forma significativa, em função, dentre outros fatores, da estiagem observada ao longo do ano passado e da elevação de preços de carnes, também afetada pelo ciclo do boi.

Com relação aos bens industrializados, o comitê apontou que movimento recente de aumento do dólar pressiona preços e margens, sugerindo maior aumento em tais componentes nos próximos mes, o que tornou o cenário inflacionário mais adverso, demandando uma política econômica contracionista.

Ainda de acordo com o Copom, o cenário mais adverso para a convergência da inflação à meta para 2025, de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5% pode demandar aumento de 1 ponto percentual na Selic na próxima reunião do comitê nos dias 18 e 19 de março.

Câmbio

Em relação ao câmbio, a previsão de cotação do dólar ficou em R$ 6,00 para 2025. Nesta segunda-feira a cotação da moeda está em R$ 5,75. No fim de 2026, a previsão é que a moeda norte-americana também fique em R$ 6,00. Para 2027, o câmbio também deve ficar, segundo o Focus, em R$5,93 e para 2028, a projeção é de R$ 5,99.

CARONA

Postos aproveitam alta da gasolina e elevam preço do etanol

Pesquisa da ANP indica que preço médio do etanol subiu seis centavos depois da alta 10 centavos no ICMS sobre a gasolina

10/02/2025 11h15

Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostra que etanol subiu, em média, seis centavos na semana passada em Campo Grande

Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostra que etanol subiu, em média, seis centavos na semana passada em Campo Grande

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Além de elevarem o preço da gasolina acima dos dez centavos previstos, os proprietários dos postos de combustíveis aproveitaram para aumentar também o preço do etanol ao longo da primeira semana de fevereiro, conforme comprova pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) concluída no último sábado (8). 

No dia 1º de fevereiro aumentou em dez centavos o ICMS que os governos estaduais cobram sobre a gasolina, valor que automaticamente seria repassado aos consumidores. Porém, conforme mostra o levantamento da ANP, o valor médio da gasolina aumentou em 15 centavos, passado do valor médio de R$ 5,78 para  R$ 5,93 nos 23 postos pesquisados pela Agência em Campo Grande. 

E, apesar de o imposto não ter sofrido nenhuma alteração no caso do etanol, o valor nas bombas também teve alta.  Na pesquisa encerrada no dia 1º, o custo médio era de R$ 3,88. Uma semana depois, estava em R$ 3,94, embora ainda houvesse posto oferecendo o produto por R$ 3,72. 

Os proprietários dos pontos de revenda podem até alegar que já havia uma tendência de alta, uma vez que na penúltima semana de janeiro o valor médio já havia subido quatro centavos, passando de R$ 3,84 para R$ 3,88. Porém, o ritmo do aumento foi bem maior depois da alta da gasolina, subindo   seis centavos, em média. 

Mesmo assim, Campo Grande tem ainda o menor preço do etanol entre as capitais brasileiras, sendo a única onde é possível abastecer por menos de quatro reais. Em segundo lugar aparece Cuiabá, onde o valor médio está em R$ 4,17. Em seis capitais o preço está acima dos cinco reais, tendo Macapá como campeã, com R$ 5,47. 

Mas apesar do aumento dez centavos nas últimas duas semanas, ainda compenha abastecer com o combustível renovável, principalmente por que a gasolina subiu 15 centavos. O litro do etanol equivale a 66% do preço da gasolina. E, conforme especialistas, quando este percentual está abaixo de 70%, é vantagem rodar com etanol. 

No caso da gasolina (R$ 5,93) a situação é parecida e o valor médio praticado em Campo Grande é o menor entre as capitais. Somente em duas outras cidades (Teresina e Macapá) o custo médio do combustível segue abaixo dos seis reais. Donos de postos de Rio Branco, no Acre, praticam o maior valor entre todas as capitais, R$ 7,54.

RANKING ESTADUAL

Se forem levados em consideração os preços médios pesquisados em todos os Estados, incluindo as cidades do interior,  Mato Grosso do Sul também aparece com o menor preço do etanol, com R$ 4,07. Neste caso, o custo médio também subiu seis centavos na primeira semana de fevereiro, depois da alta do ICMS sobre a gasolina (10 centavos) e o diesel (06 centavos)

Quando o assunto é gasolina, Mato Grosso do Sul cai para o terceiro lugar quando são computados também os preços do interior do Estado. O valor médio é de R$ 6,13. No Amapá e no Piauí é possível obter o produto a custos melhores, R% 5,99 e R$ 6,04, respectivamente. 

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