Economia

7,8%

Petrobras anuncia reajuste para gasolina

Petrobras anuncia reajuste para gasolina

TERRA

22/06/2012 - 18h32
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A Petrobras informou nesta sexta-feira à noite que vai reajustar os preços de venda nas refinarias de gasolina e diesel a partir desta segunda-feira (25). A gasolina será reajustada em 7,83% e o diesel em 3,94%. Segundo a empresa, o reajuste não inclui os imposto Cide, PIS/Cofins e ICMS.

A Petrobras afirma que o reajuste foi definido levando em consideração "a política de preços da Companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo".

A Petrobras divulgou na semana passada um plano de negócios com investimentos de US$ 236,5 milhões para o período 2012/2016, contando com reajuste nos preços dos combustíveis para torná-lo viável.

Economia

Projeto Piloto de Hidrogênio Verde da Petrobras Recebe Aprovação

Unidade no Rio Grande do Norte receberá investimento de R$ 90 milhões

10/10/2024 23h00

Sede da Petrobrás

Sede da Petrobrás Imagem: Agência Petrobras

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A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (10) seu primeiro projeto de produção de hidrogênio renovável, conhecido como hidrogênio verde, combustível visto como principal alternativa para a redução de emissões em setores industriais de difícil descarbonização.

Com investimento de R$ 90 milhões, o projeto-piloto será construído em Alto Rodrigues, no Rio Grande do Norte, em terreno onde a estatal tem uma térmica a gás natural. Será alimentado por energia solar já instalada no local e que será ampliada.

A previsão da empresa é que a unidade entre em operação no primeiro trimestre de 2026, tendo como foco testes para o uso do combustível na geração de energia e para mistura no gás natural usado em térmicas.

"É o primeiro passo para futuras iniciativas comerciais no segmento de hidrogênio sustentável", afirmou, em nota, o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

"A produção de hidrogênio renovável a partir da eletrólise da água utilizando energia solar não apenas reduz a emissão de gases de efeito estufa, como também promove o uso de recursos naturais abundantes e sustentáveis no país", completou.

A usina solar instalada na área da térmica Vale do Açu será ampliada doa atuais 1,1 MW (megawatt) para 2,5 MW de capacidade total, o suficiente para abastecer a unidade de eletrólise prevista para o local. A mistura de hidrogênio verde com gás será testada em microturbinas que estão sendo desenvolvidas pela Petrobras.

Em abril, Tolmasquim havia anunciado planos da estatal para dois projetos-piloto de hidrogênio verde, um no Nordeste e outro no Sudeste. A Petrobras é a maior consumidora de hidrogênio do país, mas ainda restrito ao combustível gerado a partir do gás natural.

O hidrogênio verde é visto como alternativa para a produção de fertilizantes, produtos químicos e uso em indústrias de grandes emissões, como a siderúrgica. Pode também ser transformado em combustíveis líquidos para veículos.

É visto como grande oportunidade para o Brasil industrializar o grande potencial de geração de energia renovável, já que é um produto de difícil exportação.

O anúncio da unidade no Rio Grande do Norte representa um dos poucos avanços da Petrobras em seus planos de retomar investimentos em energias renováveis, anunciados em 2023 após anos vendendo ativos nesse segmento.

A companhia tem investido também na produção de diesel com mistura de matérias primas fósseis e renováveis, mas ainda não anunciou grandes projetos de geração de energia solar ou eólica, um dos pilares desse plano.

 

*Informação da Folhapress 

Economia

Bolsa em alta e dólar próximo à estabilidade após dados mistos dos EUA

Já a Bolsa brasileira fechou em alta de 0,30%, aos 130.352 pontos, com força dos papéis da Petrobras

10/10/2024 20h00

Foto: Arquivo / Agência Brasil

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O dólar fechou próximo à estabilidade nesta quinta-feira (10), com leve queda de 0,03%, a R$ 5,584, com investidores repercutindo dados mistos sobre a economia dos Estados Unidos.

O dia foi de alta volatilidade para a moeda americana. Na máxima da sessão, chegou a R$ 5,604 e, na mínima, R$ 5,566.

Já a Bolsa brasileira fechou em alta de 0,30%, aos 130.352 pontos, com força dos papéis da Petrobras.

Principal dado da semana, a inflação americana medida pelo CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) avançou 0,2% no mês passado, depois de subir na mesma intensidade em agosto.
Nos 12 meses até setembro, o índice acumulou ganhos de 2,4%, leitura mais baixa desde fevereiro de 2021 e na esteira do avanço de 2,5% de agosto. A expectativa de economistas era de alta de 0,1% na base mensal e 2,3% na anual.

O dado indica uma aceleração inesperada nos preços ao consumidor. Da ponta do mercado de trabalho, no entanto, os pedidos de auxílio-desemprego subiram para 258 mil na semana encerrada em 5 de outubro, ante 225 mil na semana anterior. A expectativa era por 230 mil.
Os números de inflação e de emprego têm sido monitorados de perto pelos investidores, que buscam pistas sobre as próximas decisões de juros do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA).

No encontro de setembro, a autarquia iniciou o aguardado ciclo de cortes, tendo como justificativa a gradual convergência da inflação à meta de 2% e a desaceleração dos níveis de emprego. A redução -a primeira em quatro anos- foi de 0,50 ponto percentual, levando a taxa à banda de 4,75% e 5%.

Os dados desta quinta renovaram preocupações com o esfriamento do mercado de trabalho, mas também indicaram que a batalha contra a inflação não está totalmente ganha.
Com isso, o mercado consolidou apostas de que o ritmo dos próximos cortes será mais moderado. "Os números de emprego e inflação mais fortes reforçam o cenário de 0,25 ponto percentual de corte na decisão de novembro", afirma Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas.

Na ferramenta CME FedWatch, a probabilidade de um corte de 0,25 ponto reunia 82,2% dos operadores, enquanto a de manutenção da taxa no atual patamar tinha os 17,8% restantes.

Quanto menores os juros nos Estados Unidos, pior para o dólar, que se torna menos atraente conforme os rendimentos dos títulos ligados ao Tesouro norte-americano, os treasuries, caem. A perspectiva de cortes mais graduais, porém, tem favorecido a moeda em relação às outras divisas, sobretudo o real, que acumula perdas de mais de 2,50% desde o início de outubro.
Para a divisa brasileira, outro fator também entra na conta: a trajetória da taxa básica de juros do país, a Selic.

Aqui, o movimento tem sido o oposto do adotado pelos Estados Unidos. Na reunião de setembro, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) reiniciou o ciclo de apertos na Selic com uma alta de 0,25 ponto percentual, levando-a a 10,75% ao ano.
O comitê deixou os próximos passos em aberto, mas afirmou que as decisões estarão à mercê dos dados econômicos, sobretudo os de inflação.

Na quarta, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acelerou a 0,44% em setembro, depois de apresentar leve queda (deflação) de 0,02% em agosto.

O resultado veio abaixo das expectativas de analistas consultados pela Bloomberg, que previam alta de 0,46%. Mas, na base anual, a inflação alcançou 4,42% -próximo ao teto da meta de inflação perseguida pelo BC, cujo centro é de 3%. A tolerância é de 1,5 ponto percentual para menos ou para mais, e a Selic é o principal instrumento do BC para controle de preços.

que dentro da banda, o dado indica que a inflação está desancorada do centro da meta. Em declarações recentes, dirigentes do Copom afirmaram que o foco das decisões continuará sendo a perseguição do alvo de 3%, e não das margens de tolerância.
Neste cenário, a expectativa dos investidores é que a Selic suba em 0,50 ponto na próxima reunião de política monetária, marcada para novembro.

"A inflação ainda está desconfortável, transitando em um patamar ao redor de 4,5%, e isso deve continuar mantendo a expectativa de que o BC possa acelerar o ritmo de aperto no próximo encontro", diz Camila Abdelmalack, economista chefe da Veedha Investimentos.

A perspectiva de uma Selic mais alta fez os juros futuros dispararem na véspera, em movimento que continuou de forma mais moderada nesta sessão. O contrato para janeiro de 2026 subiu 0,66%, prevendo a taxa em 12,58%. O de janeiro de 2027 avançou 0,84%, a 12,69%, e o de 2028 teve ganhos de 0,66%, a 12,68%.

 

*Informações da Folhapress 

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