Economia

RIQUEZA DO CAMPO

Mato Grosso do Sul é o 5º maior produtor agrícola do Brasil, aponta o IBGE

Estado deve produzir, neste ano de 20 milhões de toneladas de grãos, com destaque para a soja: 11 milhões de toneladas

Continue lendo...

Mato Grosso do Sul é quinto maior produtor agrícola do Brasil, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste ano de 2020, a projeção é que o Estado produza 20,037 milhões de toneladas de grãos, que incluem cereais, e plantas leguminosas e oleaginosas, número que equivale a 8% da produção nacional. 

Entre as 27 unidades da federação, somente o Mato Grosso (28,% da produção brasileira), Paraná (16%), Rio Grande do Sul (10,5%) e Goiás (10,3%) estão a frente de Mato Grosso do Sul.

A produção no Estado neste ano deve ser 5% superior que a de 2019, mesmo com perdas na safrinha de milho. Pelo menos 1,046 milhão a mais de toneladas de grãos foram produzidas nas propriedades rurais de MS, onde a área plantada (5,15 milhões de hectares) aumentou 2,8% em relação a 2019. 

A soja continua sendo o carro-chefe da produção agrícola de MS. Em relação ao ano passado, a estimativa é que a produção alcance 11 milhões de toneladas, volume 26,5% superior às 8,69 milhões de toneladas da safra 2019. 

Apesar da redução de 13,2% na produtividade de milho na safra de inverno, o cereal continua segundo o segundo em volume de produção no Estado. Foram 8,56 milhões de toneladas colhidas na segunda safra deste ano, contra 9,85 milhões na safrinha do ano passado. 

TRIGO

O IBGE estima que a produção de trigo em Mato Grosso do Sul neste ano tenha sido 45% maior que em 2019. Neste ano, a estimativa é de que a produção tenha atingido 63 mil toneladas, enquanto no ano passado foram 43,4 mil toneladas. 

O campeão brasileiro em produção de trigo continua sendo o Paraná, que neste ano produziu 3,12 milhões de toneladas de trigo. Mato Grosso do Sul ocupa a sétima posição entre os produtores deste cereal. Foram plantados 30 mil hectares desta cultura, quantidade 6% superior à de 2019, quando foram plantados 28,4 mil hectares. 

A produção de aveia no estado também aumentou: 62,4%. Foram produzidas 63 mil toneladas neste ano, enquanto em 2019, foram 38 toneladas. O Rio Grande do Sul continua sendo o maior produtor de aveia: 637,77 mil toneladas e Paraná o segundo, com 179,5 mil toneladas. MS alcança a 3ª posição entre os maiores produtores do país A área plantada foi de 35 mil hectares, 13% inferior à de 2019 (40,2 mil hectares).

CANA e ALGODÃO

A produção de cana-de-açúcar no Estado também merece destaque. Neste ano, o aumento foi de 18% em relação a 2019. Foram 61,6 milhões de toneladas produzidas em 2020, estima o IBGE, enquanto em 2019, o volume foi de 52,2 milhõs. 

A cultura de algodão teve resultados menores neste ano, do que no passado, a queda foi de -12,1% ( 20 milhões de toneladas em 2020, contra 18,9 milhões de toneladas em 2019). A área plantada manteve-se estável: 32,6 mil hectares.

A produção de arroz se manteve estável, em outubro com 63 mil toneladas, aumento de 17% em relação ao ano passado.

Apesar do alto volume registrado, estes produtos não se enquadram no conceito de cereais, leguminosas e oleaginosas, mas contribuem para a participação de MS na produção agrícola nacional. 

Avanço de 50% plantio da soja em MS

Economia

Etanol fica quase 2% mais caro na primeira quinzena de dezembro, aponta IPTL

O preço médio do etanol nos postos brasileiros na primeira quinzena de dezembro foi de R$ 4,50

15/12/2025 19h00

Foto: Arquivo

Continue Lendo...

O preço médio do etanol nos postos brasileiros na primeira quinzena de dezembro foi de R$ 4,50, o que representa uma alta de 1,81%, ou R$ 0,08, na comparação com o mesmo período de novembro, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). A gasolina, por sua vez, inicia dezembro estável.

No caso do etanol, a maioria das regiões apresentou alta, com destaque para o Sudeste, com aumento de 2,31% (média de R$ 4,42, menor média do País).

Já o Nordeste apresentou a maior queda para o etanol do período, de 1,04% (R$ 4,75). O Norte seguiu com o etanol mais caro do Brasil, com média de R$ 5,20 (-0,19%).

A alta reflete um movimento comum dessa época, quando o produto começa a ficar menos disponível e o valor acaba subindo, explica em relatório o diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas.

Considerando as médias por Estados, a maior alta do País no período ocorreu em Minas Gerais, de 2,90%, alcançando o preço médio de R$ 4,61.

Já a maior redução do biocombustível foi registrada no Rio Grande do Norte, de 5,56%, que fez com que o preço médio do biocombustível neste Estado recuasse a R$ 4,59.

O levantamento, com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados, aponta que o preço médio da gasolina na primeira quinzena de dezembro foi de R$ 6,33.

Nas análises regionais do mesmo período, o IPTL registrou que, apesar da estabilidade nacional, a maioria das regiões apresentou queda no preço médio da gasolina, com destaque para o Norte, com queda de 0,44% (R$ 6,79, maior média do País entre as regiões).

O Sudeste teve a gasolina mais competitiva, com média de R$ 6,22, apesar de ter registrado a maior alta do período, de 0,48%.

Considerando as médias por Estados, a maior alta para a gasolina foi verificada em Minas Gerais, onde o combustível chegou a R$ 6,26 após aumento de 0,64%.

Já o Estado com a maior redução no preço médio da gasolina foi o Rio Grande do Norte, onde o combustível foi comercializado em média por R$ 6,10, após queda de 3,02%.

Na primeira quinzena de dezembro, o menor preço médio da gasolina foi registrado na Paraíba, a R$ 6,08 (estável). A gasolina com o maior preço médio do País foi registrada em Roraima: de R$ 7,41(estável).

Já o etanol mais caro do País na primeira quinzena de dezembro foi o do Amazonas, com preço médio de R$ 5,45 (-0,37%).

A Paraíba foi o Estado com o etanol mais barato, com preço médio de R$ 4,29, um recuo de 2,28% em relação à primeira quinzena de novembro, de acordo com o IPTL.

Economia

Multas do Procon podem ser pagas com desconto até 23 de dezembro

Os 45% de desconto estão previstos no programa Refis 2025, e cumpre as normativas publicadas na Lei nº 6.495/25

15/12/2025 16h30

O valor de cada parcela não pode ser inferior a R$ 529,20

O valor de cada parcela não pode ser inferior a R$ 529,20 Divulgação/Procon/MS

Continue Lendo...

O programa de recuperação de débitos, Refis 2025, permite o pagamento de multas administrativas aplicadas pelo Procon de Mato Grosso do Sul com até 45% de desconto. A medida está prevista em lei e o prazo para adesão vai até 23 de dezembro.

De acordo com o secretário-executivo do Procon/MS, Angelo Motti, a medida integra o Refis 2025, do Governo do Estado, e cumpre as normativas publicadas na Lei nº 6.495/25.

“Trata-se de uma oportunidade para a regularização de débitos, mediante a aplicação de desconto de até 45% nos pagamentos à vista, assim como parcelamento em até 60 vezes, com percentuais progressivos entre 20% e 30%”, pontua Motti.

Em caso de parcelamento, conforme a lei, o valor de cada parcela não pode ser inferior a 10 Uferms, o que representa, em dezembro, R$ 529,20.

Como funciona

Interessados em aderir ao programa devem preencher um “requerimento de adesão” e protocolar o documento junto ao Procon Mato Grosso do Sul até o dia 23 de dezembro, a fim de garantir tempo hábil para o processamento da documentação.

A entrega do requerimento pode ser realizada de forma presencial na sede da instituição, localizada na Rua Padre João Crippa, nº 3115, em Campo Grande. Uma outra forma é enviar a documentação ao e-mail [email protected], com cópias para [email protected] e [email protected].

Ficam de fora do processo apenas os débitos não tributários inscritos em dívida ativa, ajuizados ou não, cuja adesão deve ser encaminhada diretamente à Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Mais informações sobre o Refis do Procon Mato Grosso do Sul podem ser obtidas pelos telefones (67) 3316-9845 e 3316-9855.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).